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Aparelho Respiratório • Funções: - Respiração: troca gasosa (fornecer O2 para o sangue e remover o CO2); - Olfação, Fonação; regulação da pressão intratorácica, aquecimento, umedecimento e purificação do ar. É composto por uma: • porção condutora (nariz, cavidade nasal, parte da faringe, laringe e traqueia) • porção de transição (brônquios e bronquíolos) • porção respiratória (bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sáculos alveolares e alvéolos) • e um Mecanismo de bombeamento do ar (dois sacos pleurais que envolvem os pulmões associados á pressão negativa, caixa torácica e seus músculos associados e diafragma). Nariz e Narinas • As estruturas que compõem o nariz externo são: 1) Ápice 2) Base ou raiz 3) Dorso • Rostralmente aos ossos frontais e nasais • Dorsalmente à região infra-orbitrária e boca 4) Asas e divertículo do nariz 1.NARIZ • Não faz proeminência na face • Extensa área – varia c/ sp • Rostral aos olhos • Constituição do Nariz : raiz nasal, dorso nasal e ápice nasal • Arcabouço ósseo de sustentação das cavidades nasais: lim. dorsal(ossos nasais) lim. Lateral(ossos maxilares) lim. Ventral(processos palatinos do osso incisivo e maxilar e osso palatino) • O assoalho da cavidade nasal corresponde ao teto da cavidade oral • Car e Su: ápice saliente • Parede é recoberta externa/ (pele) e interna/ (mucosa) Nariz e Narinas • O nariz interno é composto por: 1) Vestíbulo do nariz (mais rostral) 2) Cavidades nasais (mais caudais) Nariz e Narinas • O septo nasal divide o nariz interno, é ósseo- cartilaginoso. Sua porção óssea é composta por uma lâmina perpendicular do osso etmoidal (nos suínos, osso rostral). Sua porção cartilaginosa é composta pela cartilagem do septo nasal. Nariz e Narinas • As narinas são as aberturas externas das vias aéreas. Variam de tamanho, forma e tipo de tegumento que as recobrem nas diferentes espécies. Eqüino. Regiões superficiais da cabeça Bovino. Regiões superficiais da cabeça Cão. Regiões superficiais da cabeça Nariz e Narinas • O tegumento ao redor das narinas não tem pêlos e é demarcado por uma pele modificada , exceto no eqüino. • PLANOS (Ápice nasal) - Área de pele modificada ao redor das narinas: • Plano Nasal: zona de pele sem pêlos no ápice nasal - Peq. Ru e Car - Limite nítido; - Ca: gls. nasais área úmida (todas spp) • Plano Nasolabial: zona de pele sem pêlos no nariz e lábio superior - Bo - Unificação • Plano Rostral: zona circular de pele sem pêlos/ pêlos táteis curtos - Su - Ossos rostral Nariz e Narinas - Eqüino • CARTILAGENS NASAIS: – Porção mais rostral do nariz – Sustentam o ápice do nariz e os vestíbulos nasais – Cartilagens da parede lateral - expansões dorsais e ventrais do septo nasal (unidas entre si /exceção eq.) – Variam na forma e entre as spp – determinam forma da narina; – Tipos: .cartilagem nasal lateral dorsal; .cartilagem nasal lateral ventral (ausente no eq.); . cartilagem alar (eq.- forma de vírgula): lâmina e corno; . cartilagem nasal acessória lateral; . cartilagem nasal acessória média (na prega alar). – Estão associadas a Mm faciais. 