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Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 IntroduçãoIntrodução Meu nome é Karen Teixeira, sou Fisioterapeuta empresária. Estou muito feliz pela sua decisão em usar meus resumos pra facilitar seu aprendizado e auxiliar a concluir a faculdade com leveza e eficiência. Esse arquivo é protegido por direitos autorais, sendo apenas de uso individual. Gratidão pela confiança e bons estudos ❤ Clique aqui pra me contar o que achou desse resumo, e também, estou a disposição pra tirar dúvidas! Escreva os tópicos do sumário no cronograma de estudos pra agendar suas revisões! SUGESTÃO: Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 https://wa.me/message/OPRO2DHAVWXYK1 Sumário Sumário Anatomia e Fisiologia Respiratória........................1 Avaliação Respiratória...............................................10 Exames laboratoriais..................................................21 Espirometria....................................................................23 Gasometria Arterial.....................................................27 Insuficiência Respiratória.........................................31 Oxigenoterapia..............................................................36 Manobras de desobstrução brônquica...........39 Aspiração Endotraqueal..........................................46 Exercícios Respiratórios...........................................48 Reexpansão Pulmonar...............................................52 Ventilação Mecânica..................................................56 Ventilação Mecânica Não Invasiva.....................61 Desmame e Extubação..............................................65 Pneumonia........................................................................70 Asma.....................................................................................73 Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.............76 SDRA.....................................................................................79 Atelectasia.........................................................................81 Derrame Pleural............................................................85 Fibrose Pulmonar Idiopática..................................87 @Kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Tópicos Leitura ativa Escrever sua interpretação Resolver questões data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: Cronograma de revisãoCronograma de revisão Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Função do Sistema Respiratório ➢ Hematose (troca gasosa) ➢ Captação de ar ➢ Olfação ➢ Fonação (processo de produzir voz, pela vibração das pregas vocais à saída do�ar dos pulmões) Vias Aéreas Superiores ➢ Nariz e Boca ➢ Faringe: Nasofaringe; Orofaringe; Laringofaringe ➢ Laringe ➢ Traqueia (porção superior) • Faringe ✓ Revestido por muco/células ciliadas ✓ Proteção; Conduz o ar ✓ Tubo associado a 2 sistemas: respiratório e digestivo • Laringe ✓ Separa do sistema respiratório do digestório ✓ Epiglote → Válvula que separa o sistema respiratório do�sistema digestivo�(abre=ar/ fecha=comida) ✓ Pregas vocais → Permitem a passagem de ar • Nariz e Nasofaringe ✓ 1° barreira de defesa: pelos, muco (cobre a superfície do�septo nasal), imunoglobinas (IgA) ✓ Aparato mucociliar (mecanismo de defesa do trato� respiratório, movendo ✓ bactérias, vírus, alérgenos, poluentes em direção à� orofaringe, onde são deglutidos) • Boca e Orofaringe ✓ Defesa → Saliva e flora bacteriana Mandíbula Laringe Esôfago Epiglote Cavidade nasal Traqueia Nasofaringe Orofaringe Laringofaringe Faringe 1 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Vias Aéreas Inferiores ➢ Traqueia (porção inferior) ➢ ➢ Brônquios e bronquíolos ➢ Pulmões ➢ Alvéolos → Constituído por 2 tipos de células: 1) Pneumócitos tipo-1 cuja função é a de revestimento 2) Pneumócito tipo-2 com função de secretar surfactante pulmonar • Traqueia e Brônquios ✓ Função condutora e defesa ✓ Epitélio de revestimento mucociliar ✓ Produção de IgA, IgG e IgM ✓ Traqueia: Tubo rígido que protege, conduz o ar e possui anéis de cartilagem em forma de “U” → Observa-se a perda gradual das cartilagens, glândulas secretoras e do epitélio cilíndrico ciliar quando a traqueia avança para os alvéolos (bronquíolo terminal não possui cartilagem). • Pulmões ✓ Pulmão direito possui três lobos (superior, médio e inferior) → MAIOR ✓ Pulmão esquerdo possui dois lobos (superior e inferior) → MENOR ✓ Defesa: Substâncias e estruturas alveolares ✓ Líquido pleural lubrifica as superfícies do pulmão durante seu deslocamento nas fases inspiratória e expiratória ✓ Principal função: Permite trocas gasosas entre o ambiente e o sangue A quantidade do deslocamento de gás de uma região para outra através de uma membrana, depende da área da membrana e sua espessura (Lei de Fick) → Esperado que o pulmão possua uma superfície de troca elevada e uma membrana muito fina A estrutura conhecida como membrana alvéolo-capilar é constituída apenas pelo epitélio alveolar (pneumócito tipo-1) e endotélio capilar Após os bronquíolos terminais seguem-se os bronquíolos respiratórios de onde saem da parede sacos alveolares. Seguindo os bronquíolos respiratórios nascem os ductos alveolares e, finalmente, tem- se a origem dos sacos alveolares. 2 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Mecânica Respiratória Fluxo de ar depende da diferença de pressão entre os gases para que o ar entre no pulmão ➢ Inspiração → Aumenta o volume torácico e alveolar diminuindo a pressão ����������� (ar�entra: pressão alveolar menor que a pressão atmosférica) ➢ Expiração → Diminui o volume torácico e alveolar aumentando a pressão (ar sai:�pressão alveolar maior que a pressão atmosférica) Etapas da Respiração 1. Troca de ar entre a atmosfera e os alvéolos 2. Troca de O2 e CO2 entre os alvéolos e capilares 3. Transporte de O2 e CO2 pelo sangue 4. Troca de 02 e CO2 nos tecidos Movimentos Respiratórios ➢ Inspiração é o processo ativo e músculos contraídos ➢ Expiração é o processo passivo e músculos relaxados Musculatura Respiratória ➢ Ação muscular na respiração: • Diafragma (C3-C5): crânio-caudal • Intercostais externos (T1-T12): ântero- posterior Músculos Inspiratórios Músculos Expiratóriosvasoespasmo ooEoEga-Bgog_ 3 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Sistema Mucociliar ➢ Movimento mucociliar, transporte mucociliar e clearance mucociliar ➢ Estrutura: epitélio ciliado recoberto por muco ➢ Muco: • Células caliciformes e glândulas • Umidade e aprisiona partículas pequenas ➢ Movimento: • Rápido, abrupto e ascendente • Frequência 600-900 batimentos por minutos • Muco em direção a faringe ➢ Função: • Limpeza das vias aéreas ou clearance ➢ Fatores que influenciam o batimento ciliar: • Frio • Fumaça de cigarro • Doença dos cílios imóveis → Discinesia ciliar primária Mecanismos de Defesa Respiratória ➢ Filtração aerodinâmica • Broncoconstrição (contração da musculatura lisa presente na parede brônquica reduzindo a passagem de ar pelas vias áreas) • Reflexo epiglótico (interrompe a ventilação por um curto período) • Espirro: receptores nasais e nasofaringe → velocidade 150km/h • Tosse: Reflexa ou voluntária • Fases da Tosse: 1º Fase irritativa (estímulo nas VA podendo ser por caráter mecânico, químico, térmico ou inflamatório) 2º Fase inspiratória (estimulação reflexa dos músculos ventilatórios) 3º Fase compressiva (fechamento súbito da glote ao mesmo tempo em que há contração involuntária da musculatura ventilatória expiratória) 4° Fase de expulsão (Abertura da glote, contração da musculatura expiratória, compressão dinâmica das VA que acelera o fluxo expiratórioe expectoração) 4 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Pressão Pleural e Alveolar ➢ Pressão Pleural: • Pressão de ar no fluído da cavidade pleural (SEMPRE negativa) → Durante a� fase inspiratória ocorre aumento dos diâmetros da cavidade torácica pela� contração muscular • Inspiração a pressão está + NEGATIVA (no ápice pulmonar os • alvéolos ficam۔��insuflados) • Expiração a pressão está - NEGATIVA (relaxamento) ➢ Pressão Alveolar: Pressão de ar no alvéolo • Negativa na inspiração • Positiva na expiração • OU é nula ao final dos dois ➢ Pressão transpulmonar: • Diferença entre a pressão dos alvéolos e a pressão pleural • Distensão dos alvéolos dependente • Pressão de retração: Fornece medida das forças elásticas nos pulmões que tendem produzir colapsos a cada momento da respiração denominada Quanto maior a Ptp, maior o Volume Corrente Complacência ➢ Grau de extensão dos pulmões a cada aumento da pressão transpulmonar (relação entre variação de volume e a pressão necessária para promover aquela mudança) ➢ Capacidade do pulmão a ceder ao volume ➢ A curva de complacência pulmonar é diferente durante a fase de insuflação e deflação, esse fenômeno é conhecido como histerese pulmonar ➢ A complacência toracopulmonar: curva de complacência pulmonar + curva de complacência do gradeado costal Ptp = Palv - Ppl PTp (Pressão transpulmonar) Palv (Pressão alveolar) Ppl (Pressão pleural) • 5 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 ➢ A complacência pulmonar torna-se reduzida quando o pulmão se apresenta edemaciado, com fibrose ou nas doenças de depósito alveolar (asmáticos apresentem complacência dinâmica reduzida) ➢ Fatores que determinam a complacência • Forças Elásticas do Tecido Pulmonar • Forças Elásticas da Tensão Superficial ➢ Situações que diminuem a complacência • Edema alveolar • Congestão pulmonar • Fibrose pulmonar ➢ Situações que aumentam a complacência ➢ DPOC Tensão Superficial ➢ Força de atração entre moléculas superficiais de um líquido em contato com o ar, induzindo as moléculas a manterem a menor área possível de contato com a região gasosa ➢ Evita o colabamento alveolar no final da expiração, quando as forças que causam o colapso alveolar estão maximizadas ➢ É inversamente proporcionais ao quadrado do raio alveolar Surfactante ➢ Agente ativo na superfície da água que age diminuindo a tensão superficial dos alvéolos com raios menores em comparação com os alvéolos de raios maiores, tendo assim o aumento da complacência ➢ Estabiliza os alvéolos para não colabarem ➢ Ajuda a manter os alvéolos secos, diminuindo a pressão hidrostática do tecido peri-capilar ➢ Produzido pelos pneumócitos tipo II ➢ Secretado pela Célula Epitelial Alveolar Tipo II Curva P x V A curva de complacência ou curva pressão-volume (P-V) é uma técnica utilizada com fins diagnósticos para descrever as propriedades mecânicas estáticas do sistema respiratório. ➢ Fatores que influenciam: • Complacência; Volume de fechamento • Tensão superficial; Resistência das vias aéreas • 6 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Resistência das Vias Aéreas ➢ Grau de dificuldade que o fluxo de ar tem para se movimentar através das vias� aéreas, sendo esse um parâmetro importante na avaliação funcional pulmonar • Há diferença de pressão entre as extremidades • Dependente da velocidade e padrão do fluxo ➢ Fatores extrapulmonares • Laminar: vias de menor calibre • Turbulento: grandes vias aéreas • Transicional: dicotomização das vias ➢ Fatores intrapulmonares • Volumes pulmonares • Retração elástica • Tônus da musculatura lisa brônquica • Ponto de igual pressão Ventilação Pulmonar ➢ Quantidade de ar que se molve para dentro das vias respiratórias a cada minuto ➢ Para que exista um fluxo da atmosfera até os alvéolos é necessário que ocorra uma diferença de pressão entre a atmosfera e o alvéolo na fase inspiratória e na fase expiratória ocorre o inverso ➢ Na posição de repouso do complexo toraco-pulmonar observa-se pressão interpleural NEGATIVA. Isto se deve ao gradeado costal que exerce uma força de expansão e ao pulmão que, ao contrário, imprime uma força para se retrair Resistência x Complacência ➢ As bases pulmonares recebem a maior parte do gás inspirado na posição ereta. ➢ A pressão interpleural é menos negativa nas bases, pois sofre grande influência do peso pulmonar, faz com que os alvéolos situados durante o repouso tenham um volume pequeno. ➢ As regiões basais são intensamente comprimidas e NÃO tem todo seu gás eliminado durante a expiração. 7 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Ventilação Alveolar ➢ Quantidade de ar que se move para dentro da zona de troca gasosa a cada�minuto Espaço Morto Anatômico: Espaço preenchido pelo ar nas vias respiratórias que não realizam troca gasosa Espaço Morto Fisiológico: Espaço preenchido pelo ar nas vias respiratórias que sofrem troca gasosa sem realizá-la ➢ O fluxo de gás ocorre até os bronquíolos terminais. Após este ponto a transferência de gás é realizada por difusão uma vez que, a somatória de toda a área de secção transversal dos bronquíolos respiratórios se eleva, diminuindo a resistência ao fluxo aéreo próximo a ZERO ➢ Lei de Fick Conceito geral: A quantidade de um gás que move através de uma lâmina de tecido é proporcional a área desta lâmina e inversamente proporcional a sua espessura Lei da difusão: A taxa de transferência de um gás através da lâmina de um tecido é proporcional à área tecidual e à diferença entre a pressão parcial do gás dos dois lados e inversamente proporcional à espessura tecidual Quanto maior a área tecidual disponível para troca gasosa, maior será a concentração de O2. Quanto maior a espessura do tecido, menor troca gasosa ➢ Posição supina a região dorsal recebe o maior fluxo quando comparado com a ventral ➢ Posição lateral, o pulmão inferior é mais perfundido do que o superior ➢ Posição ereta as bases são melhores perfundidas que as regiões apicais Diretamente proporcional Quanto maior a área = maior PO2/ Difusão Quanto menor a área = menor PO2/ Difusão Inversamente proporcional Quanto maior a espessura = menor PO2/Difusão Quanto menor a espessura = maior PO2/Difusão Alvéolo Oxigênio Gás carbônico Parede dos alvéolos Hemácias Oxigênio entra Gás carbônico sai Capilar Ar : : MGM gogo. %dEtMREGlggqb.RS aaaa mo turma moviam arrogou 8 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Transporte de Gases ➢ Pressão de O2 e CO2 nos pulmões, sangue e tecidos • CO2 difunde-se 20 vezes mais rápido que o O2 • CO2 muito + solúvel que o O2 • CO2 tem o mesmo peso molecular que o O2 • A entrada de O2 no sangue limita-se pela difusão e perfusão Relação Ventilação – Perfusão A relação entre ventilação e perfusão pulmonar ideal é de uma unidade, ou seja, para cada unidade de ventilação alveolar (mililitros/minuto) haveria uma unidade de fluxo pulmonar (mililitros/minuto) ➢ Distúrbios da relação ventilação/perfusão (V/Q): efeito espaço morto e efeito�shunt ➢ Efeito espaço morto ocorre sempre que a ventilação regional é maior que a� perfusão ➢ Efeito shunt aparece quando a perfusão regional excede a ventilação ➢ Este fenômeno pode ser resumido como alvéolos bem ventilados, contudo mal�perfundidos Efeito Espaço Morto: Aumento da relação V/P. Há ventilação, mas não perfusão suficiente. (CHOQUE/EMBOLIA) Efeito Shunt: Redução da relação V/P. Ventilação insuficiente e perfusão normal. (PNEUMONIA) 9 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Pra potencializar seu aprendizado você pode: PARE e RESPIRE FUNDO! Reflita sobre o que você acabou de ler Resolver questões e adicionar informações dos exercícios pra complementar seu resumo Praticar a auto explicação de cada tópico(em voz alta - inclusive você pode gravar, pra ouvir quando precisar revisar os conceitos) Indico o aplicativo "sanar saúde" pra resolver questões Parabéns por concluir a leitura desse capítulo LEMBRETE: Agende sua próxima revisão no cronograma de estudos (defina a data de acordo com as datas de provas e ou atividades ligados a esse tema) A repetição gera memorização a longo prazo Ações pra executar na pausa: Beber água Lavar o rosto Sair do ambiente Alongamento Exercício respiratório Você é um ser humano, não um fazer humano! Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 História Clínica ➢ Identificação do paciente → Nome, idade, raça, telefone, endereço, etc ➢ Anamnese → perguntas giram em torno da queixa principal – motivo que levou a internação ➢ História da Moléstia Atual (HMA) → Tempo e frequência da queixa; Ultimo ocorrido; Condições de melhora ou piora; Cuidados; Doenças associadas. ➢ História Pregressa → Antecedentes Pessoais; Antecedentes Respiratórios; Hábitos e Vícios. ➢ Histórico Familiar Avaliação Motora/Funcional ➢ MRC (Escala de avaliação da força muscular) • Avalia força e prediz polineuropatias, utilizado em pacientes acamados, em repouso prolongado no leito, traqueostomizados ou neurológicos. • Avaliar de 0-5 a força de grupos musculares:��- Abdução ombro - Flexão cotovelo - Extensão punho - Flexão quadril - Extensão joelho - Flexão dorsal • Pontuação vai de 0-60 (realizar avaliação de�todos os membros) • Pontuação < 48 indica diagnóstico de polineuromiopatia • Pontuação < 36 indica fraqueza severa • e 10 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 ➢ GLASGOW → Pacientes não sedados ➢ ���$ )/ .�. ���*. MSAYJOSEF 11 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Exame Físico ➢ Inspeção Geral/Estática: • Pele → cicatrizes, incisões, escaras e edemas • Presença → drenos, sondas, bolsas coletoras e cateter central • Músculos → Hipotrofia, atrofias, hipertrofias, retrações musculares e alterações posturais ➢ Dispneia → em repouso ou por pequenos, médios, grandes esforços ➢ Dor torácica → tipo, local e intensidade ➢ IVAS (Infecção das vias aéreas superiores) → repetição/ congestão nasal ➢ Sistêmicos → inapetência (ausência de apetite), dor muscular e insônia Sinais e Sintomas de Desconforto Respiratório ➢ Sinais vitais: • Frequência cardíaca • Pressão arterial • SpO2 • Temperatura 12 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Dor Torácica ➢ Dor pleural ➢ Dor de mediastino ➢ Dor de parede torácica ➢ Dor retroesternal Avaliação Clínica ➢ Escala analógica visual ➢ Dispneia → Dificuldade respiratória ➢ Denominações Especiais • Ortopneia → Desconforto respiratório na posição deitada de barriga pra cima (comum em pessoas com alguns tipos de doenças cardíacas ou pulmonares • Dispneia paroxística noturna → sintoma no qual desenvolve dificuldades de respiração após deitar-se para dormir • Platipneia → Dispneia ortostática que alivia com a posição deitada • Trepopneia → Dispneia sentida quando a pessoa está em decúbito lateral, que não é sentida no decúbito contralateral ➢ Avaliação da tosse • Eficácia → Eficaz/forte, ineficaz/débil • Frequência → Intermitente, matinal, noturna • Característica → Produtiva, improdutiva ou seca ➢ Fases da tosse 1. Inicia inspiração profunda 2. Encerramento da glote 3. Fase compressiva 4. Abertura súbita da glote 5. Expiração explosiva TRAQUEIA NORMAL X COM TOSSE 13 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 ➢ Expectoração • Quantidade • Densidade • Hemoptise → tosse com sangue • Aspecto: ✓ Mucoide → viscosa e transparente ✓ Purulenta → Fluida, opaca, fétida, coloração amarelada ou esverdeada ✓ Serosa → viscosa, transparente, espumosa e rósea Inspeção Dinâmica Torácica ➢ Conformação de caixa torácica ➢ Tipo de Respiração ➢ Padrão de Respiração ➢ Avaliar se faz uso de musculatura acessória/tiragem ➢ Presença de cianose ➢ Baqueteamento digital ➢ Conformação da caixa torácica: • Normolíneo = 90 • Longilíneo < 90 • Brevilíneo > 90 ➢ Tórax em tonel • Aumento do diâmetro antero- posterior e espaço intercostal • Costelas horizontalizadas • Hipercifose torácica • Comum em DPOC e asma ➢ Tórax em peito de pomba (cariniforme) • Protusão do osso esterno • Crianças → broncoespasmos constantes ➢ Tórax piriforme • Comum em crianças asmáticas ➢ Tórax pectus escavatum • Abaulamento do tórax • Pode prejudicar o enchimento cardíaco ➢ Tórax pectus carinatum • Altera a mecânica Tipos de Respiração ➢ Apical – predominância mulheres: • Padrão pneumopatas com uso importante da musculatura acessória ➢ Torácica ou Costal ➢ Diafragmática ➢ Misto (Torácico-diafragmática) – predominância homens ➢ Paradoxal: movimento invertido ➢ Padrão respiratório – ritmo: ➢ TORÁX NORMAL • 14 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 • Eupneia → Respiração normal • Dispneia → Sensação de dificuldade em respirar • Taquipneia → Respiração em ritmo acelerado • Bradipneia → Frequência respiratória inferior ao normal • Apneia → Ausência de fluxo área por mais de 10 segundos Ritmos Respiratórios ➢ NORMAL • Adultos → 12 a 20 min • Crianças → 44 min ➢ TAQUIPNEIA → Respiração rápida e superficial ➢ HIPERPNEIA → Respiração rápida e profunda ➢ BRADIPNEIA ➢ RESPIRAÇÃO ATÁXICA → Irregular ➢ CHEYNE-STOKES → Frequência regular com períodos de apneia ➢ SUSPIROS → Síndrome de hiperventilação (1 suspiro po�200 respirações) 15 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Fatores que Influenciam na Frequência Respiratória ➢ Aumento da FR → lesão SNC, ansiedade, hipoxemia, dor. ➢ Gravidez → 1º trimestre aumenta 15% a FR e depois aumenta 75% ➢ Diminui FR → lesão SNC, miastenia gravis, overdose ➢ Narcóticos, obesidade e analgesia Ausculta Pulmonar ➢ Critérios: • Respiração profunda • Ambiente silencioso • Posição adequada do paciente e do estetoscópio ➢ Sons pulmonares: → Estertores: Ruídos respiratórios adventícios descontínuos • Álveolos (crepitante) ou vias de pequeno e médio calibre com secreção • Estertores finos constituem sons breves e de alta tonalidade • Estertores grossos: sons de duração longa e baixa tonalidade → Roncos: Sons respiratórios de baixa tonalidade devido a secreção vibrando nas vias áreas de grande calibre • Variedade de condições, incluindo bronquite crônica • Mecanismo pode estar relacionado com variações na obstrução à medida que as vias respiratórias se distendem com a inspiração e se estreitam na expiração → Sibilosѷ sons respiratórios musicais e sibilantes • Durante a inspiração: obstrução de via área de pequeno e médio calibre por�secreção • Durante a expiraçaõ: broncoespasmo → Estridor: som predominantemente inspiratório e de alta tonalidade, provocado pela obstrução extratorácica das vias respiratórias superiores → Redução no murmúrio vesicular → indica pouco movimento de ar nas vias respiratórias, como acontece na asma e na DPOC, em que o espasmo brônquico ou outros mecanismos limitam o fluxo aéreo Jo 16 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 ➢ Passo a passo da ausculta pulmonar рѵ Localizar os pontos de ausculta сѵ Verificar ruídos respiratórios (murmúrio vesicular) e ruídos adventícios (sibilos,�roncos, crepitações) ➢ Técnicas de asculta • Cada área pulmonar tem o seu ruído específico • Dividir o sistema respirátorio em: рҘ VA de troca (alvéolo): estretor crepitante сҘ VA de condução - de pequeno e médio calibre: estretor subcrepitante e�síbilos тҘ VA de condução – de grande calibre: roncos Expansibilidade e mobilidade torácica ➢ Alteração nas doenças obstrutivas e restritivas ➢ Assimetria → sequelas unilaterais, Tb, pneumotórax e tumor Simétrico Assimétrico 17 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com- CPF: 020.052.620-05 Percussão ➢ Objetivo de produzir sons cujas características variam conforme as propriedades físicas da área percutida, de modo a: 1. Limitar órgão na superfície da pele 2. Reconhecer alterações físicas de certos órgãos ➢ Influência da percussão → Espessura; tensão e elasticidade da parede torácica; massa muscular; infiltrados inflamatórios; edema; mamas; tecido adiposo; idade; deformidades da coluna vertebral. ➢ Avaliar → Densidade pulmonar • Timpânico (ar) • Maciço (secreção) • Claro pulmonar (normal) ➢ Percussão DIGITAL • Normal: claro pulmonar • Som maciço/abafado: massa, pneumonia local • Hipertimpanismo: hiperinsuflação ou pneumotórax Hipertimpânico (hiperinsuflado) Atimpânico (maciço) Timpânico (normal) 18 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Avaliação Funcional Respiratória ➢ Manovacuometria • Mensuração da pressão inspiratória máxima (PImáx) e a pressão expiratória máxima (PEmáx), para auxiliar na avaliação muscular respiratória • Pimáx HOMENS → y = - 0,80 (idade) + 155,3 MULHERES → y = - 0,49 (idade) + 110,4 • Pemáx HOMENS → y = 0,81 (idade) + 165,3 MULHERES → y = 0,61 (idade) + 115,6 ➢ Técnica • Manômetro: pressão positiva • Vacuômetro: pressão negativa ➢ Palpação → polegares abaixo do gradil costal • Avaliação do diafragma: 0 → Não sente a contração 1 → Sente uma leve elevação no polegar 2 → Eleva, mas não vence resistência (contrai e não vence) 3 → Vence a resistência (bom) ➢ Ventilometria • Mede volumes e capacidades ➢ Pico de fluxo expiratório As ↳ 19 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Exames Gerais ➢ Radiografias de tórax ➢ Exames laboratoriais ➢ Prova de função pulmonar: • Classifica a doença pulmonar em restritiva ou obstrutiva • Grau leve, moderada e severa • Resposta ao broncodilatador Avaliação das Pupilas ➢ Pupilas 1. Avaliar antes e depois de uma aspiração 2. Antes de aspirar na próxima vez é necessário aplicar bloqueadores neuromusculares evitando uma herniação → Necessário avisar o médico, ele quem decide a manipulação dos bloqueadores • Isocóricas → Normal, foto reação positiva • Anisocóricas → Uma maior que a outra, quando for descrever colocar qual lado maior ou qual lado está menor, o lado maior define o lado da lesão na altura de tronco encefálico, foto reação positiva, (tronco, AVE, ICE) • Mióticas → as duas pupilas diminuídas, foto-reação acontece, mas bem sutil (sedação, Alteração de SNC, Centro resp. deprimido) • Midriáticas → as duas pupilas grandes, foto reação - (Parada cardíaca) CVF VEF1 VEF1/CVF LEVE 60 60 60 MODERADA 51-59 41-49 41-49 GRAVE <50 <40 <40 20 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Pra potencializar seu aprendizado você pode: PARE e RESPIRE FUNDO! Reflita sobre o que você acabou de ler Resolver questões e adicionar informações dos exercícios pra complementar seu resumo Praticar a auto explicação de cada tópico (em voz alta - inclusive você pode gravar, pra ouvir quando precisar revisar os conceitos) Indico o aplicativo "sanar saúde" pra resolver questões Parabéns por concluir a leitura desse capítulo LEMBRETE: Agende sua próxima revisão no cronograma de estudos (defina a data de acordo com as datas de provas e ou atividades ligados a esse tema) A repetição gera memorização a longo prazo Ações pra executar na pausa: Beber água Lavar o rosto Sair do ambiente Alongamento Exercício respiratório Você é um ser humano, não um fazer humano! Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Composição do Sangue ➢ Hemácias�possuem a função de� oxigenação ➢ Os monócitos, eosinófilos, linfócitos,� neutrófilos e basófilos�possuem a função� de defesa imunitária ➢ Plaquetas possuem a função de� coagulação Respiração e Corrente Sanguínea ➢ Após a inspiração, o ar que chega no interior dos pulmões se mistura com o ar residual, e a pressão do oxigênio (antes 160 mmHg) passa a ser 104 mmHg e a pressão do gás carbônico (antes 0,23 mmHg) passa a ser 40 mmHg ➢ Como a pressão do O2 do é maior do que a pressão do sangue dos capilares, ocorre a difusão do gás oxigênio do ar pulmonar para o sangue ➢ E como a pressão do CO2 do sangue dos capilares é maior que a pressão do O2 do ar pulmonar, ocorre a difusão do gás oxigênio do sangue para os pulmões ➢ Ao passar pelos capilares dos tecidos corporais, o sangue cede o gás oxigênio obtido nos pulmões e adquire gás carbônico Alvéolo Oxigênio Gás carbônico Parede dos alvéolos Hemácias Oxigênio entra Gás carbônico sai Capilar Ar AHAM ai mimado b. Far Hear door nao iam wamMHa iam 21 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Hemograma Exame que avalia a quantidade e qualidade dos principais grupos de células do sangue ➢ Identifica anemia, policitemia, inflamações, alergias, infecções e hemorragias →�Eritrograma: avalia a massa eritróide circulante →�VCM (Volume corpuscular médio): avaliação do tamanho da hemácia →�HCM (Hemoglobina corpuscular média): avaliação do peso médio da� hemoglobina nas hemácias →�CHCM (Concentração de hemoglobina corpuscular média): avaliação da� concentração média da molécula de hemoglobina →�RDW (Red cell distribution width): avaliação da média do tamanho das hemácias� entre si →�Hematócrito: é a porcentagem de volume ocupada pelos glóbulos vermelhos ou�hemácias no volume total de sangue →�Leucograma: é a avaliação dos leucócitos →�Contagem diferencial: percentual de cada célula da série branca • Neutrófilos • Eosinófilos • Basófilos • Linfócitos • Monócitos →�Plaquetograma: • Hiperplaquetemia pode indicar leucemias, pós cirurgias, doenças� inflamatórias, infecciosas ou reumatológicas, etc. • Plaquetopenia pode indicar hemorragias, anemia, gestação, etc. Balanço Hidroeletrolítico Consiste em um processo dinâmico para a vida e a homeostasia envolvendo feedback positivo e negativo. : 22 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Exame que mede a