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CO REOG RAFIA a. Convenç ão caractcrirante Se rve-se de procedimento qu e autcntifica o es pct áculo c fac ilita a criação de um mund o harmo nioso no qu al se pod e acred ita r lcgitirnamemc. (É o caso de todos os e leme ntos do figurin o ou do comporta menlo físic o qu e re vel a de imediato a identidade da pcrson agem.) b. Convenção operatória É muit o usad a na representaç ão épica que abre mão da imi tação: trata- se de um aco rdo a curto prazo firmado quase sem pre de mod o irônico : cade ira quer diz er conforto; casca de banana, pe rigo ; tij olo s, alimento s (cf Ubu aI/x Bouffe s de P. BROOK no teat ro Bouffes d o No rd em 1977 ). Aqui, a co nvenção ac ha prazeroso anunciar-se co mo p rocedime nto> lúdico. Em muit as encena ções modernas, esta falsa conven ção, por outro lad o, vira um brinquedo, do jeito que o públi co espera , de modo que essa convenção operatória passa a ser convenção caractcrizante (de uma certa van gu arda ). Daí resulta que a enc enaç ão e o tea tro produ zem sem cessar convenç ões (operató rias) que "e ntram para os co stumes" a ponto de parecerem carac terís ticas do teat ro e "eternas", e que há um a co ns tante dial ética e ntre co nvenção o pe ratór ia e co nve nção carac te riza ntc. 4. Conven ções e Códigos Teatrai s A teori a semio lógica explica o funcionamento da me nsag em (catra i at ra vés de lci s estruturais e de um conju nto de cá digos» e m ação no texto e no es pe tácu lo. Portanto, é tentador ass imilar as convenções a um tip o de código de recepção (DE ~ lA R IN IS , 1978: PAVIS, 1976a : 124-134). No en tant o, isso só se legitim a com pleta mente se não se co ncebe rem có digos - co mo na se miologia da co mun icação - isto é , como s istemas ex plícitos previ am ent e fornecidos (como por exemplo o morse ou as s inalizaçõ es de es trada) . Com efeito, nesse caso , nenhuma convenção result a em cód i go , pois e las estão longe de ser em explícitas e co ntro láveis , em especial as conven ções ideoló gicas e as es téticas, que não formam sistemas fe ch ad os e j á elucidados. As co nve nções são, antes , regr as "es quec i das" , interiorizada s pelos praticantes do teatro e dec ifráveis após uma int erpretação que envo lve o es pec tador. Para defin ir a co nvenção, substi- 72 ru ir-se- á a idéia de um có d igo fixo pela idéia de uma hip ótese hermen êutica * o u d e um instru mcnto de funcionamento/d ec ifração. 5. Dialética das Convenções A s co nve nçõ es são ind ispen sávei s ao funci o namento teatral e toda for m a de es pe tác ulo ser ve- se dela s. Cientes dessa ve rda de , ce rtas estéticas j og am deliberadamente co m se u uso exagerado (t ipos*) . Nelas, a cumplic idade com o público é reforçada e as formas tip ifi cadas (ó pe ra, panto-' mima, farsa ) as se me lham-se a marav ilhosas co ns truçõ es artifi ciais nas qua is tudo tem senti do preciso . O abuso da s conve nções, porém, pod e can sar um público qu e nada mais espera da ação, da ca rac teriza ção e d a m en sagem parti cular da obra. Eis porque o uso das convenções exige um grande habil idade por parte das pes soas de teatro. A história liter ári a está cheia, aliás, dessas reviravoltas d ialéti ca s : co nve nções -> formação de uma norma -> uniformidade -> violação da norma por invenção ele convenções opostas -> formação de nov as normas etc. cn Bradbrook , 1969; Swionte k, 1971 ; Burns, t 972 ; de Marinis, 1982. COREOGR AFIA (E TEATRO) ~ Fr.: cho r égraphie; lngl. : chorco