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Cálculo Diferencial Limites 1 Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Profª. Dra. Ana Lúcia Manrique Revisão Textual: Profª. Ms. Selma Aparecida Cesarin 5 Estamos iniciando nossos estudos sobre Cálculo Diferencial. A proposta desta Unidade é o estudo de Limite, seu significado, sua linguagem e suas propriedades. Com relação aos conteúdos, dividimos em: - Velocidade Instantânea; - Definição de Limite; - Limites Laterais; - Leis dos Limites. Ao término deste estudo, desejamos que você seja capaz de interpretar e determinar um limite de uma função em um determinado valor do domínio pela análise do gráfico da função. Para ajudá-lo, realize a leitura dos textos indicados, acompanhe e refaça os exemplos resolvidos, além de treinar com as atividades práticas disponíveis e suas resoluções ao final do conteúdo. Finalmente, e o mais importante, fique atento às atividades avaliativas propostas e ao prazo para sua realização. · Nesta Unidade, será apresentado o conceito de Limite que é estudado, entre outros assuntos, para realizar “medidas” instantâneas da variabilidade de uma determinada grandeza. · Assim, a proposta é o estudo de Limite, seu significado, sua linguagem e suas propriedades. Limites 1 · Introdução · Velocidade Instantânea · Limite · Limites Laterais · Leis dos Limites · Cálculo de Limites 6 Unidade: Limites 1 Contextualização Se fosse realizada uma corrida entre um homem e uma tartaruga, quem venceria a corrida? Vamos imaginar, ainda, que fosse dada uma vantagem à concorrente tartaruga. Quem venceria? Considerando o Paradoxo de Zenão, o homem nunca alcançaria a tartaruga. O Paradoxo de Zenão consiste em assumir como certas algumas hipóteses e, partindo dessas hipóteses, chega-se a conclusões contraditórias e inaceitáveis. Sabemos pouco sobre a vida de Zenão de Eléia, mas alguns de seus pensamentos foram conservados nos diálogos platônicos de Parmênides, no livro Vida dos Filósofos, de Diógenes Laércio, e nos escritos de Física de Aristóteles. Ele é conhecido pelos paradoxos formulados sobre a tese da impossibilidade do movimento, que hoje são conhecidos como Paradoxos de Zenão. Explore Noções de Cálculo, Limite de Funções e Paradoxo de Zenão. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=fDNAPkckL3g. Acesso em: 15 maio 2014. https://www.youtube.com/watch?v=fDNAPkckL3g. 7 Introdução Nesta Unidade, será apresentado o conceito de Limite que é estudado, entre outros assuntos, para realizar “medidas” instantâneas da variabilidade de uma determinada grandeza. Nós iremos estimar a rapidez de determinados objetos, ou seja, sua velocidade instantânea. Isso porque, se observarmos o velocímetro de um carro em movimento, iremos observar que o ponteiro se movimenta na maior parte do tempo em que aceleramos e brecamos o carro. Velocidade Instantânea Vamos imaginar que um automóvel move-se em uma estrada retilínea e que a distância percorrida (em metros), a partir de um determinado ponto inicial, no instante t (em segundos), fosse dada por s(t) = t2 + 2t. 0 v > 0 + Para determinarmos a velocidade