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Projeto Integrado Multidisciplinar: Ambiente Estratégico Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Me. José Joaquim do Nascimento Revisão Textual: Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin O Mercado • Introdução; • Qualidade – Pesquisa e Desenvolvimento (P&D); • Custos de Produção; • Pessoas; • Finanças; • Risco de Falência; • Informações; • Relatórios Gerenciais. • Desenvolver mais algumas etapas da ferramenta SDE; • Apresentar as principais dicas para as tomadas de decisão nas etapas. OBJETIVOS DE APRENDIZADO O Mercado Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”; Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam- bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados; Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus- são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE O Mercado Introdução O SDE, como já apontado, apresenta um Mercado com três Regiões com ca- racterísticas diferentes, que recebem visitas de vendedores próprios das Empresas, conforme Planos traçados por cada uma das Empresas. Veja a representatividade a seguir: Figura 1 – Regiões Fonte: SDE – Simulação de Estratégia Esse é o cenário em que você, em grupo, irá analisar e decidir em qual se insta- lar e competir, planejando e gerenciando as Empresas. Região 1 Como já apontado, tem a menor população comparada às demais, o que resulta em menor quantidade comprada. Entretanto, é a Região que possui a maior renda per capita e nível cultural mais elevado, além de intensivo uso de Tecnologia. O que essa Região, com essas características, significa para a análise de Mercado? Região 2 Essa é uma Região que não é a mais populosa nem a menos densa. No que diz respeito ao tamanho e à renda da população, a Região pode ser considerada inter- mediária em relação às demais. Região 3 Essa é a Região que possui a maior população, porém, com renda média mais baixa em relação às demais e uso de Tecnologia bastante incipiente. É uma Região pobre. A alta densidade demográfica, mesmo com renda mais baixa, acaba por gerar grande demanda quantitativa. 8 9 Essas diferentes características das Regiões podem significar diferentes sensibili- dades dos consumidores aos instrumentos de marketing. Qual das três Regiões você acha que tem maior sensibilidade ao preço? E à qualidade? Por quê Ex pl or Você deve compreender que a política de marketing da Empresa (preço, propa- ganda e equipe de vendas) pode ser diferente para cada Região. Apenas a qualidade do produto será sempre igual para todos os produtos de uma Empresa, em todos os Mercados, mas pode haver importância distinta em cada uma. Demanda As Regiões de Mercado também são diferentes em relação ao perfil da demanda. Uma pesquisa realizada nos 4 períodos do ano anterior, sobre intenção de com- pra, mostrou o potencial do Mercado global e das Regiões em particular. A figura 2 apresenta a pesquisa da demanda média por Empresa para os 4 pe- ríodos do ano anterior: Figura 2 Fonte: SDE – Simulação de Estratégia. Demanda Média por Empresa Pesquisada no Ano Anterior 9 UNIDADE O Mercado Para um gestor, os Gráficos devem ser uma ferramenta de análise e tomada de decisão, interpretados para direcionar o caminho s ser seguido. Esse Gráfico já foi mostrado em Unidades anteriores. Ele faz parte das explica- ções dos cenários das três Regiões. Observe a barra amarela: representa a Região 1. Veja a evolução nos períodos. Estável, mas o menor entre eles, compatível com o que foi exposto até agora. Ampliando as ferramentas de análises, veja o quadro a seguir: apresenta a pesqui- sa da demanda regional e global do Mercado para os quatro períodos do ano anterior: Tabela 1 Demanda Global – Pesquisa Ano Anterior Regiões Período/Trimestre 1º 2º 3º 4º 1 14.795 15.455 15.385 15.540 2 28.815 42.375 39.605 28.515 3 34.265 53.865 51.440 36.525 TOTAL 77.875 111.695 106.430 80.580 Fonte: SDE – Simulação de Estratégia. Pesquisa Demanda Regional e Global – Ano Anterior Em uma análise mais precisa, que é o esperado pelos grupos na gestão das Em- presas em que forem atuar, observe que a demanda na Região 1 é menor que a das demais Regiões, porém, mais estável, como já mencionado. Na Região 2, a demanda pode ser considerada média em relação às demais e com variação sazonal característica, com volumes maiores nos períodos 2 e 3, (2º e 3º trimestres), típico de um segmento sazonal. Finalmente, com a maior demanda entre as três Regiões do Mercado global, a Região 3 tem sazonalidade igual à verificada na Região 2, com aumento da deman- da também nos períodos 2 e 3. O que essa sazonalidade diz para o gestor? Como se preparar para ela? Como organizar a contratação de pessoal? Como comprar matéria-prima? Como progra- mar a produção? Veja que a demanda média de 18.830 unidades por Empresa/período apresenta- da no Gráfico para os 4 períodos do ano anterior, pode ser considerada muito pró- xima do que se espera de demanda nos 4 primeiros períodos de vida das Empresas. Como acontece no mundo real, a demanda pesquisada não é certeza de acon- tecer: as ações das Empresas podem ampliar ou diminuir o consumo. A demanda captada pela pesquisa irá variar ao longo do tempo em função dos fatores de marketing implementados pelas Empresas em suas decisões. Caso, na média da Indústria, os investimentos em marketing forem fracos, a de- manda tenderá a cair. Ao contrário, se forem fortes, a demanda será maior. Além disso, há também uma oscilação conjuntural aleatória, que poderá afetar a deman- da, entre -1,5% e 1,5%, conforme as ocorrências de cada ambiente. 