graphv; AI.: Cho rcogrtll'hie; Esp.: corrog rap hia . A prática do es petác ulo e m nosso s dia s abole as fro nte iras entre o teat ro fa lado, o ca nto, a mí mica , a da nça -teatro », a dan ça e tc. Por isso, deve se es tar alent o à melodi a de um a dicç ão " ou à coreogr afia de uma ence nação, um a vez qu e cada jogo de ator , cada mo vimento de cena, cada or ganização de signos possui um a dimensão coreo g rá fica. A coreografi a abr an ge tant o os desloca mentos e a ges tua lida dc dos ato re s, o ritmo' da representação, a sinc ronização da palavra e do gesto, quanto a di sposiç ão dos atores no palco. A encenação não restitui tal qual os movimen tos e comportament os da vid a co tid iana. Ela os cstiliza, torna-os harm oni osos e legíveis, coorde na-os em função do o lhar do es pec tado r, traba lha- o s e ensaia-os até que a encenação esteja, por assim dizer, "co reog ra fada " . BREC HT, que não pod e se r acus ado de cs tcticis mo , insist ia nessa mo difi cação de proporç õe s na esti lização cê nica: "Um teatro que se base ia int egral ment e no ges tus, não poderia abrir mão da coreogra fia . A e legâ n cia de um gesto, a graça de u m movim ento de conj unto ba stam para produz ir um efe ito de distan ciamento e a in ven çã o pant omím ica ofere ce à fábula um auxílio inestimável". (Pequeno Organon, § 73. ) 6.) ~ . Gesto, mimo, corp o. expressão. ~ Hanna, 1979; Noverr e, 1978; Pavis, 1996. CORO ~ (Do grego khoros c do latim cho ras, grupo de dançarinos e cant ores, festa relig iosa.) Fr.: choeur; Ingl.: chorus; AI.: Cho r: Esp.: coro. Termo comum à mú sic a e ao tea tro . Desde o teatro grego, coro de signa um grupo homogêneo de dançarinos, cantores e narrad or es, qu e toma a pala vra coletivamente para co me nta r a ação, à qual são diversamente integ rado s . Em sua form a mais gera l, o co ro é co mpos to por for ça s (acta ntesv s não ind ivid ua lizadas e freqüentemente abstratas , qu e represent am os in tcresses mor ais ou pol ítico s s uperiores: " Os co ros exprimem idé ias e se ntime ntos ge ra is, ora co m subs tancialida dc é pica, ora co m impulso lírico" (HEGEL. 1832: 342 ). S ua função e forma variam tant o ao lon go do tem po , qu e se faz necessária um a breve rem em oração histó rica. A tragédi a grega teria nasc ido do coro de dan ça rinos mascar ados e ca nto res : o qu e dem onstr a a im po rtânci a desse gru po de homen s qu e, aos pou cos, deu forma às per son agen s ind ividua liza das, depois que o c he fe do coro (exalrhô ll) ins taurou o primeiro ator, que poueo a pou co se pôs a imitar uma ação (tragéd ias de TÉSPIS). ÉSQUI LO, depois SÓFOCLES introduziram um segundo ator e em seguida, um ter ceiro . A choréia realiza uma síntese entre poesia, mú sica e dança: encontra-se aí a o rige m do teatro oc idental. Porém, como o bse rva R. BARTHES, " nosso teatro, mesmo o lír ico, não pod e dar idéia da chor éia, uma vez que nele pred omina a músi ca e m detrimento do texto c d a dan ça, es ta última relegad a aos intermédi os (ba lés ); ora, o que dcfi- 73 CO RO ne a choréia é a igu ald ade absoluta das ling ua gens qu e a co mpõe m: rod as são, se se pod e assim d izer. " na tur ais", ou sej a, proveni e ntes do mes mo qu ad ro ment al, formad o por um a educaç ão qu e , sob o nom e de "música" , com pree ndia as letras e o ca nto (os coros era m naturalment e co m postos por amado res e não havia difi culdade al g uma em recrut á-los)" (R. HARTHES, ''Teatro Gre go", História dos Espet áculos, 