quantidade de ar ao inspirar ou expirar a cada vez que o indivíduo respira, ou seja, a quantidade de ar que um indivíduo é capaz de colocar para dentro e para fora dos pulmões e sua velocidade (análise dos fluxos) ➢ Identifica 3 tipos de disfunção ventilatória: obstruções, restrições e disfunção mista ou combinada ➢ Aplicações para espirometria: • Avaliação pré-operatória • Identificação da doença ou envolvimento pulmonar • Quantificação da doença • Diagnóstico disfuncional • Investigação de dispneia • Acompanhamento e resposta ao tratamento • Avaliação de incapacidade • Detecção de doença precoce Volumes Pulmonares ➢ Volume corrente (VC): Quantidade de ar que entra e sai dos� pulmões durante o ciclo ventilatório (INSP e EXP) → cerca de�500ml ➢ Volume de reserva inspiratório (VRI): Quantidade de ar que� pode entrar nos pulmões após a inspiração corrente e máxima → pode chegar até 3000ml ➢ Volume de reserva expiratório (VRE): Quantidade de ar que sai� dos pulmões após a expiração corrente e máxima → Pode� chegar até 1100ml 23 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 ➢ Volume residual (VR): Quantidade de ar que permanece no interior do pulmão, mesmo após uma expiração forçada → Cerca de 1200ml Capacidade Pulmonar Soma de dois ou mais volumes pulmonares ➢ Capacidade inspiratória (CI): Soma do VC e VRI ➢ Capacidade residual funcional (CRF): Soma o VRE e VR ➢ Capacidade vital (CV): Soma VC, VRI e VRE ➢ Capacidade pulmonar total (CPT): Soma de todos os volumes pulmonares e�espirometria Representação da ventilação Doenças Pulmonares ➢ Obstrutiva • Obstrução parcial ou total do fluxo de ar, em qualquer nível das vias aéreas • Exemplos: asma, DPOC, bronquiectasia, fibrose cística e bronquiolite ➢ Restritiva • Redução dos volumes pulmonares associado com alterações do parênquima pulmonar, parede torácica,aparelho neuromuscular e doença na pleura • Expansão pulmonar comprometida devido a redução da complacência pulmonar Curvas fluxo-volume e volume-tempo. O fluxo instantâneo na curva volume-tempo é dado por tangentes em cada ponto da curva 24 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 • Classificadas de acordo com o local de origem das alterações: 1°�Alterações na unidade alvéolo- capilar (unidade pulmonar� responsável pela troca gasosa que está danificada) → Pneumonia, sarcoidose, pneumoconiose e fibrose pulmonar idiopática 2° Alterações extrapulmonares → Pessoas com escoliose, doenças neuromusculares e obesidade tem restrição para expansão pulmonar Parâmetros de Avaliação na Espirometria ➢ CVF - CAPACIDADE VITAL FORÇADA • Volume de ar eliminado o mais rápido possível durante a expiração forçada partindo de uma inspiração máxima • IDENTIFICA o distúrbio • Identifica e qualifica a RESTRIÇÃO • Valor = 80% ➢ VEF1 - VOLUME EXPIRATÓRIO FORÇADO 1S • Volume de ar que sai no 1º segundo de uma expiração forçada. • IDENTIFICA o distúrbio • Identifica e qualifica a OBSTRUÇÃO • Valor = 80% ➢ INDICE DE TIFFENEAU • Correção do valor da VEF1 em função das variações de CVF • Valores: crianças e adultos > 80% acima de 45 anos > 75% idosos > 65% e 70% ➢ PFE - PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO • Mede a velocidade da expiração → Indica o controle da asma • Esforço dependente que reflete o calibre as vias aéreas proximais ➢ FEF - FLUXO EXPIRATÓRIO FORÇADO 25 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Execução do Exame ➢ Paciente sentado, deverá soprar através de um tubo contendo um bocal para� espirometria descartável, conectado ao espirômetro ➢ É usado clipe nasal para impedir a passagem de ar pelas narinas, garantindo� que toda respiração seja feita pela boca e tenha que passar pelo espirômetro� que faz as medições ➢ Durante o exame o paciente deve encher o pulmão completamente e depois� assoprar com o máximo de força e rapidez possível durante pelo menos 6� segundos sem parar para esvaziar os pulmões e medir o ar liberado ➢ O teste poderá ser repetido, depois de aplicado ao paciente uma medicação� broncodilatadora, geralmente sob a forma de spray nos casos de exames� clínicos ➢ Nestes casos, chamamos de Espirometria com broncodilatador onde a intenção� do exame é investigar doenças como bronquite asmática e DPOC Critérios de aceitabilidade da curva 1. Ausência de tosse no 1° segundo, vazamento, obstrução da pesa bucal, manobra de valsalva e ruído glótico 2. Inspiração máxima antes da manobra expiratória 3. Expiração abrupta e sem hesitação 4. Duração do período expiratório superior a 6s 5. Término em último segundo ou por desconforto acentuado do paciente → Reprodutibilidade: Uma curva é comparada a outra e devem ser parecidas para�serem reprodutivas 26 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Pra potencializar seu aprendizado você pode: PARE e RESPIRE FUNDO! Reflita sobre o que você acabou de ler Resolver questões e adicionar informações dos exercícios pra complementar seu resumo Praticar a auto explicação de cada tópico (em voz alta - inclusive você pode gravar, pra ouvir quando precisar revisar os conceitos) Indico o aplicativo "sanar saúde" pra resolver questões Parabéns por concluir a leitura desse capítulo LEMBRETE: Agende sua próxima revisão no cronograma de estudos (defina a data de acordo com as datas de provas e ou atividades ligados a esse tema) A repetição gera memorização a longo prazo Ações pra executar na pausa: Beber água Lavar o rosto Sair do ambiente Alongamento Exercício respiratório Você é um ser humano, não um fazer humano! Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Exame de sangue arterial que mensura as concentrações de gases sanguíneos, a ventilação e o estado ácido básico do sangue → Mais comum o sangue ser colhido pela artéria radial. Valores Gasométricos Normais pH PaCO2 PaO2 7,35 – 7,45 35–45 mmHg 80–100 mmHg SpO2 H2CO3 BE 22-26 mEq/l -3 até +3 pH BAIXO → Acidose (excesso H+ no sangue) pH ALTO → Alcalose (consumo H+ do sangue) Parâmetros Avaliados ➢ Concentração do íon hidrogênio [H+] no pH • Quanto maior a quantidade H+, menor o pH (acidose) e quanto menor a quantidade de H+, maior o pH (alcalose) ➢ Quantidade de O2 dissolvido no plasma → PaO2 (saturação) ➢ Quantidade de O2 ligado à hemoglobina → SpO2 ➢ Concentração de CO2 → PaCO2 (ventilação) ➢ Concentração de bases: HCO3- e BE (metabolismo) Regulação/e Manutenção do pH ➢ Sistema tampão: • São sais dissolvidos no plasma que regulam rapidamente o H+ ou o OH-, evitando a variação no pH • Ácido + HCO3ˉ (base tampão) ↔ H2O + CO2 (liberado pelos pulmões) → H+ + HCO3- ↔ H2CO3 ↔ H2O + CO2 (liberado pelos alvéolos) 93% a 98% 27 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 ➢ Sistema respiratório: • Responde rapidamente para ajustar o pH por meio da retenção ou eliminação de CO2 no sangue HIPOVENTILAÇÃO (↓FR): ↑ CO2 + H2O ↔ ↑H2CO3 → ↑H+ = ↓ pH HIPERVENTILAÇÃO (↑FR): ↓ CO2 no sangue → ↓H2CO3 → ↓H+ = ↑ pH ➢ Sistema renal: • Responde de maneira lenta, mas com extrema eficiência, sendo o principal regulador do pH • Quando o pH sanguíneo se altera, os rins eliminam urina ácida/alcalina para regular a concentração de H+ Distúrbios Respiratórios e Metabólicos Primários 1° Regra: • pH ↓ → Acidose • pH ↑ → Alcalose 2° Regra: • Alteração PaCO2 → Distúrbio respiratório • Alteração HCO3- → Distúrbio metabólico 3° Regra: • HCO3 ↑ - pH↑ → Alcalose metabólica • HCO3 ↓ - pH↓ → Acidose metabólica • PaCO2 ↑ - pH↓ → Acidose respiratória • PaCO2 ↓ - pH↑ → Alcalose respiratória Distúrbios metabólicos são DIRETAMENTE PROPORCIONAL ao pH Distúrbios respiratórios são INVERSAMENTE PROPORCIONAL ao pH • • 28 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Distúrbios Respiratórios Primários Alterações no PaCO2 → Níveis anormais de pH ➢ Acidose Respiratória ↓ Eliminação de CO2 nos alvéolos → ↑CO2 sangue → ↑ H2CO3 → ↑H+ → ↓ pH = ACIDOSE • Quadro de instalação rápida • Mecanismo de compensação: para manter o pH normal, o HCO3- ↑ (retenção renal) ou está normal • Causa: Hipoventilação (↓ pH) ✓ Depressão do centro respiratório, patologias neuromusculares e/ou toracopulmonar • TRATAMENTO: Medidas que melhorem/estimulem a ventilação pulmonar (Aumento da frequência respiratória e volume corrente) ➢ Alcalose Respiratória Eliminação excessiva CO2 nos alvéolos → ↓CO2 sanguíneo → ↓H2CO3 → ↓H+ → ↑ pH=ALCALOSE • Quadro de instalação rápida • Mecanismo de compensação: HCO3- ↓ (eliminação renal) ou está normal • Causa: Hiperventilação (↑ pH) ✓ Hipoxemia, febre, ansiedade, ↓ espaço pulmonar na caixa torácica devido ao aumento do volume abdominal • TRATAMENTO: Remoção das causas da hiperventilação e redução da ventilação pulmonar (Diminuição da frequência respiratória, volume corrente e espaço morto) Distúrbios Metabólicos Primários Alterações no HCO3¯ → Níveis anormais de pH ➢ Acidose Metabólica H+ em excesso → ↓ pH → ↓ HCO3- = ACIDOSE • Mecanismo de compensação: PaCO2 ↓ (hiperventilação - ↑ FR) ou está normal • Causas: Acúmulo de ácidos fixos no sangue (ex: lactato na parada cardiorrespiratória, choque) e/ou perda excessiva de HCO3- (diarreia severa) • TRATAMENTO: Administração de NaCO3 e hiperventilação alveolar (Aumento da frequência respiratória e volume corrente) • • • 29 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 ➢ Alcalose Metabólica Bases em excesso (HCO3-) → ↑ pH e consomem os H+ = ALCALOSE • Mecanismo de compensação: ↑PaCO2 (Hipoventilação - ↓FR) ou normal • Pouco frequente e ocorre quando há excesso de bases → Administração excessiva de NaCO3 para tentar corrigir a acidose • Causa: Perda de ácidos fixos (Vômito abundante, uso de diuréticos)• TRATAMENTO: Hipoventilação alveolar (Diminuição da frequência respiratória e volume