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BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA – LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO – UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO – CAMPUS CARAÚBAS RIO GRANDE DO NORTE. EXPERIMENTO 03 – SUPERFÍCIE EQUIPOTENCIAIS Discentes: Arthur Ítalo Nascimento Ferreira, Dailton Morais de Carvalho, Hugo Vinicius Leite Queiroz, Thayza Lopes de Araújo. Caraúbas – RN 2022 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 3 2. PROBLEMA ...................................................................................................... 3 3. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................ 4 4. METODOLOGIA ................................................................................................ 4 4.1 – INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS ............................................... 4 4.2 – METODO DE ANALISE ................................................................................. 5 5. OBJETIVOS ......................................................................................................10 5.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................................... 10 5.2 OBJETIVO ESPECIFICO ................................................................................ 10 6. ANÁLISE DE DADOS ....................................................................................... 10 7. CONCLUSÃO .................................................................................................. 13 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 14 file:///G:/Meu%20Drive/FACULDADE/6º%20PERIODO/LABORATÓRIO%20DE%20ELETRICIDADE%20E%20MAGNETISMO/Experimento%2003%20–%20Instrumentos%20De%20Medidas%20Elétricas%20Parte%2002.docx%23_TOC_250007 file:///G:/Meu%20Drive/FACULDADE/6º%20PERIODO/LABORATÓRIO%20DE%20ELETRICIDADE%20E%20MAGNETISMO/Experimento%2003%20–%20Instrumentos%20De%20Medidas%20Elétricas%20Parte%2002.docx%23_TOC_250006 file:///G:/Meu%20Drive/FACULDADE/6º%20PERIODO/LABORATÓRIO%20DE%20ELETRICIDADE%20E%20MAGNETISMO/Experimento%2003%20–%20Instrumentos%20De%20Medidas%20Elétricas%20Parte%2002.docx%23_TOC_250005 file:///G:/Meu%20Drive/FACULDADE/6º%20PERIODO/LABORATÓRIO%20DE%20ELETRICIDADE%20E%20MAGNETISMO/Experimento%2003%20–%20Instrumentos%20De%20Medidas%20Elétricas%20Parte%2002.docx%23_TOC_250004 file:///G:/Meu%20Drive/FACULDADE/6º%20PERIODO/LABORATÓRIO%20DE%20ELETRICIDADE%20E%20MAGNETISMO/Experimento%2003%20–%20Instrumentos%20De%20Medidas%20Elétricas%20Parte%2002.docx%23_TOC_250003 file:///G:/Meu%20Drive/FACULDADE/6º%20PERIODO/LABORATÓRIO%20DE%20ELETRICIDADE%20E%20MAGNETISMO/Experimento%2003%20–%20Instrumentos%20De%20Medidas%20Elétricas%20Parte%2002.docx%23_TOC_250002 file:///G:/Meu%20Drive/FACULDADE/6º%20PERIODO/LABORATÓRIO%20DE%20ELETRICIDADE%20E%20MAGNETISMO/Experimento%2003%20–%20Instrumentos%20De%20Medidas%20Elétricas%20Parte%2002.docx%23_TOC_250001 file:///G:/Meu%20Drive/FACULDADE/6º%20PERIODO/LABORATÓRIO%20DE%20ELETRICIDADE%20E%20MAGNETISMO/Experimento%2003%20–%20Instrumentos%20De%20Medidas%20Elétricas%20Parte%2002.docx%23_TOC_250000 TÍTULO DO RELATÓRIO: Experimento 04 – Superfície equipotenciais 1. INTRODUÇÃO Na física, superfície equipotencial é o lugar geométrico dos pontos que apresentam potencial eletrico constante, ou seja, apresenta o mesmo potencial em todos os pontos da mesma. Assim, uma superfície equipotencial pode apresentar diversas formas geométricas. Nesta superfície podemos transportar a carga de um ponto para o outro sem trabalho (transformação de energia), pois o trabalho é igual a carga a ser deslocada multiplicada pela diferença de potencial, que é nula. Logo as linhas de força e campo elétrico são perpendiculares a esta superfície. Neste relatório será demonstrado um experimento para que se possa fazer a verificação de superfícies equipotenciais, onde pode-se verificar a formação dessa superfície e obter sua análise gráfica. 