7 cartilagem septal 28 cartilagem nasal lateral dorsal 29 cartilagem nasal lateral ventral 33 cartilagem nasal acessória lateral Nariz e Narinas • FILTRO (PHILTRUM) –Sulco mediano no plano nasal e lábio superior; –Peq Ru. , ca, fe. 2. CAVIDADE NASAL • NARINAS: aberturas nasais rostrais, entrada da cavidade nasal . - Parte estreita da narina: fenda (car) e sulco (Ru) – sulco alar - Asas Nasais: (dir e esq) –laterais : ca e su; dorsais: fe e Ru; mediais: eq - Divertículo nasal: saco cego cutâneo que forma uma falsa narina nos eq. (parte dorsal da cartilagem alar). • PREGAS: projeção rostral da túnica mucosa que cobre as conchas nasais -Prega Alar: apoiada pela cartilagem nasal acessória média * - (concha nasal ventral) -Prega Reta: retilínea, dorsal à prega alar – (concha nasal dorsal) -Prega Basal: contém o ducto nasolacrimal – (túnica mucosa que cobre a parte nasal do osso incisivo) Equino. Corte paramediano da cabeça: 43- prega reta; 44- prega alar; 45- prega basal •VESTÍBULO NASAL –Antecede a cavidade nasal –Recoberto por pele – epitélio pav. estratificado –Eq com pêlos –Desembocadura do ducto nasolacrimal: no orifício nasolacrimal (ponto de transição) –O orifício nasolacrimal pode variar em número e localização, na mesma sp e entre spp *. –Desembocadura tb. de ductos das glândulas nasais laterais serosas : ajudam na umedificação do ar inspirado (vaporização dos líquidos) •SEPTO NASAL –Parede mediana –Divide cavidade nasal em 2 metades até nasofaringe –Formado por: cartilagem (hialina) rostral e osso (etmóide) caudal Nariz e Narinas • A pele da narina se estende um pouco para dentro do vestíbulo, encontrando a mucosa nasal, onde pode haver a abertura de alguns ductos, por exemplo, no eqüino, que tem as narinas muito flexíveis, é bastante fácil observarmos o ducto nasolacrimal. Nariz e Narinas • Músculos: - dilatador da narina - levantador naso-labial • CAVIDADE NASAL (propriamente dita) - Recoberta pela túnica mucosa nasal –Dividida pelo septo nasal em 2 metades: dir. e esq. até as coanas; –Dividida em duas regiões: .Região respiratória : revestida pelo epitélio pseudo- estratificado cilíndrico ciliado com cél. caliciformes .Região Olfatória: revestida pelo epitélio olfatório – situa-se no teto da cavidade nasal, abaixo da lâmina crivosa do etmóide. – No lúmem das cavidades nasais dobras da mucosa com base óssea conchas nasais (servem para ampliar a superfície da mucosa respiratória. • CONCHAS NASAIS - Ossos turbinais recoberto por mucosa – São : dorsal, média, ventral e etmoidal – Variam em forma e localização entre as spp – Função: oferecer maior área de contato com ar inspirado - Concha nasal dorsal: . Fixa-se ao etmóide e ao osso nasal; - Concha nasal ventral: . Fixa-se ao osso maxilar - Concha nasal média: . Entre as conchas etmoidais e as extremidades caudais das conchas dorsais e ventrais. - Conchas etmoidais: . Forma um labirinto na extremidade caudal da cavidade Nasal CLASSIFICAÇÃO DAS CONCHAS • concha dorsal; • concha média; • concha etmoidal; • concha ventral porção alar porção basal Função • aquecer, umidificar e filtrar o ar inalado; • melhor percepção de odores - epitélio olfatório -O espaço entre as conchas e entre estas e o septo nasal, denominado : MEATO NASAL (dorsal, médio, ventral e comum). –Meato dorsal: entre a concha dorsal e o teto da cavidade nasal (= meato olfatório), acesso do ar inspirado á mucosa olfatória –Meato médio: entre as conchas dorsal e ventral (= meato sinusal), tem comunicação com os seios paranasais; –Meato ventral: entre a concha ventral e o assoalho da cavidade nasal (= meato respiratório), passa a maior parte do ar inspirado / sonda nasogástrica em eq. –Meato comum: espaço ao longo do septo nasal; –Meato etmoidais: entre as conchas etmoidais • COANAS – aberturas nasais caudais (comunicação entre a cavidade nasal e