corrente) Condição Ácido-Base Clínico 1ª ETAPA: Caracterizar o pH 2ª ETAPA: Determinar o envolvimento respiratório → PaCO2 3ª ETAPA: Determinar o envolvimento metabólico → HCO3- 4ª ETAPA: Avaliação da compensação ✓ O sistema que não é o responsável primariamente pelo desequilíbrio ácido-base tenta corrigir o pH ✓ Envolvimento respiratório: HCO3- tenta corrigir o pH ✓ Envolvimento metabólico: PaCO2 tenta corrigir o pH Parâmetros ➢ Acidose respiratória pura: ↓ pH, ↑PaCO2 e HCO3- normal • Os rins diminuem a excreção de HCO3- → ↑ pH ➢ Alcalose respiratória pura: ↑ pH e ↓PaCO2 e HCO3- normal • Os rins aumentam a excreção de HCO3- → ↓ pH ➢ Acidose metabólica pura: ↓ pH, ↓ HCO3-, ↓ BE e PaCO2 normal • Aumento na ventilação para reduzir o CO2 → ↑ pH ➢ Alcalose metabólica pura: ↑ pH, ↑ HCO3-, ↑ BE e PaCO2 normal • Diminui a ventilação para aumentar o CO2 → ↓ pH Nos casos onde ocorre a compensação, se o pH estiver ácido, o componente que seria o causador da acidose (↑PaCO2 ou ↓HCO3¯/↓BE) geralmente é a causa primária do desequilíbrio ácido-base. Nos casos onde ocorre a compensação, se o pH estiver básico, o componente que seria o causador da alcalose (↓PaCO2 ou ↑HCO3¯/↑BE) geralmente é a causa primária do desequilíbrio ácido-base. • • • • • 30 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Pra potencializar seu aprendizado você pode: PARE e RESPIRE FUNDO! Reflita sobre o que você acabou de ler Resolver questões e adicionar informações dos exercícios pra complementar seu resumo Praticar a auto explicação de cada tópico (em voz alta - inclusive você pode gravar, pra ouvir quando precisar revisar os conceitos) Indico o aplicativo "sanar saúde" pra resolver questões Parabéns por concluir a leitura desse capítulo LEMBRETE: Agende sua próxima revisão no cronograma de estudos (defina a data de acordo com as datas de provas e ou atividades ligados a esse tema) A repetição gera memorização a longo prazo Ações pra executar na pausa: Beber água Lavar o rosto Sair do ambiente Alongamento Exercício respiratório Você é um ser humano, não um fazer humano! Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Comprometimento nas trocas gasosas (níveis de oxigênio e dióxido de carbono arteriais fora dos níveis normais), gerando incapacidade absoluta ou relativa do sistema respiratório em manter as demandas metabólicas dos tecidos. Sintomas: degradação pulmonar, fraqueza muscular e dispneia. Ventilação • Renovação do ar na porção condutora via respiratória por ação dos� músculos respiratórios, intercostais e diafragma Perfusão • Mecanismo que irriga os pulmões • O sangue oxigenado circula por meio das veias pulmonares, indo dos pulmões ao lado� esquerdo do coração, que bombeia sangue para�o corpo. Inspiração Expiração • Voará apaga ⑧ o 31 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Difusão • Movimento espontâneo dos gases, entre o gás nos alvéolos e o gás do�sangue nos vasos capilares dos pulmões. Classificação Fisiopatológica ➢ Hipoxemia ou Tipo I ➢ Hipercápnia ou Tipo II ➢ Mista Classificação Etiológica ➢ Intrapulmonar ➢ Extrapulmonar Processo Agudo Incapacidade do sistema respiratório em manter a troca gasosa ➢ Incorreto fornecimento de O2 aos tecidos: Déficit de oxigenação → (Hipoxemia tipo I) ➢ Inadequada eliminação de gás carbônico: Déficit de ventilação → (Hipercápnia tipo II) u 32 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Insuficiência Respiratória Hipoxemia – Tipo 1 ➢ Forma + comum ➢ A doença pulmonar é grave o suficiente para interferir na troca pulmonar de O2, mas a ventilação é mantida ➢ Mecanismos fisiopatológicos → Redução da concentração ambiental de oxigênio inspirado • Hipóxia hiperbárica; Doença da montanha; Doença da altitude. • ↓ PaO2 • ↓ HbO2 • ↓ Gradiente de pressão O2 entre o capilar e os tecidos • ↓ Captação de O2 pelos tecidos • ↓ aptidão do esforço aeróbio → Redução da ventilação alveolar • Ventilação MINUTO: 4-6 l/min • Troca gasosa está preservada • Parênquima pulmonar normal • Menor movimentação do gás: ↓ O2 para dentro dos pulmões e ↑ CO2 • Ventilação insuficiente para o metabolismo tecidual → Anormalidade na difusão Causada por doenças infecciosas, neoplasia e doenças inflamatórias → Alteração da relação ventilação- perfusão (V/Q) • Alta relação V/Q 1. Embolia pulmonar 2. Choque circulatório • Baixo distúrbio de (V/Q) 1. Doenças com preenchimento alveolar 2. Doenças com colapso alveolar 3. Doenças de pequenas vias aéreas → Shunt (ausência de ventilação) • Baixa acentuada V/Q (próximo a 0) • Áreas difusas de alvéolos não ventilados (preenchidos por exsudato ou líquido) • Troca gasosa alterada PaO2 < 60 mmHg PaCO2 normal e pH normal PaCO2 baixa e pH baixo Vaso livre Trombo com obstrução parcial Trombo com oclusão do vaso 33 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Insuficiência Respiratória Hipercapnia –Tipo 2 ➢ Inadequada eliminação de CO2 (déficit na ventilação) ➢ A resposta renal ocorre em dias ou semanas ➢ Pode ser seguido ou não de hipoxemia ➢ Mecanismos Fisiopatológicos • Hipoventilação (aumenta produção de CO2) • Aumento do espaço morto • Aumento do trabalho respiratório ➢ Hipoventilação - Lesões neurológicas periféricas Síndrome de Guillian Barré • Miastenia gravis • Atrofia espinal • ELA • Compressão por tumor Neuropatia álgica • Polineuropatia do paciente crítico ➢ Doenças da parede torácica • Deformidades da caixa torácica • Ascite / Distensão abdominal • Obesidade • Posicionamento ➢ Anormalidade nas vias aéreas inferiores • Pneumotórax • Derrame Pleural • Edema pulmonar • Atelectasias • Fibrose pulmonar • Hiperinsuflação ➢ Aumento do espaço respiratório • DPOC • Obstrução das vias aéreas • Hiperinsuflação • Menor eficiência contrátil do diafragma • Enfisema (menor retração elástica) Insuficiência Respiratória Intrapulmonar ➢ Parênquima pulmonar • Atelectasias, Pneumonias, SDRA ➢ Vias Aéreas • Obstrução interna (secreção, corpo estranho) • Traqueomalácia (anormalidade da cartilagem traqueal) • Perda de sustentação da parede por disfunção do parênquima (DPOC) ➢ Circulação pulmonar ✓ Tromboembolismo pulmonar (TEP) PaO2 > 60 mmHg pH normal → HCO3 compensado pH ácido → HCO3 normal 34 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Insuficiência Respiratória Extrapulmonar ➢ Doenças do SNC AVC, Intoxicação exógena, depressão anestésica, hipoventilação central ➢ Doenças neuromusculares Guillian-Barré, Miastenia gravis, tétano, botulismo, Poliomielite ➢ Parede torácica e diafragma Trauma torácico, pneumotórax, derrame pleural, cirurgia de tórax e paralisia diafragmática Diagnóstico Clínico Hipercapnia: Agitação, cefaleia, convulsões, tremores Hipoxemia: Elevação das frequências respiratória e cardíaca; Menor função cognitiva – agressividade; Incoordenação motora; Deterioração da capacidade de julgamento Respiração: Alterações de amplitude, ritmo, frequência, padrão, dispneia, apneia Inspeção: Sudorese, cianose, uso de musculatura acessória, respiração paradoxal Ausculta: Roncos, sibilos, estertores, ausência de murmúrio vesicular Hemodinâmica: Taquicardia, bradicardia, arritmias, hipertensão, hipotensão, parada cardíaca. Gasometria arterial: PH; PaCO2; PO2; HCO3; Índice de oxigenação (PaO2 / FiO2) RAIO – X: Pneumonias, pneumotórax, derrames pleurais, congestão (IVE). Tratamento ➢ Objetivo primário: Reverte e prevenir a hipoxemia à morte ➢ Objetivo secundário: Controlar PaCO2 / Acidose ➢ Reversão da causa base • Gasometria • Oferta de Oxigênio • Ventilação Mecânica ➢ Técnicas Fisioterapêuticas • Oxigenoterapia • Drenagem postural • Ventilaçãomecânica não invasiva reduz a carga sobre os músculos respiratórios pelo aumento da ventilação, que reduz o esforço respiratório e melhora a troca gasosa Insuficiência respiratória Falha na ventilação Falha na oxigenação Sistema nervoso Caixa torácica Músculos respiratórios Alteração da V/Q Shunt Difusão } } Hipercapnia Hipoxemia - 35 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Pra potencializar seu aprendizado você pode: PARE e RESPIRE FUNDO! Reflita sobre o que você acabou de ler Resolver questões e adicionar informações dos exercícios pra complementar seu resumo Praticar a auto explicação de cada tópico (em voz alta - inclusive você pode gravar, pra ouvir quando precisar revisar os conceitos) Indico o aplicativo "sanar saúde" pra resolver questões Parabéns por concluir a leitura desse capítulo LEMBRETE: Agende sua próxima revisão no cronograma de estudos (defina a data de acordo com as datas de provas e ou atividades ligados a esse tema) A repetição gera memorização a longo prazo Ações pra executar na pausa: Beber água Lavar o rosto Sair do ambiente Alongamento Exercício respiratório Você é um ser humano, não um fazer humano! Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 ➢ O ar ambiente oferece uma FiO2 de�21% ➢ Com a oxigenoterapia se� acrescenta 4% de FiO2 para cada� litro de O2 (baixo fluxo) ➢ FiO2: fração inspirada de oxigênio ➢ Objetivos: Reduzir sobrecarga� pulmonar, corrigir hipoxemia e� manter oxigenação tecidual Distúrbios da Oxigenação ➢ Hipóxia secundaria a hipoxemia • Hipoventilação • Desequilíbrio da relação v/q • Redução na PaO2 ➢ Hipóxia em função da capacidade anormal de transporte de O2 pelo SG • Alterações quantitativas • Alterações qualitativas • Alterações do Ph, temperatura e intoxicações • O2 paliativo ➢ Hipóxia secundária ao suprimento inadequado de SG • Diminuição do débito cardíaco • Hipotensão • Distribuição regional • O2 sem benefício ➢ Hipóxia secundária ao consumo excessivo de O2 • Estados hipermetabólicos (febre, sepse) • Exercícios máximos • O2 benéfico ➢ Hipóxia secundária a�incapacidade celular de�metabolizar O2 • Envenenamento por cianeto • O2 sem efeito Cateter nasal Máscara de venture Óculos nasal Máscara de hudson Máscara nasal Tendas e Ambú Métodos para Administração de O2 ➢ Cânula nasal ou cateter tipo�óculos • Fornece O2 a baixos fluxos e� concentração • Mais tolerado em lactentes e� crianças maiores • 2 tubos pequenos são inseridos� nas narinas anteriores • Concentração fornecida varia de� 24% a 40% • Conforto, economia e a domicilio • Pode causar irritação • Permite administrar até 4l/min Baixo Fluxo Alto Fluxo Cateter Nasal Óculos Nasal Máscara Nasal Máscara de Venturi Máscara de Hudson Tendas e Ambú 36 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Máscaras de O2 ➢ Máscaras simples de O2 • Mal tolerada por lactentes e pré- escolares • Dispositivo de baixo fluxo (8-12l/min) • Concentração de 40% a 60% • Favorece a umidificação das VAS • Pode ocasionar retenção de CO2; aspirações; dificuldade de alimentação e falar ➢ Máscaras de reinalação • Máscara simples com bolsa reservatória • Fornece uma concentração de O2 de 80% a 100% → Fluxo de 10 15 l/min • Mal tolerada por lactentes e pré- escolares • Favorece aspirações, retenção de CO2, dificuldade de alimentação e fala ➢ Máscara ou escudo facial • Grande e utiliza altos fluxos • Não tolerada por lactentes e crianças menores 37 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 • Cada peça possui uma concentração de O2 • A peça deve ser trocada conforme a evolução do paciente → Caso o paciente não esteja evoluindo deve-se usar a peça com > concentração de O2 e colocar um� esparadrapo para fazer a oclusão da�mistura do ar ambiente ➢ Capuz ou capacete • São de acrílico e devem envolver apenas a cabeça da criança → Muito utilizado em RN • Permitem acesso ao tronco, tórax e�extremidades • Permitem controle de FiO2, temperatura e umidade • Fluxo helicoidal (através de tubo�em “T”) • Fluxos altos (acima de 10 l/min) • Pode alcançar FiO2 de 80% a 90% ➢ Bolsa reanimadora (ambú) • Permite FiO2 de 95% (com tubo ou�bolsa acumuladora) • Atinge pressões inspiratórias de 15�a 30/35 cmh2o • Válvula de segurança limita�pressão em 40 cmh2� • Administração de 4 a 6 litros�O2/min ➢ Tendas de O2 • São de acrílico, transparentes • Circunda toda parte superior do corpo da criança • Muito utilizada e tolerada por lactentes • Gera uma névoa em função da umidificação • Podem alcançar uma FiO2 entre 80% a 90% Fornece uma concentração de O2 pré-estabelecida e controlada, por mesclar O2 com ar ambiente Concentração varia de 25% a 60% Máscaras disponíveis no mercado Máscara de Venturi • 38 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Pra potencializar seu aprendizado você pode: PARE e RESPIRE FUNDO! Reflita sobre o que você acabou de ler Resolver questões e adicionar informações dos exercícios pra complementar seu resumo Praticar a auto explicação de cada tópico (em voz alta - inclusive você pode gravar, pra ouvir quando precisar revisar os conceitos) Indico o aplicativo "sanar saúde" pra resolver questões Parabéns por concluir a leitura desse capítulo LEMBRETE: Agende sua próxima revisão no cronograma de estudos (defina a data de acordo com as datas de provas e ou atividades ligados a esse tema) A repetição gera memorização a longo prazo Ações pra executar na pausa: Beber água Lavar o rosto Sair do ambiente Alongamento Exercício respiratório Você é um ser humano, não um fazer humano! Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 ➢ As manobras devem ser realizadas antes das manobras de reexpansão� (cinesioterapia respiratória) ➢ A intenção é carrear a secreção de baixo para cima para que seja� expectorada Manobras Passivas ➢ DRENAGEM POSTURAL • Objetivo: drenar secreção pulmonar da arvore brônquica, • Execução: colocar o segmento pulmonar a favor da ação da gravidade • Considerando que a uma tendência natural de acumular secreções nas áreas mais distais da arvore brônquica, pelo próprio efeito gravitacional a drenagem emprega o posicionamento invertido (decúbito com o quadril mais elevado que os ombros), no intuito de favorecer o acesso da secreção pulmonar a um trajeto mais superior na arvore brônquica e sendo eliminada. ➢ TAPOTAGEM • Percussão de 1-8 Hz de frequência durante a expiração • Objetivo: Promover ondas de energia cinética, transmitidas através das vias respiratórias para deslocar as secreções da arvore brônquica e as mobilizar das regiões periféricas para as regiões centrais • Execução: percutir com as mãos em concha ou em ventosa, as regiões torácicas relacionadas com as áreas pulmonares em que haja secreção, respeitando as regiões dolorosas. → Contraindicação: Aplicação direto a pele, fragilidade óssea, hemoptise, dor, dreno de tórax, hiper-reatividade brônquica, dispneia, edema agudo do pulmão, pós cirúrgicos em menos de uma hora de refeição, fraturas de costelas, cardiopatas graves Para drenar o lobo anterior inferior dos pulmões Para drenar o pulmão esquerdo Para drenar o lobo inferior posterior dos pulmões • > 39 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 ➢ VIBRAÇÂO • Contrações isométricas repetidas em uma frequência de 12 a 16 Hz realizados sobre a parede do tórax durante a expiração • Objetivo: carrear a secreção • Execução: com as mãos espalmadas, acopladas e com certa pressão no tórax do paciente, o punho e o cotovelo do terapeuta deverão permanecer imóveis impulsionando os movimentos vibratórios Técnicas de Remoção da Secreção das Vias Aéreas Superiores ➢ DESOBSTRUÇÃO RINOFARÍNGEA RETRÓGRADA (DDR) • Manobra de inspiração forçada • Objetivo: remover secreções darinofaringe. Com o aumento da velocidade do fluxo aéreo provocado pela técnica, a pressão diminui diante dos orifícios sinusais e da tuba auditiva, favorecendo a mobilização das secreções. → FORMA PASSIVA: A técnica aproveita o reflexo inspiratório originado após uma manobra de expiração lenta e prolongada (ELPr), aumento do fluxo expiratório lento (AFEL), tosse provocada (TP), ou ainda pelo choro. ➢ Desobstrução rinofaríngea retrógrada com instilação (SF) Possui 4 fases: → Fase preparatória → Fase instilação → Fase de mobilização de secreção → Fase de expulsão OBS: Desobstrução rinofaríngea retrógada com instilação de cloreto de sódio 0.9% | 40 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Técnicas de Remoção da Secreção das Vias Aéreas Inferiores ➢ AUMENTO DO FLUXO AÉREO RESPIRATÓRIO (AFE) Aumento do fluxo aéreo expiratório com objetivo de mobilizar, carrear e eliminar as secreções ➢ AUMENTO DO FLUXO EXPIRATÓRIO RÁPIDO (AFER) • Objetivo é promover a progressão das secreções dos brônquios de médio para grande calibre, por meio do aumento do fluxo aéreo expiratório em grande velocidade (ativo ou passivo). ➢ AUMENTO DO FLUXO EXPIRATÓRIO LENTO (AFEL) • Objetivo é mobilizar as secreções dos pequenos brônquios até as vias�aéreas proximais, por meio de uma expiração lenta e prolongada,�gerando baixo fluxo e baixo volume pulmonar, para permitir a eliminação�de secreções mais distais • Pode ser comparado à técnica de expiração lenta e prolongada (ELPr) 41 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 ➢ TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO LENTA E PROLONGADA (ELPR) • Técnica passiva para lactente onde o fisioterapeuta coloca uma mão sobre o� tórax e outra sobre o abdómen e exerce uma pressão lenta e sincronizada das� duas mãos, durante e até o máximo de expiração • Objetivo: buscar uma melhor desinsuflação pulmonar e depuração da periferia� broncopulmonar • O tempo expiratório prolongado induz a respirar dentro do volume de reserva� expiratório e junto com a expiração lenta evita o aparecimento de uma zona de� estreitamento brônquico • A efetividade desta técnica é determinada pela auscultação pulmonar ou por� tosse espontânea, que revela mobilização das secreções de distal para� proximal ➢ TOSSEѷ�Mecanismo de defesa que visa a expulsão do muco da árvore� traqueobrônquica proximal ➢ TOSSE PROVOCADA (TP) • Tosse reflexa provocada no paciente incapaz de cooperar, por meio da� estimulação dos receptores mecânicos, situados na parede da traqueia� extratorácica • Seus princípios se baseiam no aumento da velocidade das partículas de ar, no� segmento a fluxo limitado, resultante da existência do ponto de igual pressão� sobre o trajeto brônquico ➢ TOSSE VOLUNTARIA • Preparação: Inspiração ampla e longa • Fechamento da glote e contração muscular respiratória → Principalmente abdominais e intercostais, o que gera aumento da pressão intratorácica • Expulsão: Abertura súbita da glote com expulsão súbita do ar e queda da pressão intratorácica (85-90% CPT) → Objetivo: expulsar secreções 42 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 ➢ TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA (TEF) • Modificar ou facilitar a tosse, consiste em unir respirações diafragmáticas ao fluxo expiratório rápido com a glote aberta (huffing), o que permite baixas pressões intrapulmonares, e remove secreção de VA centrais. Manobras Ativas ➢ CICLO ATIVO DA RESPIRAÇÃO • A técnica se baseia em aumentar a interação gás-líquido com a participação ativa do paciente em três fases: exercícios de expansão torácica, controle da respiração (respiração diafragmática), e TEF • O paciente é orientado a realizar a técnica na posição sentada e repeti-la até o som do huff tornar-se seco • Essas fases combinadas são realizadas na seguinte sequência: 1. Relaxamento e controle da respiração: paciente sentado, orientado a realizar 3/4 respirações com ou sem o apoio manual do terapeuta. 2. Três ou quatro exercícios de expansão torácica: respirações profundas, com predomínio do compartimento torácico, podendo ser associadas à inspiração sustentada e à percussão. 