10 11 A Empresa que, por superdimensionamento de seu mix de marketing e/ou por insuficiência de produção, deixar de atender aos pedidos obtidos, terá perda de lealdade de clientes, com redução da demanda futura. Veja que essas são “punições” ou consequências semelhantes às ocorrências reais. Preço de venda Essa é outra definição que pode dar direção para a Empresa. A partir do terceiro período, quando as vendas começam, as Empresas deverão decidir os preços de venda e a forma de pagamento para cada Região em que desejam atuar. Os preços e a forma de pagamento podem ser diferentes para cada uma das Regiões e podem ser modificados a cada período, conforme a conveniência estra- tégica para a Empresa. A demanda apresentada na Pesquisa considerou um preço do RPB de aproxi- madamente $110,00 por unidade, valor que o Mercado estariadisposto a pagar; porém, são as Empresas que determinam o preço em cada Região. Importante salientar que as Regiões podem ser mais ou menos sensíveis a pre- ço. Preços muito altos, que excedam 25% acima do preço médio do Mercado, provocam queda significativa na demanda (o preço médio do Mercado poderá ser ajustado pelo preço médio anterior quando houver preços absurdamente altos ou apenas uma Empresa na Região). Considere, por exemplo, $100,00 como o preço médio do Mercado para deter- minada Região, informação que pode obter nas Pesquisas de Mercado. Quando uma Empresa fixa preços na faixa entre + ou – 25% em relação ao preço médio (faixa entre $75,00 e $125,00), verifica uma resposta normal da demanda. Acima de 25% superior à média do Mercado, como, por exemplo, $128,00, ve- rificará uma queda dramática da demanda, vendendo pouquíssimo naquela Região. As pesquisas de marketing levantam isso em qualquer Mercado e buscam res- ponder: qual o valor máximo que os clientes aceitam pagar pelo produto? Relação de Venda De m an da 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 Figura 3 – Relação Preço/Demanda Fonte: Adaptado de SDE – Simulação de Estratégia 11 UNIDADE O Mercado Preços mais baixos continuam atraindo crescentemente maior demanda, pois a qualidade do produto está assegurada pelo seu projeto original. Essa atração cres- cente tem um limite quando preços excessivamente baixos geram desconfiança e o Mercado para de comprar da Empresa. Os preços percebidos pelo Mercado têm efeito intertemporal. Os preços deci- didos no período da venda exercem o maior efeito, porém, os preços do período anterior exercem o “efeito memória” e também influenciam a decisão de compra dos clientes. Preste muita atenção nas decisões em relação ao preço, entenda o Mercado e suas composições de custos para isso. Propaganda O Mercado de Agências de Propaganda irá atender às Empresas com Campa- nhas por Região de Mercado e por diferentes Mídias. O orçamento de Propaganda é relacionado ao faturamento potencial das Em- presas. Cada uma pode investir qualquer valor em Propaganda até o limite de 1% do faturamento médio potencial da Indústria, por tipo de Mídia, por Região e por período. Investimentos além desse limite não têm efeito marginal na atratividade. Pres- te muita atenção nisso, pois pode gastar de forma desnecessária, que não traga retorno, ou fazer investimentos abaixo do necessário para que seja percebido pelo Mercado. Considerando as 3 Regiões de Mercado e os 2 tipos de Mídias, o orçamento máximo para a Propaganda, no período, é de 6% do faturamento médio potencial da Indústria. Informações sobre o faturamento potencial médio da Indústria estarão disponí- veis nos indicadores do e-news, Portal de Notícias da Indústria. As duas opções de investimento em Propaganda, em cada uma das Regiões de Mercado, são: Mídia tradicional (exemplo: TV, Jornal, Revista, Rádio); e Mídia on-line (exemplo: sites, blogs, portais, Redes Sociais). E aí? Qual vai ser sua escolha? No período em que é contratada a Campanha de Propaganda, para uma deter- minada Região, acontecem o projeto e a aprovação das peças publicitárias, além do início parcial da veiculação, com impacto de aproximadamente 25% do investi- mento global. O efeito parcial se amplia para 50%, no período seguinte. E o efeito pleno de 100% ocorre 2 períodos após o investimento, desaparecendo em seguida, ou seja, propaganda tem vida útil. 12 13 Vendedores e supervisores de vendas Para atender os consumidores finais, o canal de vendas definido pelo Conselho de Administração é o comércio varejista, incluindo Lojas e Supermercados. Vende- dores próprios, geradores de demanda, visitam os varejistas efetuando as vendas. Importante! A força de vendas é organizada por território. Para vender em qualquer Região do Mer- cado, a Empresa deverá alocar pelo menos um vendedor. Naturalmente, até certo limite e com os demais fatores de marketing equiparados entre as Empresas, quanto maior o número de vendedores, maior demanda poderá ser atraída. Para calcular o número de vendedores em cada Região, utilize a abordagem da carga de trabalho