Buscar

Livro de Programação e Resumos

Prévia do material em texto

Livro da Programação 
e 
dos Resumos 
 
 
 
 
 
 
 
20 e 21 de setembro 
2012 
Fortaleza-CE 
Maria Fabíola Vasconcelos Lopes 
Nadja Paulino Pessoa Prata 
Diana Costa Fortier Silva 
Maria Manolisa Nogueira Vasconcellos 
Marílio Salgado Nogueira 
(Org.) 
ISSN 2316-7424 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I Encontro sobre Gramática: Saberes e Fazeres 
Fortaleza, CE – 20 e 21 de setembro de 2012 
 
 
 
 
 
 
 
LIVRO DA PROGRAMAÇÃO E DOS RESUMOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maria Fabíola Vasconcelos Lopes 
Nadja Paulino Pessoa Prata 
Diana Costa Fortier Silva 
Maria Manolisa Nogueira Vasconcellos 
Marílio Salgado Nogueira 
(Org.) 
 
 
 
 
 
Departamento de Letras Estrangeiras 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza – CE 
 
 
 
©Universidade Federal do Ceará 
Grupo de Estudo em Modalidade Deôntica - GEMD 
 
 
EXPEDIENTE 
 
Revisão geral 
Maria Fabíola Vasconcelos Lopes 
Nadja Paulino Pessoa Prata 
Diana Costa Fortier Silva 
Maria Manolisa Nogueira Vasconcellos 
Marílio Salgado Nogueira 
 
Revisão de texto 
Carlos Alberto de Souza 
 
Projeto editorial 
Grupo de Estudos em Modalidade Deôntica - GEMD 
 
Projeto gráfico e diagramação 
Maria Fabíola Vasconcelos Lopes 
Nadja Paulino Pessoa Prata 
Diana Costa Fortier Silva 
Maria Manolisa Nogueira Vasconcellos 
Marílio Salgado Nogueira 
 
Capa 
Marílio Salgado Nogueira 
 
 
 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação 
Universidade Federal do Ceará 
Biblioteca de Ciências Humanas 
 
U51g Universidade Federal do Ceará. Grupo de Estudo em Modalidade Deôntica. Encontro(1. : 2012 : 
Fortaleza,CE). 
Gramática e saberes : livro da programação e dos resumos / I Encontro sobre Gramática : saberes e 
fazeres / organizadoras, Maria Fabíola Vasconcelos Lopes, Nadja Paulino Pessoa Prata, Diana Costa 
Fortier Silva, Maria Manolisa Nogueira Vasconcellos, Marílio Salgado Nogueira. – Fortaleza : s.n., 2012. 
81 p. : il. ; 21 cm. 
 
Título da capa: Livro da programação e dos resumos. 
ISSN 2316-7424 
 
 
1.Língua portuguesa – Gramática – Estudo e ensino. 2.Análise linguística. 3.Linguística aplicada. 
I. Lopes, Maria Fabíola Vasconcelos. II. Prata, Nadja Paulino Pessoa. III. Silva, Diana Costa Fortier. IV. 
Vasconcellos, Maria Manolisa Nogueira. V. Nogueira, Marílio Salgado. VI.Título. VII.Título: Livro da 
programação e dos resumos. 
 
CDD 469.5 
Comissão Organizadora 
 
 
Coordenação Geral 
Profa. Dra. Maria Fabíola Vasconcelos Lopes - UFC 
Profa. Dra. Nadja Paulino Pessoa Prata - UFC 
Profa. Ms. Diana Costa Fortier Silva - UFC 
Profa. Ms. Maria Manolisa Nogueira Vasconcellos – UFC 
Prof. Esp. Marílio Salgado Nogueira - UFC 
 
 
 
