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15 - Primeiros Socorros

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Primeiros Socorros O que todo 
profissional deve saber 
Primeiros Socorros são os cuidados imediatos que devem ser prestados a uma vítima 
de acidentes. Quando o acidente é decorrência do exercício laboral, diz-se que a vítima 
é de acidente de trabalho. 
Os primeiros socorros visam resguardar o acidentado, evitando que haja piora de seu 
quadro clínico, enquanto se espera a chegada do atendimento especializado. 
São 3 objetivos básicos do atendimento de primeiros socorros: 
• Manter contato com o serviço especializado de emergência, munindo-os de 
informações precisas e relevantes sobre o acidente e acidentado; 
• Evitar agravamento da situação do acidentado; 
• Manter sinais vitais do acidentado. 
Algumas características dos socorristas são fundamentais para se atingir os objetivos. 
Eles devem ter calma, serenidade, auto-controle e controle das pessoas que se 
aproximem. Devem ter liderança sob os demais, passar confiança, ter 
uma abordagem tranquila para não deixar o acidentado nervoso, e o mais 
importante, conhecer as práticas de primeiros socorros. 
ATENÇÃO: Se você não é treinado em prática de primeiros socorros, você deve isolar 
a área, proteger o acidentado de novos riscos, ligar para o serviço especializado de 
emergência ( SAMU-192 / Bombeiros-193) e seguir as orientações passadas pela 
equipe. 
 
Primeiros Socorros: Etapas a serem seguidas 
Os socorristas devem cumprir as seguintes etapas nos primeiros socorros: 
 
Etapa 1: Avaliação do local do acidente 
Nesta etapa, o socorrista deve coletar o máximo de informações do local do acidente 
para entender como o ocorreu. Devem-se avaliar o ambiente de trabalho, os 
equipamentos, as ferramentas, as condições em que acontecia o trabalho, a presença de 
perigos associados. 
Os perigos identificados devem ser eliminados de forma a proteger o acidentado e o 
socorrista. Deve-se sinalizar a área do acidente e isolá-la para evitar a aproximação de 
curiosos que possam atrapalhar o socorro. 
Etapa 2: Avaliar o estado geral do acidentado 
Após garantir a sua segurança e a do acidentado, o socorrista deve avaliar o acidentado. 
O socorrista deve verificar: 
• Estado de consciência: Pode perguntar ao acidentado seu nome, idade, se ele 
sente dor, ou pedir que ele faça algum movimento específico; 
• Respiração: Pode avaliar se há os movimentos torácicos e abdominais relativos 
à respiração (subida e descida do tórax); 
• Pulso: Identifica a presença do bombeamento cardíaco. Pode aferir o pulso 
carotídeo, pulso radial, femoral, umeral e outros; 
• Hemorragia: deve-se avaliar a presença de sangramentos. 
• Temperatura corpórea 
• Pupilas: deve-se verificar o estado de dilatação e simetria. 
A partir da avaliação do estado geral do acidentado, devem-se definir as ações a serem 
tomadas. 
É recomendável que o socorrista siga as diretrizes de Suporte Básico à Vida definidas 
pela American Heart Association (AHA), cujo guia, atualizado em 2015, de conduta 
para suporte básico à vida pode ser baixado neste link. 
ATENÇÃO: Recomendamos, fortemente, o estudo do material da American Heart 
Association apresentado e disponível para download neste link (Clique Aqui). 
Vamos detalhar este assunto na etapa 4. Acompanhe-nos até o final. 
Etapa 3: Manter contato com o serviço de emergência 
Ao acionar o serviço de atendimento especializado, é fundamental que se passem 
as informações precisas, de forma clara e sem nervosismo. É a partir das 
informações prestadas que a equipe especializada vai se planejar para atuar quando 
chegar no local de socorro. 
Por isso, a importância de se fazer as etapas 1 e 2 antes de se fazer a ligação. Neste 
momento, identificada a necessidade de Reanimação Cardiopulmonar (RCP), deve-se 
solicitar à equipe de emergência o DEA (Desfibrilador automático externo). 
É importante frisar que as etapas 1 e 2 devem ser feitas com brevidade e 
precisão para que o socorro seja acionado o mais rápido possível. 
Na empresa, assim que acontecer o evento, deve-se acionar o SESMT (Serviço 
Especializado em Engenharia e Medicina do Trabalho) para que se faça cumprir o 
Plano de Atendimento a Emergências (PAE) da empresa. 
Etapa 4: Monitorar e manter os sinais vitais do 
acidentado 
Após serem feitas a avaliação do local do acidente, a avaliação do estado geral do 
acidentado e ter acionado o suporte especializado, é preciso manter os sinais vitais do 
acidentado, enquanto a equipe especializada não chega. 
Os sinais vitais indicam o grau de funcionamento de funções essenciais para manter o 
acidentado vivo. Algumas funções vitais são a atividade cerebral, a atividade 
cardíaca e a atividade respiratória. 
http://ambientesst.com.br/Primeiros%20socorros%20-%20AHA
http://ambientesst.com.br/Primeiros%20socorros%20-%20AHA
Essas três funções vitais possuem uma grande interdependência. A atividade cerebral 
comanda o funcionamento de todo o corpo humano e precisa que sangue rico em 
oxigênio chegue ao cérebro. Para o sangue enriquecer-se de oxigênio, precisa que o 
acidentado esteja respirando, e para que o sangue chegue ao cérebro, é preciso que o 
coração esteja funcionando. 
Assim, o socorrista, a fim de certificar-se quanto às funções vitais da vítima, deve 
observar, prioritariamente, acima de qualquer outra iniciativa: 
• Estado de consciência do acidentado (Perda dos sentidos) 
• A falta de respiração 
• Falta de circulação (pulso ausente) 
• Hemorragia abundante 
Ao identificar alteração nesses quadros, o socorrista deve intervir imediatamente. 
É fundamental que durante todo o período dos primeiros socorros, até a chegada da 
equipe médica especializada, o acidentado seja observado e monitorado quanto aos 
seus sinais vitais. 
A American Heart Association orienta as ações de acordo com o fluxo apresentado 
abaixo: 
 
