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Conhecimentos Gerais Conhecimentos Específicos I N S T R U Ç Õ E S P R O V A GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Analista Ambiental - Especialidade Engenheiro Ambiental Concurso Público para provimento de cargos de FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS Setembro/2006 - Verifique se este caderno: - corresponde a sua opção de cargo. - contém 50 questões, numeradas de 1 a 50. Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno. Não serão aceitas reclamações posteriores. - Para cada questão existe apenas UMAresposta certa. - Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa. - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que você recebeu. VOCÊ DEVE: - procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo. - verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu. - marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo: - Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de tinta preta. - Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão. - Responda a todas as questões. - Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora. - Você terá 3 horas para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas. - Devolva este caderno de prova ao aplicador, juntamente com sua Folha de Respostas. - Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados. ATENÇÃO A C D E ____________________________________________________ Caderno de Prova, Cargo P11 , Tipo 001 0000000000000000 00001−001−001 Nº de Inscrição MODELO www.pciconcursos.com.br 12/09/06 - 10:58 2 GEMAA-CG1 CONHECIMENTOS GERAIS Atenção: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto que segue. No coração do progresso Há séculos a civilização ocidental vem correndo atrás de tudo o que classifica como progresso. Essa palavra mágica aplica-se tanto à invenção do aeroplano ou à descoberta do DNA como à promoção do papai no novo emprego. “Estou fazendo progressos”, diz a titia, quando enfim acerta a mão numa velha receita. Mas quero chegar logo ao ponto, e convidar o leitor a refletir sobre o sentido dessa palavra, que sempre pareceu abrir todas as portas para uma vida melhor. Quando, muitos anos atrás, num daqueles documen- tários de cinema, via-se uma floresta sendo derrubada para dar lugar a algum empreendimento, ninguém tinha dúvida em dizer ou pensar: é o progresso. Uma represa monumental era progresso. Cada novo produto químico era um progresso. As coisas não mudaram tanto: continuamos a usar indiscrimina- damente a palavrinha mágica. Mas não deixaram de mudar um pouco: desde que a Ecologia saiu das academias, divulgou-se, popularizou-se e tornou-se, efetivamente, um conjunto de ini- ciativas em favor da preservação ambiental e da melhoria das condições da vida em nosso pequenino planeta. Para isso, foi preciso determinar muito bem o sentido de progresso. Do ponto de vista material, considera-se ganho humano apenas aquilo que concorre para equilibrar a ação transformadora do homem sobre a natureza e a integridade da vida natural. Desenvolvimento, sim, mas sustentável: o adjetivo exprime uma condição, para cercear as iniciativas predatórias. Cada novidade tecnológica há de ser investigada quanto a seus efeitos sobre o homem e o meio em que vive. Cada intervenção na natureza há de adequar-se a um planejamento que considere a qualidade e a extensão dos efeitos. Em suma: já está ocorrendo, há algum tempo, uma avaliação ética e política de todas as formas de progresso que afetam nossa relação com o mundo e, portanto, a qualidade da nossa vida. Não é pouco, mas ainda não é suficiente. Aos cientistas, aos administradores, aos empresários, aos industriais e a todos nós – cidadãos comuns – cabe a tarefa cotidiana de zelarmos por nossas ações que inflectem sobre qualquer aspecto da qualidade de vida. A tarefa começa em nossa casa, em nossa cozinha e banheiro, em nosso quintal e jardim – e se estende à preocupação com a rua, com o bairro, com a cidade. “Meu coração não é maior do que o mundo”, dizia o poeta. Mas um mundo que merece a atenção do nosso coração e da nossa inteligência é, certamente, melhor do que este em que estamos vivendo. Não custa interrogar, a cada vez que alguém diz progresso, o sentido preciso – talvez oculto - da palavra mágica empregada. (Alaor Adauto de Mello) 1. Centraliza-se, no texto, uma concepção de progresso, segundo a qual este deve ser (A)) equacionado como uma forma de equilíbrio entre as atividades humanas e o respeito ao mundo natural. (B) identificado como aprimoramento tecnológico que re- sulte em atividade economicamente viável. (C) caracterizado como uma atividade que redunde em maiores lucros para todos os indivíduos de uma comunidade. (D) definido como um atributo da natureza que induz os homens a aproveitarem apenas o que é oferecido em sua forma natural. (E) aceito como um processo civilizatório que implique melhor distribuição de renda entre todos os agentes dos setores produtivos. _________________________________________________________ 2. Considere as seguintes afirmações: I. A banalização do uso da palavra progresso é uma conseqüência do fato de que a Ecologia deixou de ser um assunto acadêmico. II. A expressão desenvolvimento sustentável pres- supõe que haja formas de desenvolvimento nocivas e predatórias. III. Entende o autor do texto que a magia da palavra progresso advém do uso consciente e responsável que a maioria das pessoas vem fazendo dela. Em relação ao texto está correto APENAS que se afirma em (A) I. (B)) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. _________________________________________________________ 3. Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente uma frase do texto em: (A) Mas quero chegar logo ao ponto = devo me ante- cipar a qualquer conclusão. (B) continuamos a usar indiscriminadamente a pala- vrinha mágica = seguimos chamando de mágico tu- do o que julgamos sem preconceito. (C) para cercear as iniciativas predatórias = para ir ao encontro das ações voluntariosas. (D) ações que inflectem sobre qualquer aspecto da qualidade da vida = práticas alheias ao que diz respeito às condições de vida. (E)) há de adequar-se a um planejamento = deve ir ao encontro do que está planificado. _________________________________________________________ 4. Cada intervenção na natureza há de adequar-se a um planejamento pelo qual se garanta que a qualidade da vida seja preservada. Os tempos e os modos verbais da frase acima continuarão corretamente articulados caso se substituam as formas sublinhadas, na ordem em que surgem, por (A) houve - garantiria - é (B) haveria - garantiu - teria sido (C)) haveria - garantisse - fosse (D) haverá - garantisse - e (E) havia - garantiu - é MODELO − Caderno de Prova, Cargo P11 , Tipo 001 www.pciconcursos.com.br 12/09/06 - 10:58 GEMAA-CG1 3 5. As normas de concordância verbal estão plenamente res- peitadas na frase: (A)) Já faz muitos séculos que se vêm atribuindo à pa- lavra progresso algumas conotações mágicas. (B) Deve-se ao fato de usamos muitas palavras sem co- nhecer seu sentido real muitos equívocos ideo- lógicos. (C) Muitas coisas a que associamos o sentido de pro- gresso não chega a representarem, de fato, qual- quer avanço significativo. (D) Se muitas novidades tecnológicas houvesse de ser investigadas a fundo, veríamos que são irrelevantes para a melhoria da vida. (E) Começam pelas preocupações com nossa casa, com nossa rua, com nossa cidade a tarefa de ze- larmos por uma boa qualidade da vida. _________________________________________________________6. Está correto o emprego de ambas as expressões su- blinhadas na frase: (A) De tudo aquilo que classificamos como progresso costumamos atribuir o sentido de um tipo de ganho ao qual não queremos abrir mão. (B) É preferível deixar intacta a mata selvagem do que destruí-la em nome de um benefício em que quase ninguém desfrutará. (C) A titia, cuja a mão enfim acertou numa velha receita, não hesitou em ver como progresso a operação à qual foi bem sucedida. (D) A precisão da qual se pretende identificar o sentido de uma palavra depende muito do valor de contexto a que lhe atribuímos. (E)) As inovações tecnológicas de cujo benefício todos se aproveitam representam, efetivamente, o avanço a que se costuma chamar progresso. _________________________________________________________ 7. Considere as seguintes afirmações, relativas a aspectos da construção ou da expressividade do texto: I. No contexto do segundo parágrafo, a forma plural não mudaram tanto atende à concordância com academias. II. No contexto do terceiro parágrafo, a expressão há de adequar-se exprime um dever imperioso, uma necessidade premente. III. A expressão Em suma, tal como empregada no quarto parágrafo, anuncia a abertura de uma linha de argumentação ainda inexplorada no texto. Está correto APENAS o que se afirma em (A) I. (B)) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. 8. A palavra progresso freqüenta todas as bocas, todas pronunciam a palavra progresso, todas atribuem a essa palavra sentidos mágicos que elevam essa palavra ao patamar dos nomes miraculosos. Evitam-se as repetições viciosas da frase acima subs- tituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: (A)) a pronunciam - lhe atribuem - a elevam (B) a pronunciam - atribuem-na - elevam-na (C) lhe pronunciam - lhe atribuem - elevam-lhe (D) a ela pronunciam - a ela atribuem - lhe elevam (E) pronunciam-na - atribuem-na - a elevam _________________________________________________________ 9. Está clara e correta a redação da seguinte frase: (A) Caso não se determine bem o sentido da palavra progresso, pois que é usada indiscriminadamente, ainda assim se faria necessário que reflitamos sobre seu verdadeiro sentido. (B) Ao dizer o poeta que seu coração não é maior do que o mundo, devemos nos inspirar para que se estabeleça entre este e o nosso coração os com- promissos que se reflitam numa vida melhor. (C) Nada é desprezível no espaço do mundo, que não mereça nossa atenção quanto ao fato de que sejamos responsáveis por sua melhoria, seja o nosso quintal, nossa rua, enfim, onde se esteja. (D)) Todo desenvolvimento definido como sustentável e- xige, para fazer jus a esse adjetivo, cuidados espe- ciais com o meio ambiente, para que não venham a ser nocivos seus efeitos imediatos ou futuros. (E) Tem muita ciência que, se saísse das limitações acadêmicas, acabariam por se revelarem mais úteis e mais populares, em vista da Ecologia, cujas conseqüências se sente mesmo no âmbito da vida prática. _________________________________________________________ 10. Está inteiramente correta a pontuação do seguinte período: (A) Toda vez que é pronunciada, a palavra progresso, parece abrir a porta para um mundo, mágico de prosperidade garantida. (B)) Por mínimas que pareçam, há providências ina- diáveis, ações aparentemente irrisórias, cuja exe- cução cotidiana é, no entanto, importantíssima. (C) O prestígio da palavra progresso, deve-se em gran- de parte ao modo irrefletido, com que usamos e abu- samos, dessa palavrinha mágica. (D) Ainda que traga muitos benefícios, a construção de enormes represas, costuma trazer também uma sé- rie de conseqüências ambientais que, nem sempre, foram avaliadas. (E) Não há dúvida, de que o autor do texto aderiu a teses ambientalistas segundo as quais, o conceito de progresso está sujeito a uma permanente avaliação. MODELO − Caderno de Prova, Cargo P11 , Tipo 001 www.pciconcursos.com.br 12/09/06 - 10:58 4 GEMAA-CG1 11. Estrutura da arquitetura de um computador formada basi- camente por registradores, nos quais são armazenados os dados e instruções correntes: (A) Unidade Lógica e Aritmética. (B) Memória RAM. (C)) Unidade central de processamento. (D) Hard-disk. (E) Unidade de controle (de programas). _________________________________________________________ 12. Em relação aos periféricos de um computador: (A)) disquetes de 1.44MB podem ser substituídos por disquetes com capacidade de 120 MB, a depender do equipamento utilizado. (B) uma impressora, unidade exclusiva de saída, conec- ta-se a um computador através de porta serial, não podendo, em virtude de suas características, utilizar- se de USB. (C) um winchester normalmente armazena os principais programas em um computador; sua capacidade atual máxima limita-se, no entanto, à ordem de gran- deza de megabytes em termos de armazenamento. (D) uma multifuncional reúne características de diversos periféricos, tais como: impressora, scanner, copia- dora, mas ainda não se obteve sucesso na inte- gração de fax. (E) as memórias DDR-2 substituíram as DDR simples, tendo maior largura de banda de dados, maior rapidez e maior consumo de energia elétrica. _________________________________________________________ 13. No Windows Explorer configuração padrão (em portu- guês), um usuário deseja que sejam mostrados todos os arquivos e diretórios ocultos. Para tanto deverá utilizar-se do menu (A) “Arquivo”. (B) “Editar”. (C) “Exibir”. (D)) “Ferramentas”. (E) “Favoritos”. _________________________________________________________ 14. No Windows Explorer configuração padrão NÃO é pos- sível ordenar a apresentação dos arquivos mostrados por: (A) nome. (B)) data de criação. (C) última data de modificação. (D) tamanho. (E) tipo. _________________________________________________________ 15. Um estudante do Microsoft Word XP resolve formatar um texto em duas colunas. Seu texto contém uma citação de 8 linhas que aparece quebrada, ficando 4 linhas no pé da coluna esquerda e 4 linhas no topo da coluna direita. A maneira correta de manter todas as 8 linhas na coluna direita da página, sem alterar a disposição do restante do texto é inserir (A) formatação do parágrafo da citação com a opção “controle de linhas órfãs/viúvas”. (B) uma quebra de seção contínua antes da citação. (C) uma quebra automática de texto imediatamente após a citação. (D) uma quebra de página imediatamente após a citação. (E)) uma quebra de coluna antes da citação. 