Comissão Científica 
Profa. Dra. Ednúsia Pinto de Carvalho - UFC 
Prof. Dr. Francisco Edi de Oliveira Sousa - UFC 
Prof. Dr. Josenir Alcântara de Oliveira - UFC 
Profa. Dra. Maria Cristina Micelli Fonseca - UFC 
Profa. Dra. Maria Fabíola Vasconcelos Lopes - UFC 
Profa. Dra. Maria Valdênia Falcão do Nascimento 
Profa. Dra. Nadja Paulino Pessoa Prata - UFC 
Profa. Ms. Diana Costa Fortier Silva - UFC 
Profa. Ms. Germana da Cruz Pereira - UFC 
Profa. Ms. Maria Manolisa Nogueira Vasconcellos - UFC 
Prof. Ms. Paulo Roberto Nogueira de Andrade - UFC 
 
 
 
Equipe de Trabalho 
Ana Carine Maia de Oliveira 
Camille Feitosa de Araújo 
Carolina Mota Capasso 
Clarisse Magno da Silva 
Débora Fernandes da Silva 
Edina Maria Araújo da Silva 
Francisco Wilton Lima Cavalcante 
Jefferson Cândido Nunes 
Jéssica Fontenele 
Júlia Salvador Argenta 
Juliana de Sousa Volak 
 
Larisse Carvalho de Oliveira 
Luana de Sousa Gomes 
Maria da Glória Ferreira de Sousa 
Maria Liliana Silva de Sousa 
Rayanne Karla Silva Barboza 
Rodrigo Emanuel Martins Viana 
Samuel Freitas Holanda 
Sara Naiara Camurça Torres 
Suzane Gomes da Cunha 
Victoria Glenda 
Yuri Santos Monteiro 
 
 
 
Créditos 
Prof. Ms. Carlos Alberto de Souza - Revisão Textual do Blog 
Prof. Ms. Diana Costa Fortier Silva - Criação do Blog 
Prof. Esp. Marílio Salgado Nogueira - Editoração 
Antônio José Azevedo - Servidor Técnico - Administrativo (DLE/UFC) 
Lilyanne Leitão Soares - Criação dos Logotipos 
 
 
 
 
Universidade Federal do Ceará 
 
Reitor: Prof. Jesualdo Pereira Farias 
Vice-Reitor: Prof. Henry de Holanda Campos 
Pró-Reitor de Graduação: Prof. Custódio Luís Silva de Almeida 
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação: Prof. Gil de Aquino Farias 
Pró-Reitor de Extensão: Prof. Antônio Salvador da Rocha 
Pró-Reitor de Assuntos Estudantis: Prof. Ciro Nogueira Filho 
Pró-Reitor de Planejamento: Prof. Ernesto da Silva Pitombeira 
Pró-Reitora de Administração: Profa. Denise Maria Moreira Chagas Correa 
 
 
 
Centro de Humanidades 
 
Diretora do Centro: Profa. Vládia Maria Cabral Borges 
Vice-Diretor: Prof. Cássio Adriano Braz de Aquino 
 
 
Departamento de Letras Estrangeira 
 
Chefe do Departamento: Orlando Luiz de Araújo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: Todos os resumos deste livro foram elaborados por seus autores, não cabendo 
qualquer responsabilidade legal sobre seu conteúdo à comissão organizadora do evento. 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
Apresentação 
Programação Geral ........................................................................................................... ................................. 11 
Seção de Comunicações .................................................................................................................... 14 
Seção de Oficinas ................................................................................................................................. 18 
Resumos das Comunicações .......................................................................................................................... 20 
Resumos das Oficinas ....................................................................................................................................... 74 
 