3. Um ou dois huffs 4. Relaxamento e controle da respiração ➢ DRENAGEM AUTOGENA (DA) • Técnica de remoção de secreção ativa e de fluxo lento • Proporciona independência na higiene brônquica. O paciente aprende a identificar o ruído da secreção e, então, modifica o volume de ar a cada respiração, arrastando a secreção até que ela seja eliminada pela tosse • Possui 3 fases: → Descolamento: Paciente sentado, respirando a pequenos volumes pulmonares, iniciando no volume de reserva expiratório com o objetivo de remover secreções das vias aéreas mais distais. Nessa fase, a mão em concha do paciente é apoiada no tórax, onde a secreção é percebida. → Coleta: Respirando a médios volumes pulmonares, a secreção é coletada para vias aéreas de médio calibre (aumenta a aceleração do fluxo) 1. Relaxamento e controle da respiração: paciente sentado, orientado a realizar 3/4 respirações diafragmáticas com ou sem o apoio manual do terapeuta. 2. Três ou quatro exercícios de expansão torácica: respirações profundas, com predomínio do compartimento torácico, podendo ser associadas à inspiração sustentada e à percussão. 3. Repetir fase 1 e 2 4. Ruffing 43 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 → Eliminação: Respiração a máximos volumes pulmonares e, ao final, tosse ou huffing para remover a secreção de vias aéreas centrais. OBS → Se o paciente tossir no meio das manobras, é necessário INTERROMPER e iniciar novamente, pois a tosse empurra a via aérea e a secreção não sai ➢ EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM A GLOTE ABERTA (ELTGOL) • Expiração lenta total com a Glote aberta em infralateral, proposta com o objetivo de arrastar secreções das vias distais do lado do tórax que fica apoiado (pulmão gravitacionalmente dependente) • Paciente em DL (O pulmão a ser drenado fica para baixo → gravitacionalmente dependente) e MMII fletidos • Fisioterapeuta coloca uma mão no tórax e abdômen e na expiração lenta e prolongada “empurra” para eliminar secreção de pequenas vias aéreas Guia prático para o estágio ➢ Em VA de troca • Asculta: estertores�crepitantes • Manobras de pressão e/ou volume: рѵ CPAP/EPAP сѵ TILA тѵ Inspiração lenta уѵ EI фѵ EDIC ➢ Em VA de condução - pequeno e médio�calibre • Asculta: estertores subcrepitantes e sibilos (a secreção subiu devido as manobras realizadas em VA de troca) • Manobras de fluxo lento para a via não colapsar: 1. ELTGOL 2. ELPR 3. DAA 44 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 4. AFE LENTO ➢ Em VA de condução – grande calibre • Asculta: ronco (a secreção foi carreada e será expectorada) • Manobras de fluxo rápido para que a secreção suba 1. Espiração forçada 2. AFE rápido 3. TEF 4. Tosse 5. Aspiração 6. Manobras convencionais: Tapotagem e vibração ➢ Em VAS • Asculta limpa mas nota-se que o paciente está com o nariz entupido • Técnicas usadas: 1. Inspiração forçada 2. DRR 3. Nasoaspiração ativa → Se a primeira asculta foi estretor crepitante e ao final é ronco indica evoluação�do paciente → Não há problema do paciente engolir a secreção pois ela sairá nas fezes Se a primeira asculta foi estretor crepitante e ao final é ronco indica evoluação do paciente Não há problema do paciente engolir a secreção pois ela sairá nas fezes 45 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Pra potencializar seu aprendizado você pode: PARE e RESPIRE FUNDO! Reflita sobre o que você acabou de ler Resolver questões e adicionar informações dos exercícios pra complementar seu resumo Praticar a auto explicação de cada tópico (em voz alta - inclusive você pode gravar, pra ouvir quando precisar revisar os conceitos) Indico o aplicativo "sanarsaúde" pra resolver questões Parabéns por concluir a leitura desse capítulo LEMBRETE: Agende sua próxima revisão no cronograma de estudos (defina a data de acordo com as datas de provas e ou atividades ligados a esse tema) A repetição gera memorização a longo prazo Ações pra executar na pausa: Beber água Lavar o rosto Sair do ambiente Alongamento Exercício respiratório Você é um ser humano, não um fazer humano! Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Definição ➢ A aspiração do tubo orotraqueal (TOT) é um dos procedimentos mais comuns em uma Unidade de Terapia Intensiva. ➢ Trata-se de um cuidado essencial em ventilação mecânica invasiva, pois o acúmulo de secreções no TOT pode obstruir a passagem de ar pelo tubo, gerando queda da saturação e aumento o trabalho da respiração. ➢ Além disso, o excesso de secreções no TOT pode ser um agente facilitador de atelectasias e infecções pulmonares. ➢ Existem dois métodos para remover as secreções do TOT: • Sistema de aspiração aberto • Sistema de aspiração fechado Sistema Aberto ➢ Envolve a desconexão do tubo do ventilador mecânico e a introdução de uma sonda descartável no TOT ➢ Procedimento deve ser realizado com o máximo de assepsia ➢ Necessário a desconexão momentânea do suporte ventilatório para a introdução da sonda de aspiração (desvantagem) ➢ Pode ocorrer efeitos adversos ao procedimento, tais como distúrbios no ritmo cardíaco, traumatismo da mucosa traqueal, hipoxemia (devido a interrupção da ventilação mecânica) contaminação microbiana (pode acontecer apesar do uso de luva estéril e cuidados para não contaminar a sonda) e desenvolvimento de pneumonia associada a VM 46 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Sistema Fechado ➢ Foi desenvolvido para ser uma forma mais segura de aspiração em ventilação mecânica ➢ Consiste de uma sonda de aspiração, envolta por uma capa plástica, conectada entre o TOT e o circuito do ventilador mecânico. ➢ Procedimento realizado sem a necessidade de interrupção do suporte ventilatório, garantindo a manutenção da pressão positiva ao final da expiração (resulta em menor perda de volumes pulmonares após a aspiração). ➢ Permite que a aspiração traqueal seja repetida diversas vezes, sendo recomendada a troca do sistema após 24 horas de uso Material utilizado ➢ Luva estéril ➢ Sonda de aspiração ➢ Máscara Indicação ➢ Presença de secreção visível pela cânula ➢ Presença de sons adventícios à ausculta (roncos, estertores, crepitações) ➢ Diminuição dos sons pulmonares ➢ Alterações na curva de fluxo do respirador ➢ Queda da saturação de oxigênio (SpO2) ➢ Movimentação audível de secreções Resultados Esperados ➢ Vias aéreas superiores livres e permeáveis ➢ Menor risco de bronco-aspiração ➢ Uma oxigenação adequada ➢ Òculos ➢ Água destilada ➢ Seringa 47 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 São técnicas manuais que podem influenciar o padrão respiratório e o movimento toracoabdominal, sendo capazes de priorizar um compartimento da parede torácica em relação ao outro e de modificar o grau de participação dos músculos respiratórios Objetivos ➢ Restaurar o padrão respiratório ➢ Controlar respiração ➢ Potencializar a mobilização de secreções ➢ Expansão pulmonar ➢ Melhorar a força e promover relaxamento ➢ Aumento do volume corrente Exercício Diafragmático ➢ Melhora a ventilação pulmonar (regiões basais são + atingidas) ➢ Aplicar estímulo manual na região abdominal, com leve compressão, solicitando inspiração nasal de forma suave e profunda com deslocamento anterior da região abdominal ➢ Processos agudos e crônicos provocam redução dos volumes pulmonares ➢ Pacientes com DPOC tem rebaixamento da cúpula diafragmática → exercícios respiratórios não alteram a distribuição da ventilação Exercício Respiratório com Freno Labial ➢ Exercício respiratório com os lábios franzidos ➢ Realizar expirações suaves contra uma resistência dos lábios ou dentes semi-fechados ➢ Expiração lenta e prolongada contra uma resistência permite manter a pressão intrabrônquica ➢ Aumento do tempo expiratório → Melhora do padrão respiratório com redução da FR ➢ Ajuda a eliminar secreções (porém não é o + indicado pois não há aceleração do fluxo) ➢ Aumento do volume corrente com menor trabalho respiratório Ao 48 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Exercícios Respiratório de Expansão Torácica Expansão torácica inferior unilateral ➢ Aplicar estímulo manual na região inferior de um dos lados do hemitórax. ➢ Orientação para o paciente: com a mão próxima da oitava costela, realizar inspiração profunda nasal, (expandir a região que está a mão), que deve exercer uma leve compressão no início da fase ➢ A fase expiratória pode ser associada ao freno-labial e leve compressão da mão, contribuindo para a depressão das costelas Expansão torácica inferior bilateral ➢ Realizar inspiração nasal e profunda, atingindo capacidade pulmonar total (CPT), e as mãos exercem suave compressão no início do movimento ➢ Expiração associada ao freno labial com compressão sobre o tórax no sentido de desinsuflação ➢ Durante a realização desse exercício pode ser alcançado altos volumes pulmonares (2 a 3 litros) Exercícios em Suspiros ➢ Inspirações nasais breves, sucessivas e rápidas até atingir a capacidade inspiratória máxima ➢ Deve ser realizada com freno labial ➢ Tempo inspiratório prolongado ➢ Objetivos: • Fortalece músculos inspiratórios • Melhorar o endurance (capacidade muscular em manter resistencia a fadiga) • Aumentar a saturação de oxigênio • Aumentar os volumes pulmonares • Melhorar a distribuição da ventilação pulmonar → Recrutamento alveolar e Aumento da complacência Inspiração em Tempos ou Fracionada ➢ Inspiração nasal, suave e curta, fracionando o tempo inspiratório total com pausas intermediárias ➢ Expiração lenta com freno labiall Exercício Respiratório com Expiração Abreviada ➢ Inspiração nasal de pequeno volume de ar seguida de