apresentada no “vendedores”, mais adiante. Em todos os períodos, a partir do 3º, sua Empresa deverá distribuir os “vendedores dispo- níveis” nas Regiões de Mercado. Os vendedores são gerenciados por supervisores de vendas a partir da sede da Empresa. Importante! Importante! Cada supervisor consegue gerenciar até 8 vendedores, com pleno desempenho. Quando o número de supervisores é menor do que o necessário, há perda de produtividade dos vendedores. Quando o número de supervisores de vendas for zero, a perda de produtivi- dades dos vendedores pode chegar a 30%. Importante! Qualidade – Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) Todas as Empresas iniciam com o Projeto do RPB, com a qualidade básica, determinada como de nível 1. Com investimentos em P&D poderão incrementar a qualidade até o nível 6, o progresso pode ocorrer 1 nível de cada vez, dependendo do investimento feito pela Empresa e de um resultado aleatório que representará a criatividade e a sorte da Empresa em seus projetos de P&D. Cada nível de qualidade contribui para o aumento de atratividade no Mercado. Quando há avanço, o melhoramento é incorporado a todas as unidades disponíveis no depósito. A partir de então, a Empresa pode iniciar novo ciclo de acumulação de investimentos para obter o próximo melhoramento, e assim sucessivamente: 13 UNIDADE O Mercado 51% 5% $ 12.000,00 Probabilidade de obter melhoramentos no produto, em % Investimento acumulado em P&D $ 102.000,00 Figura 4 Fonte: Adaptado de SDE – Simulador de Estratégia Importante! A Empresa poderá investir quanto desejar. Como referência, investimentos acumulados de $12.000,00, em determinado período, representam 5% da probabilidade de conseguir um melhoramento no produto. Outra referência, quando os investimentos acumulados atingem $102.000,00, as chances passam para 51%. Portanto, quanto maior o investi- mento, maior a chance de melhorar a qualidade. Importante! Observe, entretanto, que a função da curva de melhoria da qualidade não é line- ar, acarretando uma desaceleração do crescimento da probabilidade em relação ao crescimento do investimento acumulado, ou seja, o investimento acumulado cresce mais rapidamente que a probabilidade de melhoramento. Observe, também, que sua Empresa poderá investir em P&D desde o 1º perío- do. É como se investisse em nível do projeto do RPB e, quando iniciar a produção, poderá produzir seu primeiro lote já com melhoramentos de qualidade. Transportes O custo de logística é relevante em qualquer tipo de negócio, e o de transportes, em particular. O custo de transporte é diferente para cada trecho entre as Regiões, como a seguir. A Empresa não pagará transportes para as unidades vendidas na Região em que está instalada a Fábrica. Os custos logísticos poderão se alterar ao longo do tempo e, se isso acontecer, será informado por meio da coluna indicadores do e-news, seus meios de informa- ções de Mercado. 14 15 Tabela 2 Custos de Transportes Trecho Valor unitário Entre as Regiões 1 e 2 $ 5,00 Entre as Regiões 1 e 3 $ 13,00 Entre as Regiões 2 e 3 $ 11,00 Fonte: SDE – Simulador de Estratégia. Custo unitário de transporte entre as Regiões Muito cuidado com suas escolhas de localização e de vendas, pois será um custo significativo para sua Empresa. Distribuição Eventuais faltas de estoque de produtos acabados podem resultar em não atendi- mento da demanda nas Regiões de Mercado. Nesse caso, a distribuição dos estoques disponíveis poderá ser proporcional às demandas regionais ou atender a uma ordem específica de distribuição, segundo decisão da Empresa, na Área de Marketing. Essa decisão é muito importante, considerando as prioridades estratégicas da Empresa em relação à liderança de Mercados regionais. Produção Como já exposto em Unidades anteriores, para produzir o RPB, as Empresas do SDE construirão apenas1 Fábrica. A Tecnologia de Processo é inovadora e um único fornecedor de instalações está habilitado e será contratado pelas Empresas do Setor. Construção da Fábrica As decisões da localização e da capacidade inicial de fabricação são as únicas decisões obrigatórias e implementadas no 1º período. A Fábrica será instalada em uma das Regiões do Mercado (1, 2 e 3) com capa- cidade de produção mínima para 2.000 unidades. A capacidade máxima de produção será decidida pela Empresa, considerando seus objetivos de produção e venda. A Fábrica será instalada em módulos capazes de produzir 500 unidades de RPB. O investimento para cada módulo de capacidade instalada custa $ 17.500,00, pagos em três períodos sucessivos, a partir do 1º período, em parcelas de 50%, 25% e 25% do valor total investido, respectivamente, sem incidência de juros. Quando são realizados investimentos na Fábrica, eles são depreciados contabil- mente, após o início da operação da Fábrica, no período seguinte, na base de 2,5% ao período. Entretanto, no horizonte de três anos, não há perda de capacidade real de produção. 