Buscar

prova_p11_tipo_001

Prévia do material em texto

Conhecimentos Gerais
Conhecimentos Específicos
I N S T R U Ç Õ E S
P R O V A
GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO
Analista Ambiental - Especialidade Engenheiro Ambiental
Concurso Público para provimento de cargos de
FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS
Setembro/2006
- Verifique se este caderno:
- corresponde a sua opção de cargo.
- contém 50 questões, numeradas de 1 a 50.
Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.
Não serão aceitas reclamações posteriores.
- Para cada questão existe apenas UMAresposta certa.
- Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa.
- Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que você recebeu.
VOCÊ DEVE:
- procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo.
- verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu.
- marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:
- Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de tinta preta.
- Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão.
- Responda a todas as questões.
- Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora.
- Você terá 3 horas para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas.
- Devolva este caderno de prova ao aplicador, juntamente com sua Folha de Respostas.
- Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.
ATENÇÃO
A C D E
____________________________________________________
 Caderno de Prova, Cargo P11 , Tipo 001
 0000000000000000
 00001−001−001
Nº de Inscrição
 MODELO
 
www.pciconcursos.com.br
12/09/06 - 10:58
2 GEMAA-CG1
CONHECIMENTOS GERAIS
Atenção: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto
que segue.
No coração do progresso
Há séculos a civilização ocidental vem correndo atrás de
tudo o que classifica como progresso. Essa palavra mágica
aplica-se tanto à invenção do aeroplano ou à descoberta do
DNA como à promoção do papai no novo emprego. “Estou
fazendo progressos”, diz a titia, quando enfim acerta a mão
numa velha receita. Mas quero chegar logo ao ponto, e convidar
o leitor a refletir sobre o sentido dessa palavra, que sempre
pareceu abrir todas as portas para uma vida melhor.
Quando, muitos anos atrás, num daqueles documen-
tários de cinema, via-se uma floresta sendo derrubada para dar
lugar a algum empreendimento, ninguém tinha dúvida em dizer
ou pensar: é o progresso. Uma represa monumental era
progresso. Cada novo produto químico era um progresso. As
coisas não mudaram tanto: continuamos a usar indiscrimina-
damente a palavrinha mágica. Mas não deixaram de mudar um
pouco: desde que a Ecologia saiu das academias, divulgou-se,
popularizou-se e tornou-se, efetivamente, um conjunto de ini-
ciativas em favor da preservação ambiental e da melhoria das
condições da vida em nosso pequenino planeta.
Para isso, foi preciso determinar muito bem o sentido de
progresso. Do ponto de vista material, considera-se ganho
humano apenas aquilo que concorre para equilibrar a ação
transformadora do homem sobre a natureza e a integridade da
vida natural. Desenvolvimento, sim, mas sustentável: o
adjetivo exprime uma condição, para cercear as iniciativas
predatórias. Cada novidade tecnológica há de ser investigada
quanto a seus efeitos sobre o homem e o meio em que vive.
Cada intervenção na natureza há de adequar-se a um
planejamento que considere a qualidade e a extensão dos
efeitos.
Em suma: já está ocorrendo, há algum tempo, uma
avaliação ética e política de todas as formas de progresso que
afetam nossa relação com o mundo e, portanto, a qualidade da
nossa vida. Não é pouco, mas ainda não é suficiente. Aos
cientistas, aos administradores, aos empresários, aos industriais
e a todos nós – cidadãos comuns – cabe a tarefa cotidiana de
zelarmos por nossas ações que inflectem sobre qualquer
aspecto da qualidade de vida. A tarefa começa em nossa casa,
em nossa cozinha e banheiro, em nosso quintal e jardim – e se
estende à preocupação com a rua, com o bairro, com a cidade.
“Meu coração não é maior do que o mundo”, dizia o poeta. Mas
um mundo que merece a atenção do nosso coração e da nossa
inteligência é, certamente, melhor do que este em que estamos
vivendo.
Não custa interrogar, a cada vez que alguém diz
progresso, o sentido preciso – talvez oculto - da palavra
mágica empregada.
(Alaor Adauto de Mello)
1. Centraliza-se, no texto, uma concepção de progresso,
segundo a qual este deve ser
(A)) equacionado como uma forma de equilíbrio entre as
atividades humanas e o respeito ao mundo natural.
(B) identificado como aprimoramento tecnológico que re-
sulte em atividade economicamente viável.
(C) caracterizado como uma atividade que redunde em
maiores lucros para todos os indivíduos de uma
comunidade.
(D) definido como um atributo da natureza que induz os
homens a aproveitarem apenas o que é oferecido
em sua forma natural.
(E) aceito como um processo civilizatório que implique
melhor distribuição de renda entre todos os agentes
dos setores produtivos.
_________________________________________________________
2. Considere as seguintes afirmações:
I. A banalização do uso da palavra progresso é uma
conseqüência do fato de que a Ecologia deixou de
ser um assunto acadêmico.
II. A expressão desenvolvimento sustentável pres-
supõe que haja formas de desenvolvimento nocivas
e predatórias.
III. Entende o autor do texto que a magia da palavra
progresso advém do uso consciente e responsável
que a maioria das pessoas vem fazendo dela.
Em relação ao texto está correto APENAS que se afirma
em
(A) I.
(B)) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
_________________________________________________________
3. Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente uma
frase do texto em:
(A) Mas quero chegar logo ao ponto = devo me ante-
cipar a qualquer conclusão.
(B) continuamos a usar indiscriminadamente a pala-
vrinha mágica = seguimos chamando de mágico tu-
do o que julgamos sem preconceito.
(C) para cercear as iniciativas predatórias = para ir ao
encontro das ações voluntariosas.
(D) ações que inflectem sobre qualquer aspecto da
qualidade da vida = práticas alheias ao que diz
respeito às condições de vida.
(E)) há de adequar-se a um planejamento = deve ir ao
encontro do que está planificado.
_________________________________________________________
4. Cada intervenção na natureza há de adequar-se a um
planejamento pelo qual se garanta que a qualidade da
vida seja preservada.
Os tempos e os modos verbais da frase acima continuarão
corretamente articulados caso se substituam as formas
sublinhadas, na ordem em que surgem, por
(A) houve - garantiria - é
(B) haveria - garantiu - teria sido
(C)) haveria - garantisse - fosse
(D) haverá - garantisse - e
(E) havia - garantiu - é
MODELO − Caderno de Prova, Cargo P11 , Tipo 001
www.pciconcursos.com.br
12/09/06 - 10:58
GEMAA-CG1 3
5. As normas de concordância verbal estão plenamente res-
peitadas na frase:
(A)) Já faz muitos séculos que se vêm atribuindo à pa-
lavra progresso algumas conotações mágicas.
