Buscar

Desenvolvimento da Locomoção

Prévia do material em texto

Desenvolvimento da Locomoção em 
Adultos e Idosos – Parte I
Doutoranda Marina Mello Villalba 
Marcha
Mobilidade
Controle 
Postural
Outros Fatores
➢Diferenças em relação ao gênero 
 Homem x Mulher
➢Diferentes objetivos de caminhada
 X
Análise Cinemática
Idosos x Jovens
➢Velocidades de caminhada mais lentas
➢Comprimento da passada menor (caminhada rápida)
➢Largura da passada maior 
➢Pés apontados para fora
➢Fase de apoio mais longa
➢Flexão do quadril, joelho e tornozelo menor
Jovem Idoso
Andar mais cauteloso
Murray et al., 1969
Aspectos Biomecânicos
Em mulheres idosas
➢ Velocidade de caminhada reduzida 
➢ Passos mais curtos
Análise Cinemática
Murray et al., 1970
Curiosidade!
Mas como essas velocidades de caminhada 
mais lentas afetam a função na vida diária?
 
1,4 m/s 
Padrões de Ativação Muscular
• Como essas mudanças se relacionam com as mudanças nos padrões 
de resposta muscular?
• MAIORES NÍVEIS DE ATIVAÇÃO EMG
• MAIORES NÍVEIS DE ATIVAÇÃO EMG
Finley et al., 1969
MAIORES 
NÍVEIS DE 
ATIVAÇÃO 
EMG
IDOSOS
Gastrocnêmio, tibial 
anterior, bíceps 
femoral, reto femoral e 
fibular longo
Estabilidade - coativação
Análise Cinética
• Como essas mudanças nos padrões de ativação muscular mudam a 
dinâmica da marcha?
Idosos x Jovens
➢ ↓ Comprimento da passada
➢ ↑ Tempo de apoio duplo
➢ Flexores plantares geraram menos força no push-off O
➢RES NÍVEIS DE ATIVAÇÃO EMG
• ES NÍVEIS DE ATIVAÇÃO EMG
Winter et al. 1990
Push-off reduzido Mudança adaptativa para 
 garantir uma marcha mais 
 segura
EstratégiasAnálise CinemáticaAnálise Cinemática
Mudanças Adaptativas no Controle
Proativas
Antecipação
Reativas
Recuperação
Quais estratégias os idosos usam para evitar obstáculos durante a 
caminhada?
➢ Modificações nos padrões de marcha na fase de aproximação ao 
obstáculo
➢ Estratégia conservadora
 Velocidade da marcha mais lenta
 Velocidade de transposição mais lenta
 Comprimento do passo mais curto
Adaptações Proativas
Coativação dos 
músculos do tornozelo e 
do joelho; aumento da 
flexão do joelho e do 
quadril.
Chen (1993) Tang e Woollacott (1998); Chambers & Cham, 2007 
Escorregões
Adaptações Reativas
Tropeços
Atraso na geração das forças 
restauradoras (taxa de 
desenvolvimento de torque)
Demora para ativar músculos 
posturais; menor ativação dos 
mesmos; fraqueza dos músculos
Déficits Cognitivos
Medo de cair Marcha mais lenta Estratégia segura
Dupla tarefa Marcha mais lenta Perda de eficiência nas 
 tarefas
Déficits dos Sistemas na Locomoção
Déficits Sensoriais
Sistema Visual
Sistema Proprioceptivo
Sistema Vestibular
Déficits dos Sistemas na Locomoção
Disponibilidade de 
informações
Fraqueza Muscular
 Diminuição da força
 Áreas de secções transversas musculares menores
Déficits dos Sistemas na Locomoção
Leituras Recomendadas
• Shumway-Cook A, Woollacott MH. Controle motor: teoria e 
aplicações práticas. São Paulo: Manole, 2010. (Capítulo 12)
➢ Cadência mais baixa
➢ Instabilidade ao pisar no chão 
na descida do degrau
➢ Visão afeta os padrões da 
marcha
➢ Demoram mais tempo
➢ Fraqueza muscular 
➢ Alterações na coluna e na 
propriocepção das mãos e 
pés
Hipótese da Regressão
Quais são as semelhanças e as diferenças entre as 
características da marcha dos bebês e dos idosos? 
Semelhanças
➢ Maior duração da fase de 
duplo apoio
➢ Ampla base de apoio
➢ Coativação dos músculos 
agonistas e antagonistas
Ressurgimento de 
padrões de marcha 
imaturos (reflexos 
primitivos)
Estratégias semelhantes para 
compensar dificuldades no 
equilíbrio
Outros FatoresProgramas de Exercício para Marcha
Objetivo: analisar a relação entre a velocidade da 
marcha e a ocorrência de quedas em longevos
243 
longevos
≥ 80 anos
Teste 
caminhada 
de 6 
metros
➢ 111 idosos apresentaram quedas no último ano (75 mulheres)
➢ 50 idosos caminhavam de forma mais lenta (33 mulheres)
➢ Velocidade média 0,60 (±0,30) m/s
➢ Idosos caidores: velocidade média 0,56 (±0,30) m/s
Principais Resultados
➢ Diminuição da velocidade da marcha está relacionada à ocorrência de 