nasofaringe) Meato dorsal - vai diretamente ao fundo da cavidade nasal e leva o ar à mucosa olfatória; Meato médio - dá acesso ao sistema de seios; Meato ventral - principal via aérea que chega à faringe. passagem de sonda nasogástrica pelo meato ventral. Cavidade nasal www.ivis.org Meato ventral Meato médio Corte paramediano da cabeça de bovino, vista medial . Fig.17 1- concha nasal dorsal, 2- concha nasal média, 3- concha nasal ventral, 7- labirinto etmoidal Corte paramediano da cabeça de cão , vista medial. FIG. 180 5- concha nasal dorsal , 6- concha nasal ventral , 7 osso endoturbinal III Endoturbinados - etmóide Septo nasal Endoturbinados Ponto de drenagem do seio Concha dorsal 6- concha nasal dorsal, 7- II osso endoturbinal (concha nasal média, 8- III osso endoturbinal, 9- IV osso endoturbinal Corte paramediano da cabeça de cão , vista medial • DUCTO INCISIVO – Abertura no assoalho da cavidade nasal (alturados dentes caninos) – Um para cada metade da cavidade nasal – Comunica a cavidade nasal à oral – Abre-se a cada lado da papila incisiva – Para cada ducto incisivo conflui um órgão Vômeronasal • ÓRGÃO VÔMERONASAL – Órgão tubular em fundo cego – Submucosa do assoalho da cavidade nasal, próximo ao septo nasal – Mucosa com epitélio respiratório e olfatório – Parede com pequena armação cartilagínea – 2º ao 4º molar – Relacionado à percepção de odores especiais : (ferormônios) 3. SEIOS PARANASAIS • Conceito: cavidades existentes em alguns ossos da cabeça, que comunicam-se, direta e indireta/, com a cavidade nasal • Não pertence à cavidade nasal • Paredes do seio: - osso compacto - revestido externo periósteo interno mucosa nasal • As comunicações entre os seios e entre estes e a cavidade, variam entre as spp. • Os seios drenam para a cavidade nasal, pelo meato nasal médio e porção dorso-caudal da cavidade nasal (dificuldade de drenagem *) • Os seios paranasais são: maxilar, frontal, lacrimal (Su e Ru), palatino e esfenóide (ausente no cão, ovino e caprino). • Funções: Proteção térmica, diminuem peso relativo da cabeça e influem na ressonância da vocalização Anatomia do seio frontal: 1. Seio frontal rostral lateral; 2. Seio frontal rostral medial; 3. Seio frontal caudal (principal via de infecção por descorna mal feita). Fonte: Getty, 1981 Corte paramediano da cabeça de eqüino, vista medial FIG. 124 Corte paramediano da cabeça de bovino, vista medial Fig-17 Bovino. Seio Frontal Seio Frontal Seio Maxilar Eqüino A LARINGE O sistema respiratório, encontra-se com o digestivo em uma pequena área composta por uma válvula. Na ausência desta válvula os alimentos ingeridos com destino ao estômago, chegariam aos pulmões e da mesma forma o ar inspirado seria levado até o estômago. Esta válvula chama-se laringe e ela controla a inspiração e expiração, impede a inalação de objetos estranhos e é essencial na produção da voz. A entrada da laringe chama-se glote. O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as Cordas Vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar 4) FARINGE • Órgão musculomembranoso comum ao sistema resp. e dig. • Órgão duplo (porção nasofaringea e orofaríngea) / palato mole • Porção dorsal mais envolvida com a respiração 5) LARINGE • Tubo cartilagíneo curto, que conecta a faringe à traquéia • Participa da vocalização e controle respiratório • Aberturas: – Rostral: ádito da laringe – guarnecido pela epiglote – Caudal: é ampla com a traquéia • Nos mamíferos domésticos está na altura da base do