(B) Deve-se ao fato de usamos muitas palavras sem co-
nhecer seu sentido real muitos equívocos ideo-
lógicos.
(C) Muitas coisas a que associamos o sentido de pro-
gresso não chega a representarem, de fato, qual-
quer avanço significativo.
(D) Se muitas novidades tecnológicas houvesse de ser
investigadas a fundo, veríamos que são irrelevantes
para a melhoria da vida.
(E) Começam pelas preocupações com nossa casa,
com nossa rua, com nossa cidade a tarefa de ze-
larmos por uma boa qualidade da vida.
_________________________________________________________6. Está correto o emprego de ambas as expressões su-
blinhadas na frase:
(A) De tudo aquilo que classificamos como progresso
costumamos atribuir o sentido de um tipo de ganho
ao qual não queremos abrir mão.
(B) É preferível deixar intacta a mata selvagem do que
destruí-la em nome de um benefício em que quase
ninguém desfrutará.
(C) A titia, cuja a mão enfim acertou numa velha receita,
não hesitou em ver como progresso a operação à
qual foi bem sucedida.
(D) A precisão da qual se pretende identificar o sentido
de uma palavra depende muito do valor de contexto
a que lhe atribuímos.
(E)) As inovações tecnológicas de cujo benefício todos
se aproveitam representam, efetivamente, o avanço
a que se costuma chamar progresso.
_________________________________________________________
7. Considere as seguintes afirmações, relativas a aspectos
da construção ou da expressividade do texto:
I. No contexto do segundo parágrafo, a forma plural
não mudaram tanto atende à concordância com
academias.
II. No contexto do terceiro parágrafo, a expressão há
de adequar-se exprime um dever imperioso, uma
necessidade premente.
III. A expressão Em suma, tal como empregada no
quarto parágrafo, anuncia a abertura de uma linha
de argumentação ainda inexplorada no texto.
Está correto APENAS o que se afirma em
(A) I.
(B)) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
8. A palavra progresso freqüenta todas as bocas, todas
pronunciam a palavra progresso, todas atribuem a essa
palavra sentidos mágicos que elevam essa palavra ao
patamar dos nomes miraculosos.
Evitam-se as repetições viciosas da frase acima subs-
tituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:
(A)) a pronunciam - lhe atribuem - a elevam
(B) a pronunciam - atribuem-na - elevam-na
(C) lhe pronunciam - lhe atribuem - elevam-lhe
(D) a ela pronunciam - a ela atribuem - lhe elevam
(E) pronunciam-na - atribuem-na - a elevam
_________________________________________________________
9. Está clara e correta a redação da seguinte frase:
(A) Caso não se determine bem o sentido da palavra
progresso, pois que é usada indiscriminadamente,
ainda assim se faria necessário que reflitamos sobre
seu verdadeiro sentido.
(B) Ao dizer o poeta que seu coração não é maior do
que o mundo, devemos nos inspirar para que se
estabeleça entre este e o nosso coração os com-
promissos que se reflitam numa vida melhor.
(C) Nada é desprezível no espaço do mundo, que não
mereça nossa atenção quanto ao fato de que
sejamos responsáveis por sua melhoria, seja o
nosso quintal, nossa rua, enfim, onde se esteja.
(D)) Todo desenvolvimento definido como sustentável e-
xige, para fazer jus a esse adjetivo, cuidados espe-
ciais com o meio ambiente, para que não venham a
ser nocivos seus efeitos imediatos ou futuros.
(E) Tem muita ciência que, se saísse das limitações
acadêmicas, acabariam por se revelarem mais úteis
e mais populares, em vista da Ecologia, cujas
conseqüências se sente mesmo no âmbito da vida
prática.
_________________________________________________________
10. Está inteiramente correta a pontuação do seguinte período:
(A) Toda vez que é pronunciada, a palavra progresso,
parece abrir a porta para um mundo, mágico de
prosperidade garantida.
(B)) Por mínimas que pareçam, há providências ina-
diáveis, ações aparentemente irrisórias, cuja exe-
cução cotidiana é, no entanto, importantíssima.
(C) O prestígio da palavra progresso, deve-se em gran-
de parte ao modo irrefletido, com que usamos e abu-
samos, dessa palavrinha mágica.
(D) Ainda que traga muitos benefícios, a construção de
enormes represas, costuma trazer também uma sé-
rie de conseqüências ambientais que, nem sempre,
foram avaliadas.
(E) Não há dúvida, de que o autor do texto aderiu a teses
ambientalistas segundo as quais, o conceito de
progresso está sujeito a uma permanente avaliação.
MODELO − Caderno de Prova, Cargo P11 , Tipo 001
www.pciconcursos.com.br
12/09/06 - 10:58
4 GEMAA-CG1
11. Estrutura da arquitetura de um computador formada basi-
camente por registradores, nos quais são armazenados os
dados e instruções correntes:
(A) Unidade Lógica e Aritmética.
(B) Memória RAM.
(C)) Unidade central de processamento.
(D) Hard-disk.
(E) Unidade de controle (de programas).
_________________________________________________________
12. Em relação aos periféricos de um computador:
(A)) disquetes de 1.44MB podem ser substituídos por
disquetes com capacidade de 120 MB, a depender
do equipamento utilizado.
(B) uma impressora, unidade exclusiva de saída, conec-
ta-se a um computador através de porta serial, não
podendo, em virtude de suas características, utilizar-
se de USB.
(C) um winchester normalmente armazena os principais
programas em um computador; sua capacidade
atual máxima limita-se, no entanto, à ordem de gran-
deza de megabytes em termos de armazenamento.
(D) uma multifuncional reúne características de diversos
periféricos, tais como: impressora, scanner, copia-
dora, mas ainda não se obteve sucesso na inte-
gração de fax.
(E) as memórias DDR-2 substituíram as DDR simples,
tendo maior largura de banda de dados, maior
rapidez e maior consumo de energia elétrica.
_________________________________________________________
13. No Windows Explorer configuração padrão (em portu-
guês), um usuário deseja que sejam mostrados todos os
arquivos e diretórios ocultos. Para tanto deverá utilizar-se
do menu
(A) “Arquivo”.
(B) “Editar”.
(C) “Exibir”.
(D)) “Ferramentas”.
(E) “Favoritos”.
_________________________________________________________
14. No Windows Explorer configuração padrão NÃO é pos-
sível ordenar a apresentação dos arquivos mostrados por:
(A) nome.
(B)) data de criação.
(C) última data de modificação.
(D) tamanho.
(E) tipo.
