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Lei de Execução Penal

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LEI N. 7.210/1984 (LEI DE EXECUÇÃO PENAL)
Princípios da Execução Penal: são os postulados fundamentais de qualquer sistema
jurídico.
1. Legalidade
2. Humanidade
3. Isonomia
4. Individualização da Pena
5. Intranscendência ou Personalidade
6. Devido Processo Legal / Contraditório e Ampla Defesa
7. Presunção de Inocência
8. Jurisdicionalidade
Funções da Pena
• Função Retributiva (clássica): se uma pessoa violasse a lei, deveria receber uma
punição como retribuição pela mal que ela causou.
• Função de Prevenção: pode ser geral ou especial
– Geral: dirigida para toda a população, gera uma intimidação na sociedade.
– Especial: preocupa-se em reintegrar o indivíduo à sociedade.
Objeto e Aplicação
Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as
disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar
condições para a harmônica integração social do condenado e
do internado.
Art. 2º A jurisdição penal dos Juízes ou Tribunais da Justiça
ordinária, em todo o Território Nacional, será exercida, no
processo de execução, na conformidade desta Lei e do Código
de Processo Penal. Parágrafo único. Esta Lei aplicar-se-á
igualmente ao preso provisório e ao condenado pela Justiça
Eleitoral ou Militar, quando recolhido a estabelecimento sujeito
à jurisdição ordinária.
Obs.: o parágrafo único vincula-se com a jurisprudência do STJ, súmula 192.
STJ Súmula 192: Compete ao Juízo das Execuções Penais do
Estado a execução das penas impostas a sentenciados pela
Justiça Federal, Militar ou Eleitoral, quando recolhidos a
estabelecimentos sujeitos a Administração Estadual.
Se a decisão foi da Justiça Federal, Eleitoral ou Militar, mas o preso estiver
cumprindo pena em presídio Estadual, a execução penal será conduzida pela
Justiça Estadual.
Obs.: A CTC (Comissão Técnica de Classificação) será responsável pela
classificação elaborando a individualização, tanto do preso condenado quanto do
provisório.
Composiçãomínima: Além do Diretor que é quem preside
– 2 (dois) chefes de serviço;
– 1 (um) psiquiatra;
– 1 (um) psicólogo;
– 1 (um) assistente social.
Parágrafo único. Nos demais casos a Comissão atuará
junto ao Juízo da Execução e será integrada por fiscais do
serviço social (penas não privativas de liberdade).
Obs.: Demais casos se referem às penas que não sejam privativas de
liberdade, como, por exemplo, as restritivas de direitos.

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