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Rafael Valverde rafaval@gmail.com Lab. Físico-Quimica Biológica G-37 Biologia Celular para Nanociências e Nanotecnologia IBCCFº UFRJ Fevereiro 2014 Água Ions (Na, K, Mg, Ca, Cl, etc.) Proteínas RNA DNA Fosfolipídeos Outros Lipídeos Polissacarídeos 70% 1% 15% 6% 1% 2% --- 2% 70% 1% 18% 1,1% 0,25% 3% 2% 2% Volume Relativo da Célula 1 2000 Procariotos Eucariotos Substâncias que participam da Organização Molecular e Estrutural das Células RNA DNA Figure 2-17 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) As quatros Principais Famílias de Moléculas Orgânicas nas Células unidades monoméricas básicas da maioria das macromoléculas celulares açúcares e ácidos graxos servem como fontes de energia Figure 2-27 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Nucleotídeos: Carreadores de Energia Química nucleotídeo: base nitrogenada ligada a um açúcar fosfatado com uma ribose: ribonucleotídeo podem carrear energia química!! Figure 2-65 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Síntese de Polímeros Requer Energia DNA, RNA e proteínas requerem energia da quebra de nucleotídeos (ATP) para serem formados Figure 2-67 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) a síntese de DNA e RNA é possibilitada pela quebra de ATP nucleotídeo é ativado por ATP e é adicionado a cadeia crescente de RNA ou DNA Figure 2-28 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Pequena Parte de uma Cadeia de Ácido Desoxiribonucleico (DNA) sequência polinucleotídica é sempre lida no sentido 5’ ざ’ nucleotídeos são unidos por ligações fosfodiéster entre carbonos específicos das riboses ou desoxirriboses extremidade 5’ sempre terá um fosfato livre e outra ざ’ sempre terá uma hidroxila Figure 4-1 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Os Cromossomos em uma Célula novas técnicas bioquímicas: DNA composto de acido desoxirribonucleico e proteínas! Século XIX: microscopia ótica dos cromossomos no momento da divisão DNA seria uma molécula meramente estrutural? Figure 4-2 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) DNA: Molécula Carreadora de Informação molécula carreadora da informação de patogenicidade: DNA transformação: tornava uma cepa não patogênica em patogênica!! A Resolução da Estrutura do DNA (1953) como as proteínas seriam codificadas pelo DNA? como ocorreria a propagação desta informação? Modelo de Watson e Crick: insight de como seria replicada a informação genética! Figure 4-3 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) duas longas cadeias (fitas) polinucleotídicas com quatro tipos de bases nitrogenadas polaridade química extremidade 5’: fosfato extremidade ざ’: hidroxila fitas antiparalelas conectadas por pontes de hidrogênio entre as bases Figure 4-4 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) A Regra de Chargaff purinas (G e A) pareiam com pirimidinas (C e T) Pareamento das bases por pontes de hidrogênio no interior e esqueleto de açúcar externo Figure 4-5 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) arranjo onde pares de base tem tamanho equivalente dupla hélice: uma volta a cada dez pares de base fitas são antiparalelas e as sequencias nucleotícas são complementares Figure 4-6 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) como a informação que especifica um organismo é carreada quimicamente, como essa informação é copiada? alfabeto de quatro letras ╉palavras╊ diferentes (mensagens biológicas!) Figure 4-7 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) O Genoma genoma contem informação para sintese de todos os RNAs e proteinas ╉さ metros╊ de DNA dupla hélice! Figure 4-8 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) O DNA como Molde para sua Replicação cada fita atua como molde para síntese da fita complementar a ela Figure 4-13 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) O arranjo dos Genes no Genoma de S.cerevisiae correlação entre a quantidade de genes e complexidade do organismo humanos: 25000 vs bactérias: 500 alguns genes tem como produto final apenas RNA grande quantidade de ╉junk DNA╊ não codificante (importância regulatória) Figure 4-15 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) A Sequência Nucleotídica do Genoma Mostra como os Genes são Organizados cromossoma 22 é um dos menores do genoma humano em vermelho: trecho codificante Table 4-1 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) A Sequência Nucleotídica do Genoma Mostra como os Genes são Organizados baixo percentual de DNA codificante!! tamanho médio dos genes é grande comparado ao tamanho de uma proteina média Introns e exons!! Muito pouco! A Compactação do DNA