_________________________________________________________
15. Um estudante do Microsoft Word XP resolve formatar um
texto em duas colunas. Seu texto contém uma citação de
8 linhas que aparece quebrada, ficando 4 linhas no pé da
coluna esquerda e 4 linhas no topo da coluna direita. A
maneira correta de manter todas as 8 linhas na coluna
direita da página, sem alterar a disposição do restante do
texto é inserir
(A) formatação do parágrafo da citação com a opção
“controle de linhas órfãs/viúvas”.
(B) uma quebra de seção contínua antes da citação.
(C) uma quebra automática de texto imediatamente
após a citação.
(D) uma quebra de página imediatamente após a citação.
(E)) uma quebra de coluna antes da citação.
16. Considere o texto.
O ato de uma prefeitura de dar destinação diversa para o
veículo doado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate a Fome pode ensejar (...) penalidades ou
sanções, independentemente de outras que vierem ser
apuradas.
(http://www.oestenews.com.br/index.php?)
O ato da prefeitura a que o texto se refere pode ser
considerado de Improbidade Administrativa na medida em
que se enquadra na previsão contida no inciso I do artigo
11 da lei no 8.429/92 que assim preceitua: “Constitui ato
de improbidade administrativa que atenta contra os prin-
cípios da administração pública qualquer ação ou omissão
que viole os deveres de honestidade, imparcialidade,
legalidade e lealdade às instituições,” e notadamente
(A)) praticar ato visando fim proibido em lei ou regula-
mento ou diverso daquele previsto na regra de com-
petência.
(B) permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se
enriqueça ilicitamente através da utilização de veícu-
los públicos.
(C) concorrer para que pessoa jurídica utilize bens do
acervo patrimonial sem a observância das formali-
dades legais.
(D) agir negligentemente na utilização de bem público,
bem como no que diz respeito à sua destinação.
(E) retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de
ofício, negando publicidade a todos os atos oficiais.
_________________________________________________________17. Considere o texto
No último Carnaval, eles sambavam despreocupados. O
banqueiro − acusado de quebrar o Banco há menos de
cinco anos −, na Bahia. O especulador financeiro − conde-
nado a mais de 20 anos por fraudes que quebraram a
Bolsa de Valores carioca em 1989 –, no Rio de Janeiro.
A quebra do Banco espoliou centenas de correntistas. O
ex-dono do banco réu em 25 processos e já condenado
em um, não sabe porém, o que é a cor de uma cadeia.
O especulador financeiro que passou cheque sem fundo
para pagar as fraudes que cometeu na quebra da Bolsa
carioca, volta à cena agora no escândalo de uma
prefeitura acusado de mais falcatruas. Ele também nunca
viu a cara de um carcereiro: conseguiu anulação de sua
sentença no STJ (Supremo Tribunal de Justiça).
(Adaptado de Marilene Felinto. Folha de São Paulo.
21/03/2000. p. 3/2)
O artigo de Marilene Felinto aborda um velho problema da
sociedade brasileira: a impunidade dos criminosos ricos.
Nesse contexto é correto afirmar que essa impunidade
ostensiva é um flagrante desrespeito à cidadania, pois um
dos
(A) objetivos da Política Social é a manutenção de
assistência jurídica gratuita a todos os cidadãos.
(B) principais componentes da “exclusão social” é esse
mecanismo de concentração de riqueza.
(C) principais valores da sociedade brasileira é o direito
de todos à assistência jurídica.
(D) direitos essenciais do Estado Democrático é o
perfeito equilíbrio na distribuição de renda.
(E)) princípios fundamentais do Estado de Direito é a
igualdade de todos perante a lei.
MODELO − Caderno de Prova, Cargo P11 , Tipo 001
www.pciconcursos.com.br
12/09/06 - 10:58
GEMAA-CG1 5
18. Considere as afirmativas abaixo.
I. A agricultura foi sempre o tema de maior discórdia.
Países em desenvolvimento querem fim de subsí-
dios que distorcem os preços e o comércio de
produtos, mas a UE e os EUA relutaram e fizeram
propostas de redução do protecionismo considera-
das insuficientes pelos países em desenvolvimento.
II. Bens industriais, de maior peso para os países de-
senvolvidos, foram os bens mais negociados na
Rodada do Uruguai, na década de 1990. A UE e os
EUA queriam propostas mais avançadas de corte nas
tarifas por parte dos parceiros em desenvolvimento.
O resultado da posição dos países a que as afirmativas se
referem pode ser associado:
(A) às negociações sobre as barreiras comerciais, que
impedem a redução da pobreza mundial, entre os
países ricos e pobres tiveram início em julho de
2006 durante a Rodada de Doha.
(B) à Rodada de Doha em 2006 promoveu o fortaleci-
mento da posição dos países pobres que defendiam
a redução da pobreza mundial através da liberali-
zação do comércio de produtos industrializados.
(C)) à Rodada de Doha de liberalização do comércio, que
deveria ser a “rodada do desenvolvimento” e de aju-
da a diminuir a pobreza mundial, fracassou em 2006,
sendo suspensa por tempo indeterminado.
(D) ao acordo entre a UE e os EUA, para que os países
em desenvolvimento mantivessem tarifas protecio-
nistas na importação de produtos de origem agro-
pecuário, fracassou.
(E) à redução de tarifas e a liberação comercial dos
produtos primários para beneficiar os países pobres
e em desenvolvimento consolidaram as negociações
entre o Mercosul e a Alca.
_________________________________________________________
19. Considere o texto.
Se observarmos a taxa média de desflorestamento por
estado, verificaremos que os estados de Mato Grosso,
Pará e Rondônia foram aqueles que apresentam maior
crescimento progressivo das taxas de desflorestamentos
para o período que se inicia em 1991(...).Tal fato nos
remete à hipótese de que o avanço do desmatamento não
é produto da pressão demográfica direta, mas sim de
forças econômicas transformadoras referenciadas por pa-
cotes tecnológicos excludentes de grandes quantidades de
mão-de-obra. Tais forças transformadoras representam
grupos de pressão tanto em nível local, regional, quanto
internacional. Essa hipótese é corroborada pelos tipos de
demandas em escala internacional e nacional que exer-
cem pressão sobre a região. As maiores são represen-
tadas pela madeira, pecuária e grãos, atividades pouco
absorvedoras de mão-de-obra, mas com alta capacidade
espacial de destruição do mosaico ecológico e de
desestruturação das populações tradicionais amazônicas.
(Antonia M.M.Ferreira e Enéas Salote). (www.fbds.org.br)
A atuação das forças transformadoras na região a que o
texto se refere
(A) atendem aos princípios sobre a Política Nacional de Meio
Ambiente previstos na Constituição Federal de 1969.
(B)) estão em desacordo com os Objetivos da Política
Nacional do Meio Ambiente instituídos pela Lei
no 6.938/81.
(C) seguem os preceitos do capítulo sobre Direitos e
Garantias Fundamentais da Constituição Federal de 1988.
