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A novidade da década de 1950 foi que os jovens das classes alta e média, pelo menos no mundo anglo-saxônico, que cada vez mais dava a tônica global, começaram a aceitar a música, as roupas e até a linguagem das classes baixas urbanas, ou o que tomavam por tais, como seu modelo. (Eric Hobsbawm, Era dos extremos.) Para Hobsbawm, um exemplo do fenômeno apresentado refere-se a)aos jovens aristocratas que começaram a abandonar os sotaques que, na Grã-Bretanha, identificavam infalivelmente os membros de sua classe, e passaram a falar de modo aproximado à fala da classe operária. b)a um processo relativamente paradoxal, porque as elites europeias deixaram de lado as formas de vestir mais formais, e as classes populares encontraram como uma forma de ascensão social vestir-se como as elites. c)à juventude das classes médias que passou a questionar as práticas de consumo das elites econômicas e a defender princípios relacionados com o consumo consciente e a preservação do meio ambiente. d)a uma tendência da classe operária e da classe média, setores sociais essencialmente urbanos, em se apropriar de saberes tradicionais dos camponeses, como o de fazer vestimentas artesanais. e)à aproximação dos jovens das classes subalternas com as práticas culturais mais elitizadas, fosse por meio da apropriação da música clássica ou do reconhecimento e valorização da moda mais elitizada.
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