2. PROBLEMA Qual o comportamento das linhas equipotencias geradas por uma carga (q) para diferentes tensões encontradas em um campo elétrico uniforme e puntiforme? 3. REFERENCIAL TEÓRICO Iniciamos o referencial com alguns conceitos que foram necessários relembrar durante a prática e será usado ao decorrer deste relatório. Lei de Coulomb são duas partículas que exercem forças uma sobre a outra. É de conhecimento físico que se dois corpos que possuem cargas de mesmo sinal, se repelem. Já se as partículas contem sinais diferentes, elas se atraem. Halliday e Resnick (2012). Podem ser calculadas da seguinte maneira. 𝐹 = 1 4𝜋𝜀0𝑟² . |𝑞| 𝑟² |𝑞| 𝜀𝑜 = 8,85 𝑋 10−12 𝐶2 𝑁 · 𝑚2 constante de permissividade. 𝑞 = são as cargas. Campo elétrico como consiste em uma distribuição de vetores é considerado então um campo vetorial, isso porque um objeto eletricamente carregado tem um vetor em cada ponto em seu entorno. Então, um campo elétrico é um ponto próximo ao objeto carregado. E é determinado pela a seguinte formula, 𝑬 = 𝑭 𝒒𝟎 q0= carga de prova. F = força que atua sobre ela E = o campo elétrico no ponto onde se encontra a carga de prova. O poder que as pontas exercem sobre os condutores, nos diz que um condutor com cargas elétricas fica separadas uniformemente, porém se o condutor possuir uma ponta e a mesma é carregada ficam cargas acumuladas naquela região, isso porque ao se carregar o mesmo toda a superfície se tornara equipotencial, e esse raio da ponta se torna menor que o condutor, sendo necessário acumular mais cargas em um menor espaço para se manter a superfície equipotencial. Potencial elétrico é definido pela a energia potencial 𝑬 = 𝑭 𝒒𝟎 , onde esta carga elétrica é uma carga de prova e as superfícies equipotenciais depende dele. Então, sabendo que a energia potencial necessita da distancia que existe entre as cargas elétricas, conseguimos determinar as superfícies equipotenciais. 4. METODOLOGIA 4.1 – Instrumentos de coletas de dados: O referido experimento foi realizado no Laboratório da disciplina de eletricidade e magnetismo da UFERSA, campus Caraúbas, E foi auxiliado pelo professor da disciplina. As bancadas eram compostas pelos mesmos componentes dos experimentos anteriores, e estavam previamente preparadas pelo técnico de laboratório, com todos os equipamentos necessários para a realização do procedimento experimental. Os equipamentos necessários são descritos a seguir: • - Fonte de tensão CC; • - Multímetro; • - Recipiente com um plano cartesiano; • - Eletrodos barra; • - Eletrodo disco; • - Becker; • - Cabos pra conexão (banana/jacaré). Figura 1: Equipamentos Utilizados 4.2 – Método de análise: Inicialmente, fomos montando o nosso sistema, onde colocamos o eletrodo negativo na posição -100mm sobre o eixo cartesiano, e o eletrodo positivo foi colocado na posição +100mm. Ainda com os cabos desconectados ligamos a nossa fonte de alimentação e ajustamos para uma tensão de 8,0V. Em seguida, por questões de segurança desligamos a fonte e fizemos a conexão, onde ligamos o negativo da fonte ao negativo do sistema, o mesmo fizemos com o positivo. Feito isso, usando o Becker onde colocamos água no recipiente até que toda a superfície fosse coberta. Em seguida nosso sistema estava praticamente pronto para o início do experimento. O voltímetro foi ajustado para medir tensão, o cabo comum do voltímetro foi conectado ao negativo do sistema, e a ponteira positiva ficou livre para que com ela encontrássemos as superfícies equipotenciais (figura 02), antes de iniciar de fato o experimento, medimos a tensão que realmente estava alimentando o circuito, ou seja, a tensão experimental, fizemosisso ao ligar a fonte, e encostar a ponteira positiva do multímetro no eletrodo positivo do nosso sistema. Figura 2: : Primeiro sistema montado para encontrar as superfícies equipotenciais. Usando a ponteira do nosso multímetro encontramos quatro superfícies equipotenciais, onde para cada uma dessas superfícies foi pego quatro pontos (x,y), duas delas foram