instantânea deste automóvel em um instante t precisamos do conceito de velocidade média. A velocidade média é uma grandeza que mede o quão rápido um corpo se desloca em um intervalo de tempo. Se quisermos determinar a velocidade média deste automóvel entre dois instantes t1 e t2, utilizamos a seguinte expressão: S1 = 0 Origem S2 ∆S = S2 - S1 Fórmula da velocidade média: variação da distância dividida pela variação de tempo. m s v t D = D 2 1 2 1 m s s v t t - = - 8 Unidade: Limites 1 Assim, precisamos determinar as distâncias percorridas nos dois instantes t1 = 1s e t2 = 2s. s(t) = t2 + 2t, t= 1s s1 = s(1)= 12 + 2.1 = 3m s(t) = t2 + 2t, t= 2s s2 = s(2)= 22 + 2.2 = 8m Assim, temos que: 2 1 2 1 m s s v t t - = - 8 3 5 / 2 1mv m s - = = - A velocidade mé dia entre dois instantes de tempo pode ser obtida, também, a partir do coeficiente angular da reta secante ao grá fico da distância em funç ã o do tempo. Essa reta secante é obtida ligando os pontos A e B do gráfico, pontos estes que correspondem aos instantes de tempo t1 e t2. O ponto A é obtido pela abscissa t1=1s e a ordenada s(t1)=3m, ou seja, A(1,3). E o ponto B é obtido pela abscissa t2=2s e a ordenada s(t2)=8m, ou seja, B(2,8). Calculemos o coeficiente angular desta reta que passa por A e B. Consideremos que a equação desta reta seja y = a.t + b. E determinemos o valor b. Como a reta passa pelo ponto A(1,3) e sabemos o valor do coeficiente angular, então, utilizamos estas informações para determinar o valor de b. y = a.t + b 3 = 5.1 + b b = –2 Velocidade média do automóvel no intervalo t1 = 1s e t2 = 2s. Coeficiente angular da reta que passa pelos pontos A e B. Utilizamos a expressão dada para a distância percorrida em função do tempo decorrido. 2 1 2 1 8 3 5 2 1 sa t t a s − = − − = = − 9 Logo, a equação da reta secante ao gráfico da função s(t) = t2 + 2t passando pelos pontos A(1,3) e B(2,8) é dada por y = 5t – 2. Desenhemos o gráfico da função s(t) = t2 + 2t e da reta y = 5t – 2. 8 d B A 7 6 5 4 3 2 1 1 2 3 4 5 t -1 -1-2-3 Vejamos agora o conceito de velocidade instantânea, que está associado a apenas um instante de tempo, por exemplo, t1 = 1s. Considerando a fórmula da velocidade média, vamos determinar esta velocidade média em um intervalo menor, com t 1 = 1s e t2 = 1,5s. s(t) = t2 + 2t, t= 1s s1 = s(1) 12 + 2.1 = 3m s(t) = t2 + 2t, t= 1,5s s2 = s(1,5) = (1,5)2 + 2.(1,5) = 5,25m 2 1 2 1 m s s v t t - = - 5,25 3 4,5 / 1,5 1mv m s - = = - Para facilitar nossas análises, vamos montar uma tabela com estes valores de velocidade média, considerando sempre t1 = 1s. t2 (segundos) 2 1,5 1,2 1,1 1,05 1,01 velocidade média (m/s) 5 4,5 4,2 4,1 4,05 4,01 Velocidade média do automóvel no intervalo t1 = 1s e t2 = 1,5s. 10 Unidade: Limites 1 Vejamos, também, algumas dessas retas secantes ao gráfico da distância em função do tempo, considerando os instantes estabelecidos na tabela. O gráfico da equação s(t) = t2 + 2t está na cor azul. O gráfico da reta y = 5t – 2, secante ao gráfico de s(t) nos pontos (1,3) e (2,8), está na cor vermelha. O gráfico da reta y = 4,5t – 1,5, secante ao gráfico de s(t) nos pontos (1,3) e (1,5;5,25), está na cor verde. O gráfico da reta y = 4,05t – 1,05, secante ao gráfico de s(t) nos pontos (1,3) e (1,05;3,2025), está na cor cinza. 