Avaliação do estado de consciência do acidentado 
A avaliação do estado de consciência do acidentado deve ser iniciada com 
a aproximação do socorrista pelo lado em que a cabeça da vítima esteja virada (para 
evitar que a vítima mexa a cabeça), olhando no olho da vítima. 
Em seguida, o socorrista deve buscar conversar com a vítima, solicitando seu nome e 
idade, bem como, explicação de como aconteceu o acidente. 
Caso a vítima responda falando, é uma indicação que ela está consciente e com vias 
aéreas desobstruídas. Deve-se ligar para o socorro e explicar a situação da vítima e do 
acidente, em seguida monitorar a vítima. 
Caso a vítima não responda, deve-se fazer um estímulo doloroso na vítima e esperar 
alguma reação. Caso não haja reação, deve-se chamar o Serviço Médico Especializado 
(equipe especializada de emergência), e verificar se a respiração e pulso da vítima estão 
normais. Caso a vítima esteja respirando normal e com pulso, deve-se monitorá-la até a 
chegada da equipe especializada. 
Avaliação da respiração 
A falta de respiração pode ser identificada pela ausência do movimento torácico de 
expansão e compressão, cianose (coloração azul-roxeada da pele) do rosto, lábios e 
extremidades dos dedos. 
A ausência de respiração pode evoluir para uma asfixia, perda de consciência (falta 
de oxigenação do cérebro) e parada cardiorrespiratória (parada cardíaca), podendo 
levar à morte. 
Ao identificar a ausência de respiração, o socorrista deve: 
• verificar as vias respiratórias (boca e narinas) e desobstrui-las em caso de 
oclusão; 
• afrouxar as roupas do acidentado; 
• Se o acidentado, estiver inconsciente, deve-se iniciar a ventilação artificial com 
o uso do Ambu (equipamento) ou respiração boca-barreira (Clique aqui para 
mais detalhes) ; 
• Se o acidentado voltar a consciência, deve-se mantê-lo deitado e lateralizar seu 
corpo. 
• No caso de a parada respiratória evoluir para uma cardiorrespiratória (caso em 
que não há respiração, nem circulação de sangue), deve-se iniciar o 
procedimento de Reanimação Cardiopulmonar (RCP), também chamada 
de massagem cardíaca ou compressões torácicas;Avaliação da circulação 
A avaliação da circulação sanguínea deve ser feita, com brevidade, simultaneamente à 
verificação da respiração. Ela é realizada pela verificação do pulso, que pode ser 
carotídeo, radial, femoral, umeral e outros; 
http://www.lifesavers.com.br/r/Respiracao-Artificial-11.html
http://www.lifesavers.com.br/r/Respiracao-Artificial-11.html
A ausência de pulso indica que o acidentado sofreu uma parada cardíaca, ou seja, o 
coração parou de bombear o sangue para as demais partes do corpo. É preciso 
restabelecer a circulação sanguínea o quanto antes; desta forma, o socorrista deve 
iniciar de imediato a procedimento de RCP ( Reanimação Cardiopulmonar). 
As diretrizes para RCP são definidas pela American Heart Association (2015) e você 