16. Considere o texto. O ato de uma prefeitura de dar destinação diversa para o veículo doado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome pode ensejar (...) penalidades ou sanções, independentemente de outras que vierem ser apuradas. (http://www.oestenews.com.br/index.php?) O ato da prefeitura a que o texto se refere pode ser considerado de Improbidade Administrativa na medida em que se enquadra na previsão contida no inciso I do artigo 11 da lei no 8.429/92 que assim preceitua: “Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os prin- cípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições,” e notadamente (A)) praticar ato visando fim proibido em lei ou regula- mento ou diverso daquele previsto na regra de com- petência. (B) permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente através da utilização de veícu- los públicos. (C) concorrer para que pessoa jurídica utilize bens do acervo patrimonial sem a observância das formali- dades legais. (D) agir negligentemente na utilização de bem público, bem como no que diz respeito à sua destinação. (E) retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, negando publicidade a todos os atos oficiais. _________________________________________________________17. Considere o texto No último Carnaval, eles sambavam despreocupados. O banqueiro − acusado de quebrar o Banco há menos de cinco anos −, na Bahia. O especulador financeiro − conde- nado a mais de 20 anos por fraudes que quebraram a Bolsa de Valores carioca em 1989 –, no Rio de Janeiro. A quebra do Banco espoliou centenas de correntistas. O ex-dono do banco réu em 25 processos e já condenado em um, não sabe porém, o que é a cor de uma cadeia. O especulador financeiro que passou cheque sem fundo para pagar as fraudes que cometeu na quebra da Bolsa carioca, volta à cena agora no escândalo de uma prefeitura acusado de mais falcatruas. Ele também nunca viu a cara de um carcereiro: conseguiu anulação de sua sentença no STJ (Supremo Tribunal de Justiça). (Adaptado de Marilene Felinto. Folha de São Paulo. 21/03/2000. p. 3/2) O artigo de Marilene Felinto aborda um velho problema da sociedade brasileira: a impunidade dos criminosos ricos. Nesse contexto é correto afirmar que essa impunidade ostensiva é um flagrante desrespeito à cidadania, pois um dos (A) objetivos da Política Social é a manutenção de assistência jurídica gratuita a todos os cidadãos. (B) principais componentes da “exclusão social” é esse mecanismo de concentração de riqueza. (C) principais valores da sociedade brasileira é o direito de todos à assistência jurídica. (D) direitos essenciais do Estado Democrático é o perfeito equilíbrio na distribuição de renda. (E)) princípios fundamentais do Estado de Direito é a igualdade de todos perante a lei. MODELO − Caderno de Prova, Cargo P11 , Tipo 001 www.pciconcursos.com.br 12/09/06 - 10:58 GEMAA-CG1 5 18. Considere as afirmativas abaixo. I. A agricultura foi sempre o tema de maior discórdia. Países em desenvolvimento querem fim de subsí- dios que distorcem os preços e o comércio de produtos, mas a UE e os EUA relutaram e fizeram propostas de redução do protecionismo considera- das insuficientes pelos países em desenvolvimento. II. Bens industriais, de maior peso para os países de- senvolvidos, foram os bens mais negociados na Rodada do Uruguai, na década de 1990. A UE e os EUA queriam propostas mais avançadas de corte nas tarifas por parte dos parceiros em desenvolvimento. O resultado da posição dos países a que as afirmativas se referem pode ser associado: (A) às negociações sobre as barreiras comerciais, que impedem a redução da pobreza mundial, entre os países ricos e pobres tiveram início em julho de 2006 durante a Rodada de Doha. (B) à Rodada de Doha em 2006 promoveu o fortaleci- mento da posição dos países pobres que defendiam a redução da pobreza mundial através da liberali- zação do comércio de produtos industrializados. (C)) à Rodada de Doha de liberalização do comércio, que deveria ser a “rodada do desenvolvimento” e de aju- da a diminuir a pobreza mundial, fracassou em 2006, sendo suspensa por tempo indeterminado. (D) ao acordo entre a UE e os EUA, para que os países em desenvolvimento mantivessem tarifas protecio- nistas na importação de produtos de origem agro- pecuário, fracassou. (E) à redução de tarifas e a liberação comercial dos produtos primários para beneficiar os países pobres e em desenvolvimento consolidaram as negociações entre o Mercosul e a Alca. _________________________________________________________ 19. Considere o texto. Se observarmos a taxa média de desflorestamento por estado, verificaremos que os estados de Mato Grosso, Pará e Rondônia foram aqueles que apresentam maior crescimento progressivo das taxas de desflorestamentos para o período que se inicia em 1991(...).Tal fato nos remete à hipótese de que o avanço do desmatamento não é produto da pressão demográfica direta, mas sim de forças econômicas transformadoras referenciadas por pa- cotes tecnológicos excludentes de grandes quantidades de mão-de-obra. Tais forças transformadoras representam grupos de pressão tanto em nível local, regional, quanto internacional. Essa hipótese é corroborada pelos tipos de demandas em escala internacional e nacional que exer- cem pressão sobre a região. As maiores são represen- tadas pela madeira, pecuária e grãos, atividades pouco absorvedoras de mão-de-obra, mas com alta capacidade espacial de destruição do mosaico ecológico e de desestruturação das populações tradicionais amazônicas. (Antonia M.M.Ferreira e Enéas Salote). (www.fbds.org.br) A atuação das forças transformadoras na região a que o texto se refere (A) atendem aos princípios sobre a Política Nacional de Meio Ambiente previstos na Constituição Federal de 1969. (B)) estão em desacordo com os Objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente instituídos pela Lei no 6.938/81. (C) seguem os preceitos do capítulo sobre Direitos e Garantias Fundamentais da Constituição Federal de 1988. (D) ferem os artigos sobre a Proteção e Defesa da Fau- na e da Flora brasileiras previstos na Lei no 8.078/90. (E) transgridem os princípios constitucionais de Adminis- tração da Coisa Pública regulamentados pela Lei no 6.107/94. 