crânio, ventral à laringofaringe e ao início do esôfago. • Nos Ru e Eq invade o espaço intermandibular, nas outras spp é mais caudal. • Formada por placas cartilagíneas, as cartilagens da laringe, que articulam entre si por meio de musculatura intrínseca (modificação de sua luz) e rostralmente com o osso hióide ; • Revesti/: interno – mucosa respiratória e externo – adventícia Corte paramediano da cabeça de bovino, vista medial Fig-17 Corte paramediano da cabeça de CÃO , vista medial FIG. 180 • AS CARTILAGENS DA LARINGE SÃO: – Epiglótica - 1 – Tireóide (escudo) - 1 – Cricóide (anel) - 1 – Aritenóides – 2 – Corniculadas -2 – Cuneiformes - 2 A Epiglote é a mais rostral das cartilagens, está localizada atrás da base da língua e com função de válvula. A Tireóide, a maior, é composta por um corpo (pomo de Adão em humanos) e por duas lâminas que servem de base para os músculos da fonação e da deglutição; CARTILAGENS As cartilagens Aritenóides (Pares) servem para fechar a glote, distender e contrair as cordas vocais; A Cricóide dá o formato da laringe, se prende a muitos músculos intrínsecos e se prende ao primeiro anel da traquéia. • Cartilagem CRICÓIDE: -formato de anel; -placa dorsal(lâmina) / parte ventral estreita (arco); - limite caudal da laringe -ligada com o primeiro anel traqueal (lig. Cricotraqueal); • Cartilagem TIREÓIDE: -formato de escudo; -duas lâminas que se fundem ventralmente (corpo) -proeminência laríngea ventral; -incisura rostral e caudal -linha oblíqua (sup. lat.) – fixação de músculos -corno rostral (ausente su) –articula com o osso hióide -corno caudal – articula com cartilagem cricóide -fissura tireóide ( entre o corno rostral e a lâmina) • Cartilagem EPIGLÓTICA: -epi- acima, glottis – abertura da laringe -formato de folha; -ápice pontiagudo (eq. cap. e ca) – arredondado(bo, ov. e su) -base: presa a tireóide pelo ligamento tiroepiglótico; -caudal a raiz da língua e ao osso basi-hióide; -rostral as cartilagens tireóide e aritenóides; -cobre o ádito da laringe (deglutição) • Cartilagens ARITENÓIDES: -formato de concha (?); -situa-se em ambos os lados da laringe, rostral a cart. cricóide e medial às lâminas da cart. Tireóide. -processo muscular (lateral) – mm. cricoaritenóideos; -processo vocal (medial e ventral): inserção para o M. vocal • Cartilagens CORNICULADAS: Processo corniculado -Formato de cornos de caprinos - Inserida no ápice das cartilagens aritenóides - Curvam-se medialmente, deixando seus ápices aproximados • Cartilagens CUNEIFORMES: Processo cuneiforme - Formato de cunha; - Presente no cão e no eqüino: -No eqüino (articula-se com a borda lateral da base da cart. epiglótica); -No cão (articula-se com o ápice das cartilagens aritenóides); -Se fundem posteriormente com a cartilagem em que se insere • MÚSCULOS DA LARINGE: -Músculos intrínsecos: movimentam as cartilagens entre si (fonação): m. cricotireóideo, m. cricoaritenóideo dorsal, m . cricoaritenóideo lateral, m. aritenóideo transverso e m. tireoaritenóideo. . Músculos verdadeiros da laringe (dilatação e constrição da laringe e para tensão e distensão das pregas vocais) -Músculos extrínsecos: movimentam a laringe como um todo no sentido cranial e caudal : músculos hióideos • Inervação: N. laríngeo cranial e caudal • Irrigação: A. laríngea • Drenagem: veias laríngeas • Linfático: drenam para o linfonodo retrofaríngeo medial e cervicais profundos. Fonte: Dyce, 2002.Fonte: Dyce, 2002. 