15 UNIDADE O Mercado Expansão da Fábrica A Fábrica entra em operação no 2º período e, nesse período, as expansões já podem ser feitas para aumentar a capacidade de produção. As expansões efetuadas em um período entram em operação no período seguinte. As expansões devem observar os módulos mínimos de 500 unidades e o prazo de pagamento das expansões é diferente: a Empresa irá desembolsar 50% no pe- ríodo da decisão e 50% no período seguinte. Lembre-se de que é opcional e deve ser conforme os interesses estratégicos de cada grupo. Programação da produção A partir do primeiro período, a produção deverá ser sempre programada. A produção é processada no período seguinte e os produtos estarão disponíveis para venda dois períodos após a programação. Observe que o Lead Time da produção é relativamente longo. Em determinado período, programa-se a produção e se compra a matéria prima; no período seguin- te, realiza-se a produção, e no outro, os produtos estarão disponíveis para a venda. Toda atenção deve ser dispensada para compreender e dominar esse timing da produção. A programação não envolve custos, mas representa um mecanismo importante para a Empresa regular o nível de atividade desejado. Importante! A Diretoria deve compreender que esse empreendimento econômico tem como objetivo produzir e vender o RPB. Portanto, caso não haja produção ao longo dos períodos de gestão, o Conselho de Administração irá interferir, encerrando as atividades da Empresa. Importante! Importante! Para produzir 1 unidade de RPB, são necessárias 3 unidades/kits da matéria-prima básica e 1,5 horas de mão de obra direta (MOD). Cada operário trabalha 480 horas no período. Importante! Compras de Matéria-Prima O custo por unidade de matéria-prima básica é $10,00, no primeiro período. Para os demais períodos, o preço da MP dependerá das forças de Mercado, pode oscilar e deve acompanhar as mudanças de Mercado. O preço anunciado pelo fornecedor é válido para todas as Regiões de Mercado. 16 17 O pagamento da matéria-prima comprada é realizado em três parcelas: 20% - 40% – 40%. A primeira parcela é paga antecipadamente, no momento do pedido; a segunda, no período seguinte, quando a Empresa recebe a matéria-prima, e a terceira, dois períodos após o pedido. Fornecedor Como modelo de negócio descrito no ambiente SDE, há um fornecedor único e monopolista que abastece as Empresas do SDE com a matéria-prima básica. Parte do que ele oferta vem do Mercado externo e outra parte é produzida internamente no país. A oferta total de matéria-prima básica, regular a cada período, que deverá ser mantida em médio prazo, é de 300.000 unidades, uma média de 60.000 por Empresa. Quando a oferta for insuficiente para atender à demanda global das Empresas, o fornecedor entregará o estoque disponível proporcionalmente aos pedidos. O fornecedor exige pedido antecipado para entregar a matéria-prima no perío- do seguinte, quando a Empresa poderá utilizar na produção; portanto, a primeira compra de matéria-prima deve ser realizada no 1º período, para receber no 2º e iniciar a produção do primeiro lote de RPB. Observação O pedido máximo que o fornecedor aceitará é o correspondente a duas vezes a necessidade da Empresa (seis vezes a capacidade de produção nominal da Empresa). Estoques – Almoxarifado A Empresa poderá optar por manter estoques de segurança ou praticar o just- -in-time. Estoques de MP parados no almoxarifado tem custo de armazenagem de $1,50 por unidade. A matéria-prima básica utilizada na produção entra na fórmula de cálculo do custo do produto pelo custo médio unitário do estoque consumido. Depósito O estoque de produtos acabados, que fica no Depósito, disponível para venda, acarreta custos de armazenagem de $2,40 por unidade. As unidades de produtos são processadas e transferidas para o Depósito ao final do período anterior, ficando disponíveis para a venda no período atual. Estoques remanescentes permanecem no Depósito para venda no período seguinte. Quando ocorre a venda, as unidades são deduzidas do estoque e contabilizadas no resultado do período, pelo custo médio ponderado. 17 UNIDADE O Mercado Dica Busque resgatar os conceitos e as técnicas sobre Sistemas de Custeio e controle de estoques para desenvolver os controles auxiliares, importantes para a tomada de decisão na simulação. A capacidade de analisar e compreender os demonstrativos econômicos e financeiros é fundamental para a boa qualidade das decisões. Custos de Produção O custeio da produção é feito pelo método do custeio direto ou variável, ou seja, entram no custo do produto apenas os custos variáveis. No caso do RPB, os custos variáveis para produção de 1 unidade são: 3 unidades de matéria-prima básica (MP) e 1,5 horas de mão de obra direta dos operários (MOD). Na Contabilidade Gerencial da Empresa, que adota o custeio variável, os gastos fixos de produção não são incorporados aos produtos e são contabilizados no resulta- do de cada período, a partir do 2º, indiferentemente ao volume efetivamente produzi- do, variando conforme a capacidade de produção, como mostrado o quadro a seguir: Tabela 3 Custos Fixos de Produção Capacidade de Produção Custos Fixos Trimestrais Até 5.000 $ 52.000,00 De 5.001 até 10.000 $ 89.300,00 De 10.001 até 15.000 $ 114.330,00 De 15.001 até 20.000 $ 135.000,00 De 20.001 até 25.000 $ 153.660,00 A partir de 25.001 $ 168.300,00 Fonte: SDE – Simulação de Estratégia. Gastos Fixos de Produção por Período Conforme a Capacidade Pessoas A área de Gestão de Pessoas é responsável pela contratação, treinamento e demissão de operários, vendedores e supervisores de produção e vendas. Também nessa área, a