quedas
➢ Parâmetros como a velocidade da marcha para distinguir idosos caidores e 
não caidores
➢ Cadência, tempo, comprimento, largura e duração do passo também se 
associam com as quedas
➢ Velocidade reduzida pode ter relação com prevenção de quedas
Principais Discussões
Objetivos:
➢ Verificar os efeitos de um programa de exercícios físicos nas 
variáveis espaço-temporais da marcha e na mobilidade funcional 
➢ Correlacionar a velocidade da marcha e a base de sustentação com 
a idade dos idosos e a mobilidade funcional
8 idosos 
sedentários
≥ 60 anos
Avaliações 
pré
Treinamento 
de 6 meses
Avaliações 
pós
Avaliação da Marcha
Time Up and Go
Avaliação da Marcha
Time Up and Go
Aquecimento (5’)
Alongamento (15’)
Exercícios (30’)
Relaxamento (10’)
➢ Aumento do comprimento do passo e da passada = aumento na 
velocidade
➢ Diminuição nos ângulos de rotação dos pés e da base de suporte
➢ Diminuição no tempo do TUG
Principais Resultados
➢ Variáveis espaço-temporais podem melhorar com o exercício físico, bem 
como a mobilidade de idosos 
➢ Exercício físico minimizou os efeitos da idade na velocidade da marcha
➢ TUG: idosos passaram a ser classificados como “independentes”, após 
intervenção
Principais Discussões
Problemas na mobilidade: dificuldades na mobilidade restringem a 
capacidade de se movimentar em seu ambiente natural para realizar 
atividades essenciais à vida diária, a própria mobilidade torna-se a 
deficiência.
Fatores 
intrínsecos
Fatores 
extrínsecos
Objetivo: propor uma nova estrutura para determinar a problemas na 
marcha em idosos, em que os fatores ambientais que determinam o 
desafio e a complexidade da mobilidade. 
Continuum da Mobilidade
Independente
Limitado a 
comunidade
Limitado a 
casa
Dependente
Patla & Shumway-Cook (1999)
Mobilidade Capacidade de mover-se independentemente
 de um ponto a outro
Percepção Maneira como se move
Dificuldades nas adaptações Risco de quedas
Dimensões da Mobilidade
Restrições
de Tempo
Condições
do Ambiente
Nível de
Trânsito
Transição
Postural
Demandas
Atencionais
Carga
Física
Externa
Andar uma 
Distância
Mínima
Características
do Terreno
Amplitude normal de funcionamento para
um indivíduo independente da comunidade
Amplitude de funcionamento
individual
Patla & Shumway-Cook 1999
• Algumas dimensões serão mais difíceis para uns do que para outros
• Os indivíduos podem ter dificuldades em apenas algumas dimensões
• Incapacidades na marcha está relacionado com a variedade de contextos 
ambientais em que as tarefas podem ser realizadas
• Protocolos de treinamento nesta perspectiva = maximizar o alcance do 
indivíduo
Principais Discussões
Leituras Recomendadas
• Shumway-Cook A, Woollacott MH. Controle motor: teoria e aplicações 
práticas. São Paulo: Manole, 2010. (Capítulo 12)
• Lenardt, MH. et al. A velocidade da marcha e ocorrência de quedas em 
idosos longevos. Revista Mineira de Enfermagem, v.23, p.1-6, 2019
• Fernandes, AMBL. et al. Efeitos da prática de exercício físico sobre o 
desempenho da marcha e da mobilidade funcional em idosos. Fisioterapia 
em Movimento, v.25, n.4, 2017
• Patla, AE.; Shumway-Cook, A. Dimensions of mobility: defining the 
complexity and difficulty associated with community mobility. Journal of 
Aging and Physical Activity, v.7, n.1, p.7-19, 1999
	Seção Padrão
	Slide 1: 
	Seção sem Título
	Slide 2
	Slide 3
	Slide 4: Outros Fatores
	Slide 5: Análise Cinemática
	Slide 6: Aspectos Biomecânicos
	Slide 7: Padrões de Ativação Muscular
	Slide 8: Análise Cinética
	Slide 9: Estratégias
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12
	Slide 13
	Slide 14
	Slide 15: Leituras Recomendadas
	Slide 16
	Slide 17: Hipótese da Regressão
	Slide 18: Outros Fatores
	Slide 19
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22
	Slide 23
	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26Slide 27
	Slide 28
	Slide 29: Continuum da Mobilidade
	Slide 30
	Slide 31: Dimensões da Mobilidade
	Slide 32
	Slide 33: Leituras Recomendadas

Continue navegando

Outros materiais