(D) ferem os artigos sobre a Proteção e Defesa da Fau-
na e da Flora brasileiras previstos na Lei no 8.078/90.
(E) transgridem os princípios constitucionais de Adminis-
tração da Coisa Pública regulamentados pela Lei
no 6.107/94.
20. No final da década de 1990, a soja era produzida por
todas as regiões brasileiras e seu cultivo espalhou-se por
quase todas as unidades federativas do país. Neste perío-
do, embora o volume da produção tenha aumentado em
todas as regiões, a participação da produção do Sul e do
Sudeste apresentou gradativa diminuição, enquanto o
Centro-Oeste, o Norte e o Nordeste mostraram sensíveis
aumentos.
(Fonte: www.clubemundo.com.br/revistapagea)
Na Região Nordeste:
I. Desde que a soja passou a ser efetivamente culti-
vada no país, a região tem se mantido na liderança
da produção desse produto na agricultura brasileira
e os estados de Maranhão e Piauí respondem por
cerca de 95% da produção regional.
II. Três estados − Bahia, Maranhão e Piauí −, são res-
ponsáveis por quase toda a produção regional de
soja. Nas áreas de cerrados destes estados, os
padrões técnicos aplicados na produção asseme-
lham-se ao da região Centro-Oeste.
III. A Bahia sozinha produz cerca de 75% da produção
regional. No Maranhão, a grande área produtora
são as regiões de cerrados do sul e no Piauí, onde
a produção é ainda pequena, o destaque é a por-
ção meridional do estado.
IV. Nas áreas onde a agricultura se apresenta bastante
modernizada, começaram a surgir pressões com o
objetivo de propor mudanças na divisão político-
administrativa vigente: criação de um estado de
São Francisco, no oeste da Bahia, de um estado do
Gurguéia no sul do Piauí e do estado do Maranhão
do Sul, na porção meridional do estado.
V. A cultura da soja ao se expandir para o sertão
suplantou, pouco a pouco, cultivos comerciais como
o do arroz, substituindo as lavouras de subsis-
tências, a pecuária extensiva e incorporou espaços
até então não utilizados para o uso agrícola.
É correto o que se afirma APENAS em:
(A) I, II e V.
(B) I, III e IV.
(C) I, III e V.
(D)) II, III e IV.
(E) II, IV e V.
MODELO − Caderno de Prova, Cargo P11 , Tipo 001
www.pciconcursos.com.br
12/09/06 - 13:13
6 GEMAA-Eng-Ambiental-P11
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
21. Quanto ao histórico da série ISO 14.000, sua criação está
associada principalmente à
(A)) Conferência das Nações Unidas sobre Meio Am-
biente e Desenvolvimento do Rio de Janeiro
(CNUMAD, 1992), realizada no Rio de Janeiro, RJ,
sendo disponibilizada ao mercado mundial no se-
gundo semestre de 1996.
(B) Criação do Protocolo de Kioto, no Japão, ocorrida
em 1997.
(C) Entrada em vigor do Protocolo de Kioto, em 18 de
fevereiro de 2005, quando passou a contar com a
assinatura de 55 países.
(D) Conferência das Nações Unidas sobre Meio Am-
biente e Desenvolvimento do Rio de Janeiro
(CNUMAD, 1992), realizada no Rio de Janeiro, RJ,
que reuniu representantes de mais de 278 (duzentos
e setenta e oito) países.
(E) Decisão tomada em Londres, em 1946, por dele-
gados de 25países, para a criação de uma nova
organização internacional, cujo objetivo era o de
“facilitar a coordenação internacional e unificação de
padrões industriais”.
_________________________________________________________
22. A ISO 14.000 é a série normativa que descreve os
requisitos básicos de um Sistema de Gestão Ambiental.
Ela abrange seis áreas temáticas bem definidas:
(A) Sistemas de Gestão da Qualidade Total; Auditorias
Ambientais; Avaliação de Desempenho Ambiental;
Rotulagem de Organismos Geneticamente Modifica-
dos − OGMs; Aspectos Ambientais nas Normas de
Produtos; e Análise do Ciclo de Vida do Produto.
(B)) Sistemas de Gestão Ambiental; Auditorias Ambien-
tais; Avaliação de Desempenho Ambiental; Rotula-
gem Ambiental; Aspectos Ambientais nas Normas
de Produtos; e Análise do Ciclo de Vida do Produto.
(C) Sistemas de Gestão Ambiental; Consultorias Am-
bientais; Avaliação de Desempenho Ambiental; Em-
balagens; Aspectos Ambientais nas Normas de
Produtos; e Análise do Ciclo de Vida do Produto.
(D) Comércio; Construção; Turismo; Indústria de Trans-
formação; Agricultura; e Pecuária.
(E) Setor Primário; Setor Secundário; Setor Terciário;
Governos; Iniciativa Privada; e Sociedade Civil Orga-
nizada.
23. Sistema de Gestão Ambiental − SGA é um instrumento
organizacional
(A) que inclui, entre outros, estrutura organizacional,
atividades de planejamento, responsabilidades, prá-
ticas, procedimentos, processos e recursos para
implementar e manter exclusivamente uma política
industrial.
(B) que obriga as instituições a realizarem avaliação
contínua de práticas e procedimentos, buscando a
melhoria permanente de seu desempenho ambien-
tal, sob pena de pagamento de multas ao governo
federal dos países signatários da Série ISO 14.000.
(C) voltado ao aumento da qualidade dos serviços pres-
tados à comunidade do entorno dos estabeleci-
mentos industriais.
(D)) que possibilita às instituições a alocação de recur-
sos, definição e responsabilidades, bem como a
avaliação contínua de práticas, procedimentos e
processos, buscando a melhoria permanente do seu
desempenho ambiental.
(E) para promover a redução da vulnerabilidade de
ecorregiões decorrente de processos antrópicos e
naturais.
_________________________________________________________
24. Aqüíferos são formações ou camadas da zona saturada
nas quais se pode obter água para uso proveitoso. Os
aqüíferos também são chamados de “formações aqüífe-
ras”, “lençóis aqüíferos” ou ainda “reservatórios de água
subterrânea”. Quanto ao tipo de rocha armazenadora, os
aqüíferos podem ser classificados em:
(A) Livres e Confinados.
(B) Descontínuos (porosidade primária) e Contínuos
(porosidade secundária).
(C)) Contínuos (porosidade primária) e Descontínuos
(porosidade secundária).
(D) Freáticos e Confinados.
(E) Ígneos, Metamórficos e Sedimentares.
_________________________________________________________
25. O principal aqüífero localizado no Estado do Maranhão é
(A) Parnaíba.
(B) Barreiras.