20. No final da década de 1990, a soja era produzida por todas as regiões brasileiras e seu cultivo espalhou-se por quase todas as unidades federativas do país. Neste perío- do, embora o volume da produção tenha aumentado em todas as regiões, a participação da produção do Sul e do Sudeste apresentou gradativa diminuição, enquanto o Centro-Oeste, o Norte e o Nordeste mostraram sensíveis aumentos. (Fonte: www.clubemundo.com.br/revistapagea) Na Região Nordeste: I. Desde que a soja passou a ser efetivamente culti- vada no país, a região tem se mantido na liderança da produção desse produto na agricultura brasileira e os estados de Maranhão e Piauí respondem por cerca de 95% da produção regional. II. Três estados − Bahia, Maranhão e Piauí −, são res- ponsáveis por quase toda a produção regional de soja. Nas áreas de cerrados destes estados, os padrões técnicos aplicados na produção asseme- lham-se ao da região Centro-Oeste. III. A Bahia sozinha produz cerca de 75% da produção regional. No Maranhão, a grande área produtora são as regiões de cerrados do sul e no Piauí, onde a produção é ainda pequena, o destaque é a por- ção meridional do estado. IV. Nas áreas onde a agricultura se apresenta bastante modernizada, começaram a surgir pressões com o objetivo de propor mudanças na divisão político- administrativa vigente: criação de um estado de São Francisco, no oeste da Bahia, de um estado do Gurguéia no sul do Piauí e do estado do Maranhão do Sul, na porção meridional do estado. V. A cultura da soja ao se expandir para o sertão suplantou, pouco a pouco, cultivos comerciais como o do arroz, substituindo as lavouras de subsis- tências, a pecuária extensiva e incorporou espaços até então não utilizados para o uso agrícola. É correto o que se afirma APENAS em: (A) I, II e V. (B) I, III e IV. (C) I, III e V. (D)) II, III e IV. (E) II, IV e V. MODELO − Caderno de Prova, Cargo P11 , Tipo 001 www.pciconcursos.com.br 12/09/06 - 13:13 6 GEMAA-Eng-Ambiental-P11 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 21. Quanto ao histórico da série ISO 14.000, sua criação está associada principalmente à (A)) Conferência das Nações Unidas sobre Meio Am- biente e Desenvolvimento do Rio de Janeiro (CNUMAD, 1992), realizada no Rio de Janeiro, RJ, sendo disponibilizada ao mercado mundial no se- gundo semestre de 1996. (B) Criação do Protocolo de Kioto, no Japão, ocorrida em 1997. (C) Entrada em vigor do Protocolo de Kioto, em 18 de fevereiro de 2005, quando passou a contar com a assinatura de 55 países. (D) Conferência das Nações Unidas sobre Meio Am- biente e Desenvolvimento do Rio de Janeiro (CNUMAD, 1992), realizada no Rio de Janeiro, RJ, que reuniu representantes de mais de 278 (duzentos e setenta e oito) países. (E) Decisão tomada em Londres, em 1946, por dele- gados de 25países, para a criação de uma nova organização internacional, cujo objetivo era o de “facilitar a coordenação internacional e unificação de padrões industriais”. _________________________________________________________ 22. A ISO 14.000 é a série normativa que descreve os requisitos básicos de um Sistema de Gestão Ambiental. Ela abrange seis áreas temáticas bem definidas: (A) Sistemas de Gestão da Qualidade Total; Auditorias Ambientais; Avaliação de Desempenho Ambiental; Rotulagem de Organismos Geneticamente Modifica- dos − OGMs; Aspectos Ambientais nas Normas de Produtos; e Análise do Ciclo de Vida do Produto. (B)) Sistemas de Gestão Ambiental; Auditorias Ambien- tais; Avaliação de Desempenho Ambiental; Rotula- gem Ambiental; Aspectos Ambientais nas Normas de Produtos; e Análise do Ciclo de Vida do Produto. (C) Sistemas de Gestão Ambiental; Consultorias Am- bientais; Avaliação de Desempenho Ambiental; Em- balagens; Aspectos Ambientais nas Normas de Produtos; e Análise do Ciclo de Vida do Produto. (D) Comércio; Construção; Turismo; Indústria de Trans- formação; Agricultura; e Pecuária. (E) Setor Primário; Setor Secundário; Setor Terciário; Governos; Iniciativa Privada; e Sociedade Civil Orga- nizada. 23. Sistema de Gestão Ambiental − SGA é um instrumento organizacional (A) que inclui, entre outros, estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, prá- ticas, procedimentos, processos e recursos para implementar e manter exclusivamente uma política industrial. (B) que obriga as instituições a realizarem avaliação contínua de práticas e procedimentos, buscando a melhoria permanente de seu desempenho ambien- tal, sob pena de pagamento de multas ao governo federal dos países signatários da Série ISO 14.000. (C) voltado ao aumento da qualidade dos serviços pres- tados à comunidade do entorno dos estabeleci- mentos industriais. (D)) que possibilita às instituições a alocação de recur- sos, definição e responsabilidades, bem como a avaliação contínua de práticas, procedimentos e processos, buscando a melhoria permanente do seu desempenho ambiental. (E) para promover a redução da vulnerabilidade de ecorregiões decorrente de processos antrópicos e naturais. _________________________________________________________ 24. Aqüíferos são formações ou camadas da zona saturada nas quais se pode obter água para uso proveitoso. Os aqüíferos também são chamados de “formações aqüífe- ras”, “lençóis aqüíferos” ou ainda “reservatórios de água subterrânea”. Quanto ao tipo de rocha armazenadora, os aqüíferos podem ser classificados em: (A) Livres e Confinados. (B) Descontínuos (porosidade primária) e Contínuos (porosidade secundária). (C)) Contínuos (porosidade primária) e Descontínuos (porosidade secundária). (D) Freáticos e Confinados. (E) Ígneos, Metamórficos e Sedimentares. _________________________________________________________ 25. O principal aqüífero localizado no Estado do Maranhão é (A) Parnaíba. (B) Barreiras. (C) Boa Vista. (D) Pindoré. (E)) Itapecuru. MODELO − Caderno de Prova, Cargo P11 , Tipo 001 www.pciconcursos.com.br 12/09/06 - 13:13 GEMAA-Eng-Ambiental-P11 7 26. A superexploração de aqüíferos é a extração de água subterrânea que ultrapassa os limites de produção das reservas reguladoras ou ativas do aqüífero, iniciando um processo de rebaixamento do nível potenciométrico que irá provocar danos ao meio ambiente ou para o próprio recurso. Para evitar a exaustão do aqüífero, recomenda- se que a água subterrânea (A) seja retirada por muitos anos, desde que de forma intermitente, sempre em volumes variáveis e condi- cionada a estudos prévios do volume armazenado no subsolo e das condições climáticas e geológicas de reposição. (B) seja retirada apenas por alguns anos e jamais de forma permanente. (C)) seja retirada de forma permanente e em volumes constantes, por muitos anos, desde que esteja con- dicionada a estudos prévios do volume armazenado no subsolo e das condições climáticas e geológicas de reposição. (D) não seja explorada por ser um recurso de valor inestimável para a sobrevivência das espécies no planeta. (E) seja explorada por ser um recurso renovável, sem a necessidade de um sistema de gerenciamento e de monitoramento específico. _________________________________________________________ 27. Entende-se por sistema de abastecimento de água para consumo humano: (A)) instalação composta por conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, destinada à produção e à distribuição canalizada de água potável para populações, sob a responsabilidade do poder público, mesmo que administrada em regime de concessão ou permissão. (B) sistemas que abastecem de água potável isolada- mente em bairros, setores ou localidades exclusi- vamente urbanas. (C) sistemas de abastecimento de água potável, volta- dos a atender diversos municípios simultaneamente ou quando mais de uma unidade produtora abastece um único município, bairro, setor ou localidades exclusivamente urbanas. (D) instalação composta por conjunto de obras civis, ma- teriais e equipamentos, destinada apenas à distribui- ção canalizada de água potável para populações, sob a responsabilidade do poder público, mesmo que administrada em regime de concessão ou permissão. (E) conjunto de atividades exercidas de forma contínua pelos responsáveis pela operação de sistema de abastecimento de água de uma cidade, destinado única e exclusivamente a verificar a qualidade desta água antes de seu fornecimento à população consumidora. 28. Há várias características que permitem identificar um bom serviço de abastecimento de água potável, como a qualida- de final da água, a quantidade de água potável disponi- bilizada, a cobertura do serviço de abastecimento, a conti- nuidade do serviço de abastecimento, o custo pelo serviço e o controle operacional do mesmo. Por controle operacional do serviço de abastecimento de água potável entende-se: (A) que a água deve estar disponível para toda a popu- lação, mesmo em sistema permanente de rodízio. (B) que a água deve ter um custo razoável que permita à população o acesso a este serviço, independen- temente de sua qualidade. (C) que a água deve ser servida de maneira contínua, sem interrupções, durante as 24 horas de todos os dias da semana, em detrimento do custo do serviço. (D)) o controle da operação e a manutenção preventiva e corretiva do sistema de abastecimento de água para assegurar seu bom funcionamento. (E) que o sistema de abastecimento de água deve ser capaz de distribuir volumes suficientes de água para satisfazer às demandas da população, mesmo que sem o devido controle de qualidade. _________________________________________________________ 29. O Programa de Modernização do Setor Saneamento (PMSS), um dos principais programas da Secretaria Na- cional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cida- des, tem suas ações voltadas à criação das condições propícias a um ambiente de mudanças e de desenvol- vimento do setor de saneamento no país. O PMSS é alimentado por uma base de coleta de dados, o SNIS, sigla que representa o: (A) Sistema Nacional de Informatização do Saneamento e Saúde. (B)) Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. (C) Sistema Nacional de Implantação de Saneamento. (D) Sistema Nacional de Importação de Serviços de Saneamento. (E) Sistema Nacional de Informações sobre Saúde. _________________________________________________________ 30. No tratamento dos esgotos das cidades é gerada uma parte sólida denominada lodo de esgoto ou biossólido. Este produto pode ser aproveitado na agricultura, forne- cendo nutrientes para as plantas e também matéria orgâ- nica que melhora a qualidade dos solos, além de repre- sentar importante alternativa para a prática da disposição de resíduos em aterrossanitários. Entretanto, esse uso depende de uma segura eliminação de agentes patogêni- cos ao homem e de metais pesados, potencialmente polui- dores. Assim, seu uso deve ser principalmente evitado em casos como: (A) na recuperação de áreas degradadas, associada ao plantio de espécies florestais. (B) plantações de pinheiros utilizados pelas fábricas de papel. (C) áreas de pastagens, unidades de produção florestal, áreas para consumo (in natura) e em pomares de frutíferas. (D) plantações de algodoeiros herbáceos. (E)) áreas de pastagens, unidades de conservação, áreas para consumo (in natura) e em plantações que tenham contato direto com o solo como batata, cenoura e hortaliças. MODELO − Caderno de Prova, Cargo P11 , Tipo 001 www.pciconcursos.com.br 12/09/06 - 13:13 8 GEMAA-Eng-Ambiental-P11 31. O esgoto tratado de origem essencialmente doméstica ou com características similares pode ser reutilizado. São de- finidas 4 classes de esgoto, conforme o reuso, com va- lores de parâmetros de tratamento respectivamente de- crescentes ou progressivamente mais simples (de 1 a 4): (A)) Classe 1: lavagem de carros; Classe 2: lavagem de pisos e irrigação de jardins; Classe 3: reuso nas descargas de vasos sanitários; Classe 4: reuso nos pomares, cereais, forragens, pastagens. (B) Classe 1: reuso nos pomares, cereais, forragens, pastagens; Classe 2: lavagem de pisos e irrigação de jardins; Classe 3: lavagem de carros; Classe 4: reuso nas descargas de vasos sanitários. (C) Classe 1: lavagem de pisos e irrigação de jardins; Classe 2: reuso nos pomares, cereais, forragens, pastagens; Classe 3: reuso nas descargas de vasos sanitários; Classe 4: lavagem de carros. (D) Classe 1: reuso nos pomares, cereais, forragens, pastagens; Classe 2: lavagem de pisos