1- Epiglote; 2- Tireóide; 3- Cricóide; 4- Aritenóide; 5- traquéia 1- Epiglote; 2- Tireóide; 3- Cricóide; 4- Aritenóide; 5- traquéia LARINGE 1 – Epiglote 2 – Aritenóide 3 – Dobra ariepiglótica 4 – Corda vocal 5 – Ventrículo 6 – Rima glotis 1 22 3 44 5 5 6 • ÁDITO DA LARINGE: - Entrada da laringe: (limitada cranialmente: epiglote; lateralmente: prega aritenoepiglótica; caudodorsalmente: cartilagens aritenóides); • PREGAS VOCAIS: - Bilateral, responsável pela emissão de sons; • PREGAS VESTIBULARES: - Rostral a prega vocal ( eq. e ca) • VENTRÍCULOS LATERAIS: - Na parede lateral da laringe (eq e ca) – fossas rasas (su e ga) • VENTRíCULO MÉDIO: -No assoalho do vestíbulo, na base da epiglote (su) • RIMA DO VESTÍBULO: - Entre as pregas vocais e as vestibulares, diminui ou aumenta pela ação dos mm. • CAVIDADES DA LARINGE : 3 SEGMENTOS 1. Vestíbulo da laringe (rostral) - vai do ádito até a glote (cordas vocais) 2. Glote (estreitamento médio) - estreita/ provocado pelas pregas vocais - Pregas vocais + cartilagens aritenóides - forma a rima glótica 3. Cavidade retroglótica (caudal): infraglótica - vai da glote até a união da cartilagem cricóide com o 1º anel traqueal - Forma uma ampla comunicação 6. TRAQUÉIA: • DEFINIÇÃO: tubo razoavel/ rígido, não colapsado, estendendo-se da laringe à raiz dos pulmões. • Bifurca-se nos brônquios principais direito e esquerdo. • Formado pela seqüência de anéis cartilagíneos, interligados por membranas e M. liso. • CAMADAS: mucosa, submucosa, musculocartilaginosa e adventícia (externa) - MUCOSA: . Mucosa com pregas longitudinais e epitélio respiratório (pseudo- estratificado cilíndrico ciliado com cel. caliciformes); . Cílios: necessitam do muco para ter ação - SUBMUCOSA: . Rica em fibras elásticas (sustentação), possui vasos, nervos e gld. traqueais (produtos são lançados na mucosa – aderir partículas inspiradas no ar). - LÂMINA MUSCULOCARTILAGINOSA:. Anéis traqueais (cartilagem hialina) são incompletos dorsal/, e seu fecha/o ocorre pelo M. traqueal (faixa transversal de m. liso), em todo sua extensão -Fixação: face interna dos anéis traqueais Exceção: Car (face externa) . Espécies domésticas: 40 a 60 anéis; . Anéis cartilaginosos são incompletos dorsalmente e articulados entre si por tecido fibroelástico, os ligamentos anulares ou traqueais; . Nº. anéis varia entre as spp e entre indivíduos. - ADVENTÍCIA: Revestimento externo. TRAQUÉIA LARINGE TRAQUÉIA E BRÔNQUIO • RELACIONA-SE COM: - NO PESCOÇO:Traquéia cervical (revestida externamente pela fáscia cervical profunda) Dorsal/: esôfago e Mm. longos da cabeça e pescoço Ventral e lateral/: Mm. do esterno que vão à cabeça Dorsolateral/: A. carótida, tronco vagossimpático, V. jugular * Terço caudal: esôfago, VV. e Nn. passam para a face dorsolateral esquerda da traquéia - NA CAVIDADE TORÁCICA:Traquéia torácica ( do primeiro par de costelas torácicas até a bifurcação - CARINA A traquéia continua-se pelo mediastino, dorsal à V. cava cranial, cruza o arco aórtico, e no nível do 4º a 6º espaço intercostal bifurca-se em 2 brônquios principais, direito e esquerdo. BIFURCAÇÃO • CARINA TRAQUEAL 1-BRONQUIO PRINC. DIREITO 2-BRONQUIO PRINC. ESQUERDO 3- CARINA TRAQUEAL EQÜINO – Vista Cranial de um corte transversal da traquéia (Bifurcação da Traquéia) TRAQUÉIA EQÜINO - Corte transversal do tórax à altura da segunda vértebra torácica, vista caudal. EQÜINO - Corte transversal do tórax à altura da sexta vértebra torácica, vista caudal. TRAQUÉIA Espécie Número de Cartilagens Traqueais Equino 48-60 Bovino 48-60 