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CONCEITOS E ANÁLISES SOBRE A MACROECONOMIA

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Climatologia e MeteorologiaClimatologia e MeteorologiaCONCEITOS E ANÁLISES SOBRE A MACROECONOMIA
São Luís
2024
Introdução
O comportamento econômico é o processo inflacionário (vamos estudar mais sobre inflação nas próximas seções). A inflação é o aumento contínuo (persistente) e generalizado dos preços (o preço de vários bens e serviços está subindo), e o seu combate faz parte da meta de estabilidade de preços. 
Como uma forma de ajuste entre as sociedades, é até aceitável que exista uma inflação moderada, pois dificilmente alguma economia crescerá sem aumento de preços. Assim, países que estão crescendo, economicamente, buscam constantemente o ajuste da inflação, e países que estão com a inflação controlada, mas estão estagnados economicamente (ou seja, não estão crescendo), voltam suas políticas para a geração de mais empregos, ou seja, quando o governo faz uma política que estimula o emprego, estará aceitando uma elevação da inflação, enquanto que políticas de combate inflacionário vão trazer impactos negativos para a geração de novos empregos.
DESENVOLVIMENTO 
Para atingir alguma meta (de crescimento econômico, inflacionária, distributiva e externa), o governo deve usar algumas ferramentas para alcançá-la! É como um vendedor que tem de bater sua meta mensal de vendas: se ele não tem material promocional, alçada para negociação ou algum outro artifício, certamente não conseguirá seus objetivos, não é mesmo? Da mesma forma, a política macroeconômica precisa de instrumentos que sejam úteis para que o governo chegue em suas metas. Dependendo da ferramenta (instrumento) que o governo vai usar para atingir suas metas, ele faz um tipo de política diferente: fiscal, monetária, cambial e comercial, ou de rendas. Podemos começar a conhecer esses instrumentos por um que é, de fato, muito conhecido de todos nós brasileiros: a política fiscal. Essa política é feita por meio de dois instrumentos: alteração dos tributos (impostos, contribuições, taxas, etc.) e alteração dos gastos públicos. 
Para estimular o crescimento econômico (meta produtiva), o governo reduz os tributos e amplia os seus gastos públicos (lembra da teoria de Keynes?). Já, para combater a inflação, o governo eleva a tributação e diminui os gastos públicos. Por outro lado, objetivando o alcance de metas distributivas (melhoria da distribuição de renda), a política fiscal é feita com ações que trazem benefícios aos menos favorecidos, ou com o governo investindo (aumentando os gastos públicos) em regiões menos avançadas, ou com a imposição de uma tributação progressiva (ou seja, a cobrança de tributos deveria seguir a ideia de que quanto maior é a renda da pessoa, mais imposto, proporcionalmente, ela deveria pagar, como acontece com o Imposto de Renda no Brasil, que tem alíquotas diferentes para rendas diferentes) sendo revertida em benefícios (saúde, educação, transporte, etc.) para essa população menos favorecida.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para fazer política monetária, o governo altera a quantidade de moeda que ele oferece (disponibiliza) na economia. Quando o governo imprime moeda, compra e vende títulos públicos no mercado, e facilita ou dificulta o empréstimo de dinheiro que os bancos comerciais (Itaú, Bradesco, Santander, etc.) podem fazer, ele altera a oferta de moeda na economia (ou seja, faz política monetária). Essa alteração na quantidade de moeda vai alterar a taxa de juros do país, o que trará estímulos (juros menores) ou desestímulos (juros maiores) para as famílias e empresas comprarem bens e serviços (o que impactará as metas produtivas e inflacionárias do país). Os instrumentos de política comercial e cambial são aqueles atuantes no setor externo da economia. Na política comercial, o governo vai fazer uso de instrumentos para incentivar/desestimular as exportações e importações do país, com o intuito de atingir, ou objetivos produtivos (aumentar as exportações), ou inflacionários (deixar as importações mais baratas). Pare para pensar: será que quando o governo aumenta os impostos das mercadorias importadas, ele não está querendo proteger a produção e o emprego do país? Ou quando o governo desonera (diminui tributos) as empresas exportadoras, ele não quer estimular o aumento produtivo aqui? Já na política cambial, o governo vai comprar/vender moeda estrangeira (dólar, euro, etc.) no mercado cambial para controlar a taxa de câmbio do país (deixar a moeda nacional mais valorizada/desvalorizada), para, dessa forma, ampliar/reduzir as exportações e importações, atingindo as metas produtivas, inflacionárias e externas do país. O último instrumento para tentar alcançar as metas da política macroeconômica é a política de rendas. A política de rendas é feita por ações que buscam uma melhoria na distribuição da renda da população, a chamada justiça social.
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