e irrigação de jardins; Classe 3: lavagem de carros; Classe 4: reuso nas descargas de vasos sanitários. (E) Classe 1: reuso nas descargas de vasos sanitários; Classe 2: lavagem de carros; Classe 3: reuso nos pomares, cereais, forragens, pastagens; Classe 4: lavagem de pisos e irrigação de jardins; _________________________________________________________ 32. A desertificação pode ser definida como a degradação da terra nas zonas áridas, semi-áridas e sub-úmidas secas resultantes de fatores diversos como variações climáticas e atividades antrópicas. O clima semi-árido ocorre em diversos estados brasileiros, dentre os quais (A) Piauí, Pernambuco e Acre. (B) Pernambuco, Amazonas e Rondônia. (C) Bahia, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. (D) Rio Grande do Norte, Paraíba e Paraná. (E)) Pernambuco, Ceará e Minas Gerais. _________________________________________________________ 33. Vegetação de diferentes tipos de Caatinga, revestimento baixo de vegetação arbustivo-arbórea ou arbórea- arbustiva e, muito raramente, arbórea, comportando folhas miúdas e hastes espinhentas, adaptadas para conter os efeitos da evapotranspiração. A descrição corresponde à vegetação típica de clima (A) Desértico. (B)) Semi-árido. (C) Semi-Úmido. (D) Temperado. (E) Tropical. 34. Quando voltado ao planejamento de unidades de conser- vação (UCs) de Proteção Integral (com possibilidade de uso indireto), o plano de manejo deve conter fases sucessivas, o que lhe confere as características de ser gradativo, contínuo, flexível e participativo. Por participa- tivo entende-se que (A) a evolução dos conhecimentos sobre os recursos da UC, ao longo das fases de implantação, condiciona a ampliação e o aprofundamento das ações de manejo sobre os seus recursos exclusivamente pela equipe da instituição gestora da unidade. (B) sua estrutura apresenta a possibilidade de agregar novos conhecimentos e eventuais correções ao ma- nejo durante a implementação de qualquer de suas fases. As ações de monitoria e reavaliação efetua- das durante a implantação do plano, exclusivamente por técnicos da instituição gestora da UC, indicarão a necessidade de se fazer ou não tais correções. (C) seu desenvolvimento implica em que cada nova fase sempre englobará os conhecimentos e as ações da fase precedente. Além disso, cada nova fase será planejada já durante a implementação da fase anterior, não existindo interrupção entre as fases. (D)) sua elaboração prevê o envolvimento da sociedade no planejamento, através das Oficinas de Planeja- mento. Além disso, sua estrutura prevê ações no entorno das Unidades (UCs), visando a cooperação das populações vizinhas e a melhoria da sua qualidade de vida. (E) a passagem de uma fase para outra ocorrerá exclu- sivamente quando o conhecimento científico e de toda a comunidade envolvida na elaboração e im- plantação do plano houver atingido suficiente profun- didade e houver um bom grau de implementação das ações previstas. _________________________________________________________ 35. O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvi- mento Sustentável (CEBDS), apresenta uma listagem de elementos que compõem a prática da “ecoeficiência”, proposta pelo World Busines Council for Sustentable Development (WBCSD): I. Reduzir o consumo de materiais com bens e serviços. II. Reduzir o consumo de energia com bens e serviços. III. Reduzir a dispersão de substâncias tóxicas. IV. Intensificar a reciclagem de materiais. V. Maximizar o uso sustentável de recursos reno- váveis. VI. Prolongar a durabilidade dos produtos. VII. Agregar valor aos bens e serviços. Diante desta listagem, a prática da “ecoeficiência” pode ser aplicada por (A) apenas a agricultura, o turismo e as indústrias de transformação. (B) apenas as indústrias de transformação. (C) todas as empresas, à exceção das do setor de tu- rismo. (D) apenas a agricultura e as indústrias de transfor- mação. (E)) todas as empresas brasileiras. MODELO − Caderno de Prova, Cargo P11 , Tipo 001 www.pciconcursos.com.br 12/09/06 - 13:13 GEMAA-Eng-Ambiental-P11 9 36. Ecoeficiência corresponde, essencialmente, a um conceito norteador das atividades do setor de (A) artes. (B) pesquisa científica. (C)) negócios. (D) eleições. (E) política. _________________________________________________________ 37. A perícia ambiental pode ser necessária no auxílio de um processo judicial que demande conhecimento técnico específico. Neste contexto, é correto afirmar que o perito judicial (A)) difere de um assistente técnico, pois o primeiro é nomeado por um juiz e o segundo é contratado por uma das partes para acompanhar os trabalhos do perito judicial, fazendo laudo concordante ou discordante. (B) difere de um assistente técnico, pois o segundo é nomeado por um juiz e o primeiro é contratado por uma das partes para acompanhar os trabalhos e participar na elaboração do laudo. (C) não difere de um assistente técnico, pois ambos são nomeados por um juiz. (D) não difere de um assistente técnico, pois ambos são contratados por uma das partes. (E) difere de um assistente técnico, pois o primeiro é con- tatado por um juiz e o segundo é nomeado por uma das partes para acompanhar os trabalhos do perito judicial, fazendo laudo concordante ou discordante. _________________________________________________________ 38. Desenvolvimento sustentável é um processo de (A) transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desen- volvimento tecnológico e a mudança institucional se harmonizam e reforçam exclusivamente o potencial presente, a fim de atender às necessidades e aspirações específicas de certos agrupamentos hu- manos considerados críticos em termos sociais. (B)) transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desen- volvimento tecnológico e a mudança institucional se harmonizam e reforçam o potencial presente e fu- turo, a fim de atender às necessidades e aspirações humanas. (C) transformaçãoque direciona unicamente a orien- tação do desenvolvimento tecnológico, setor consi- derado prioritário, reforçando o potencial presente, a fim de atender às necessidades e aspirações humanas. (D) consolidação da atual forma de exploração dos recursos e da atual direção dos investimentos, pre- sentes desde a década de 1970 e que reforçam o potencial futuro, a fim de atender às necessidades e aspirações humanas. (E) consolidação da atual forma da exploração dos recursos, da direção dos investimentos, e da orien- tação do desenvolvimento tecnológico, sem promo- ver qualquer mudança institucional e sem a neces- sidade de harmonização entre estes fatores, reforçando o potencial futuro, a fim de atender às necessidades e aspirações humanas. 