4 s(t) 3 2 1 1 2 3 4 t -1 -2 -3 -1-2 Podemos perceber que os coeficientes angulares das retas secantes apresentam os mesmos valores das velocidades médias. Então, o que podemos dizer da velocidade no instante t = 1s? Para pensarmos em responder essa pergunta, precisamos pensar no limite em que o intervalo de tempo tende a zero, ∆t → 0, para termos a velocidade instantânea v(t). O que temos? • Quando o intervalo de tempo tende a zero, ∆t → 0, a velocidade média tende para a velocidade instantânea em um determinado instante t. • Quando o intervalo de tempo tende a zero, ∆t → 0, o coeficiente angular das retas secantes tende para um coeficiente angular, que é o da reta tangente à curva no instante t. • Na linguagem matemática, temos que a velocidade instantânea é dada por: −∆ = = ∆ → ∆ → − 2 1 1 2 1 ( ) ( )lim lim ( ) 0 2 1 s t s ts v t t t v v t t Desta forma, ao observarmos a tabela elaborada com as velocidades médias em determinados instantes, podemos dizer que a velocidade do automóvel no instante t = 1s será igual a 4m/s e esta pode ser chamada de velocidade instantânea no instante t = 1s. 11 Limite Dizemos que o número real L é o limite de uma função f(x), se x tende ao valor a, quando podemos tornar f(x) tão próximo de L quanto quisermos, escolhendo x tão próximo do valor a (mas não igual ao valor a). E escrevemos lim ( )f x L x a . Vejamos um exemplo numérico que ilustra essa situação. Digamos que queremos calcular lim ( )f x x→ 3 , quandof(x) = x2 + 3x + 2. Para pesquisarmos uma solução, façamos uma tabela com valores de x, que se aproximam de 3, mas são menores que 3, e com valores de f(x). X f(x) = x2 + 3x + 2 2,9 19,11 2,99 19,9101 2,999 19,991001 2,9999 19,99910001 2,99999 19,99991 ↓ ↓ 3 20 Podemos dizer que, quando os valores de x se aproximam de 3 com valores menores que 3, f(x) se aproxima de 20, ou que o limite de f(x) é 20, quando x tende a 3 pela esquerda. Assim, indicamos o limite lateral à esquerda por lim ( )f x x = → − 20 3 . Façamos uma tabela com valores de x, que se aproximam de 3, mas são maiores que 3, e com valores de f(x). X f(x) = x2 + 3x + 2 3,1 20,91 3,01 20,0901 3,001 20,009001 3,0001 20,00090001 3,00001 20,00009 ↓ ↓ 3 20 Podemos dizer que, quando os valores de x se aproximam de 3 com valores maiores que 3, f(x) se aproxima de 20, ou que o limite de f(x) é 20, quando x tende a 3 pela direita. Assim, indicamos o limite lateral à direita por lim ( )f x x = → + 20 3 . 12 Unidade: Limites 1 Desta forma, como os limites laterais lim ( )f x x = → + 20 3 e lim ( )f x x = → − 20 3 são iguais, podemos afirmar que lim ( )f x x = → 20 3 . Vejamos outro exemplo, agora gráfico, para ilustrar também esta situação. Considere a função: f(x)= { x+2,se x≤0 2x+2,se x>0 2 3 4 x 4 y 3 2 1 1 -1 -2 -3 -4 -1-2-3-4 0 Analisando o gráfico desta função, percebemos que quando x se aproxima do valor 0, por números menores que 0, f(x) respeita a expressão dada por x + 2. Neste caso, é possível perceber que f(x) se aproxima de 2. E escrevemos lim ( )f x x = → − 2 0 . E quando x se aproxima do valor 0, por números maiores que 0, f(x) respeita a expressão dada por 2x + 2. Neste caso, é possível perceber também que f(x) se aproxima de 2. E escrevemos lim ( )f x x = → + 2 0 . Assim, como os limites laterais lim ( )f x x = → − 2 0 e são iguais, podemos dizer que lim ( )f x x = → 2 0 . 