antes da origem do sistema, e duas delas depois da origem. Feito isso, a fonte foi desligada. Dando sequência ao experimento, o eletrodo positivo que antes tinha formato de barra foi substituído por um novo eletrodo, desta vez com formato de disco (figura 03), Este eletrodo foi posicionado em 85mm. Então, ligamos a fonte e medimos a tensão nos terminais do circuito, ou seja, a tensão experimental e com a ponteira positiva do multímetro encontramos mais quatro superfícies equipotenciais, onde para cada uma delas foi pego quatro pontos (x,y). Não diferente do procedimento anterior, duas delas foram antes da origem e duas delas depois da origem. A fonte foi desligada, a bancada foi organizada, e o experimento foi dado por encerrado. Figura 3:Segundo sistema montado para encontrar as superfícies equipotenciais 5. OBJETIVOS 5.1 OBJETIVOS GERAL Compreender a formação das superfícies equipotenciais, encontrar o campo elétrico e as suas linhas de campo medindo a diferença de potencial elétrico que existe entre dois pontos de um campo elétrico. 5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Identificar as linhas equipotenciais em um campo elétrico uniforme e puntiforme. • Identificar Comparação da diferença de potencial em diferentes pontos do campo elétrico. • Compreender a distribuição do campo elétrico • Entender que as linhas de campo indicam o vetor do campo elétrico e indicam uma ideia da intensidade do campo. 6. ANÁLISE DE DADOS Na primeira parte do experimento, quando calculamos experimentalmente a tensão nos terminais, obtiveremos que esta era de 7,98 V. Sabendo que, o campo elétrico é uniforme e antiparalelo com o deslocamento, estimamos o campo elétrico formado pelos dois eletrodos. 𝐸 = ∆𝑉 ∆𝑋 Onde: E = Campo elétrico formado pelas duas cargas (V/m); ∆V = diferença de potencial entre as duas cargas (V); ∆X = a distância entre um eletrodo e outro (m); Logo: 𝐸 = 7.983𝑉 0,2𝑚 = 39,91 𝑉/𝑚. Sabendo que quando a carga é positiva as linhas de campo saem radialmente da carga, e quando a carga é negativa as linhas de campo entram radialmente em direção a carga. Como tínhamos uma configuração de cargas onde uma era positiva e outra é negativa dá pra imaginar que as linhas de campo estão posicionadas na horizontal, saindo da carga positiva e penetrando a carga negativa, conforme mostrado a seguir (figura 04): Figura 4: Configuração das linhas de campo. Sabendo que as superfícies equipotenciais formam um ângulo de 90º com as linhas de campo, a nossa primeira superfície(a) encontrada foi próxima ao eletrodo positivo, onde a tensão era de 7,0 V. Os pontos para esta superfície são mostrados a seguir (tabela 01): X (A) Y (A) (V) 0,075 0,080 7,0 0,705 0,010 7,0 0,070 -0,010 7,0 0,070 -0,050 7,0 Tabela 1: Pontos da superfície equipotencial (A). Os pontos para a nossa segunda superfície (b) equipotencial encontrada é mostrada a seguir (tabela 02), esta superfície encontra-se após a origem, e antes da superfície equipotencial encontrada anteriormente, a tensão era de 6,0 V. X (B) Y (B) (V) 0,040 0,060 6,0 0,040 0,015 6,0 0,040 -0,015 6,0 0,040 -0,085 6,0 Tabela 2: Pontos da superfície equipotencial (B). Encontramos a nossa terceira superfície equipotencial (c) próxima ao eletrodo negativo, a tensão era de 2,0 V. Os pontos para esta superfície são apresentados a seguir (tabela 03): X (C) Y (C) (V) -0,085 0,040 2,0 -0,085 0,005 2,0 -0,085 -0,005 2,0 -0,085 -0,080 2,0 Tabela 3 - Pontos da superfície equipotencial (C). Finalizando esta última parte do experimento, encontramos mais uma superfície equipotencial (d), esta estava situada após a superfície encontrada anteriormente e antes da origem do sistema, a tensão era de 4,0 V. os pontos encontrados são mostrados a seguir (tabela 04): X (D) Y (D) (V) -0,025 0,070 4,0 -0,025 0,010 4,0 -0,025 -0,010 4,0 -0,025 -0,085 4,0 Tabela 1 - Pontos da superfície equipotencial (D). Assim concluímos essa parte experimental, a configuração destas superfícies equipotenciais é apresentada a seguir. Figura 5:Demostração da superficie formada pelos pontos encontrados Na segunda parte experimental, quando o eletrodo positivo uniforme foi removido e um novo eletrodo dessa fez em formato de disco foi substituído, ao medir a tensão nos terminais obtivemos que esta era de 8,07 V. Calculamos o campo elétrico estimado formado pelos eletrodos. 