39. Bioindicador (A) corresponde a um organismo único que permite identificar integralmente um ecossistema, eviden- ciando as modificações naturais que este ambiente sofreu em eras geológicas passadas. (B) corresponde a um organismo único que permite caracterizar o estado de um ecossistema e evi- denciar, tão precocemente quanto possível, as modificações naturais ou provocadas. (C) é um organismo ou conjunto de organismos que permite caracterizar o estado de um ecossistema e evidenciar apenas as modificações provocadas, sempre antes que ocorram efetivamente. (D)) é um organismo ou conjunto de organismos que permite caracterizar o estado de um ecossistema e evidenciar, tão precocemente quanto possível, as modificações naturais ou provocadas. (E) é um organismo ou conjunto de organismos que permite caracterizar o estado de um ecossistema e evidenciar modificações exclusivamente naturais antes que ocorram efetivamente. _________________________________________________________ 40. Algumas das principais características de biodicadores são: (A) facilmente identificáveis; sem necessidade de amos- tragem; inserem-se em duas grandes categorias − indicadores de bioacumulação (que não fixam poluentes) ou indicadores de efeitos; podem ser negativos (desenvolvem-se em meio poluído) ou podem ser positivos (regridem com a poluição). (B) facilmente identificáveis; podem ser amostrados com facilidade; inserem-se em duas grandes categorias − indicadores de bioacumulação (que não fixam po- luentes) ou indicadores de efeitos; podem ser negativos (desenvolvem-se em meio poluído) ou podem ser positivos (regridem com a poluição). (C)) facilmente identificáveis; podem ser amostrados com facilidade; inserem-se em duas grandes categorias − indicadores de bioacumulação (que fixam poluentes) ou indicadores de efeitos; podem ser negativos (regridem com a poluição) ou podem ser positivos (desenvolvem-se em meio poluído). (D) facilmente identificáveis; podem ser amostrados com facilidade; não têm a capacidade de fixar poluentes; podem ser negativos (regridem com a poluição) ou podem ser positivos (desenvolvem-se em meio poluído). (E) de difícil mensuração; sem necessidade de amostra- gem; inserem-se em duas grandes categorias − indicadores de bioacumulação (que fixam poluentes) ou indicadores de efeitos; podem ser negativos (desenvolvem-se em meio poluído) ou podem ser positivos (regridem com a poluição). MODELO − Caderno de Prova, Cargo P11 , Tipo 001 www.pciconcursos.com.br 12/09/06 - 13:13 10 GEMAA-Eng-Ambiental-P11 41. Quanto à valoração econômica do meio ambiente, é correto afirmar que (A) o valor de não uso de um recurso ambiental, tam- bém conhecido como valor de existência, ao ser utilizado na valoração econômica do meio ambiente corresponde à exata contribuição econômica que este recurso promove junto aos aspectos produtivos envolvendo este mesmo recurso. (B) o conceito de valor econômico de um recurso am- biental considera unicamente o valor de uso do recurso. (C) o conceito de valor econômico de um recurso ambiental considera unicamente o valor de não uso do recurso. (D)) o conceito de valor econômico de um recurso ambiental considera, de forma integrada, o valor de uso e o valor de não uso do recurso. (E) este processo (de avaliação econômica do meio ambiente) demonstra que não é possível incorporar valores ambientais nas decisões econômicas. _________________________________________________________ 42. Para o planejamento ambiental de qualquer atividade econômica pela iniciativa privada é necessário considerar aspectos fundamentais como: (A)) escala de trabalho; legislação incidente sobre a lo- calidade onde será instalada a atividade e sobre os segmentos econômicos associados à atividade; polí- ticas e instituições públicas afins à atividade; proces- sos de tomada de decisões ambientais; avaliação de impactos decorrentes da atividade, com abordagens quantitativas, econômicas e qualitativas; diagnóstico do ambiente físico e do ambiente biótico; previsão de impactos no ambiente físico e no ambiente biótico. (B) avaliação de impactos decorrentes da atividade, com abordagens quantitativas, econômicas e qualitativas; diagnóstico do ambiente físico e do ambiente biótico; previsão de impactos no ambiente físico e no ambiente biótico. Sem a necessidade de considerar legislação, políticas e instituições públicas, pois se trata de um empreendimento privado. (C) escala de trabalho; legislação incidente exclusiva- mente sobre o Estado onde será instalada a atividade; políticas e instituições públicas estaduais; processos de tomada de decisões ambientais. Sem a necessidade de avaliação de impactos ambientais decorrentes da atividade, pois esta etapa cor- responderia exclusivamente à elaboração de estu- dos e de relatórios de impactos ambientais. (D) elaboração de laudos periciais; estudo de mercado exploratório; elaboração de planos de negócios considerando as melhores fontes de financiamento externo ao empreendimento. (E) unicamente a avaliação de impactos decorrentes da atividade, com abordagens meramente quantitativas e qualitativas; diagnóstico do ambiente físico e do ambiente biótico; previsão de impactos no ambiente físico e no ambiente biótico. 43. A Lei Estadual no 8.149 de 15 de Junho de 2004 trata da Política Estadual de Recursos Hídricos no Maranhão. Sobre a gestão dos recursos hídricos estaduais, pode-se dizer que: I. A água, como recurso ambiental, pode ter seu consumo cobrado, segundo previsto na legislação, visando estimular a redução de seu consumo e a otimização de seu uso. II. Toda atividade que possa causar relativo impacto sobre os recursos hídricos de uma bacia hidrográfica deverá estar prevista nos planos da bacia em questão e ser apreciado pelo respectivo Comitê Estadual desta bacia hidrográfica. III. Este sistema de gestão de recursos hídricos é reconhecido como um sistema centralizado e participativo. É correto o que se afirma em: (A) II, apenas. (B)) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. _________________________________________________________ 44. De acordo com a Resolução CONAMA 001/86, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) desenvolverá minimamente algumas atividades técnicas, a saber: diagnóstico ambien- tal da área de influência do projeto em análise pelo EIA (considerando o meio físico, o meio biótico e