13 Limites Laterais Quando utilizamos valores menores ou maiores que o valor de x = a, estamos verificando se existem os limites laterais. Assim, quando nos aproximamos do valor a, com valores menores que a, estamos calculando o limite lateral esquerdo da função e escrevemos: lim ( )f x x a→ − . E se nos aproximamos do valor de x = a, com valores maiores que a, estamos calculando o limite lateral direito da função e escrevemos: lim ( ) Lf x x a = → . Assim, a definição de limite implica que, quando x tende ao valor a, o limite da função f existe e é L se, e somente se, os limites laterais existem e têm o mesmo valor L. Ou seja, lim ( ) Lf x x a = → se, e somente se, lim ( ) Lf x x a = → − e lim ( ) Lf x x a = → + . Podemos, agora, propor a definição precisa de limite. Seja f uma função que está definida em um intervalo aberto I, exceto possivelmente para o número a. Dizemos que o limite de f(x) quando x tende ao valor x = a é L, se para todo ε> 0, existe δ> 0 tal que se 0 < |x – a| <δ então |f(x) – L| <ε. E escrevemos: lim ( ) Lf x x a = → . y L a δδ ε x ε 14 Unidade: Limites 1 Leis dos Limites Suponha que existam os limites lim ( )f x x a→ e lim g( )x x a→ . E sejam a e c números reais e n um número natural. Então, temos que: 1) lim [f(x) + g(x)]= lim f(x) + lim g(x) x a→ x a x a→ → 2) lim[f(x) g(x)] lim f(x) lim− = + → g(x) x a x x a→ →a 3) lim .f(x) limc c. f(x) x a = → →x a 4) lim[f(x).g(x) = lim f(x).lim g(x) x a→ x a x a→ → 5) lim ( ) ( ) lim ( ) ’ f x g x g x = ≠ lim ( )f x x a→ , se lim g(x) 01 →x a →x a →x a 6) lim[ ( )] [lim ( )]f f x a x xn n x a = → → 7) lim ( ) lim ( )f x f x x a x a n n= → → 8) lim c c x a = → 9) lim x a= →x a 10) lim x an n= →x a Cálculo de Limites Podemos calcular alguns limites utilizando as Leis dos limites, juntamente com outras estratégias. Vejamos, inicialmente, como utilizar as Leis para determinar um limite de uma função. ) lim5 7+ = 2 x 2→ lim( ) lim( ) lim(3 5 7 33 3 2 x x x x− + = − → x 2 x→ → → = − + =3 5 73 2 limx .lim x lim x 2 x 2→ → x x = − + =3 2 5 2 7 213. . . (Leis 2 e 1) (Lei 3) (Leis 10, 9 e 8) Este foi o caso mais simples! _ 15 Vejamos outro exemplo. Vamos considerar o seguinte limite: lim x x xx 3 2 5 1 9 + − +→ . Para começarmos a determinar este limite, será necessário verificar se lim( ) x 9 0 3 + ≠ → x para podermos utilizar a Lei 5. lim( x) lim limx x 9 9 3 3 + = + = → → x x 3 = 9+3 =12 → (Lei 1) (Leis 8 e 9) Como lim( )9 0 3 + ≠ → x x , então, podemos utilizar a Lei 5. lim lim(x x ) lim( ) x x x x x x 2 2 3 3 5 1 9 5 1 9 + − + = + − + → → x 3→ (Lei 5) = → → lim (x ) + lim(5x) - lim1 2 x x3 3 x x x → → + 3 9lim lim x 3→3 (Leis 1 e 2) = → lim (x ) + 5. limx - lim12 x 3 x+9lim lim → x 3 → x 3 x x→ →3 3 (Lei 3) � � � � � 3 5 3 1 9 3 23 12 