𝐸 = 8,074𝑉 0,185𝑚 = 43,64 𝑉/𝑚 Diferente do caso anterior quando tínhamos um campo uniforme, desta dez temos um campo que o comportamento das linhas de campo não se dá tão perfeito como no caso anterior, as linhas de campo se adaptarão com a superfície que irão penetrar, conforme mostra a imagem a seguir (figura 05): Figura 6: Comportamento das linhas de campo. Então nossa primeira superfície equipotencial (a) foi encontrada próximo ao eletrodo positivo, a tensão era de 6,0 V. os pontos são mostrados a seguir (tabela 05): X (A) Y (A) (V) 0,090 0,040 6,0 0,075 0,020 6,0 0,070 -0,020 6,0 0,085 -0,030 6,0 Tabela 2 - Pontos da superfície equipotencial (A). A segunda superfície equipotencial (b) encontrada foi após a origem e antes da superfície encontrada anteriormente, a tensão era de 5,0V. os pontos são mostrados a seguir (tabela 06); X (B) Y (B) (V) 0,060 0,085 5,0 0,035 0,020 5,0 0,035 -0,015 5,0 0,070 -0,075 5,0 Tabela 3 - Pontos da superfície equipotencial (B). A terceira superfície equipotencial (c) encontrada foi próxima ao eletrodo negativo, a tensão era de 2,0 V. os pontos para esta superfície são mostrados a seguir (tabela 07): X (C) Y (C) (V) -0,080 0,070 2,0 -0,080 0,010 2,0 -0,080 -0,020 2,0 -0,080 -0,080 2,0 Tabela 4 - Pontos da superfície equipotencial (C). A quarta e última superfície equipotencial (d) encontrada, encontrava-se situada após a superfície encontrada anteriormente, e antes da origem, a tensão era de 3,0 V. Os pontos desta superfície são mostrados a seguir (tabela 08): X (D) Y (D) (V) -0,040 0,080 3,0 -0,045 0,015 3,0 -0,040 -0,070 3,0 -0,045 -0,020 3,0 Tabela 5 - Pontos da superfície equipotencial (D). As configurações destas superfícies neste campo elétrico são mostradas a seguir: Figura 7: Demostração da superficie formada pelos pontos encontrados É possível observar experimentalmente que, no sentido de crescimento do campo o potencial diminui, no primeiro experimento vimos que a > b > d > c, e no segundo experimento o mesmo é notado, ou seja, a > b > d > c. isso dá-se por conta que o campo é mais intenso próximo a carga, e consequentemente, quanto mais distante estamos da carga, menos intensidade teremos. Vale salientar os possíveis erros que podem acontecer experimentalmente, entre eles estão erro na leitura do voltímetro, visualização das coordenadas onde estão as ponteiras do voltímetro, entre outros. que podem acarretar imprecisão nos dados obtidos. 7. CONCLUSÃO Foi possível observar que a formação das linhas de campo depende do formato do eletrodo. Nas placas paralelos o potencial é constante, onde X é constate e Y tem uma variação, o campo elétrico formado por essas placas é de forma linear, saem da placa positivo em direção a placa carregada negativamente, e a formação das linhas de campos são em 90º com o campo elétrico formado. Já no discoas superfícies equipotenciais são radiais ao eletrodo, e X e Y varia em todas as direções. Portanto, podemos definir as superfícies equipotenciais como linhas de campo no qual a diferença de potencial é igual. Assim, as teorias definidas e repassadas por físicos a mais de um século são verdadeiras e podem ser comprovadas. 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PAUL, a. Tipler; MOSCA, Gene. FÍSICA PARA CIENTISTAS E ENGENHEIROS. 6ª.Ed. LTC. 2009 HALLIDAY, David; WALKER, Jearl; RESNICK, Robert. Fundamentos de Física: Eletromagnetismo. 9ª. Ed. Cleveland State University. LTC. 2012 SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS- Disponivel Em https://www.docsity.com/pt/relatorio-fisica-3-superficies- equipotenciais/4749366/, Acesso em 26 agosto 2022.
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