Empresa decide quanto deve pagar de comissão ao pessoal de ven- das. Todas as decisões devem ser tomadas de maneira articulada com as estratégias de produção e marketing. Os gastos incorridos com contratação e treinamento do pessoal de produção e vendas, por serem gastos que beneficiam a Empresa por vários períodos futuros, são reconhecidos como Despesa nos Resultados (DRE) em 4 períodos, a partir do período da contratação. Durante esses períodos, são contabilizados como investimento, em “despesas antecipadas de pessoal” (Balanço). Os demais gastos com pessoal, como salários, 18 19 comissões e demissões, entram integralmente como Despesa no cálculo dos Resul- tados (DRE) do próprio período. Entretanto, todos os gastos com pessoal, indistin- tamente, são pagos (fluxo de caixa) no período seguinte ao fato gerador. Operários O número de operários deve ser decidido na área de produção, levando-se em conta a estratégia e o volume de produção programado. Para dimensionar a quantidade de operários, deve-se calcular o número de horas necessárias para realizar a produção, na base de 1,5 horas por unidade do RPB, e dividir pelas 480 trabalhadas ao período por cada operário,sempre considerando que se houver insuficiência de supervisores de produção, a produtividade dos ope- rários pode cair até 20%. Por exemplo: • Produção pretendida: 14.000 unidades; • Horas de MOD necessárias: 21.000 (14.000 x 1,5 horas = 21.000); • Horas trabalhadas ao trimestre: 480 horas; • Operários necessários: 44 (21.000 horas / 480 = 43,75 ou 44). O número de supervisores de produção será definido em função do número de operários necessários para a produção. Considere que cada supervisor gerencia, no chão de fábrica, até 12 operários. A área de pessoas irá contratar os operários e supervisores de produção a partir do período 1. Eles ficarão em treinamento durante o período e estarão aptos a ini- ciar a produção no período 2. O número de operários e supervisores de produção poderá ser ajustado nos períodos seguintes. Quando a Empresa contrata operários em número superior ao necessário para a produção, os custos dos operários efetivamente utilizados vão para o custo direto do produto e os custos dos operários não utilizados na produção vão para perdas de mão de obra como uma despesa do período. Os gastos com supervisores são integralmente considerados como outros custos fixos de produção. Veja exemplo no Quadro a seguir, no qual se apresentam os parâmetros para as decisões relativas aos operários: Tabela 4 Parâmetros da Mão de Obra Direta Parâmetros Operários Supervisores Horas de trabalho no período 480 horas Por período Custo de contratação $ 3.000,00 $ 4.700,00 Custo de treinamento $ 700,00 $ 900,00 Remuneração da categoria $ 8,50/hora $ 6.500,00 Custo de demissão $ 5.300,00 $ 8.500,00 Fonte: SDE – Simulação De Estratégia. Parâmetros de Custos dos Operários e dos Supervisores de Produção 19 UNIDADE O Mercado Demissões implicarão custos apresentados no Quadro acima e os operários e os supervisores de produção permanecem em Aviso Prévio no período da demissão. Variações nos parâmetros relativos ao pessoal da produção, se houver, serão informadas na coluna “indicadores” do e-news. Há possibilidade de operários demitirem-se, especialmente, quando a Fábrica possui ociosidade de mão de obra. O operário que se demitir cumprirá Aviso Pré- vio de 1 período e acarretará custos correspondentes a 25% dos custos normais de demissão. O relatório de pessoas informará eventuais pedidos de demissão dos operários. Vendedores O tamanho da Equipe de Vendedores e de Supervisores de Venda, além da comissão de vendas a ser paga, é definido em conjunto com a Área de Marketing. Para dimensionar a Equipe de Vendedores, é recomendável considerar a abor- dagem de carga de trabalho, que permite calcular o número de vendedores consi- derados necessários para cobrir as Regiões de Mercado. A abordagem da carga de trabalho consiste em: • Quantificar o número de varejistas; • Decidir o número de visitas que serão realizadas por período a cada varejista (cada Empresa decide o número de visitas conforme sua estratégia de marketing. Tipicamente, o número de visitas está entre 2 e 6 visitas por varejista); • Calcular o número total de visitas necessárias para cobrir todos os clientes; • Dimensionar o tamanho da força de vendas, considerando a média de visitas que um vendedor poderá realizar ao período. No Mercado, são 1.356 varejistas distribuídos nas três Regiões. O quadro a seguir apresenta a distribuição regional dos varejistas, o número de visitas aos vare- jistas por período e o número médio de visitas realizadas por vendedor ao período. Cada Empresa deve considerar essas informações do Quadro e calcular sua força de vendas: Tabela 5 Regiões Número de varejistas Número de visitas a cada varejista ao período* Média de visitas por vendedor ao período 1 243 2 a 6 144 2 488 2 a 6 130 3 625 2 a 6 115 Total 1.356 2 a 6 129,7 Fonte: SDE – Simulador de Estratégia. Número de Varejistas e Visitas de Vendedores 20 21 Observe: • Cada Empresa decide o número de visitas a cada varejista conforme sua estra- tégia de marketing (2 visitas para estratégia nada agressiva, 6 visitas para uma muito agressiva ou qualquer número de visitas entre esses limites). Exemplo de