 
8 
 
 
9 
 
 
APRESENTA ÇÃO 
 
É com imensa satisfação que publicamos o Livro da Programação e dos Resumos do I 
ENCONTRO SOBRE GRAMÁTICA: SABERES E FAZERES, uma iniciativa do grupo de pesquisa 
GEMD/UFC (Grupo de Estudo em Modalidade Deôntica), com realização bianual. O grupo 
GEMD, criado desde 2009, se ocupa de duas linhas de pesquisa, análise e descrição e linguística 
aplicada. Em seu primeiro evento ocorrido no ano de 2012, intitulado I ENCONTRO SOBRE 
GRAMÁTICA: SABERES E FAZERES, tenta manter um diálogo entre as diferentes vertentes que 
se ocupam da gramática, seu ensino e aplicações bem como acolhe pesquisas, relatos e 
experiências na área. 
Instituições como a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), Universidade 
Estadual Paulista (UNESP), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal 
do Rio Grande do Sul (UFRS), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade Estadual 
do Ceará (UECE), Universidade Regional do Cariri (URCA), Universidade Estadual do Rio 
Grande do Norte (UERN), Universidade Federal do Piauí (UFPI), Instituto Federal do Ceará 
(IFCE), Secretaria de Educação do Estado do Ceará (SEDUC), Colégio Militar de Fortaleza (CMF) 
se fizeram representar por meio de seus pesquisadores e estudiosos. 
Dentre os ouvintes, as Instituições participantes foram as seguintes: Faculdade 7 de 
Setembro (FA7), Universidade Estácio de Sá, Centro Universitário Augusto Mota (Unissuam), 
Universidade do Vale do Acaraú (UVA), Faculdade Integrada da Grande Fortaleza (FGF), 
Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF), Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos 
(FAFIDAM), Escola de Ensino Fundamental e Médio Hermínio Barroso (EEFM), UFC Virtual - 
EAD, Escola de Aprendizes Marinheiros do Ceará, Jornal Inverta, Colégio Shalon, Prefeitura 
Municipal de Russas - SEMED, Polícia Civil, Prefeitura Municipal de Tianguá, SER-VI, 
Universidade Federal de Juíz de Fora (UFJF), APILCE, Colégio 7 de Setembro e Universidade 
Politécnica e Artística do Paraguay. Tais participações fizeram do evento um encontro nacional 
e aponta na direção de uma necessidade de discussão em âmbito nacionalsobre a gramática. 
O I ENCONTRO SOBRE GRAMÁTICA: SABERES E FAZERES realizado em Fortaleza, 
contou com duas Conferências Magnas, uma de abertura proferida pela Profª Drª Maria Helena 
de Moura Neves e outra de encerramento, proferida pela Profª Drª Maria Medianeira de Souza, 
duas mesas-redondas, cinco grupos temáticos distribuídos entre cinquenta e cinco 
comunicações e oficinas. Os trabalhos apresentados no evento de 2012 estão reunidos nessa 
edição e constituem a legitimação acadêmica como evento nacional de relevância sobre a 
gramática, ensino e sua aplicação. 
Agradecemos a todos os organizadores e monitores, palestrantes, participantes, 
patrocinadores e apoiadores do evento, que não mediram esforços para que esse projeto se 
concretizasse de forma exitosa. 
 
 
 
Profª Drª Maria Fabiola Vasconcelos Lopes 
(Coordenadora Geral) 
 
10 
 
 
11 
 
PROGRAMAÇÃO GERAL 
 
DIA 20/09/2012 – Quinta-feira 
HORÁRIO EVENTO PALESTRANTE LOCAL1 
8h – 9h15min 
Credenciamento e 
inscrição para as 
oficinas2 
---------- 
Bloco 125(11), Térreo 
(Prédio do Departamento 
de Letras Vernáculas e 
Departamento de 
Literatura) 
9h15min – 
10h 
Abertura 
 
Profa. Dra. Maria Fabiola 
Vasconcelos Lopes – 
Coordenadora Geral do 
evento (DLE/UFC), 
Prof. Dr. Orlando Luiz de 
Araújo – Chefe do 
Departamento de Letras 
Estrangeiras (DLE/UFC), 
Profa. Dra. Vládia Maria 
Cabral Borges, Diretora do 
Centro de Humanidades 
(UFC) 
 
Auditório José Albano 
(Prédio da Diretoria do 
Centro de Humanidades e 
do Departamento de 
Letras Estrangeiras (10)) 
10h – 
10h30min 
Apresentação 
Cultural 
 