pode obtê-las, clicando neste link . 
A American Heart Association (2015) incentiva o reconhecimento imediato da 
ausência de resposta (na etapa de avaliação do acidentado), o acionamento do serviço 
médico de emergência e o início da RCP, caso o socorrista leigo encontre uma vítima 
que não responde, que não esteja respirando ou que não respire normalmente. 
No casos de único socorrista, o mesmo deve iniciar as compressões torácicas (RCP) 
antes de aplicar as ventilações de resgate (diferente do procedimento apresentado no 
fluxograma acima). O único socorrista deve iniciar RCP com 30 compressões torácicas 
seguidas por duas respirações. 
O RCP deve ser mantido até a equipe médica especializada chegar ao local de socorro. 
Controle de Hemorragias 
Além de restabelecer o batimento cardíaco, é fundamental manter o volume de sangue 
corpóreo, através do controle de hemorragias. 
Hemorragia é toda perda de sangue através de ferimentos. Podem ser externas ou 
internas. Na hemorragia externa, o sangue é eliminado para fora do organismo, 
enquanto na hemorragia interna o sangue extravasa em uma cavidade interna do 
organismo. 
Hemorragia não controlada pode levar a vítima a confusão mental, inconsciência, 
estado de choque, parada cardiorespiratória e morte. 
As hemorragias externas são mais fáceis de serem identificadas e controladas. 
Algumas técnicas de controle de hemorragias são: curativo simples e curativo 
compressivo. É importante manter sempre a cabeça do acidentado em nível inferior ao 
ponto da hemorragia, para garantir oxigenação do cérebro. 
Hemorragias internas são mais difíceis de serem identificadas, por isso, são mais 
preocupantes. O socorrista deve monitorar alguns sinais como: 
1. Pulso fraco e rápido 
2. Pele fria 
3. Sudorese (transpiração abundante) 
4. Palidez intensa e mucosas descoradas 
5. Sede acentuada 
6. Apreensão e medo 
7. Vertigens 
8. Náuseas 
9. Vômito de sangue 
http://ambientesst.com.br/Primeiros%20socorros%20-%20AHA
http://ambientesst.com.br/Primeiros%20socorros%20-%20AHA
10. Calafrios 
11. Estado de choque 
12. Confusão mental e agitação 
13. "Abdômen em tábua" (duro não compressível) 
14. Dispneia (rápida e superficial) 
15. Desmaio 
Os casos de hemorragia interna devem ser atuados imediatamente por equipe 
especializada. 
Seu quadro pode evoluir para confusão mental, inconsciência, estado de choque, parada 
cardiorespiratória e morte. 
Cuidados com filmagens e imagens do acidentado 
É muito comum curiosos ficarem filmando e divulgando as imagens do acidente e 
acidentado em redes sociais. Esta prática deve ser evitada como forma de respeito ao 
acidentado. 
Deve-se estimular a ajuda, que pode ser através de isolamento da área, controle de 
curiosos, afastamento dos perigos, acionamento do socorro. 
Lembre-se sempre em oferecer o maior conforto e qualidade de atendimento à 
vítima.

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