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Princípios da ADM Pública

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PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO
DIREITO ADMINISTRATIVO I
2024.1
DEPARTAMENTO DE DIREITO PÚBLICO
DISCENTE: CELSO CASTRO
MONITORA: ANA BEATRIZ AMARAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Origem do Dir. Administrativo
INICIOU-SE NA FRANÇA, NO FINAL DO SÉCULO XVIII,
BUSCANDO SER ALGUM TIPO DE CONTROLE PARA AS
AÇÕES EMANADAS DO ESTADO;
ANTES, O PODER ERA EXTREMAMENTE
CONTROLADOR, E PRECISAVA DE ALGUM LIMITE,
FAZENDO COM QUE SURGISSEM OS PRINCÍPIOS DA
LEGALIDADE E DA MORALIDADE.
O DIREITO ADMINISTRATIVO EM SI PODE
SER DIVIDIDO EM DUAS ESFERAS:
AQUELE QUE CONTROLA O QUE O
ESTADO FAZ, A PARTIR DE
PRINCÍPIOS, NORMAS.
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM SI,
JUNTO COM SEUS ÓRGÃOS,
ENTIDADES. 
EX: SOCIEDADES DE ECONOMIA
MISTA, AUTARQUIAS, AGÊNCIAS
REGULADORAS
PRINCÍPIO DA
LEGALIDADE
1.
PRINCÍPIO DA
MORALIDADE
2.
Princípios do Dir.
Administrativo
NA MEDIDA EM QUE O DIREITO ADMINISTRATIVO REGE A
ATUAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, SEJA ELA
DIRETA OU INDIRETA, É PRECISO QUE EXISTAM
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS QUE REGULEM ESSA
ATUAÇÃO. 
“A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DETÉM PRERROGATIVAS
E SUJEIÇÕES, COM O FITO DE SUPRIR AS
NECESSIDADES DECORRENTES DO INTERESSE
COLETIVO, O QUE PERMITE, MUITAS VEZES, EM
VIRTUDE DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO
SOBRE O PARTICULAR, O CONDICIONAMENTO OU
LIMITAÇÃO DO EXERCÍCIO DE DIREITOS E
LIBERDADES INDIVIDUAIS.”
PRINCÍPIOS:
Publicidade
Eficiência
Legalidade
Moralidade
Impessoalidade
 
PRINCÍPIOS:
PUBLICIDADE:
BUSCA TORNAR PÚBLICO OS ATOS DA
ADM. PÚBLICA, PARA QUE NÃO
OCORRAM VÍCIOS OCULTOS OU
ATUAÇÕES FORA DO QUE É
PERMITIDO.
EFICIÊNCIA:
A ADM. PÚBLICA PRECISA AGIR
BUSCANDO O MELHOR RESULTADO
POSSÍVEL, GASTANDO O NECESSÁRIO,
VISTO QUE IRÁ ATENDER O GRUPO
SOCIAL.
LEGALIDADE: 
AO ENTE PÚBLICO CABE APENAS O
QUE ESTAR PREVISTO EM LEI,
NORMA, REGULAMENTO OU
DOCUMENTO PÚBLICO.
MORALIDADE:
OS ATOS PÚBLICOS PRECISAM
ATENDER, ALÉM DA LEI -
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE- A
MORAL.
ART 37, CONSTITUIÇÃO FEDERAL
NÃO É GASTAR O MÍNIMO
POSSÍVEL!
IMPESSOALIDADE:
NÃO VINCULA O SERVIDOR PÚBLICO
AO ATO QUE ELE EXERCE, ELE DEVE
APENAS PRESTAR A FUNÇÃO COM
FINALIDADE GERAL.
PRINCÍPIOS:
PUBLICIDADE:
EXISTEM EXCEÇÕES, COMO UM
PROCESSO ADMINISTRATIVO
DISCIPLINAR, POR EXEMPLO
EFICIÊNCIA:
UMA EMPRESA CONTRATADA PELA
ADM PODE DEIXAR DE SER EFICIENTE,
EXIGINDO MUDANÇA.
LEGALIDADE: 
É PERMITIDO MUDANÇA DAS LEIS,
MAS NÃO É PERMITIDO AGIR SEM
ESSAS.
MORALIDADE:
SE TRANSFORMA DE ACORDO
COM A ÉPOCA, O QUE ERA
MORAL ANTIGAMENTE NÃO É
HOJE.