Voz e violão: 
Claudio Matos e Marcos 
Nunes 
 
 
Auditório José Albano 
(Prédio da Diretoria do 
Centro de Humanidades e 
do Departamento de 
Letras Estrangeiras (10)) 
10h30 – 12h 
Conferência Magna 
de Abertura 

"Gramática na 
escola: Como saber 
fazer?" 
Profa. Dra. Maria Helena 
Moura Neves 
 
Universidade 
Presbiteriana Mackenzie e 
Universidade Estadual 
Paulista – UNESP 
Auditório José Albano 
 (Prédio da Diretoria do 
Centro de Humanidades e 
do Departamento de 
Letras Estrangeiras (10)) 
Intervalo 
14h – 15h45 
Sessão de 
Comunicações 
---------- 
Bloco Didático (12) e Bloco 
125 (11) 
(Térreo)/Auditório de 
 
1 Os números sobrescritos e entre parênteses indicam onde os prédios e salas se localizam no mapa. Em caso de dúvida, 
consulte os nossos monitores. 
2
 Vagas limitadas. Faça sua inscrição no credenciamento. 
 
12 
 
Defesa do PPGL 
15h45 – 
16h15 
 Intervalo – coffee break 
16h15 – 
17h45 
Mesa-redonda 
Profa. Dra. Lívia Márcia 
Tiba Rádis (DLE/UFC), 
Coordenadora 
 
Profa. Dra. Massília Lira 
Dias (DLE/UFC) 
Profa. Dra. Ednúsia Pinto 
de Carvalho (DLE/UFC) 
Prof. Dr. Rafael Ferreira da 
Silva (DLE/UFC) 
Auditório José Albano 
 (Prédio da Diretoria do 
Centro de Humanidades e 
do Departamento de 
Letras Estrangeiras (10)) 
17h45 – 18h Deslocamento para a ADUFC 
18h – 20h 
Mesa-redonda 
 
Profa. Dra. Márcia Teixeira 
Nogueira (DLV/UFC) - 
Coordenadora
 
 
Prof. Dr. Gabriel de Ávila 
Othero (UFRGS), 
Prof. Dr. Leonel 
Figueiredo de Alencar 
Araripe (DLE/UFC), 
Prof. Ms. Tito Lívio Cruz 
Romão (DLE/UFC) 
ADUFC – BENFICA 
(Av. da Universidade, 
2346) 
20h – 21h30 Lançamento de Livros 
ADUFC – BENFICA 
(Av. da Universidade, 
2346) 
 
DIA 21/09/2012 – Sexta-feira 
HORÁRIO EVENTO PALESTRANTE LOCAL 
8h – 10h 
Sessão de 
Comunicações 
---------- 
Bloco Didático(12) e Bloco 
125(11) (Térreo)/Auditório 
de Defesa do PPGL 
10h – 10h30 Intervalo – coffee break 
10h:30– 12h 
Sessão de 
Comunicações 
---------- 
Bloco Didático(12) e Bloco 
125(11) (Térreo)/Auditório 
de Defesa do PPGL 
Intervalo - Almoço 
14h – 15h45 Oficina – Parte1 ---------- Bloco Didático(12) 
15h45 – 
16h15 
 Intervalo – coffee break 
16h15 – 18h Oficina – Parte 2 ---------- Bloco Didático(12) 
18h – 18h30 Intervalo – coffee break 
18h30 – 20h Conferência Magna Profa. Dra. Maria Auditório José Albano 
 
13 
 
de Encerramento 

"Sabendo e 
fazendo gramática 
em diferentes 
gêneros." 
 