cálculo da Equipe de Vendas para a Região 2, baseado nos dados da Tabela: • 1: Número de varejistas = 488 [vem da Tabela]; • 2: Número de visitas por varejista por período = 3 [Nº decidido pela Empresa neste exemplo]; • 3: Total de visitas ao período = 1.464 [item 1 (Nº de varejistas) multiplicado pelo item 2 (Nº de visitas)]; • 4: Média de visitas realizadas por vendedor ao período = 130 [vem da Tabela]; • 5: Total de vendedores necessários para a Região 2 = 11,3 ou 12 vende- dores [(item 3 (total de visitas ao período) dividido pelo item 4 (média de visitas realizadas)]. Observe que cada Empresa poderá decidir um número maior ou menor de visi- tas, dependendo da sua estratégia de marketing. Esse cálculo da Equipe de Vendas fornece o número mínimo de referência para visitar 100% dos varejistas de de- terminada Região; no entanto, caso a Empresa defina um número de vendedores inferior ao mínimo de referência, ela continuará atraindo alguma demanda, porém, com volume compatível com uma força de vendas incapaz de visitar todos os vare- jistas daquela Região. A demanda resultante dependerá também do impacto causado pelo “mix de marketing” e decisões da concorrência. Por isso, como os varejistas são visitados por vendedores de mais de uma Empresa e analisam propostas antes de decidirem a compra, nem sempre as visitas realizadas pelas Empresas resultam em venda. O gerenciamento exercido pelos supervisores de venda e a motivação dos ven- dedores também interfere na produtividade dos vendedores e, consequentemente, no volume de vendas. Portanto, duas decisões relevantes são as relativas ao dimen- sionamento dos supervisores e à taxa de comissão a ser paga ao pessoal de venda, sobre o faturamento da Empresa. A área de pessoas irá contratar os vendedores e os supervisores a partir do pe- ríodo 2, que ficarão em treinamento durante o período e estarão aptos a iniciar as vendas no período 3. O número de vendedores poderá ser ajustado nos períodos seguintes, conforme sua necessidade. Para fazer as contratações, é importante conhecer os custos envolvidos. Veja, no quadro a seguir, os parâmetros para as decisões relativas aos vendedores: 21 UNIDADE O Mercado Tabela 6 Parâmetros da Equipe de Venda Parâmetros Vendedores Supervisores Regime do contrato e remuneração Trimestral Custo de contratação $ 3.500,00 $ 5.000,00 Custo de treinamento $ 1.000,00 $ 1.200,00 Salário trimestral $ 4.600,00 $ 7.100,00 Custo de demissão $ 5.900,00 $ 9.200,00 Piso da comissão sobre vendas 2% Fonte: SDE – Simulação de Estratégia. Parâmetros de Custos dos Vendedores e Supervisores de Vendas O custo de contratação e treinamento de vendedores e supervisores de venda já incluem os salários do período. A partir do período seguinte, passam a valer os salários trimestrais. Além do salário, o pessoal de vendas também recebe comissão sobre vendas. Como se pode observar na Tabela, o piso da comissão estabelecido em convenção coletiva é de 2% e a taxa máxima que poderá ser paga pela Empresa é de 5%. As comissões devem oscilar de 2% a 5%. Demissões implicarão os custos apresentados na Tabela, a título de rescisão e recolocação. Os demitidos permanecem em Aviso Prévio no período da demissão. Variações nos parâmetros relativos aos vendedores, se houver, serão informadas na coluna “indicadores” do e-news. Também há a possibilidade de vendedores demitirem-se, especialmente, quando a Empresa perde vendas por falta de estoques. O vendedor que se demitir cumprirá Aviso Prévio de 1 período e acarretará custos correspondentes a 25% dos custos normais de demissão. O relatório de pessoas informará eventuais pedidos de demissão dos vendedores. Finanças A gestão financeira de qualidade é fundamental para assegurar níveis de renta- bilidade satisfatórios. As análises das projeções do fluxo econômicodo negócio, representado pela DRE, e do fluxo financeiro, pelo fluxo de caixa, estão diretamente associadas a boas decisões financeiras. Conheça a estrutura de capital da Empresa e as alternativas de financiamentos e de investimentos disponíveis para ela. 22 23 Capital inicial e receitas A Empresa financia suas operações com o capital inicial ofertado a todas as Empresas para iniciar a operação, pelas receitas de venda e operações no Mercado financeiro. O capital inicial disponível no caixa da Empresa é de $ 2.500.000,00. A Empresa pode vender, em determinado período, o eventual estoque rema- nescente do período anterior mais a quantidade de produtos que foi fabricada no período anterior. Os valores relativos às vendas realizadas serão recebidos conforme a forma de pagamento escolhida pela Empresa, em cada Região de Mercado. As opções que a Empresa pode oferecer aos clientes varejistas são: • À vista, com 100% no período da venda (t); • Em 2 parcelas, com 50% no período da venda (t) e 50% no período seguinte (t+1); • m, 3 parcelas com 33% em t, 33% em t+1 e 34% em t+2. A quantidade de produtos vendidos será conhecida no momento do avanço para o período seguinte. Daí a importância de uma boa previsão de vendas. Financiamentos Quando a Empresa enfrentar dificuldades de caixa, existem 4 alternativas para financiar as operações da Empresa: • Empréstimo de curto prazo; • De longo prazo; • Rotativo automático; • Factoring. Empréstimos de curto prazo O empréstimo de curto prazo pode ser obtido com taxa de 4,9% ao período. O limite de crédito é de 50% do valor do patrimônio líquido do período anterior; pode verificar valor nos relatórios gerenciais. Os empréstimos obtidos em um período são automaticamente debitados no pe- ríodo seguinte, acrescidos dos juros. As informações sobre taxas de juros estarão disponíveis em todos os períodos na coluna de indicadores do e-news. Empréstimos de longo prazo Quando a necessidade da Empresa está relacionada a investimentos de longo prazo, poderá optar pelo empréstimo de longo prazo. 