EX: ADULTÉRIO
IMPESSOALIDADE:
A MAIORIA DOS SERVIDORES
PÚBLICOS SÃO CONCURSADOS,
EXATAMENTE PARA NÃO ESCOLHER
AMIGOS, FAMÍLIA
“O cerne da controvérsia cinge-se à interpretação e aplicação dos princípios da moralidade e
da legalidade insculpidos no art. 37, caput, da CF. No caso, o impetrante foi aprovado em
concurso público para os cargos de analista fiscal de contas públicas e de analista
administrativo do TC estadual, mas teve sua nomeação recusada em virtude de anterior
demissão dos quadros da PRF por ato de improbidade administrativa. A Min. Relatora
observou que, estando ambos os princípios ladeados entre os regentes da Administração
Pública, a discussão ganha relevância na hipótese em que o administrador edita ato em
obséquio ao imperativo constitucional da moralidade, mas sem previsão legal específica. A
Turma entendeu que, por força do disposto nos arts. 5º, II, 37, caput, e 84, IV, da CF, a
legalidade na Administração Pública é estrita, não podendo o gestor atuar senão em virtude
de lei, extraindo dela o fundamento jurídico de validade dos seus atos. Assim, incorre em
abuso de poder a negativa de nomeação de candidato aprovado em concurso para o exercício
de cargo no serviço público estadual em virtude de anterior demissão no âmbito do Poder
Público Federal se inexistente qualquer previsão em lei ou no edital de regência do certame.
RMS 30.518-RR, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 19/6/2012.”
“CONCURSO PÚBLICO. CANDIDATO ANTERIORMENTE DEMITIDO DO SERVIÇO
PÚBLICO FEDERAL. NEGATIVA DE NOMEAÇÃO EM OUTRO CARGO. OFENSA AO
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE.“
https://processo.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/toc.jsp?livre=%28%28ROMS.clas.+ou+RMS.clap.%29+e+%40num%3D%2230518%22%29+ou+%28%28ROMS+ou+RMS%29+adj+%2230518%22%29.suce.
A Turma negou provimento a apelação do Ministério Público em que se buscava alcançar a
condenação de agente público por ato de improbidade administrativa atentatório aos princípios da
Administração Pública. Segundo a Relatoria, o policial civil foi condenado na esfera criminal, pois em
uma discussão no trânsito, sacou o revólver pertencente à instituição e efetuou disparo contra a
vítima, causando-lhe a morte. Consta do relato que o Ministério Público ingressou com a ação civil
pública ao argumento de que a conduta do agente público atentou contra os princípios da
administração, violando deveres de honestidade, legalidade e lealdade. Nesse contexto, a Julgadora
observou que o STJ firmou entendimento de que o elemento subjetivo é essencial à configuração do
ato de improbidade administrativa: o dolo, nas hipóteses dos artigos 9º e 11 da Lei 8.429/1992 ou a
culpa, para que se caracterize a figura típica do art. 10 (EREsp 479.812/SP). Com efeito, a Julgadora
afirmou que, diante da gravidade das sanções e restrições impostas ao agente público, a
interpretação das regras insertas no art. 11 da Lei 8.429/1992 deve ser restritiva, sobretudo para não
acoimar de ímprobas condutas meramente irregulares, suscetíveis de correção administrativa. Na
hipótese, os Magistrados entenderam que o ato praticado pelo réu – homicídio doloso, não guarda
nenhuma relação com o exercício da função de policial civil, eis que não houve demonstração do
elemento subjetivo consubstanciado na vontade de macular os princípios da Administração Pública e
de transgredir os deveres relacionados à Polícia. Dessa forma, evidenciada a ausência do dolo na
conduta, o Colegiado entendeu pela não consumação do ato de improbidade administrativa.
“CONDENAÇÃO PENAL – VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA.”
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8429compilado.htm
https://ww2.stj.jus.br/processo/jsp/revista/abreDocumento.jsp?componente=ITA&sequencial=932492&num_registro=200702940268&data=20100927&formato=PDF
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8429compilado.htm
“Os princípios constitucionais da impessoalidade e da moralidade administrativa - inscritos no art. 37 ,
"caput" , da CF - ostentam densidade normativa suficiente para inibir a prática do chamado nepotismo,
razão por que não se faz necessária edição de outra norma jurídica, de caráter infraconstitucional, para
coibir esse fenômeno. Disso decorre que a edição da Lei Federal n° 9.421/96, no âmbito do Poder
Judiciário da União e do Distrito Federal e Territórios - definindo como atos de nepotismo as indicações
de cônjuges, companheiros ou parentes até o terceiro grau, inclusive, dos membros ou dos juízes
vinculados aos tribunais, ressalvadas as hipóteses em que tais servidores são ocupantes de cargos de
provimento efetivo das carreiras judiciárias, quando a vedação é restrita à nomeação ou designação para
servir junto ao magistrado determinante da incompatibilidade -, há de ser compreendida como
instituidora de critérios objetivos destinados a qualificar a prática, assim ensejando o seu combate pelas
várias instâncias e formas de controle dos atos do Poder Público. Ante o significado e a eficácia
normativa dos princípios da impessoalidade e da moralidade administrativas, não se mostra razoável
sustentar que a Lei nº 9.421/96 tenha buscado legitimar os atos de nomeação e designação de servidores
realizados à margem de seus critérios , ainda que processados em momento anterior ao seu advento,
inexistindo , nesses casos, ato jurídico perfeito ou direito adquirido. Pedido de Providências conhecido e
parcialmente acolhido. Processo de Controle Administrativo procedente.”
“PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO E DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS. DESIGNAÇÃO DE
SERVIDORES PARA CARGOS DE CONFIANÇA EFUNÇÕES GRATIFICADAS. PRÁTICA DE
NEPOTISMO. PRINCÍPIOS DA IMPESSOALIDADE E DA MORALIDADE ADMINISTRATIVAS. LEI
ORDINÁRIA FEDERAL E ALCANCE TEMPORAL DA DISCIPLINA.”
ENTRE OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS QUE REGEM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,
DEVIDAMENTE PREVISTOS NO CAPUT DO ART. 37 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ENCONTRA‐SE
O DA LEGALIDADE, QUE:
SIGNIFICA SEREM TODOS OS CIDADÃOS IGUAIS PERANTE A LEI.1.
IMPÕE O DEVER DE PUBLICAR EM DIÁRIO OFICIAL TODAS AS LEIS ELABORADAS
PELO PODER LEGISLATIVO.
2.
DECORRE DO ESTADO DE DIREITO, SIGNIFICANDO, NO ÂMBITO DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, A TOTAL SUBMISSÃO DO EXERCENTE DA FUNÇÃO
PÚBLICA À LEI.
3.
VEDA, EM QUALQUER SITUAÇÃO, A ATRIBUIÇÃO, AO ADMINISTRADOR PÚBLICO,
DE CERTA MARGEM DE DISCRICIONARIDADE EM SUAS DECISÕES.
4.
IMPÕE A MOTIVAÇÃO DE TODAS AS DECISÕES ADMINISTRATIVAS.5.
ENTRE OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS QUE REGEM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,
DEVIDAMENTE PREVISTOS NO CAPUT DO ART. 37 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ENCONTRA‐SE
O DA LEGALIDADE, QUE:
SIGNIFICA SEREM TODOS OS CIDADÃOS IGUAIS PERANTE A LEI.1.
IMPÕE O DEVER DE PUBLICAR EM DIÁRIO OFICIAL TODAS AS LEIS ELABORADAS
PELO PODER LEGISLATIVO.
2.
DECORRE DO ESTADO DE DIREITO, SIGNIFICANDO, NO ÂMBITO DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, A TOTAL SUBMISSÃO DO EXERCENTE DA FUNÇÃO
PÚBLICA À LEI.
3.
VEDA, EM QUALQUER SITUAÇÃO, A ATRIBUIÇÃO, AO ADMINISTRADOR PÚBLICO,
DE CERTA MARGEM DE DISCRICIONARIDADE EM SUAS DECISÕES.
4.
IMPÕE A MOTIVAÇÃO DE TODAS AS DECISÕES ADMINISTRATIVAS.5.
SOBRE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA.
MORALIDADE ADMINISTRATIVA TEM A VER, ENTRE OUTRAS COISAS, COM A FORMA
COMO SE TRAJAM OS SERVIDORES PÚBLICOS.
1.
O PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA SÓ SE APLICA À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL.2.
OS PRINCÍPIOS TÊM A VER COM A ESTRUTURA E NÃO COM O FUNCIONAMENTO DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
3.
DIVULGAR O PREÇO DA CONTRATAÇÃO DE UMA OBRA PÚBLICA LICITADA TEM
ÍNTIMA RELAÇÃO COM O PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE.
4.
SÓ SE PODE FALAR EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUANDO SE TRATAR DO PODER
EXECUTIVO.
5.
SOBRE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA.
MORALIDADE ADMINISTRATIVA TEM A VER, ENTRE OUTRAS COISAS, COM A FORMA
COMO SE TRAJAM OS SERVIDORES PÚBLICOS.
1.
O PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA SÓ SE APLICA À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL.2.
OS PRINCÍPIOS TÊM A VER COM A ESTRUTURA E NÃO COM O FUNCIONAMENTO DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
3.
DIVULGAR O PREÇO DA CONTRATAÇÃO DE UMA OBRA PÚBLICA LICITADA TEM
ÍNTIMA RELAÇÃO COM O PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE.
4.
SÓ SE PODE FALAR EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUANDO SE TRATAR DO PODER
EXECUTIVO.
5.

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