2 . (Leis 10, 9 e 8) Vamos ver outro exemplo, agora utilizando fatoração de expressões algébricas. Para determinar o 2 3 9 lim 3x x x® - - , não podemos utilizar a Lei 5, pois lim( )x x − → 3 3 =0. E temos também que )lim(x x 2 3 9− → = 0. Assim, verificamos que a função f(x) = 2 9 3 x x - - não está definida para x = 3, ou seja, o domínio da função é Df = IR – {3}. Temos de utilizar outra estratégia, fazendo uso de algumas operações algébricas. Podemos fazer uma fatoração no numerador, a diferença de quadrados x2 – 9 = (x – 3).(x + 3), e verificar que o numerador e o denominador possuem um fator comum, x - 3. ( ) ( ) ( )2 3 . 39 3 3 x xx f x x x - +- = = - - Como a função não está definida para x = 3, podemos simplificar a expressão, pois 3 não pertence ao domínio da função f. ( ) ( ) ( )2 3 . 39 3 3 3 x xx f x x x x - +- = = = + - - 16 Unidade: Limites 1 Então, podemos determinar o limite. lim lim( ) lim lim x x x x x 2 3 9 3 3 3 − − − + − + − → x x x→ → → = + = 3 3 3 3 3 6 (Lei 1) (Leis 9 e 8) Vejamos outro exemplo que utiliza um produto notável. lim 4 24 − −→ x xx Não podemos utilizar a Lei 5, pois o limite da expressão do denominador é igual a zero. lim(2 4− → x x= lim2 - lim =2 - = 2-2=0 x 4 x 4 x 4→ → E temos também que lim( )4 4 4 0 4 − = − = → x x . Desta forma, o domínio da função g(x) = 4 2 x x - - é Df = IR – {4}. Então, vamos utilizar uma estratégia que consiste em multiplicar pelo conjugado, pois iremos utilizar um produto notável (a – b).(a + b) = a2 – b2. Neste caso, multiplicaremos tanto o numerador quanto o denominador pela expressão 2+. E como o valor 4 não pertence ao domínio da função, podemos simplificar a expressão, cancelando o termo em comum ao denominador e ao numerador (4 – x), e a expressão ficará: 4 2 x x - - = 2+ x Vamos, agora, calcular o limite. lim lim ( ).( ) ( ) lim( ) 4 2 4 2 4 2 2 4 2 2 4 4 − − − + − = + = + = + = → x x x x x x x x→4 x→ 4 Exemplos 1) Considere que: limf(x)= 4.lim g(x)= -2 e lim h(x)=0 x a x a → → x a → Calcule, se existir, o limite. a) lim[f(x) + g(x)] x a → b) ]lim[ ( ) ( )h x g x x a − → lim 2 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 4 .2 4 . 24 4 2 . 42 2 2 2 . 2 x x x xx x x xx x x x x − + − +− − + = = = −− − + − + 4, 17 c) lim[ ( ). ( )]f x g x x a→ d) lim ( ) 1 h xx a→ e) lim ( ) ( ) f x g xx a→ f) lim ( ) ( ) h x g xx a→ g) lim . ( ) ( ) 2 g x f xx a→ h) lim ( ) ( ) ( ) . ( ) f x h x g x f xx a − +→ 2 i) lim[ ( )]f x x a 3 → j) lim ( )f x x a 2 → Resolução a) ( ) ( ) ( ) ( )lim lim lim 4 – 2 2 x a x a x a f x g x f x g x → → → + = + = = b) c) lim[ ( ). ( )] lim f(x).lim g(x) .( ) x a f x g x = = − = − → 4 2 8 x a x a→ → d) não existe lim ( ) 1 h xx a→ , pois lim ( )h x x a = → 0 e) lim ( ) ( ) lim f x g x g x a = = − = − lim ( ) x a f x → → 4 2 2 f) ( ) ( ) ( ) ( ) lim 0 lim 0 lim 2 x a x a x a h xh x g x g x ® ® ® = = = - g) 1lim . ( ) ( ) lim ( ) .