23 UNIDADE O Mercado Nessa operação, os juros são de 4,3% ao período e a amortização poderá ser feita em 4 períodos sucessivos, iniciando após os 4 períodos de carência. Empréstimos automáticos O rotativo automático, previamente contratado, não possui limite de crédito e será recebido automaticamente sempre que a Empresa “estourar” o caixa e não buscar outro financiamento. Nesse caso, o crédito corresponderá ao valor do caixa descoberto e a Empresa inicia o período seguinte com o saldo de caixa igual a zero. A taxa para essa ope- ração é de 8% sobre o valor utilizado. Assim como os regulares, o empréstimo rotativo utilizado em um período é au- tomaticamente debitado no período seguinte, acrescidos dos juros. As informações sobre taxas de juros estarão disponíveis em todos os períodos na coluna de indica- dores do e-news. Factoring de duplicatas a receber As “contas a receber no próximo período”, poderão ser negociadas através do factoring, antecipando em 1 período o recebimento das duplicatas. Entretanto, sobre o valor de face das duplicatas negociadas, a Empresa pagará a taxa de deságio de 5,3%, ou seja, receberá líquido, no próprio período de decisão, 94,7% do valor das duplicatas negociadas. Investimentos Quando o fluxo de caixa projetado apresentar saldo positivo, a Empresa poderá fazer aplicações financeiras de giro, de curto e médio prazos. Aplicações de giro A Empresa pode aplicar suas disponibilidades (saldo de caixa inicial + investi- mentos com resgate previsto no período + duplicatas a receber no período), numa operação de giro, condicionada ao fluxo de caixa do período, ou seja, caso haja necessidade de recursos dentro do período, serão realizados resgates automáticos da aplicação de giro. O saldo remanescente na aplicação, na virada do período, será remunerado a 1,8% e retornará automaticamente para o caixa da Empresa juntamente com os juros. Aplicações de curto prazo Recursos aplicados em um período serão automaticamente resgatados no perío- do seguinte, acrescido dos juros de 3,5%. 24 25 Observe que as operações de “aplicações de curto prazo’’ e “empréstimos de curto prazo’’ são independentes, ou seja, ao decidir por aplicação financeira e, na virada do período, faltar dinheiro no fluxo de caixa real da Empresa. A falta não será compensada com resgate automático da aplicação e sim com a realização de empréstimo automático para cobrir o caixa. Aplicações de médio prazo Nesta operação, os recursos investidos permanecem no Banco por dois perío- dos, retornando automaticamente com remuneração de 4%. Os juros são recebidos no momento do resgate. Como na aplicação de curto prazo, necessidades emergenciais de caixa não serão compensadas com resgate automático desse investimento. O resgate se dará, automaticamente, após decorrido o prazo de dois períodos. Em todas as operações de investimentos, os juros recebidos serão contabilizados como receita financeira na demonstração de resultados. Em nenhuma delas serão cobrados impostos específicos, ou seja, as receitas financeiras entram no resultado da Empresa e apenas os eventuais lucros são tributados pelo Imposto de Renda. Despesas administrativas e Imposto de Renda A Empresa incorrerá em despesas administrativas trimestrais, que correspon- dem a gastos gerais, remuneração do pessoal administrativo, manutenção e limpe- za, entre outros. As despesas são contabilizadas com base em orçamento-padrão. Para o primeiro período de vida da Empresa, o valor das despesas administrativas é de $52.000,00. Para os demais períodos, consulte a coluna “indicadores” do e-news. O Imposto de Renda é o único tributo incidente sobre o resultado da Empresa. A taxa de 30% será calculada sobre o lucro líquido do período, compensados os eventuais prejuízos anteriores. O pagamento do IR ocorre no período seguinte. Risco de Falência Será considerada tecnicamente falida a Empresa que acumular prejuízos maiores que seu capital inicial, tornando seu patrimônio líquido negativo. Nesse caso, seu resultado final será automaticamente ajustado para efeito de avaliação da Empresa. Informações A informação é um insumo valioso para a gestão, qualifica a tomada de decisão e reduz o nível de incerteza do ambiente. 