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Baixa Estatura 1 Baixa Estatura PREVALÊNCIA 3 É na puberdade que ocorre a diferenciação do crescimento entre meninas e meninos. Embora as meninas iniciem a puberdade cerca de 1 a 2 anos antes dos meninos, seu estirão puberal também ocorre de forma mais precoce, cessando o crescimento após a menarca. Os meninos entram na puberdade mais tardiamente, mas apresentam o estirão puberal como último evento, crescendo até 4 a 5 anos após o início da puberdade. A baixa estatura é definida pela estatura abaixo do escore Z 2 ou do P3 na curva de estatura para a idade. O crescimento da criança deve acompanhar o canal de crescimento na curva padrão. Desvios de percentis ou escores Z para baixo indicam um comprometimento na velocidade de crescimento. Para a correta avaliação da velocidade de crescimento, precisamos de, pelo menos, duas medidas da estatura com intervalo de, no mínimo, 4 a 6 meses. A velocidade de crescimento muda ao longo da infância. O principal exame complementar utilizado na investigação de baixa estatura é a radiografia de mão e punho esquerdos para a avaliação da idade óssea. Um dos meios mais utilizados para o cálculo da idade óssea é a comparação dos centros de ossificaçao de mão e punho esquerdos com o padrão estabelecido para a idade pelo atlas de Greulich e Pyle. É normal encontrar uma diferença de até 2 anos em relação à idade cronológica, sendo considerado o que está alem disso. As principais causas de baixa estatura incluem: Variantes da normalidade do crescimento: a velocidade de crescimento e a relação segmento superior/inferior é normal. Baixa estatura familiar: idade óssea compatível com a cronoglóica. Atraso constitucional do crescimento e da puberdade. Em ambos os casos não é necessário tratamento. Baixa Estatura 2 CIUR espera-se que os RN recuperem o crescimento entre 6 e 12 meses de vida. Baixa estatura desproporcionada: quando há alteração na relação SS/SI, o que ocorre na presença de doenças constitucionais do esqueleto como as displasias ósseas e raquitismo. As osteocondroplasias constituem um grupo heterogêneo de doenças que se caracterizam por anormalidades intrínsecas da cartilagem de crescimento, prejudicando o crescimento dos ossos longos. A forma mais comum é a acondroplasia. Doenças orgânicas: as doenças renais são causas frequentes de baixa estatura, como a acidose tubular renal. As doenças cardíacas cursam com baixa estatura devido à hipoxemia com hipermetabolismo e consequente desnutrição. Todas as doenças GI quee cursam com absorção inadequada de nutrientes se associam à baixa estatura, como a doença celíaca e a DII. Doenças pulmonares que ecursam com hipoxemia crônica ou necessitam de uso contínuo de corticoides orais também podem se associar à baixa estatura. Devemos suspeitar de deficiência de GH em crianças com baixa estatura após os 2 ou 3 anos de idade e que apresentam velocidade de crescimento persistentemente abaixo do normal na ausência de outras doenças. Deve-se obrigatoriamente excluir lesão intracraniana da hipófise ou do hipotálamo com exames de imagem. Baixa estatura idiopática: diagnóstico de exclusão. É uma indicação de reposição de GH. Critérios diagnósticos: Escore Z da altura inferior a 2. Ausência de doença subjacente. Peso ao nascer normal. Proporções corporais normais. Aporte nutricional adequado. Ausência de alterações psiquiátricas ou problemas psicossociais. Secreção de GH normal em resposta a estímulo farmacológico. Baixa Estatura 3 O tratamento está vinculado ao diagnóstico, estando a reposição de GH indicada em apenas algumas situações clínicas, como: Deficiência de GH. Insuficiência renal crônica. Síndrome de Turner. Síndrome de Noonan. Síndrome de Prader-Willi. CIUR. Baixa estatura idiopática.
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