( )2 2 2 4 g x f x f x x a x a = = − = − .lim ( ) x a 2 g x → → → h) i) lim[ ( )] [limf(x)]f x 3 3 34 64= = = → x a →x a ( ) ( ) ( ) ( ) ( )lim lim – lim 0 – –2 2 x a x a x a h x g x h x g x → → → − = = = ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) lim ] lim lim 4 0 4 2lim 2. lim 2. ] lim 2.lim 2 2.4 6 [ [ 3 x a x a x a x a x a x a x a f x h x f x h xf x h x g x f x g x f x g x f x → → → → → → → − −− − = = = = = + + + − + 18 Unidade: Limites 1 j) lim ( ) lim ( )f x f x x a x a 2 2 2 4 2= = = → → 2) São fornecidos os gráficos das funções f e g. Determine o limite solicitado, caso exista. a) lim[ ( ) ( )]f x g x x + →1 b) lim ( ) ( ) f x g xx→2 c) lim ( )f x x 2 1→ d) lim ( )g x x 2 2→ e) lim ( ) ( ) g x f xx→2 10 2 3 4-1-2-3-4 x f 3 2 1 -1 -2 -3 2,82,41,6-1,6-2 1,2-1,2 0,8-0,8 0,4-0,4 0 2 x y g 2,5 2 1,5 0,5 1 1 Resolução a) Não existe lim[ ( ) ( )]f x g x x + →1 , pois não existe )lim (g x x→1 . b) Não existe lim ( ) ( ) f x g xx→2 , pois lim ( )g x x = → 0 2 =0. c) lim ( )f x x 2 1→ não existe pois f(1) = -1. d) ( ) ( ) 22 2 2 2 lim lim 0 0 x x g x g x ® ® = = = e) lim ( ) ( ) lim ( ) lim ( ) lim g x f x g x f x x x x = = = → → → 2 2 2 0 2 0 x 2→ 19 3) Considere a função definida por intervalos: g x( ) = -2-x2, se x < -2 - x , se -2 < x < 2 x2- 2, se x > 24 22 a) Esboce o gráfico da função g. b) Determine, caso existirem, os seguintes limites. I. lim ( )g x x→ +2 II. lim ( )g x x→2 III. lim ( )g x x→− +2 IV. lim ( )g x x→− −2 V. lim ( )g x x→0 Resolução a) Segue o gráfico da função g. 1 2 3 4 x y -1-2-3-4 4 3 2 1 -1 b) Observando o gráfico, determinamos os limites: I. lim ( )g x x = → + 0 2 II. lim ( )g x x = → − 0 2 III. lim ( )g x x = →− + 0 2 IV. lim ( )g x x = → − − 0 2 V. lim ( )g x x = → 4 0 -2+x2 20 Unidade: Limites 1 4) Considere a função definida por intervalos: h x( ) = -1-x,se x <-1 -x ,se -1< x < 1 x-1,se x > 1 21 Determine, caso existirem, os seguintes limites. I. lim ( )h x x→+ II. lim ( )h x x→ −1 III. lim ( )h x x→1 IV. lim ( )h x x→− +1 V. )lim (h x x→− −1 VI. lim ( )h x x→−1 VII. lim ( )h x x→0 Resolução I. Para determinarmos o lim ( )h x x→ +1 necessitamos verificar qual das três expressões dadas para h(x) será utilizada. Como queremos determinar o limite para x → 1+, então, queremos os valores de x se aproximando de 1, com x > 1, logo queremos a expressão (x – 1). 0lim ( ) lim( ) lim limh x x x x x = − = − = − = → + → + 1 1 1 1 1 1 x x→ + → +1 1 II. Para determinar o lim (x) x h → −1 , verificamos que queremos nos aproximar de 1, mas com x < 1, logo, queremos a expressão (1 – x2). lim ( ) lim( ) lim lim( )h x x x x = − = − = − = → − 1 1 1 1 02 2 2 1 x 1 x 1 x 1→ → →- - - III. lim ( )h x x = → 0 1 , pois os limites laterais existem e são iguais a 0. IV. Para determinarmos o lim ( )h x x = →− + 0 1 , necessitamos verificar qual das três expressões dadas para h(x) será utilizada. Como queremos determinar o limite para x → −1+, então queremos os valores de x se aproximando de -1, com x > -1, logo, queremos a expressão (1 – x2). lim ( ) lim( ) lim lim( ) ( )h x x x x = − = − = − − = →− + 1 1 1 1 02 2 2 1 x x x→− + →− + →− +1 1 1 V. Para determinar o )lim (h x x→− −1 , verificamos que queremos nos aproximar de -1, mas com x < -1, logo, queremos a expressão (– 1 – x). lim ( ) lim( ) lim( ) limh x x x x = − − = − − = − + = →− − 1 1 1 1 0 1 xx x x→− →− →−− − −1 1 1 VI. lim ( )h x x→−1 = 0, pois os limites laterais existem e são iguais a 0. 