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Guerras Greco-Pérsicas

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CIVILIZAÇÃO CLÁSSICA
 
 GRECIA ANTIGA: Período Clássico 
 Profª. – Fatima Freitas
Período Clássico
Guerras Médicas
Também conhecidas como Guerras Greco-Pérsicas e ocorreram no período de 498 a 448 a.C.
Teve origem em 496 a.C, quando as cidades gregas da Jônia rebelaram-se contra o domínio dos persas, liderados por Mileto e apoiadas militarmente por 
Atenas;
 A consequência foi a destruição de Mileto (494 a.C), a conquista persa da Trácia e da Macedônia (492 a.C) e a exigência de submissão da Grécia, recusada por Atenas e Esparta
 Essa recusa levou à guerra, na qual, evidentemente, as atenções persas concentraram-se, inicialmente, sobre Atenas.
GUERRAS MÉDICAS
 No confronto com os Persas, os gregos saíram-se vitoriosos. As batalhas decisivas para a vitória grega foram:
Batalha de Maratona (490 a.C) – atacados na planície de Maratona, os gregos, sob o comando de Milcíades, derrotaram os exércitos persas;
 Desfiladeiro de Termópilas : o exército espartano comandado por Leônidas é derrotado por Xerxes.
 Batalha Naval de Salamina (480 a.C) – os gregos derrotaram os persas, graças, principalmente, à frota ateniense;
 Batalha de Platéia (479 a.C) – o exército comandado pelo rei de Esparta, infligiu dura derrota aos persas. Xerxes é derrotado.
 Paz de Címon ou Calias (449 a.C.): os persas se comprometiam a abandonar o mar Egeu.
 A LIGA DE DELOS:
 DOMÍNIO ATENIENSE
Ao longo das guerras greco-pérsicas, Atenas assumiu a liderança das cidades gregas, e ao final do conflito, era a cidade mais importante da Grécia. Nessa condição comandou a formação de uma liga de cidades, chamada Liga de Delos.
O objetivo era manter uma força naval permanente capaz de evitar novos ataques inimigos.
Com o tempo, a liderança foi contestada, e algumas cidades tentaram se dissociar da liga, mas foram impedidas pelas lideranças atenienses
Durante esse período, Atenas foi governada pelo Legislador Péricles, que utilizou os recursos da Liga para a reconstrução de Atenas, canais, fortificação, palácios, templos.
 LIGA E GUERRA DO PELOPONESO
 (431 – 404 a.C.)
Com a revolta de algumas cidades contra a liderança de Atenas, elas se aliam à Esparta, rival de Atenas e fundam a Liga do Peloponeso (Esparta, Mégara, Corinto e Tebas), dando início à Guerra do Peloponeso, que durou 27 anos, com breves intervalos de paz.
Os atenienses foram derrotados, os espartanos estenderam sua influência sobre o mundo grego durante cerca de trinta anos (404 – 371 a.C.).
Essa liderança foi interrompida por novas revoltas contra Esparta, comandadas por Tebas, que contava com um poderoso exército.
Tebas instituiu um período de hegemonia entre os gregos que durou de 371 a 362 a.C., mas o mundo grego ficou bastante debilitado favorecendo o domínio macedônio em 338 a.C., pelo rei Filipe da Macedônia.
 DOMÍNIO MACEDÔNIO E
 CULTURA HELENÍSTICA
Aproveitando-se da crise interna grega, o rei Filipe da Macedônia preparou um forte exército e conquistou a Grécia em 338 a.C., na Batalha da Queronéia.
Com a morte de Filipe em 336 a.C., seu filho e sucessor Alexandre Magno, subiu ao trono e deu continuidade ao expansionismo militar, sufocou as revoltas das cidades gregas conquistadas (Tebas e Atenas), e depois partiu em direção ao Oriente com 40 mil homens e em dez anos de campanha militar, conquistou o Egito, Ásia Menor, Mesopotâmia, Pérsia e regiões da Índia até o vale do rio Indo, transformando-o num dos maiores impérios da Antiguidade.
Não conseguiu montar um governo estável para administrar seu vasto império, morreu em 323 a.C., na Babilônia, quando regressava para a Macedônia pouco antes de completar 33 anos de idade.
Sem herdeiros seu império foi dividido entre seus generais, fragmentando-se: a Grécia e a Macedônia ficaram com Antígono; Egito com Ptolomeu; Ásia Menor ao rio Indo com Seleuco.
A expansão Macedônia foi responsável pela difusão da cultura grega desde o Egito até o Extremo oriente e pelas trocas culturais com o mundo oriental, esse processo de integração entre elementos orientais e gregos resultou na chamada cultura helenística.
 ALEXANDRE, O GRANDE
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HISTÓRIA GLOBAL – GILBERTO COTRIM
HISTÓRIA NOVO OLHAR – MARCO PELLEGRINI
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