(C) Boa Vista.
(D) Pindoré.
(E)) Itapecuru.
MODELO − Caderno de Prova, Cargo P11 , Tipo 001
www.pciconcursos.com.br
12/09/06 - 13:13
GEMAA-Eng-Ambiental-P11 7
26. A superexploração de aqüíferos é a extração de água
subterrânea que ultrapassa os limites de produção das
reservas reguladoras ou ativas do aqüífero, iniciando um
processo de rebaixamento do nível potenciométrico que
irá provocar danos ao meio ambiente ou para o próprio
recurso. Para evitar a exaustão do aqüífero, recomenda-
se que a água subterrânea
(A) seja retirada por muitos anos, desde que de forma
intermitente, sempre em volumes variáveis e condi-
cionada a estudos prévios do volume armazenado
no subsolo e das condições climáticas e geológicas
de reposição.
(B) seja retirada apenas por alguns anos e jamais de
forma permanente.
(C)) seja retirada de forma permanente e em volumes
constantes, por muitos anos, desde que esteja con-
dicionada a estudos prévios do volume armazenado
no subsolo e das condições climáticas e geológicas
de reposição.
(D) não seja explorada por ser um recurso de valor
inestimável para a sobrevivência das espécies no
planeta.
(E) seja explorada por ser um recurso renovável, sem a
necessidade de um sistema de gerenciamento e de
monitoramento específico.
_________________________________________________________
27. Entende-se por sistema de abastecimento de água para
consumo humano:
(A)) instalação composta por conjunto de obras civis,
materiais e equipamentos, destinada à produção e à
distribuição canalizada de água potável para
populações, sob a responsabilidade do poder
público, mesmo que administrada em regime de
concessão ou permissão.
(B) sistemas que abastecem de água potável isolada-
mente em bairros, setores ou localidades exclusi-
vamente urbanas.
(C) sistemas de abastecimento de água potável, volta-
dos a atender diversos municípios simultaneamente
ou quando mais de uma unidade produtora abastece
um único município, bairro, setor ou localidades
exclusivamente urbanas.
(D) instalação composta por conjunto de obras civis, ma-
teriais e equipamentos, destinada apenas à distribui-
ção canalizada de água potável para populações,
sob a responsabilidade do poder público, mesmo
que administrada em regime de concessão ou
permissão.
(E) conjunto de atividades exercidas de forma contínua
pelos responsáveis pela operação de sistema de
abastecimento de água de uma cidade, destinado
única e exclusivamente a verificar a qualidade desta
água antes de seu fornecimento à população
consumidora.
28. Há várias características que permitem identificar um bom
serviço de abastecimento de água potável, como a qualida-
de final da água, a quantidade de água potável disponi-
bilizada, a cobertura do serviço de abastecimento, a conti-
nuidade do serviço de abastecimento, o custo pelo serviço e
o controle operacional do mesmo. Por controle operacional
do serviço de abastecimento de água potável entende-se:
(A) que a água deve estar disponível para toda a popu-
lação, mesmo em sistema permanente de rodízio.
(B) que a água deve ter um custo razoável que permita
à população o acesso a este serviço, independen-
temente de sua qualidade.
(C) que a água deve ser servida de maneira contínua,
sem interrupções, durante as 24 horas de todos os
dias da semana, em detrimento do custo do serviço.
(D)) o controle da operação e a manutenção preventiva e
corretiva do sistema de abastecimento de água para
assegurar seu bom funcionamento.
(E) que o sistema de abastecimento de água deve ser
capaz de distribuir volumes suficientes de água para
satisfazer às demandas da população, mesmo que
sem o devido controle de qualidade.
_________________________________________________________
29. O Programa de Modernização do Setor Saneamento
(PMSS), um dos principais programas da Secretaria Na-
cional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cida-
des, tem suas ações voltadas à criação das condições
propícias a um ambiente de mudanças e de desenvol-
vimento do setor de saneamento no país. O PMSS é
alimentado por uma base de coleta de dados, o SNIS,
sigla que representa o:
(A) Sistema Nacional de Informatização do Saneamento
e Saúde.
(B)) Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento.
(C) Sistema Nacional de Implantação de Saneamento.
(D) Sistema Nacional de Importação de Serviços de
Saneamento.
(E) Sistema Nacional de Informações sobre Saúde.
_________________________________________________________
30. No tratamento dos esgotos das cidades é gerada uma
parte sólida denominada lodo de esgoto ou biossólido.
Este produto pode ser aproveitado na agricultura, forne-
cendo nutrientes para as plantas e também matéria orgâ-
nica que melhora a qualidade dos solos, além de repre-
sentar importante alternativa para a prática da disposição
de resíduos em aterrossanitários. Entretanto, esse uso
depende de uma segura eliminação de agentes patogêni-
cos ao homem e de metais pesados, potencialmente polui-
dores. Assim, seu uso deve ser principalmente evitado em
casos como:
(A) na recuperação de áreas degradadas, associada ao
plantio de espécies florestais.
(B) plantações de pinheiros utilizados pelas fábricas de
papel.
(C) áreas de pastagens, unidades de produção florestal,
áreas para consumo (in natura) e em pomares de
frutíferas.
(D) plantações de algodoeiros herbáceos.
(E)) áreas de pastagens, unidades de conservação,
áreas para consumo (in natura) e em plantações que
tenham contato direto com o solo como batata,
cenoura e hortaliças.
MODELO − Caderno de Prova, Cargo P11 , Tipo 001
www.pciconcursos.com.br
12/09/06 - 13:13
8 GEMAA-Eng-Ambiental-P11
31. O esgoto tratado de origem essencialmente doméstica ou
com características similares pode ser reutilizado. São de-
finidas 4 classes de esgoto, conforme o reuso, com va-
lores de parâmetros de tratamento respectivamente de-
crescentes ou progressivamente mais simples (de 1 a 4):
(A)) Classe 1: lavagem de carros; Classe 2: lavagem de
pisos e irrigação de jardins; Classe 3: reuso nas
descargas de vasos sanitários; Classe 4: reuso nos
pomares, cereais, forragens, pastagens.
(B) Classe 1: reuso nos pomares, cereais, forragens,
pastagens; Classe 2: lavagem de pisos e irrigação
de jardins; Classe 3: lavagem de carros; Classe 4:
reuso nas descargas de vasos sanitários.
(C) Classe 1: lavagem de pisos e irrigação de jardins;
Classe 2: reuso nos pomares, cereais, forragens,
pastagens; Classe 3: reuso nas descargas de vasos
sanitários; Classe 4: lavagem de carros.
(D) Classe 1: reuso nos pomares, cereais, forragens,
pastagens; Classe 2: lavagem de pisos e irrigação
de jardins; Classe 3: lavagem de carros; Classe 4:
reuso nas descargas de vasos sanitários.