Medianeira de Souza
 
 
Universidade Federal de 
Pernambuco (UFPE) 
 (Prédio da Diretoria do 
Centro de Humanidades e 
do Departamento de Letras 
Estrangeiras) (10) 
20h – 
20h:30 
Encerramento 
Quarteto de Violões - UFC 
Prof. Dr. Marco Tulio 
Ferreira da Costa (ICA–
UFC), Coordenador 
 
Victor de Oliveira Costa 
Ícaro Vieira Francelino 
Alves 
Fernando Anselmo 
Ventureli 
Alisson Davyd da Silva 
Barroso 
Yure Pereira de Abreu 
 
Auditório José Albano 
 (Prédio da Diretoria do 
Centro de Humanidades e 
do Departamento de Letras 
Estrangeiras) (10) 
 
 
 
 
 
 
MAPA DO CAMPUS – BENFICA 
 - Centro de Humanidades - 
LEGENDAS
1- Casa de Cultura Alemã
2- Casa de Cultura Britânica
3- Casa de Cultura Britânica (Anexo)
4- Coordenação dos cursos de Letras e os 
C.A.s de letras
5- Bloco Tupi
6- Casa de Cultura Hispânica
7- Bosque
8- Casa de Cultura Francesa
9- Bloco em construção
10- Departamento de Letras Estrangeiras
11- Departamento de Letras Vernáculas
12- Bloco do Didático
13- Biblioteca
14- Bloco da Pedagogia
15-Quadra Poliesportiva
16- Anexo - Bloco de Pedagogia
 - Entradas e Saída
1
2
3
7
8
9
10121314
15
16
6
11
4
5
Av. 13 de Maio
Rua Juvenal Galeno
R
u
a
 M
a
l.
 T
e
o
d
o
ro
A
v
. D
a
 U
n
iv
e
rs
id
a
d
e
 
ATENÇÃO: 
O Lançamento dos livros acontecerá na ADUFC, um prédio que fica a dois quarteirões de 
onde as atividades do evento estarão se realizando. Por favor, peça informação aos 
monitores ou os acompanhem até o local. 
 
 
14 
 
 
SESSÃO DE COMUNICAÇÃO 
 
21/09/2012 
SESSÃO DE COMUNICAÇÕES 01 
HORÁRIO: 08h – 10h BLOCO: Bloco 125(11), Térreo 
(Prédio do Departamento de 
Letras Vernáculas e 
Departamento de Literatura) 
SALA: Auditório de Defesa 
do Programa de Pós-
graduação em Linguística 
(11) 
COORDENADOR(A): HEBE MACEDO DE CARVALHO (DLV-UFC) 
1. HEBE MACEDO DE CARVALHO (DLV - UFC) 
VARIAÇÃO EM CATEGORIA MODO-TEMPORAL: A ALTERNÂNCIA PRESENTE DO SUBJUNTIVO/PRESENTE DO 
INDICATIVO 
2. IZABEL LARISSA LUCENA SILVA (UFC) 
A EXPRESSÃO DA EVIDENCIALIDADE NA CONSTRUÇÃO DO DISCURSO ARGUMENTATIVO 
3. LORENA DA SILVA RODRIGUES (SEDUC-CE) 
A GRAMATICALIZAÇÃO DO PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO NO PORTUGUÊS DOS SÉCULOS XV, XVI E XVII 
4. CLEBER ALVES DE ATAÍDE (UFPB-UPM) 
AS CONSTRUÇÕES V SN EM MANUSCRITOS E IMPRESSOS DE PERNAMBUCO: HISTÓRIA, DESCRIÇÃO E USO 
 