1965: 528). O coro trágico, di sposto num retângul o. co m pre ende um a dú zia de co rcutas, ao passo qu e o coro da co méd ia ut iliza até vi nte e qu atro pes soas. A part ir do momento em que as respostas e come ntá rios do co ro são ca ntado s pelos co reutas e falados pelo co rifeu (c he fe do coro), o di álogo e a for ma dramática tenderam a suplantá-l o e o coro se limita a um com entário marginal (adve r tên cia, co nse lho , súp lica). I. Evolução do Coro A or igem do teatro grego - e com ele, da tra dição d o teatro oci de nta l - confunde-se com as celebra ções ritu ahsticas de um grupo no qu al d ançari nos e ca nto res formam , ao mesm o tem po, público e ce rimônia. A forma dramát ica mai s amig a se ria a recita ção do co ris ta principal in lerrompida pel o coro . A parti r do moment o em qu e as respo stas ao coro pa ssa m a se r d adas por um, dep o is po r vá rios prot agonistas , a fo rma d ram átic a (diá logo) passa a ser a norma, C o coron ão é m ais se não uma in st ân ci a qu e co me nta (ad ve rt ênc ias , co nse lhos, súplica). Na coméd ia aristofãnicu, o coro se integra am plamente à ação, intervindo nas parábas es ". De pois . tende a desaparecer ou a restr ing ir-se ape nas à fun çã o de crurcato lírico (como na co média ro mana) . Na Id ad e Médi a, assume formas ma is pes soais e didáti cas e atua co mo coorde nado r é pico do s ep isó d ios apresentados, e se subdi vid e, no int eri or da ação, e m subco ros que parti cipam da fábul a. No sécul o XVI, em parti cular no drama huma nista , o co ro se pa ra os atos (ex.: o Fausto, de MARLüWE), to ma -se entrcato musical. SHAKES PEARE o persona liza e o cncam a num ator e ncar regado do p rálogo : e do cpilogo", O cl own e o bob o, qu e prenu nc iam o co nfide nte do teatro clás sico fran cês, são sua forma par ódi ca . CO RO o cla ssici smo francês, em ampl a escala, renun cia ao coro, preferindo a ilumina ção intirni sta do confi dente " e do solilóquio' (exceç ões marcantes: Estere Athalie de RACINE). foi usado pela última vez na forma clássica por GOETlIE e SCHILLER. Para este úIt imo. o coro deve provocar a catarse e "despsicologi zar" o conflito dramático elevando o de seu ambiente banal a uma esfera altamente trágica da "força cega das paixões ". e "desdenhar a produção de ilusão" (SCHILLER. 196 8: 249-252). No sécul o XIX realista e naturalista . o empre go do coro entra nitidamente em declínio para-nã o chocar a ve rossi milhança; ou. então. se enca rna em per sonagen s co letivas: o povo (BÜCHNER. HUGO. MUSSET). Um vez ultr ap assad a a dra maturgia ilu sioni sta. o coro faz. hoje. sua reapari ção como fato r de di st anciam ent o (HRECHT, ANOUILH e sua Antigona v; como desesperadas tentativas de enco ntrar uma força co mum a todos (T. S. ELlOT. G1RAUDOUX,TOLLER) ou na com é dia musical (função mistificadora e unanimista do grupo so lda do pela expressão artís tica : dança, canto. text o ). 2. Poderes do Coro a. Fun ção estética desrealizante Apesar de sua importânci a funda nre na tra géd ia grega, o coro log o parece e leme nto artifi cial e estranho à discu ssão dr am ática entre as per sonagen s. Torn a-se uma técni ca épica. mui tas vezes di st an ci adora, pois co nc retiza diante do espectador um outro espectador-juiz da ação, habilitado a co mentá-Ia, um "e spectador ideali zado" (SCHLEGEL). Fundarnent alemntc, este co mentário é pico equiva le a encarna r e m cena o público e se u o lhar. SCIlILLER fala. so bre o co ro . exatam ent e o qu e mai