(E) Classe 1: reuso nas descargas de vasos sanitários;
Classe 2: lavagem de carros; Classe 3: reuso nos
pomares, cereais, forragens, pastagens; Classe 4:
lavagem de pisos e irrigação de jardins;
_________________________________________________________
32. A desertificação pode ser definida como a degradação da
terra nas zonas áridas, semi-áridas e sub-úmidas secas
resultantes de fatores diversos como variações climáticas
e atividades antrópicas. O clima semi-árido ocorre em
diversos estados brasileiros, dentre os quais
(A) Piauí, Pernambuco e Acre.
(B) Pernambuco, Amazonas e Rondônia.
(C) Bahia, Espírito Santo e Rio Grande do Sul.
(D) Rio Grande do Norte, Paraíba e Paraná.
(E)) Pernambuco, Ceará e Minas Gerais.
_________________________________________________________
33. Vegetação de diferentes tipos de Caatinga, revestimento
baixo de vegetação arbustivo-arbórea ou arbórea-
arbustiva e, muito raramente, arbórea, comportando folhas
miúdas e hastes espinhentas, adaptadas para conter os
efeitos da evapotranspiração. A descrição corresponde à
vegetação típica de clima
(A) Desértico.
(B)) Semi-árido.
(C) Semi-Úmido.
(D) Temperado.
(E) Tropical.
34. Quando voltado ao planejamento de unidades de conser-
vação (UCs) de Proteção Integral (com possibilidade de
uso indireto), o plano de manejo deve conter fases
sucessivas, o que lhe confere as características de ser
gradativo, contínuo, flexível e participativo. Por participa-
tivo entende-se que
(A) a evolução dos conhecimentos sobre os recursos da
UC, ao longo das fases de implantação, condiciona
a ampliação e o aprofundamento das ações de
manejo sobre os seus recursos exclusivamente pela
equipe da instituição gestora da unidade.
(B) sua estrutura apresenta a possibilidade de agregar
novos conhecimentos e eventuais correções ao ma-
nejo durante a implementação de qualquer de suas
fases. As ações de monitoria e reavaliação efetua-
das durante a implantação do plano, exclusivamente
por técnicos da instituição gestora da UC, indicarão
a necessidade de se fazer ou não tais correções.
(C) seu desenvolvimento implica em que cada nova fase
sempre englobará os conhecimentos e as ações da
fase precedente. Além disso, cada nova fase será
planejada já durante a implementação da fase
anterior, não existindo interrupção entre as fases.
(D)) sua elaboração prevê o envolvimento da sociedade
no planejamento, através das Oficinas de Planeja-
mento. Além disso, sua estrutura prevê ações no
entorno das Unidades (UCs), visando a cooperação
das populações vizinhas e a melhoria da sua
qualidade de vida.
(E) a passagem de uma fase para outra ocorrerá exclu-
sivamente quando o conhecimento científico e de
toda a comunidade envolvida na elaboração e im-
plantação do plano houver atingido suficiente profun-
didade e houver um bom grau de implementação
das ações previstas.
_________________________________________________________
35. O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvi-
mento Sustentável (CEBDS), apresenta uma listagem de
elementos que compõem a prática da “ecoeficiência”,
proposta pelo World Busines Council for Sustentable
Development (WBCSD):
I. Reduzir o consumo de materiais com bens e
serviços.
II. Reduzir o consumo de energia com bens e
serviços.
III. Reduzir a dispersão de substâncias tóxicas.
IV. Intensificar a reciclagem de materiais.
V. Maximizar o uso sustentável de recursos reno-
váveis.
VI. Prolongar a durabilidade dos produtos.
VII. Agregar valor aos bens e serviços.
Diante desta listagem, a prática da “ecoeficiência” pode
ser aplicada por
(A) apenas a agricultura, o turismo e as indústrias de
transformação.
(B) apenas as indústrias de transformação.
(C) todas as empresas, à exceção das do setor de tu-
rismo.
(D) apenas a agricultura e as indústrias de transfor-
mação.
(E)) todas as empresas brasileiras.
MODELO − Caderno de Prova, Cargo P11 , Tipo 001
www.pciconcursos.com.br
12/09/06 - 13:13
GEMAA-Eng-Ambiental-P11 9
36. Ecoeficiência corresponde, essencialmente, a um conceito
norteador das atividades do setor de
(A) artes.
(B) pesquisa científica.
(C)) negócios.
(D) eleições.
(E) política.
_________________________________________________________
37. A perícia ambiental pode ser necessária no auxílio de um
processo judicial que demande conhecimento técnico
específico. Neste contexto, é correto afirmar que o perito
judicial
(A)) difere de um assistente técnico, pois o primeiro é
nomeado por um juiz e o segundo é contratado por
uma das partes para acompanhar os trabalhos do
perito judicial, fazendo laudo concordante ou
discordante.
(B) difere de um assistente técnico, pois o segundo é
nomeado por um juiz e o primeiro é contratado por
uma das partes para acompanhar os trabalhos e
participar na elaboração do laudo.
(C) não difere de um assistente técnico, pois ambos são
nomeados por um juiz.
(D) não difere de um assistente técnico, pois ambos são
contratados por uma das partes.
(E) difere de um assistente técnico, pois o primeiro é con-
tatado por um juiz e o segundo é nomeado por uma
das partes para acompanhar os trabalhos do perito
judicial, fazendo laudo concordante ou discordante.
_________________________________________________________
38. Desenvolvimento sustentável é um processo de
(A) transformação no qual a exploração dos recursos, a
direção dos investimentos, a orientação do desen-
volvimento tecnológico e a mudança institucional se
harmonizam e reforçam exclusivamente o potencial
presente, a fim de atender às necessidades e
aspirações específicas de certos agrupamentos hu-
manos considerados críticos em termos sociais.
(B)) transformação no qual a exploração dos recursos, a
direção dos investimentos, a orientação do desen-
volvimento tecnológico e a mudança institucional se
harmonizam e reforçam o potencial presente e fu-
turo, a fim de atender às necessidades e aspirações
humanas.
(C) transformaçãoque direciona unicamente a orien-
tação do desenvolvimento tecnológico, setor consi-
derado prioritário, reforçando o potencial presente, a
fim de atender às necessidades e aspirações
humanas.
(D) consolidação da atual forma de exploração dos
recursos e da atual direção dos investimentos, pre-
sentes desde a década de 1970 e que reforçam o
potencial futuro, a fim de atender às necessidades e
aspirações humanas.
(E) consolidação da atual forma da exploração dos
recursos, da direção dos investimentos, e da orien-
tação do desenvolvimento tecnológico, sem promo-
ver qualquer mudança institucional e sem a neces-
sidade de harmonização entre estes fatores,
reforçando o potencial futuro, a fim de atender às
necessidades e aspirações humanas.