o meio sócio- econômico), análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos e elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos positivos e negativos. Quanto ao supracitado diagnóstico ambiental, deve representar (A) exclusivamente a completa descrição e análise dos recursos culturais, tal como existem, de modo a caracterizar a situação cultural da área antes da implantação do projeto. (B) completa descrição e análise dos recursos ambien- tais e suas interações, em cenário futuro, de modo a caracterizar a situação ambiental da área após a implantação do projeto. (C) descriçãoresumida, sem qualquer análise, dos re- cursos ambientais e suas interações, tal como exis- tem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área antes da implantação do projeto. (D) completa descrição e análise dos recursos ambien- tais, sem citar suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área antes da implantação do projeto. (E)) completa descrição e análise dos recursos ambien- tais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área antes da implantação do projeto. MODELO − Caderno de Prova, Cargo P11 , Tipo 001 www.pciconcursos.com.br 12/09/06 - 13:13 GEMAA-Eng-Ambiental-P11 11 45. Sobre diversidade ambiental é correto afirmar que (A) de maneira hipotética e de forma bem resumida, considerando dois ambientes que possuam, por exemplo, quatro (04) espécies animais e vegetais, pode-se afirmar que terão a mesma riqueza. Entretanto, se um desses ambientes tiver cinco mil (5.000) indivíduos de cada espécie e o outro tiver uma (01) espécie com vinte mil (20.000) indivíduos e as três (03) outras espécies com dez (10) indivíduos cada, o primeiro ambiente terá uma diversidade ambiental menor, mesmo que o segundo ambiente apresente dominância de uma das espécies. (B) de maneira hipotética e de forma bem resumida, considerando dois ambientes que possuam, por exemplo, quatro (04) espécies animais e vegetais, pode-se afirmar que terão a mesma riqueza. Entretanto, se um desses ambientes tiver cinco mil (5.000) indivíduos de cada espécie e o outro tiver uma (01) espécie com vinte mil (20.000) indivíduos e as três (03) outras espécies com dez (10) indivíduos cada, ambos ambientes terão a mesma diversidade relativa, pois a dominância de uma das espécies não interfere na diversidade ambiental da área. (C)) de maneira hipotética e de forma bem resumida, considerando dois ambientes que possuam, por exemplo, quatro (04) espécies animais e vegetais, pode-se afirmar que terão a mesma riqueza. Entretanto, se um desses ambientes tiver cinco mil (5.000) indivíduos de cada espécie e o outro tiver uma (01) espécie com vinte mil (20.000) indivíduos e as três (03) outras espécies com dez (10) indivíduos cada, pode-se afirmar que o primeiro ambiente terá uma diversidade ambiental maior, mantendo os demais aspectos fixos e semelhantes entre os ambientes, pois não há, como no segundo caso, dominância de uma das espécies. (D) a diversidade ambiental de uma área não apresenta qualquer relação com número de espécies presentes na mesma. (E) a diversidade ambiental de uma área só é conside- rada grande se tiver associada a uma alta etnodi- versidade. _________________________________________________________ 46. A respeito dos institutos de licenciamento ambiental e do estudo de impacto ambiental (EIA) é correto afirmar que (A) a Constituição da República vincula expressamente o segundo ao primeiro, determinando que o EIA integre todos os processos de licenciamento. (B) são ambos exigíveis, mesmo quando o impacto ambiental não seja significativo. (C) sua exigência em qualquer hipótese compete indis- tintamente a qualquer dos entes da Federação, tendo em vista a competência material comum rela- tiva à matéria. (D)) pode haver situações em que o licenciamento não seja acompanhado da elaboração do EIA, se o órgão ambiental competente assim o permitir. (E) a consideração de determinado empreendimento como efetiva ou potencialmente poluidor depende da apreciação de cada caso concreto, inexistindo lis- tagem de hipóteses que permitam concluir desde logo pela inexigibilidade do licenciamento. 47. O crime previsto no art. 38 da Lei no 9.605/98 (“destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanen- te”) é considerado crime (A) formal, porque independe de resultado jurídico. (B)) material, porque depende de resultado naturalístico. (C) de perigo abstrato, porque a conduta é punível, mes- mo que não haja destruição ou dano. (D) de perigo concreto, porque a tentativa de destruição ou dano é punível. (E) de mera conduta, não admitindo tentativa, nem modalidade culposa. _________________________________________________________ 48. De acordo com o Código de Proteção do Meio Ambiente do Estado do Maranhão (Lei Estadual no 5.405/92), os espaços ambientais territorialmente protegidos compreendem (A) exclusivamente áreas públicas. (B) áreas públicas ou áreas privadas, sendo estas auto- maticamente desapropriadas assim que declarada a intenção de proteção ambiental. (C) exclusivamente áreas privadas. (D) áreas públicas ou áreas privadas, sendo estas com- postas apenas por aquelas declaradas de utilidade pública para fim de desapropriação. (E)) áreas públicas ou áreas privadas, estas subdivididas em espécies conforme seu regime jurídico e a finalidade da preservação ambiental. _________________________________________________________ 49. A classificação dos corpos d’água constante da Resolução no 357/05 do CONAMA pressupõe que atividades recrea- tivas de contato primário possam ser praticadas em águas doces de classe (A)) 1 e classe 2, e em águas salinas de classe 1. (B) 1, classe 2 e classe 3. (C) 2 e em águas salinas de classe 2. (D) 2 e em águas salobras de classe 2. (E) especial e classe 1, e em águas salinas de classe 2. _________________________________________________________ 50. Determinado órgão licenciador outorgou a um empreende- dor licença prévia para a consecução de obra, pelo prazo de 3 (três) anos, no qual deveriam ser cumpridas as condições ali expostas. Estando prestes a expirar o prazo, as condições determinadas pelo órgão licenciador não foram cumpridas. A licença outorgada (A) não poderá ser prorrogada. (B) poderá ser prorrogada por 1 (um) ano. (C)) poderá ser prorrogada por 2 (dois) anos. (D) poderá ser prorrogada por 3 (três) anos. (E) poderá ser prorrogada por 5 (cinco) anos. MODELO − Caderno de Prova, Cargo P11 , Tipo 001 www.pciconcursos.com.br
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