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Medidas das ações de saneamento básico 2

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VANDERSON FERREIRA PACHECO
Climatologia e MeteorologiaClimatologia e MeteorologiaAspectos sanitários e econômicos/indicadores ambientais
São Luís
2024
Abastecimento de água 
Apesar de toda água disponível no planeta, distribuída em mananciais, rios, lagos, mares, fontes subterrâneas, oceanos e outras reservas hídricas, é difícil imaginar que haja menos de 3% desse recurso em sua forma potável, ou seja, própria para consumo humano em suas atividades cotidianas. 
No abastecimento de água, além de atender a grande demanda, os padrões de potabilidade devem ser analisados por meio de exames físicos, químicos e bacteriológicos, que avaliarão as condições em que a água se encontra para o consumo humano. 
A grande preocupação são os aspectos patogênicos e químicos, que, por causa da poluição cada vez maior de resíduos orgânicos e esgoto sanitário dos domicílios e da emissão de efluentes químicos de setores industriais, podem ocasionar os mais diversos riscos à saúde pública e ao meio ambiente. Enquanto a população fica exposta aos riscos de doenças, como cólera, leptospirose, febre tifoide ou esquistossomose, nas áreas laboral e ambiental,
Redes de esgoto 
Não é só ao abastecimento de água que se resumem os serviços públicos, há ainda a questão dos esgotos. De acordo com a definição elaborada pela NBR 9.648/1986 da ABNT, o esgoto sanitário é um despejo líquido constituído de esgoto doméstico e industrial, água de infiltração e a contribuição parasitária, que, se não for corretamente coletada e tratada, pode ocasionar a proliferação das doenças já citadas, e agregar ainda mais custos para todo tratamento no sistema, custos com os quais o próprio consumidor terá que arcar em seus impostos.
Resíduos sólidos urbanos 
Os resíduos sólidos gerados nos centros urbanos são um grande desafio para as grandes cidades. O manejo de resíduos é outro fator importante trabalhado na Lei Federal de Saneamento Básico (Lei nº 11.445/2007), principalmente porque depende da conscientização da sociedade, que nem sempre é solícita para cumprir a sua parte no tocante à preservação ambiental e ao saneamento.
Uma das principais categorias é o resíduo sólido, qualquer material não desejado ou descartado que produzimos e que não seja líquido ou um gás. O resíduo sólido pode ser dividido em dois tipos, o industrial, produzido por minas, fazendas e indústrias que fornecem bens e serviços e o outro é o resíduo sólido urbano, geralmente chamado de lixo, que consiste em restos produzidos por residências e locais de trabalho, exceto fábricas. Seguem alguns exemplos de tipo de resíduos: papel, papelão, sobras de alimentos, garrafas, lixo de jardim, móveis, plásticos, metais, vidros, madeiras e equipamentos eletrônicos. 
Muito desse lixo é jogado aleatoriamente e acaba parando em rios, lagos, oceanos e também são lançados em lixões a céu aberto. Alguns especialistas dizem que o lixo que produzimos deveria mudar de nome para recursos mais desperdiçados. 
Em países mais desenvolvidos, grande parte dos resíduos sólidos urbanos é enterrado ou incinerado. Nos menos desenvolvidos, grande parte deles acaba em lixões a céu aberto, dos quais as pessoas se sustentam por meio de objetos que encontram para vender, reutilizar ou reciclar. Outra categoria importante é o resíduo perigoso ou tóxico, que ameaça a saúde humana e o ambiente, pois é venenoso, reage de forma química, perigosa e é corrosivo ou inflamável. Seguem alguns exemplos desse tipo de resíduo: solventes industriais, resíduos hospitalares, baterias de automóveis, pesticidas, baterias, cinzas de incineradores e usinas de queima de carvão. 
Outra forma de resíduo muito perigoso é o resíduo altamente radioativo, produzido por usinas de energia nuclear e instalações de armas nucleares. Podemos lidar com os resíduos sólidos que produzimos de duas maneiras. 
Um dos métodos é o gerenciamento do resíduo, pelo qual tentamos controlar os resíduos de forma que se reduza o impacto ambiental sem tentar reduzir muito a quantidade de resíduos produzido. Esta abordagem orientada a resultados, começa com a seguinte questão: “O que fazemos com o resíduo sólido”? Normalmente, a mistura de resíduos é envolvida e, em seguida, é realizada a sua transferência de um ambiente para ou.
REFERÊNCIAS
NASCIMENTO, L. V. & von SPERLING, M., 1998. Os padrões brasileiros de qualidade das águas e os critérios para proteção da vida aquática, saúde humana e animal. In: XXVI Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental, Anais, pp. 1-11. Lima: Asociación Interamericana de Ingeniería Sanitaria y Ambiental.
PIMENTEL, C. E. B. & CORDEIRO NETTO, O. M., 1998. Proposta Metodológica de Classificação e Avaliação Ambiental de Projetos de Saneamento Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
SHUVAL, H. I.; TILDEN, R. L.; PERRY, B. H. & GROSSE, R. N., 1981. Effect of investments in water supply and sanitation on health status: A threshold-saturation theory. Bulletin of the World Health Organization, 59:243-248
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