s tard e dir á BRECHT a res peito do narrad or épico e do distanciament o : " Separando as partes urnas das ou tras e interfe rind o em mei o às paixões co m seu ponto d e vista pacificador. o coro de volve a no ssa li berdade. qu e de outra form a desapareceria no furacão da s paixões". ("Do Emprego do Coro na Tragédia", SCHILLER, prefáci o à Noiva de Messina, in 1968, vol. 2: 252 .) h. Idealização e generalização Elevando -se aci ma da ação " terra a terra" das personagen s, o co ro s ubstitui o di scurso " profun- 74 do" do autor ; garante a pa ssag em do particular para o geral . Se u est ilo líri co eleva o di scurso rea lista das pers on agens a um nível inexcedível , o poder de genera liz ação e de descoberta da arte nele se en contra multiplicado por dez. "O coro deixa o estreito cí rc ulo da ação para es tende r-se ao passado e ao futuro, aos tempos antigos c ao s povos, ao hum an o e m geral, para extrair as gran des lições de vid a e exprimir os ensinamentos de sabedoria" (SCHILLER, 1968 : 251). c. Expres são de uma com unidade Para que o es pec tado r real se reconh eça no "es pectador ideali zado" qu e constitui o co ro, é pre ciso nece ssari am ente qu e os valore s tran smitidos por esse último sej am o s me smos qu e os seus e que com eles possa se identificar co mpleta mente. O coro. port anto, só tem probabilidade de ser acei to pelo públi co se este se constituir em uma mas sa solidificada por um culto, uma crença ou uma ideologia. Deve se r aceito espontaneamente como um jogo, ou seja, como um universo independen te das regras co nh ec idas de todos nós, às quais não qu estion am os, uma vez que aceitamos a elas nos submeter. O coro é - ou deveri a ser - se gun do SCIIILLER " u ma parede viva co m o qu al a tra gédia se cerca a fim de se isol ar do mu ndo real e para preser var se u so lo ide al e sua libe rdad e poé tica" ( 1968 : 249). A parti r do mom ent o em qu e a comunidade franqueia os limites dessa fortaleza ou revela as contradi çõe s que a atravessam, o coro passa a ser criticad o como irreali sta ou mistifica dor e está fad ad o ao desapareciment o . Pelo fato de nem todas as é poc as possuírem o dom de "fi gurar o car áter pú bl ico da vida " (LUKÁCS). o coro por vezes cai e m desu so. particularment e a partir do mom ento e m qu e o indivíduo sai da massa (nos séc ulos XVII e XVIII ) ou toma co nsc iênc ia de sua força soc ial e de sua posição de classe. d. Força de contestaç ão O carát er fund amentalmente amb íguo do coro - sua força catárti ca e de culto, de um lado, e seu poder distanciador, de outro - expli ca que ele te nha se mantido nos momentos históricos em que não mais se crê no grande indivíduo sem conhecer (ainda?) o indi víduo livre de uma sociedade sem co ntradições . Assim, e m BRECHT ou DÜRREN MATT (cf A \1sira da Velha Senhora s, ele inter - vérn para denunciar o que ele teori cam ente dev e ria represent ar: um po der unifi cado, sem discu s sões inte rnas, presidindo os destin os hu manos . Na s formas " nco-arcaicas" de co munidade tea tral. e le não representa es te papel c rítico; ele e n cob re o costume do grupo so lidificado , e qu e ce lebra um culto . É o caso dos esp et áculos de happenings "; da s performances" que ape lam à at ividade física do púhli co ou das comunidades teatr ais (o Living Th eatre é o exemplo típico de uso contínuo , embora invis ível, de coro no es pa ço cênico e soc ia l). ~ . Co nfide nte. narrador épico. CORPO e Fr.: corl's; Ingl. : bodv; AI. : Kiirp cr; Esp .: cucrpo, I . Organismo ou Marionete? O co rpo do ator si tua- se , no leque dos es tilos de a tuação , e ntre a es po ntane ida de e o controle abso luto , en tre um corpo natural o u espontâ neo c 1I1l1 cor po -l1lllrionCll' * . inteira me nte preso a co r dé is e ma nipu lad o po r seu sujeito o u pa i espir i tual : o c ncc nado r. 2. Rel é ou Mat eri al? A utilização teat ral do corpo oscila entre as du as seg uintes co nce pções : a. O co rpo não passa de um relé e de um supo rte da cri aç ão teatral , que se situa em outro lugar : no te xto o u na ficção represent ada. O co rpo fica, e ntão, tot alment e avassalado a um se ntido psic o lógi co, int electu al ou mor al ; e le se ap aga diante d a verdad e dramáti ca. representando ape nas o papel de mediador na ceri mô nia teatral. A ge s tual idade " d esse corpo é tipicam ent e ilu strat iva e ap en as reit era a palavra. b. O u, então, o corpo é um material ' auto-refe rent e : só remete a si mesmo, não é a ex pressão de um a idéia ou de um a psicol ogia. Sub st itui-se o dua lismo da idéia e da ex pressão pe lo monism o da pro d ução corpor al : "O ato r não deve usar se u orga nismo par a ilu strar um moviment o da a lma; 75 COR PO deve real izar o mo viment o co m seu orga nismo" (GROTOWSKt, 197\ : 9 1). Os gestos ' são - ou ao menos se dão como - c riadores e orig inais. Os exercíc ios do ato r consiste m e m prod uzir emo ções a partir do domínio e do man ejo do corpo . 3. Linguagem Corporal A tend ência do corpo-material é que pred o min a hoje na prátic a ge ra l da encenação , pelo men os no teatro e xperim ental. É por essa razão que, depois de lib er ado s d a tarefa textual e psico lógica , os e nce nado res da van guarda tentaram freqü ent em ente definir um a linguagem co rpo ra l do ato r: " a nova lin gu agem física basead a e m sig nos e não mai s em pala vras" , de qu e fala ARTAUD ( 1964: 8 1), é ap en as uma met áfora entre tantas outras . Todas têm e m com um uma busca de sig nos que não sejam calcados na linguagem, ma s que encontre m uma dimensão figurativa . O signo ic ônico, a meio caminho entre o objeto e sua sim boliz ação, torna-se o arquétipo da lingu agem corporal : hierógli fo em ARTAUD e MEIERIl OLD , ideogr ama em GROTOWS KI etc. O co rpo d o ato r to rn a-se o "c o rpo co nduto r" qu e o es pec tado r desej a, fant asi a e ide nti fica (identificando -se co m e le ). To da sirnbo liza ção e scmiotização" se cho ca com a pre sença " dificil ment e cod ificá vc l do corpo e da voz do ator. 4. Hierarquização cio Corpo O co rpo não sig ni fic a como um bloc o: e le é "d ccup ado" e hierarqui zado de maneira se mpre muito estri ta , se ndo qu e cada estruturação co r respond e a um estil o de atuação ou a um a es téti ca. A tragédia, por exemp lo, anula o movimento dos me mbros e do tron co , enquanto o dr am a psi co lóg ico usa principalmente os olh os e as mãos. As form as populares va lo rizam a gestual idade do co rpo tod o. A mímica . tomando o co ntra pé do psicolo gism o , neutrali za o rosto e, em men or es cala, as mãos , par a se co ncentrar nas postu ras e no tron co (DECROUX, 1963). A essas hierarqui zações, conforme o gênero, superpõc-se um a de pend ência geral do co rpo aos gestus " soc iais e aos determinism os c ulturais. Uma das aspirações da expressão corporal ' é preci sam ent e fazer com que se torne co nsc iê nc ia dos condi cion am ent o s postu rais e d a al ien a...ão gcs tual.
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