39. Bioindicador
(A) corresponde a um organismo único que permite
identificar integralmente um ecossistema, eviden-
ciando as modificações naturais que este ambiente
sofreu em eras geológicas passadas.
(B) corresponde a um organismo único que permite
caracterizar o estado de um ecossistema e evi-
denciar, tão precocemente quanto possível, as
modificações naturais ou provocadas.
(C) é um organismo ou conjunto de organismos que
permite caracterizar o estado de um ecossistema e
evidenciar apenas as modificações provocadas,
sempre antes que ocorram efetivamente.
(D)) é um organismo ou conjunto de organismos que
permite caracterizar o estado de um ecossistema e
evidenciar, tão precocemente quanto possível, as
modificações naturais ou provocadas.
(E) é um organismo ou conjunto de organismos que
permite caracterizar o estado de um ecossistema e
evidenciar modificações exclusivamente naturais
antes que ocorram efetivamente.
_________________________________________________________
40. Algumas das principais características de biodicadores
são:
(A) facilmente identificáveis; sem necessidade de amos-
tragem; inserem-se em duas grandes categorias −
indicadores de bioacumulação (que não fixam
poluentes) ou indicadores de efeitos; podem ser
negativos (desenvolvem-se em meio poluído) ou
podem ser positivos (regridem com a poluição).
(B) facilmente identificáveis; podem ser amostrados com
facilidade; inserem-se em duas grandes categorias −
indicadores de bioacumulação (que não fixam po-
luentes) ou indicadores de efeitos; podem ser
negativos (desenvolvem-se em meio poluído) ou
podem ser positivos (regridem com a poluição).
(C)) facilmente identificáveis; podem ser amostrados com
facilidade; inserem-se em duas grandes categorias −
indicadores de bioacumulação (que fixam poluentes)
ou indicadores de efeitos; podem ser negativos
(regridem com a poluição) ou podem ser positivos
(desenvolvem-se em meio poluído).
(D) facilmente identificáveis; podem ser amostrados com
facilidade; não têm a capacidade de fixar poluentes;
podem ser negativos (regridem com a poluição) ou
podem ser positivos (desenvolvem-se em meio
poluído).
(E) de difícil mensuração; sem necessidade de amostra-
gem; inserem-se em duas grandes categorias −
indicadores de bioacumulação (que fixam poluentes)
ou indicadores de efeitos; podem ser negativos
(desenvolvem-se em meio poluído) ou podem ser
positivos (regridem com a poluição).
MODELO − Caderno de Prova, Cargo P11 , Tipo 001
www.pciconcursos.com.br
12/09/06 - 13:13
10 GEMAA-Eng-Ambiental-P11
41. Quanto à valoração econômica do meio ambiente, é
correto afirmar que
(A) o valor de não uso de um recurso ambiental, tam-
bém conhecido como valor de existência, ao ser
utilizado na valoração econômica do meio ambiente
corresponde à exata contribuição econômica que
este recurso promove junto aos aspectos produtivos
envolvendo este mesmo recurso.
(B) o conceito de valor econômico de um recurso am-
biental considera unicamente o valor de uso do
recurso.
(C) o conceito de valor econômico de um recurso
ambiental considera unicamente o valor de não uso
do recurso.
(D)) o conceito de valor econômico de um recurso
ambiental considera, de forma integrada, o valor de
uso e o valor de não uso do recurso.
(E) este processo (de avaliação econômica do meio
ambiente) demonstra que não é possível incorporar
valores ambientais nas decisões econômicas.
_________________________________________________________
42. Para o planejamento ambiental de qualquer atividade
econômica pela iniciativa privada é necessário considerar
aspectos fundamentais como:
(A)) escala de trabalho; legislação incidente sobre a lo-
calidade onde será instalada a atividade e sobre os
segmentos econômicos associados à atividade; polí-
ticas e instituições públicas afins à atividade; proces-
sos de tomada de decisões ambientais; avaliação de
impactos decorrentes da atividade, com abordagens
quantitativas, econômicas e qualitativas; diagnóstico
do ambiente físico e do ambiente biótico; previsão
de impactos no ambiente físico e no ambiente
biótico.
(B) avaliação de impactos decorrentes da atividade, com
abordagens quantitativas, econômicas e qualitativas;
diagnóstico do ambiente físico e do ambiente biótico;
previsão de impactos no ambiente físico e no
ambiente biótico. Sem a necessidade de considerar
legislação, políticas e instituições públicas, pois se
trata de um empreendimento privado.
(C) escala de trabalho; legislação incidente exclusiva-
mente sobre o Estado onde será instalada a
atividade; políticas e instituições públicas estaduais;
processos de tomada de decisões ambientais. Sem
a necessidade de avaliação de impactos ambientais
decorrentes da atividade, pois esta etapa cor-
responderia exclusivamente à elaboração de estu-
dos e de relatórios de impactos ambientais.
(D) elaboração de laudos periciais; estudo de mercado
exploratório; elaboração de planos de negócios
considerando as melhores fontes de financiamento
externo ao empreendimento.
(E) unicamente a avaliação de impactos decorrentes da
atividade, com abordagens meramente quantitativas
e qualitativas; diagnóstico do ambiente físico e do
ambiente biótico; previsão de impactos no ambiente
físico e no ambiente biótico.
43. A Lei Estadual no 8.149 de 15 de Junho de 2004 trata da
Política Estadual de Recursos Hídricos no Maranhão.
Sobre a gestão dos recursos hídricos estaduais, pode-se
dizer que:
I. A água, como recurso ambiental, pode ter seu
consumo cobrado, segundo previsto na legislação,
visando estimular a redução de seu consumo e a
otimização de seu uso.
II. Toda atividade que possa causar relativo impacto
sobre os recursos hídricos de uma bacia
hidrográfica deverá estar prevista nos planos da
bacia em questão e ser apreciado pelo respectivo
Comitê Estadual desta bacia hidrográfica.
III. Este sistema de gestão de recursos hídricos é
reconhecido como um sistema centralizado e
participativo.
É correto o que se afirma em:
(A) II, apenas.
(B)) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
_________________________________________________________
44. De acordo com a Resolução CONAMA 001/86, o Estudo
de Impacto Ambiental (EIA) desenvolverá minimamente
algumas atividades técnicas, a saber: diagnóstico ambien-
tal da área de influência do projeto em análise pelo EIA
(considerando o meio físico, o meio biótico e o meio sócio-
econômico), análise dos impactos ambientais do projeto e
de suas alternativas, definição das medidas mitigadoras
dos impactos negativos e elaboração do programa de
acompanhamento e monitoramento dos impactos positivos
e negativos. Quanto ao supracitado diagnóstico ambiental,
deve representar
(A) exclusivamente a completa descrição e análise dos
recursos culturais, tal como existem, de modo a
caracterizar a situação cultural da área antes da
implantação do projeto.