25 UNIDADE O Mercado Diversas fontes de informações estão disponíveis sobre os Mercados, a concor- rência e as tendências em relação ao ambiente de negócios. E-news O e-news é um Portal de Notícias exclusivo da Indústria do SDE. A cada período, as Empresas podem conhecer os indicadores de preços e custos, saber de fatos re- levantes que estão ocorrendo no ambiente e que podem afetá-las, além de receber estímulos de agentes econômicos que desejam estabelecer contato e realizar negó- cios. A leitura das notícias do e-news é indispensável. Infonews O infonews também disponibiliza, por meio de contrato pré-assinado, acesso a inúmeras informações sobre o Mercado e concorrência. O Quadro a seguir apresenta as informações que podem ser compradas e seus respectivos custos para aquisição: Tabela 7 Custo das informações Informações Valor Previsão Demanda – R1 Apresenta a demanda prevista, ajustada pelo PIB e sazonalidade, para o período atual. Contudo, não considera os efeitos que serão exercidos pelas decisões de marketing das Empresas. $ 3.200,00 Previsão Demanda – R2 Apresenta a demanda prevista, ajustada pelo PIB e sazonalidade, para o período atual. Contudo, não considera os efeitos que serão exercidos pelas decisões de marketing das Empresas. $ 3.950,00 Previsão Demanda – R3 Apresenta a demanda prevista, ajustada pelo PIB e sazonalidade, para o período atual. Contudo, não considera os efeitos que serão exercidos pelas decisões de marketing das Empresas. $ 3.950,00 Previsão Demanda – Total Apresenta a demanda prevista, ajustada pelo PIB e sazonalidade, para o período atual. Contudo, não considera os efeitos que serão exercidospelas decisões de marketing das Empresas. $ 2.340,00 Parcela Mercado – R1 Indica a participação percentual no Mercado da Região, obtida pelas Empresas no período anterior. $ 1.630,00 Parcela Mercado – R2 Indica a participação percentual no Mercado da Região, obtida pelas Empresas no período anterior. $ 2.100,00 Parcela Mercado – R3 Indica a participação percentual no Mercado da Região, obtida pelas Empresas no período anterior. $ 2.100,00 Parcela Mercado – Total Indica a participação percentual no Mercado da Região, obtida pelas Empresas no período anterior. $ 2.100,00 Preço Apresenta os preços de venda praticados pelas Empresas no período anterior em cada uma das Regiões de Mercado. Cortesia Qualidade Apresenta o nível de qualidade dos produtos das Empresas concorrentes que prevalecerão no período atual. Cortesia Fonte: SDE – Simulação de Estratégia. Custo para Aquisição das Informações a cada Período 26 27 Relatórios Gerenciais É um conjunto de relatórios de diferentes naturezas que possibilita acompa- nhar o desempenho da Empresa. São relatórios tais como: demonstração de resultados, fluxo de caixa, balanço patrimonial, produção e estoques, pessoas e marketing e vendas. Relatório executivo Além disso, a Empresa conta com o relatório executivo que oferece uma visão sumária dos principais resultados projetados em função das decisões tomadas no período. O relatório permite a análise da suficiência dos recursos de produção e das disponibilidades financeiras. Observações Gerais Vimos aqui todos os passos e como pensar dentro da plataforma SDE. Veja que é uma ferramenta para simular sua atuação profissional, então, participem com afinco desde o começo da Disciplina. 27 UNIDADE O Mercado Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Vídeos Você conhece a Trilha do Artesão SEBRAE ? Vale conhecer! Artesanato e Empreendedorismo https://youtu.be/tpaoJpIgMf4 Como elaborar um PLANO DE NEGÓCIOS – Construa um modelo de negócio com o Sebrae! https://youtu.be/w2V277480lE Jogos de Empresas: Um Estudo sobre quem e como se utiliza no Brasil http://bit.ly/2KywbnH Leitura Estratégias de Avaliação para Jogos de Empresas Gerais: Avaliando Desempenho ou Aprendizagem http://bit.ly/2KtQBOp Jogos de Empresa como Estratégia de Ensino nas Instituições de Ensino Superior http://bit.ly/2KtlYZG 28 29 Referências ALMEIDA, A. N. Teoria dos jogos – A origem e os fundamentos da teoria dos jogos. UNIMESP. São Paulo. Novembro 2006. BERNARD, R. R. S. Estrutura de utilização dos jogos de Empresas nos cursos de graduação em administração e ciências contábeis do país e avaliações preliminares de uma disciplina baseada neste método. In: Encontro Anual da Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Administração – EnANGRAD, 17., 2006, São Luis. Anais [...] São Luis, 2006. Disponível em: <http://www.nesig.ufsc.br/publicacoes / pdf/Ricardo_Bernard_Enangrad2006.pdf>. Acesso em: 01 ago. 2013. BRASIL. Lei Nº. 10.973, de 2 de dezembro de 2004. Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004- 2006/2004/lei/l10.973.htm>. Acesso em: 20 nov. 2013. FERREIRA, J. A. Jogos de Empresas: modelo para aplicação prática no ensino de custos e administração do capital de giro em pequenas e médias Empresas in- dustriais. 2000. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção e Sistemas) – Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Florianópolis, 2000. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/78704/184957. pdf?sequence=1>. Acesso em: 01 out. 2013. MARINHO, R. Prática na teoria: Aplicações da teoria dos jogos e da evolução aos negócios. São Paulo: Saraiva, 2011. OLIVEIRA, D. de P. R. de. Estratégia Empresarial & vantagem competitiva: como estabelecer, implementar e avaliar. São Paulo: Atlas, 2009. ROSAS, A. R. Modelo conceitual de jogos de Empresas para empreendedores do século XXI. 2006. 999.09 Kbytes. Dissertação (Mestrado em Administração) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2006. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponi- veis/12/12139/tde-08022007-183741/pt-br.php>. Acesso em: 28 nov. 2013. 29
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