uma expiração breve com freno labial (sem expirar todo volume inspirado) s I 49 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 ➢ Em seguida, realizar inspiração de médio volume pulmonar seguida da expiração, também breve com freno labial (sem expirar todo volume inspirado) ➢ Por último, realizar inspiração até a CPT e expiração prolongada de forma suave com freno labial ➢ Objetivos: • Aumentar o volume inspiratório • Expansão de áreas colapsadas • Prevenção de atelectasias • Melhora da relação ventilação/perfusão (V/Q) • Melhorar a hypoxemia Exercício Respiratório Desde o Volume Residual ➢ Inspiração nasal profunda expandindo a região torácica superior ➢ Expiração prolongada entre os labios até atingir o nível do volume residual → Maior comprimento de repouso aumenta a força de contração, tendo mais pressão negativa → Melhora expansão ➢ Na expiração fazer compressão da região torácica superior. Na inspiração manter o apoio firme da mão → Realizar exercício sentado Exercício para Broncoespasmo ➢ Curto e rápido ➢ Minimizar os efeitos provocados pelo aumento da resistência ao fluxo de ar, a turbulência causada pela irregularidade das paredes brônquicas ➢ Evitar o colapso precoce das pequenas e médias vias aéreas ➢ Diminuir o trabalho muscular Exercício Respiratório Intercostal ➢ Sentada ou semisentada�para otimizar os músculos intercostais ➢ Inspiração e expiração via nasal ➢ Durante a inspiração, fazer uma pressão nas costelas, de modo a forçar e treinar os músculos inspiratórios ➢ Na expiração, as mãos devem acompanhar o movimento de retração da cavidade torácica e, no final, comprimi-la moderadamente para expulsar o máximo de ar possível ➢ Aumenta a atividade da musculatura torácica, favorecendo melhor ventilação das regiões laterais pulmonares Manobra de Compressão e Descompressão Torácica ➢ ➢ Em decubitolateral realiza expiração�prolongada Depois realiza inspiração nasal profunda → No início realizar uma resistência com as mãos, a qual é retirada abruptamente, para promover descompressão local ➢ A descompressão abrupta, busca a�negativação da pressão pleural�regional direcionando o fluxo de ar�para esta área 50 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Exercício Respiratório Inspiração Máxima ➢ Colocar as mãos na região torácica inferiou ou no abdomen → Solicitar insiração nasal maxima de forma lenta e suave ➢ Expiração de pequeno volume, fazer outra inspiração maxima e em seguida expirar pouco ar ➢ Ao final, volte a inspiração máxima, e depois expiração labial suave até a CRF (capacidade residual funcional) ➢ Esse exercício tem sido aplicado em pacientes no PO de cirurgias cardíacas e abdominal alta, com a finalidade de recuperar os volumes pulmonares Exercício Respiratório com Inspiração Máxima Sustentada ➢ Realizada com esforço máximo, de forma lenta, pela via nasal, até atingir a máxima capacidade inspiratória com manutenção de 3 segundos, seguida de expiração sem esforço com freno labial ➢ Pausa de 3 segundos → nivela as pressões das vias aéreas e melhora ventilação alveolar (contralateral também) 51 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Pra potencializar seu aprendizado você pode: PARE e RESPIRE FUNDO! Reflita sobre o que você acabou de ler Resolver questões e adicionar informações dos exercícios pra complementar seu resumo Praticar a auto explicação de cada tópico (em voz alta - inclusive você pode gravar, pra ouvir quando precisar revisar os conceitos) Indico o aplicativo "sanar saúde" pra resolver questões Parabéns por concluir a leitura desse capítulo LEMBRETE: Agende sua próxima revisão no cronograma de estudos (defina a data de acordo com as datas de provas e ou atividades ligados a esse tema) A repetição gera memorização a longo prazo Ações pra executar na pausa: Beber água Lavar o rosto Sair do ambiente Alongamento Exercício respiratório Você é um ser humano, não um fazer humano! Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 A interação entre os mecanismos centrais responsáveis pelo controle da ventilação, músculos respiratórios e estruturas esqueléticas proporciona o processo e ventilação pulmonar, portanto alterações em qualquer um desses níveis resultam em uma ventilação pulmonar inadequada e ou em favorecimento do colapso alveolar (atelectasia) → Ganho de volume e recrutamento alveolar para > pressão transpulmonar Pressão Transpulmonar ➢ Diferença entre a pressão alveolar e pleural ➢ Quanto maior a pressão transpulmonar, maior a quantidade de ar que entra nos pulmões ➢ Durante a exalação, o volume alveolar diminui e o colapso alveolar pode ocorrer quando a força de retração elástica excede a pressão transpulmonar local ➢ O colapso do alvéolo durante a exalação pode ser prevenido se a pressão transpulmonar durante a expiração for igual ou superior à pressão de fechamento ➢ Existem duas formas de aumentar a pressão transpulmonar: aumentando a Palv ou a Ppl Indicações ➢ Aumenta saturação de oxigênio ➢ Aumenta os volumes pulmonares ➢ Melhora a relação ventilação-perfusão ➢ Promove recrutamento alveolar ➢ Aumenta a complacência ➢ Previne o acumulo de secreções ao 52 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Respiração por Pressão Positiva Intermitente Pressão positiva aplicada na fase inspiratória, pode ser realizada por uma bolsa (AMBU) com presença de válvula de spring load na válvula exalatória do equipamento, conectado ao paciente com uma máscara facial sustentada por 5 a 10 minutos e intervalos de 2 a 5 minutos para nova aplicação, assim a expiração retorna a níveis de pressão atmosférica com ou sem retardo ➢ Aumenta a ventilação pulmonar ➢ Proporciona a ventilação colateral ➢ Melhora os mecanismos de v/q ➢ Reestabelece os volumes e capacidades pulmonares ➢ Contra indicações: • Pacientes com distensão gástrica e risco de vômitos • Hemoptise • Bolhas no parênquima pulmonar • Pneumotórax não drenado Inspirômetro de Incentivo ➢ São equipamentos projetados para estimular a inspiração, com o feedback visual ajuda o paciente monitorar o fluxo e volume de ar mobilizado na inspiração ➢ A técnica se baseia em fazer uma inspiração máxima sustentada, profunda e lenta, da CRF até a capacidade pulmonar total, seguida da sustentação da inspiração por 5 a 10 segundos ➢ Benefícios: • Aumento da CRF e da capacidade vital, ganho de força muscular respiratória • Auxilia a normalizar os padrões ventilatórios • Auxiliar na educação respiratória do paciente A fluxo → Fluxo inspiratório alto para fluxo (Respiron) A volume → Fluxo inspiratório alto para volume (Voldyne) M 53 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Pressão Expiratória Final ➢ PEEP é a pressão positiva (+) no fim da expiração (fica na via aérea e melhora a�oxigenação) ➢ Mantem a via aérea aberta e não deixa colabar (PEEP fisiológico), mantendo o�aumento da pressão intra-alveolar ➢ Efeitos da PEEP • Tem repercussão sobre a bomba cardíaca • Aumento da pressão intra-alveolar • Aumento da CRF (Capacidade Residual Funcional) • Aumento da ventilação • Aumento da complacência • Aumento PaCO2 • Aumento SatO2 • Diminuição do shunt • Diminuição do trabalho respiratório • Diminuição da hipoxemia ➢ Fatores para analisar ao usar PEEP • Aumento da PaO2 • Diminuição da resistência vascular periférica (RVP) • Hiperinsuflação → Aumento da RVP • Diminuição do débito cardíaco (depende da volemia) • Diminuição do transporte de O2 para os tecidos Pressão Expiratória Positiva das Vias Aéreas (EPAP) ➢ A EPAP é uma das formas de se usar a PEEP, sendo caracterizada por inspiração seguida da expiração contra resistência pressórica linear. ➢ A profundidade da inspiração relaciona-se com o nível de esforço expiratório, tendo em vista a necessidade de maior insuflação pulmonar ➢ Conjunto EPAP → máscara facial válvula unidirecional, conexão redutora e válvula spring load (válvula de PEEP 5-20cmH20) 54 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Posicionamento Corporal Ápice do pulmão → menor ventilação Base do pulmão → maior ventilação ➢ Decúbito lateral (DL) • Pulmão afetado em DL a favor da gravidade (para baixo) → contralateral tem uma distensibilidade maior que aumenta capacidade do alvéolo • Pulmão tem melhor V/Q ➢ Posição em pronação • Melhor distensibilidade do pulmão • Melhor biomecânica tóraco-abdominal • Otimizar a função respiratória Reabilitação Tóracopulmonar ➢ Mobilização da caixa torácica e alongamento de musculatura respiratória ➢ Melhora da qualidade de vida ➢ Melhora capacidade ao esforço ➢ Diminuição da dispneia e depressão ➢ Trabalho motor na inspiração ➢ Melhora expansibilidade apical ➢ Ganho de mobilidade e expansibilidade pulmonar Zona não dependente → Som timpânico ➢ Maior distensão ➢ Menor deslocamento ➢ Menor fluxo de sangue Zona dependente → Som maciço ➢ Maior deslocamento ➢ Maior fluxo de sangue SUPRA INFRA Mobilizar caixa torácica I * 55 @kafisioresumos Joice Pogorzelski - jo_pogorzelski@hotmail.com - CPF: 020.052.620-05 Pra potencializar seu aprendizado você pode: PARE e RESPIRE FUNDO! Reflita sobre o que você acabou de ler Resolver questões e adicionar informações dos exercícios pra complementar seu resumo Praticar a auto explicação de cada tópico (em voz alta - inclusive você pode gravar, pra ouvir quando precisar revisar os conceitos) Indico o aplicativo "sanar saúde" pra resolver questões Parabéns por concluir a leitura desse capítulo LEMBRETE: Agende sua próxima revisão no cronograma de estudos (defina a data de acordo com as datas de provas e ou atividades ligados a esse tema) A repetição gera memorização a longo prazo Ações pra executar
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