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Impostos no comércio exterior p fazer slid

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Impostos no comércio exterior.
 O que são os impostos do comércio exterior?
 Já estamos familiarizados com a palavra imposto. Afinal de contas, pagamos tributos regularmente enquanto pessoas físicas. Logo, para enviar mercadorias para o exterior ou trazê-las ao Brasil não é diferente.
 O objetivo dessas arrecadações é gerar receita para o poder público. É justamente com o dinheiro dos impostos que o governo consegue manter uma série de serviços públicos como o SUS (Sistema Único de Saúde), assistência social, serviços de água encanada, entre outros.
A cobrança de impostos também é de grande importância para a manutenção do comércio e da indústria local. Por exemplo, cobrando tributos de mercadorias importadas não há uma desvalorização dos produtos nacionais.
Quais os tipos de impostos relacionados à importação e exportação?
· impostos cobrados nas operações de importação 
1. II (Imposto de Importação)
O imposto de importação tem como causa a entrada da mercadoria em território nacional e tem como objetivo a regulação da atividade econômica que ali se faz. Qualquer mercadoria que entra no Brasil é considerada uma importação e, portanto, o II é devido. Até mesmo uma mercadoria que foi fabricada aqui, foi exportada e depois retornou também é considerada mercadoria de importação e o II deve ser pago. 
2. ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)
 Esse é um dos impostos mais conhecidos e é um imposto estadual. Ou seja, o valor do imposto pago vai para os cofres públicos do estado de destino da mercadoria.
O ICMS é um imposto cobrado tanto para importação quanto para mercadorias que circulam dentro do território nacional, por exemplo, de estado para estado.
O cálculo desse imposto vai variar de acordo com dois critérios: 
1. o tipo de produto;
2. o estado em questão, como estabelece sua secretaria da fazenda .
3 IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). 
 Trata-se de um imposto já bastante conhecido, já que ele incide em praticamente todas as operações financeiras realizadas tanto por pessoa jurídica quanto por pessoa física, quando se faz operação financeira, troca da moeda.
4. COFINS - Importação (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e PIS/PASEP - Importação
A seguridade Social é uma política pública que envolve saúde (SUS), previdência e assistência social. Portanto, esse imposto vai para essa finalidade.
No caso, podemos falar do COFINS-Importação que é cobrado de qualquer bem estrangeiro que entra em território nacional.
Ele é uma forma de igualar os bens produzidos no exterior e nacionais, pois é a mesma alíquota para qualquer produto.
5. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)
O objetivo desse imposto é o de tentar igualar os custos da produção industrial de mercadorias produzidas no exterior com os custos das que têm fabricação nacional. Aqui, não importa onde se deu o processo de fabricação, ele será cobrado com base na tabela de incidência do IPI.
Essa tabela é feita com base na NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) e a alíquota tende a variar de acordo com o produto. Por exemplo, os considerados essenciais podem ter a alíquota zerada e o IPI não será devido.
Outro ponto relevante é que ele se trata de um imposto que segue o princípio da não cumulatividade. Ou seja, o que a empresa paga de IPI fica de crédito e gera uma compensação em um próximo pagamento do tributo. 
6. CIDE - Combustíveis (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico)
A CIDE - Combustíveis, como o próprio nome pode sugerir, é um tributo pago devido à entrada de qualquer derivado do petróleo no país.
Esse imposto tem como principal função regular o preço dos combustíveis no país e evitar que o combustível importado seja mais barato que o produzido no país.
A CIDE também não se acumula, ou seja, o valor pago ao tributo quando a mercadoria entra no país, fica de crédito. Quando for necessário pagar outros impostos relacionados, ele será compensado.
· Impostos cobrados nas operações de exportação.
Assim como acontece na importação, também há impostos que incidem na exportação. Contudo, o Brasil oferece diversos incentivos fiscais para quem exporta mercadorias, afinal de contas, isso gera riquezas para o nosso país.
Por exemplo, se o pagamento é feito em dólar, o montante que entra no país é muito maior, pois essa moeda historicamente tem um valor maior que o real.
Com isso em mente, os produtos que pagam imposto de exportação são:
· armas e munições, suas partes e acessórios;
· cigarros que contenham tabaco.
Nos dois casos, a alíquota é de 150%, mas é preciso analisar qual o país de destino da mercadoria. Você poderá encontrar maiores detalhes na Portaria nº 23 de 2011.
Vejamos agora quais são os impostos de exportação que são cobrados com base no valor dessas mercadorias acima mencionadas.
O que é o Imposto de Exportação (IE)?
 O Imposto de Exportação é um tributo federal que incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior. Considera-se nacionalizada a mercadoria estrangeira que sofreu processo de nacionalização, ou seja, que foi importada a título definitivo.
 O principal objetivo desse imposto não é a arrecadação em si, mas sim cumprir um papel regulatório, até mesmo para se alinhar a políticas internacionais e tratados dos quais o Brasil faça parte.
 Por tratar-se de um imposto federal não pode ser modificado pelo estado ou município no qual a empresa exportadora se encontra. 
 A base de cálculo pode ser encontrada no decreto-lei nº 1578, de 11 de outubro de 1977 que diz o seguinte:
“Art. 2º - A base de cálculo do imposto é o preço normal que o produto, ouseu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda emcondições de livre concorrência no mercado internacional, observadas asnormas expedidas pelo Poder Executivo, mediante ato da CAMEX - Câmarade Comércio Exterior.”
Até novembro de 2023, a alíquota desse imposto é de 30%.
2. IOF
Aqui é a mesma situação da importação: cobra-se um imposto sobre a operação de câmbio que é realizada no momento da transação comercial pela troca de moeda. A alíquota é paga ao Governo Federal e varia de acordo com a legislação no momento da transação.
 
3. ICMS - Exportação
O ICMS é um tributo estadual e, como o próprio nome diz, incide não só sobre as mercadorias como também sobre os serviços. Trata-se de um imposto não cumulativo, ou seja, você paga e fica de crédito que pode ser usado em outras transações que são feitas com a mercadoria.
4. PIS (Programa de Integração Social) e COFINS
Aqui funciona da mesma forma que o PIS e COFINS na importação. A diferença é que esses impostos são cobrados para que a mercadoria saia do Brasil e vá para outro ou outros países.

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