Ovino 48-60 Caprino 48-60 Suíno 32-36 Cão 42-46 Gato 38-43 TRAQUÉIA BOVINO. FIG. 6 1- traquéia, 2- bifurcação da traquéia, 3- brônquio principal, 4-lobo cranial direito, 5- lobo médio, 6- lobo caudal, 7- brônquio traqueal CARINA VISTA DORSAL DO PULMÃO • CARINA: - Crista existente na luz da traquéia no momento da bifurcação; • BRÔNQUIO: - Continuação após a carina; (principal direito e esquerdo) - Brônquio traqueal -Su e Ru - Lobo cranial do pulmão direito -Próximo à bifurcação dos brônquios principais 7. CAVIDADE TORÁCICA • Tem formato de cone; • Contêm: 2 pulmões, 2 sacos pleurais (pulmão), 1 coração (pericárdio); • Limites: Cr- primeiro par de costelas, Ca- diafragma, dors. –vértebras torácicas e mm. sublombares, lat. – costelas e mm. intercostais, ventr.- esterno e mm. transversos torácicos. • Abertura cranial: 1ª vértebra torácica, 1º par de costelas e manúbrio; • Abertura caudal: última vértebra torácica, último par de costelas e ap. Xifóide BOVINO. FIG. 5 7. PULMÕES • Órgãos pares, assimétricos, configuração piramidal • Função: respiração (hematose) • Faces: costal, diafragmática e mediastinal • Bordas: dorsal, ventral e caudal • Possui uma base e um ápice (cone truncado) • Hilo pulmonar • Impressões: - medialmente: cardíaca, aórtica, esofágica, da veia cava cranial, da veia ázigos e traqueal. - lateralmente: costal • Incisura cardíaca • Sua forma acompanha à da cavidade torácica movimentos respiratórios (forma variada) • Sua textura é mole e esponjosa flutua na água Obs.: quando não flutua ( feto não respirou) Constituição pulmonar • Estão divididos em lobos, segundo a ramificação da árvore brônquica; • O volume pulmonar: -Brônquios; - vasos pulmonares; - tec. conjuntivo CONFIGURAÇÕES DOS PULMÕES NAS ESPÉCIES DOMÉSTICAS Vista Dorsal Constituição pulmonar Pulmão D Pulmão E L. cranial L. médio L. caudal L. acessório L. cranial L. caudal cranial caudal LOBO CRANIAL DIR. LOBO MÉDIO LOBO CAUDAL LOBO CRANIAL ESQ. LOBO CAUDAL LOBO ACESSÓRIO PULMÕES LOBOS E ÁRVORE BRÔNQUICA , VISTA DORSAL BRÔNQUIO TRAQUEAL (SU E BOV.) PULMÃO ESQUERDO PULMÃO DIREITO Cão e Gato Lobo Cranial Porção Cranial Porção Caudal Lobo Cranial Lobo Médio Lobo Caudal Lobo AcessórioLobo Caudal Suíno Lobo Cranial Porção Cranial Porção Caudal Lobo Cranial Lobo Médio Lobo Caudal Lobo AcessórioLobo Caudal Bovino, Caprino e Ovino Lobo Cranial Porção Cranial Porção Caudal Lobo Cranial Porção Cranial Porção Caudal Lobo Caudal Lobo Médio Lobo Caudal Lobo Acessório Eqüino Lobo Cranial Lobo Cranial Lobo Caudal Lobo Acessório Lobo Caudal DIVISÃO DOS LOBOS PULMONARES DE DIFERENTES MAMÍFEROS: EQÜINO. Vista lateral 1- traquéia, 2,3- sup. costal, 2-lobo cranial do pulmão, 4- borda. dorsal, 5- borda ventral, 6- incisura cardíaca CÃO. Vista lateral e diafragmática 1- traquéia, 2-borda dorsal, 3- borda ventral, 4-borda basal, 5- lobo cranial do pulmão direito, 6- lobo médio do pulmão direito, 7- lobo caudal, 8- parte cranial do lobo cranial do pulmão esquerdo, 9- fissura interlobar cranial, 10- fissura interlobar caudal, 11- sup. diafragmática •Coloração: –Vermelho-viva: animais abatidos (sangrados) –Vermelho intenso: não sangrados acúmulo de sg •Pulmão direito > esquerdo assimetria causada pelo coração •A lobação pulmonar produzida pelas fissuras lobos: cranial, médio, caudal e acessório •Fissura facilita adaptação do órgão / movimentação da cavidade Constituição pulmonar • Como característica importante, cita- se a profunda impressão cardíaca mais evidente do lado