como compactar um genoma de 46 cromossomos (2 m) em 6 µm de diâmetro do núcleo? associação com proteínas: dobram e retorcem o DNA condensação e descondensação localizada e dinâmica! (replicação, reparo, expressão gênica, etc) cromossoma 22: compactação de 10000x (1,5 µM) Figure 4-22 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Nucleossomas ao Microscópio compactação graças a duas classes de proteinas: histonas e não- histonas cromatina: complexo DNA- proteinas massa do DNA = massa de histonas 30 nM nucleossomas: primeiro nível de empacotamento cromossômico cromatina na interfase Figure 4-23 (part 1 of 2) Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) A Organização Estrutural dos Nucleossomas organização dos nucleossomas foi determinada utilizando nucleases nucleossomas: core particle com 147 pares de nucleotídeos envolvendo 8 histonas + linker DNA Figure 4-23 (part 2 of 2) Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) A Organização Estrutural dos Nucleossomas nucleossoma é empacotado por um octâmero de histonas: 2 H2A, 2 H2B, 2 H3, 2 H4 além de um comprimento de DNA fita dupla contendo 147 pares de bases + DNA linker Figure 4-25 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) A Organização Estrutural das Histonas motivos conservados: motivo de enovelamento das histonas e cauda N-terminal caudas são sujeitas a modificações pós-traducionais (mudanças estruturais e funcionais) Figure 4-26 (part 1 of 2) Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) A Montagem de um Octâmero de Histonas no DNA interação entre os domínios de enovelamento das histonas H3 e H4 H2A e H2B Figure 4-26 (part 2 of 2) Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) A Montagem de um Octâmero de Histonas no DNA Tetrâmero formado por H3 e H4 se combina a dois dímeros de H2A e H2B gerando o actâmero DNA envolve o complexo Figure 4-27 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) O DNA é Moldado em um Nucleossoma são formadas 142 pontes de hidrogenio entre o core de histonas e o DNA argininas e lisinas das histonas neutralizam DNA negativamente carregado ligação AT é preferível no contato com o core de histonas (maleabilidade) Figure 4-28 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Nucleassomas tem Estrutura Dinâmica nucleossomas são estruturas dinâmicas!! permitem acessso quando nescessário in vitro: nucleossomas passam por período transiente de abertura Figure 4-29 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) O Complexo de Remodelamento da Cromatina cataliza o afrouxamento da interação DNA-core de histonas! permite a interação do DNA do nucleossoma com outras proteínas! in vivo, o acesso a cromatina é controlado por proteínas: complexo de remodelamentoda cromatina Figure 4-30 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) A Remoção do Nucleossoma e Troca de Histonas Catalizada pelo Complexo de Remodelamento da Cromatina complexo de remodelamento pode trocar ou modificar as histonas do nucleossoma, montando-o ou desfazendo-o por completo Figure 4-31 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Nucleossomas são Arranjados em uma Fibra Compacta nucleossomas se arranjam uns sobre os outros (fibra de 30 nm) modelo em ╉zigzag╊ (cristalografia de raios x) Figure 4-33a Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Empilhamento dos Nucleossomas empilhamento devido a interação entre as caudas das histonas (sobretudo H4) caudas flexíveis Figure 4-34 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Histona de Ligação (linker) presença de uma histona de ligação (histona H1): importante no empilhamento presente em uma proporção de 1 : 1 com nucleossomas muda a trajetória do DNA na saída do nucleossoma Figure 4-35 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Herança Genética vs. Herança Epigenética (Baseada na estrutura da Cromatina ) diferentes regiões do genoma se organizam diferentemente essencial na manutenção dos organismos eucarióticos superiores herança epigenética tem base proteica: como acontece? Eucromatina e Heterocromatina Eucroamatina região menos condensada maioria dos genes transcricionalmente ativos Heterocromatina extremamente compacta concentrada em determiandas regiões do cromossoma (>10% do genoma) resistentes a expressão gênica genes eucromaticos que passam à heterocromatina são silenciados efeito de posição (regulação da expressão gênica) Figure 4-36 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Efeito de Posição (variegação) Sequencia barreira separando os dois tipos de cromatina Translocação com perda da barreira!! o padrão de espalhamento (variegação) da heterocromatina resulta da inativação de um gene