(B) completa descrição e análise dos recursos ambien-
tais e suas interações, em cenário futuro, de modo a
caracterizar a situação ambiental da área após a
implantação do projeto.
(C) descriçãoresumida, sem qualquer análise, dos re-
cursos ambientais e suas interações, tal como exis-
tem, de modo a caracterizar a situação ambiental da
área antes da implantação do projeto.
(D) completa descrição e análise dos recursos ambien-
tais, sem citar suas interações, tal como existem, de
modo a caracterizar a situação ambiental da área
antes da implantação do projeto.
(E)) completa descrição e análise dos recursos ambien-
tais e suas interações, tal como existem, de modo a
caracterizar a situação ambiental da área antes da
implantação do projeto.
MODELO − Caderno de Prova, Cargo P11 , Tipo 001
www.pciconcursos.com.br
12/09/06 - 13:13
GEMAA-Eng-Ambiental-P11 11
45. Sobre diversidade ambiental é correto afirmar que
(A) de maneira hipotética e de forma bem resumida,
considerando dois ambientes que possuam, por
exemplo, quatro (04) espécies animais e vegetais,
pode-se afirmar que terão a mesma riqueza.
Entretanto, se um desses ambientes tiver cinco mil
(5.000) indivíduos de cada espécie e o outro tiver
uma (01) espécie com vinte mil (20.000) indivíduos e
as três (03) outras espécies com dez (10) indivíduos
cada, o primeiro ambiente terá uma diversidade
ambiental menor, mesmo que o segundo ambiente
apresente dominância de uma das espécies.
(B) de maneira hipotética e de forma bem resumida,
considerando dois ambientes que possuam, por
exemplo, quatro (04) espécies animais e vegetais,
pode-se afirmar que terão a mesma riqueza.
Entretanto, se um desses ambientes tiver cinco mil
(5.000) indivíduos de cada espécie e o outro tiver
uma (01) espécie com vinte mil (20.000) indivíduos e
as três (03) outras espécies com dez (10) indivíduos
cada, ambos ambientes terão a mesma diversidade
relativa, pois a dominância de uma das espécies não
interfere na diversidade ambiental da área.
(C)) de maneira hipotética e de forma bem resumida,
considerando dois ambientes que possuam, por
exemplo, quatro (04) espécies animais e vegetais,
pode-se afirmar que terão a mesma riqueza.
Entretanto, se um desses ambientes tiver cinco mil
(5.000) indivíduos de cada espécie e o outro tiver
uma (01) espécie com vinte mil (20.000) indivíduos e
as três (03) outras espécies com dez (10) indivíduos
cada, pode-se afirmar que o primeiro ambiente terá
uma diversidade ambiental maior, mantendo os
demais aspectos fixos e semelhantes entre os
ambientes, pois não há, como no segundo caso,
dominância de uma das espécies.
(D) a diversidade ambiental de uma área não apresenta
qualquer relação com número de espécies presentes
na mesma.
(E) a diversidade ambiental de uma área só é conside-
rada grande se tiver associada a uma alta etnodi-
versidade.
_________________________________________________________
46. A respeito dos institutos de licenciamento ambiental e do
estudo de impacto ambiental (EIA) é correto afirmar que
(A) a Constituição da República vincula expressamente
o segundo ao primeiro, determinando que o EIA
integre todos os processos de licenciamento.
(B) são ambos exigíveis, mesmo quando o impacto
ambiental não seja significativo.
(C) sua exigência em qualquer hipótese compete indis-
tintamente a qualquer dos entes da Federação,
tendo em vista a competência material comum rela-
tiva à matéria.
(D)) pode haver situações em que o licenciamento não
seja acompanhado da elaboração do EIA, se o
órgão ambiental competente assim o permitir.
(E) a consideração de determinado empreendimento
como efetiva ou potencialmente poluidor depende da
apreciação de cada caso concreto, inexistindo lis-
tagem de hipóteses que permitam concluir desde
logo pela inexigibilidade do licenciamento.
47. O crime previsto no art. 38 da Lei no 9.605/98 (“destruir ou
danificar floresta considerada de preservação permanen-
te”) é considerado crime
(A) formal, porque independe de resultado jurídico.
(B)) material, porque depende de resultado naturalístico.
(C) de perigo abstrato, porque a conduta é punível, mes-
mo que não haja destruição ou dano.
(D) de perigo concreto, porque a tentativa de destruição
ou dano é punível.
(E) de mera conduta, não admitindo tentativa, nem
modalidade culposa.
_________________________________________________________
48. De acordo com o Código de Proteção do Meio Ambiente do
Estado do Maranhão (Lei Estadual no 5.405/92), os espaços
ambientais territorialmente protegidos compreendem
(A) exclusivamente áreas públicas.
(B) áreas públicas ou áreas privadas, sendo estas auto-
maticamente desapropriadas assim que declarada a
intenção de proteção ambiental.
(C) exclusivamente áreas privadas.
(D) áreas públicas ou áreas privadas, sendo estas com-
postas apenas por aquelas declaradas de utilidade
pública para fim de desapropriação.
(E)) áreas públicas ou áreas privadas, estas subdivididas
em espécies conforme seu regime jurídico e a
finalidade da preservação ambiental.
_________________________________________________________
49. A classificação dos corpos d’água constante da Resolução
no 357/05 do CONAMA pressupõe que atividades recrea-
tivas de contato primário possam ser praticadas em águas
doces de classe
(A)) 1 e classe 2, e em águas salinas de classe 1.
(B) 1, classe 2 e classe 3.
(C) 2 e em águas salinas de classe 2.
(D) 2 e em águas salobras de classe 2.
(E) especial e classe 1, e em águas salinas de classe 2.
_________________________________________________________
50. Determinado órgão licenciador outorgou a um empreende-
dor licença prévia para a consecução de obra, pelo prazo
de 3 (três) anos, no qual deveriam ser cumpridas as
condições ali expostas. Estando prestes a expirar o prazo,
as condições determinadas pelo órgão licenciador não
foram cumpridas. A licença outorgada
(A) não poderá ser prorrogada.
(B) poderá ser prorrogada por 1 (um) ano.
(C)) poderá ser prorrogada por 2 (dois) anos.
(D) poderá ser prorrogada por 3 (três) anos.
(E) poderá ser prorrogada por 5 (cinco) anos.
MODELO − Caderno de Prova, Cargo P11 , Tipo 001
www.pciconcursos.com.br

Continue navegando