esquerdo, estendendo- se até a borda ventral e neste nível mantendo contato direto com a parede torácica. Constituição pulmonar • Nos ruminantes e suínos, um ramo brônquico emerge antes da bifurcação da traquéia formando uma segunda raiz para o pulmão direito. • Raiz do Pulmão – Dorsal à impressão cardíaca – Reunião do brônquio principal, A.V.N. e linfáticos pulmonares – Área côncava e ovalada hilo pulmonar – Face mediastinal – Ponto onde a pleura visceral flete EQÜINO – Vista da superfície mediastínica do pulmão esquerdo 1- lobo cr.; 2- lobo ca., 3- borda dorsal, 4- borda ventral, 5 – borda basal, 6- incisura cardíaca, 7- impressão traqueal, 8- impressão aórtica, 9- impressão esofágica, 10- brônquio principal esquerdo, 11- artéria pulmonar esq., 12- veia pulmonar esq., 13- inserção da pleura mediastinal, 14- impressão cardíaca, 15- impressão de vasos EQÜINO – Vista da superfície mediastínica do pulmão direito 1- lobo cr.; 2- lobo ca., 3- lobo acessório, 4- borda dorsal, 5- borda ventral, 6 – borda basal, 7- incisura cardíaca, 8-impressão aórtica, 9- impressão esofágica, 10- impressão da veia ázigos, 11- impressão traqueal, 12- impressão do tronco costocervical, 13- impressão da veia cava cranial, 14- impressão cardíaca 15- superfície diafragmática, 16- brônquio principal direito, 17- artéria pulmonar dir., 18- veias pulmonares. 19- inserção da pleura mediastinal, 20- sulco da veia cava caudal EQÜINO. Vista da superfície diafragmática 1- traquéia, 2- tronco braquiocefálico e veia cava cranial, 3- lobo cranial do pulmão direito, 4- lobo cranial do pulmão esquerdo, 12- lobo acessório, 13- lobo caudal do pulmão direito, 14- lobo caudal do pulmão esquerdo, 16- tronco vagal ventral e esôfago, 17- tronco vagal dorsal, 18- aorta. • Arquitetura pulmonar • Brônquios pulmonares principais emergem sobre o coração penetram no hilo emitem brônquios secundários (=lobares) sentidos cranial, caudal, dorsal e ventral (divisão irregular) emite brônquios secundários segmentares sucessivas divisões até bronquíolo respiratório ou terminal (neste nível alteração marcante) bronquíolos alveolares constituem os ductos alveolares expansão das paredes alvéolos pulmonares • Irrigação do parênquima: A. brônquica • Inervação: ramos do S.N.A. Pulmão • Os pulmões são as principais estruturas do sistema respiratório. • Estão envolvidos por uma membrana serosa lisa denominada pleura Pleura • Na cavidade torácica recebe nomes particulares: - pleura costal; - pleura mediastínica; - pleura diafragmática. • Sofre reflexões em pontos estratégicos, determinandoregiões que são denominadas recessos. 8. PLEURA • Membrana fina, transparente, úmida, brilhante (serosa) • Reveste a cavidade torácica e os órgãos nela contidos • Pleuras: parietal visceral mediastinal • Entre as pleuras parietal e visceral ( líquido seroso): evita atrito e ajuda na pressão negativa; • LINHAS DE REFLEXÃO - linha de reflexão diafragmática – pleura costal faz reflexão sobre o diafragma; - linha de reflexão vertebral – pleura costal se reflete dorsalmente no sentido ventral, na altura das vértebras , se tornando a pleura mediastinal; - linha de reflexão esternal: pleura costal, ao nível do esterno, se reflete dorsalmente, se continuando com a pleura mediastinal 9- MEDIASTINO: • Espaço entre os dois sacos pleurais • Contém várias estruturas (Ex.: timo, traquéia, esôfago, coração e linfonodos) • Mediastino : Cranial, médio e Caudal.
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