21 VII. Como queremos valores de x próximos a zero, então, queremos a expressão (1 – x2). 1lim ( ) lim( ) lim lim( )h x x x x = − = − = − = → 1 1 1 02 2 0 xx x x→ → →0 0 0 5) Determine os limites: a) lim h hh 2 20 4 2+ − → b) lim h h hh 2 2 6 2 + − −→ Resolução a) limh h 2 0 0= → , g h h( ) = 2 está no denominador e h lim( h2 0 4 2 0+ − = → , logo temos uma indeterminação, então necessitamos utilizar uma estratégia para resolver este limite. Vamos utilizar a multiplicação pelo conjugado. lim lim lim h h h h h h h h h h h→ → → + − − + − + + + + = + − 0 2 2 0 2 2 2 2 0 24 2 4 2 4 2 4 2 4 4 . 22 2 0 2 2 0 2 4 2 4 2 1 4 2 1 0 4 2 1 2 2 . .h h h h h h + +( ) = + +( ) = = + + = + + = + → → lim lim == 1 4 2h b) lim h h � �� � � 2 2 0 , ( )h − 2 está no denominador e lim h h h � � �� � � 2 2 6 0 , logo temos uma indeterminação, então necessitamos utilizar uma estratégia para resolver este limite. Vamos utilizar a fatoração do numerador, considerando que Dh=R-{2}. lim lim lim h h h h h h h h h h → → → + − − = −( ) +( ) − = + = + = 2 2 2 2 6 2 2 3 2 3 2 3 5 . ( ) h2 + h – 6 22 Unidade: Limites 1 Material Complementar Para pesquisar e aprofundar seus estudos sobre Limites consulte o site e as referências a seguir. Sites Explore http://www.somatematica.com.br/superior.php http://www.somatematica.com.br/superior/limites/limites.php https://pt.khanacademy.org/math/differential-calculus/limits_topic http://www.omatematico.com/Novo/NIVELSUPERIOR/Limites/limites.html Referências Bibliográficas Explore Explore ANTON, H. Cálculo, Um Novo Horizonte. v. 1. Porto Alegre: Bookman, 2000; STEWART, J. Cálculo. v. 1. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2009; THOMAS, G. Cálculo. v. 1. São Paulo: Addison Wesley, 2003. http://www.somatematica.com.br/superior.php http://www.somatematica.com.br/superior/limites/limites.php https://pt.khanacademy.org/math/differential-calculus/limits_topic http://www.omatematico.com/Novo/NIVELSUPERIOR/Limites/limites.html 23 Referências Referências Básicas ANTON, H. Cálculo, um novo horizonte. Porto Alegre: Bookman, 2002. LARSON, R.; HOSTETLER, R. P.; EDWARDS, B. H. Cálculo. v. 1. São Paulo: McGraw-Hill, 2006. STEWART, J. Cálculo. v. I. 4.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. Referências Complementares FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: Funções, limite, derivada, integração. 5.ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 2004. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2001/2002. SIMMONS, G. F. Cálculo com Geometria Analítica. 2.ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1995. SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analítica. 2.ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1995. https://4.ed/ https://5.ed/ https://2.ed/ https://2.ed/ 24 Unidade: Limites 1 Anotações www.cruzeirodosulvirtual.com.br Campus Liberdade Rua Galvão Bueno, 868 CEP 01506-000 São Paulo - SP - Brasil Tel: (55 11) 3385-3000 https://www.cruzeirodosulvirtual.com.br/
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