por proximidade a uma região de heterocromatina (pode ser herdado) Figure 4-37 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) A Descoberta dos Efeitos de Posição efeito de posição em algumas células do olho de drosophila silenciamento do gene white leva a aparição de manchas no olho de drosophila Figure 4-38 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Tipos Predominantes de Modificação das Histonas Nucleossomais histonas sofrem modificações pós-traducionais modificações diferentes = efeitos biológicos diferentes metilação impede acetilação e vice-versa Figure 4-39a Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) As Modificações Covalentes nas Histonas Nucleossomais modificações ocorrem prevalentemente nas caudas N-terminais das histonas Figure 4-39b Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) A Modificação Covalente das Histonas modificações são reversíveis acetilação de lisinas é catalisada pelas histonas acetil transferases (FIATs) e removidas por histonas desacetilases (HDACs) modificações são circunstanciais, recrutadas por proteínas regulatórias gênicas metilação de lisinas é catalisada pelas histonas metil transferases e removidas por histona demetilases Figure 4-40 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Mapa Estrutural das Modificações Covalentes modificações podem persistir durante intervalos prolongados acetilação afrouxa a cromatina (carga positiva das lisinas é anulada!) atração de proteinas reguladoras da expressão gênica (quais genes, quando e com qual função!) Figure 4-41 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Variantes de Histonas Mudam a Expressão histonas variantes são montadas nos nucleossomas via complexos de remodelamento da cromatina Essa montagem obedece a demanada celular por um processo específico Figure 4-42 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) O Código das Histonas grande número de possíveis combinações de modificações em cada nucleossoma variação maior se consideramos as variantes de histona combinações diferentes = mensagens diferentes replicação recente, nescessidade de reparo, nescessidade de expressão gênica e etc. lisina 4 de H3 trimetilada é reconhecida por módulos proteicos Figure 4-43 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) O Complexo de Leitura do Código módulos proteicos atuam em conjunto: complexo de leitura do código combinações diferentes de modificações atraem complexos de leitura diferentes cada complexo recruta proteínas regulatórias diferentes Figure 4-44b Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) O Código das Histonas (Histona H3) alguns poucos e bem entendidos exemplos na informação que pode ser codificada pela histona H3 Figure 4-45 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) O Complexo Proteico de Modificação/Leitura O que acarretaria o efeito de variegação: propagação do código das histonas! Efeito em cadeia mediado por complexos de leitura e modificação de histonas Figure 4-46a Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) A Proteína de Remodelagem da Cromatina atua em Conjunto A propagação do código requer multiplas proteinas de leitura e modificação além do complexo de remodelagem da cromatina (condensação e descondensação) Figure 4-47 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) As Sequências Barreira o que previne a interferência entre dominios vizinhos de estrutura e função diferentes na cromatina? sequências de DNA específicas (sequencias barreira) bloqueiam o avanço do complexo de modificação/leitura (separação de domínios da cromatina!!) Ancoramento a um ponto fixo proteína bloqueadora do complexo de leitura recrutamento de proteínas de modificação diferentes (apagam marcação) Figure 4-52 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) O Empacotamento do DNA na Cromatina pode ser Herdado Durante a Replicação Cromossômica modulação do empacotamento do DNA: essencial para a complexidade dos organismos padrão de organização da cromatina é mantido após a duplicação heterocromatina constitutivamente condensada contém a proteina HPI enquanto heterocromatina com genes do desenvolvimento contém polycomb (empacotam 2% do DNA) Figure 4-51 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Figure 4-53 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) A Memória Celular (Informação Epigenética) Memória é armazenada sob a forma de informação epigenética na cromatina dos genes de eucariotos não se conhecem ainda todos os tipos de estrutura de empacotamento existentes Algumas estruturas podem ter um tempo de existência curto, não sendo propagados
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