21/09/2012 
SESSÃO DE COMUNICAÇÕES 02 
HORÁRIO: 08h – 10h BLOCO: Didático (12) SALA: 16 (Altos) 
COORDENADOR(A): GERMANA DA CRUZ PEREIRA (DLE-UFC) 
1. CLÁUDIA RAMOS CARIOCA (UFC) 
REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA SINTAXE PELA GRAMÁTICA NORMATIVA: UMA PROPOSTA DE APLICAÇÃO DA 
COLOCAÇÃO SINTÁTICA NO ENSINO MÉDIO SOB O VIÉS FUNCIONALISTA 
2. VICTOR FLÁVIO SAMPAIO CALABRIA (SOCIOLIN – UFC)/ TÉRCIA MONTENEGRO LEMOS (DLV-UFC) 
UMA IDEOLOGIA CHAMADA GRAMÁTICA TRADICIONAL 
3. ROBSON LUIS BATISTA RAMOS (UECE)/ PEDRO HENRIQUE LIMA PRAXEDES FILHO (UECE) 
A GRAMÁTICA: FAZER, SABER OU SABER-FAZER? – O PAPEL DA GRAMÁTICA NO DESENVOLVIMENTO DA 
LÍNGUA 
4. ANA PATRÍCIA DE SANTANA (URCA)/ANA LUZIA LUCAS DE ALMEIDA (URCA)/LORENA DE ARRUDA 
BARBOSA (URCA) 
O ENSINO DE GRAMÁTICA E O USO SOCIAL DA LÍNGUA 
 
21/09/2012 
SESSÃO DE COMUNICAÇÕES 03 
HORÁRIO: 08h – 10h BLOCO: Didático (12) SALA: 17 (Altos) 
COORDENADOR(A): TICIANA TELLES MELO (DLE-UFC) 
1. ANTONIO KLEBER AMARAL GOMES JUNIOR (UFC)/MARIA MANOLISA NOGUEIRA VASCONCELLOS 
(ORIENTADORA - DLE/UFC) 
VERBOS MODAIS EM LÍNGUA INGLESA: UMA PROPOSTA DE CATEGORIZAÇÃO CIRCUNSTANCIAL GRADUAL 
2. ANTONIO KLEBER AMARAL GOMES JUNIOR (UFC)/MARIA MANOLISA NOGUEIRAVASCONCELLOS 
(ORIENTADORA - DLE/UFC) 
VERBOS MODAIS SOCIAIS DEONTICAMENTE MODALIZADOS: ANÁLISE DE UMA PROPOSTADE ATIVIDADES EM 
LÍNGUA INGLESA 
3. EDINA MARIA ARAÚJO DE VASCONCELOS (SEDUC-CE) 
MULTIMODALIDADE NA SEÇÃO DE GRAMÁTICA DO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA INGLESA: UMA ANÁLISE DOS 
ASPECTOS COMPOSICIONAIS 
4. MARILIO SALGADO NOGUEIRA (UFC)/MARIA FABIOLA VASCONCELOS LOPES (ORIENTADORA – DLE-
UFC) 
ANÁLISE DE ATIVIDADES GRAMATICAIS EM MATERIAIS DIDÁTICOS EM EAD 
 
15 
 
 
21/09/2012 
SESSÃO DE COMUNICAÇÕES 04 
HORÁRIO: 08h – 10h BLOCO: Didático (12) SALA: 18 (Altos) 
COORDENADOR(A): MICHAEL EMMANUEL FELIX FRANÇOIS (DLE-UFC) 
1. LUCINEUDO MACHADO IRINEU (UERN)/WALISON PAULINO DE ARAÚJO COSTA (UFPB) 
A GRAMÁTICA EM AULAS DE LÍNGUA ESTRANGEIRA: SEU ESPAÇO, SUAS REPERCUSSÕES. 
2. FRANCISCA LÍVIA AGUIAR DOS SANTOS (UFC)/EVELINE DE SOUSA MONTENEGRO (UFC) 
A REALIDADE DO ENSINO DE ESPANHOL EM ESCOLAS BRASILEIRAS: GRAMÁTICA VERSUS O ENFOQUE 
COMUNICATIVO 
3. ANDRÉ SILVA OLIVEIRA (UFC) 
A MODALIDADE DEÔNTICA EM EDITORIAIS: ENTRE A GRAMÁTICA E O DISCURSO EM LÍNGUA ESPANHOLA 
4. REJANE APARECIDA DO NASCIMENTO (UFC), MARIA FABIOLA VASCONCELOS LOPES (ORIENTADORA, 
DLE-UFC) 
NORMAS DE CONDUTA EM BRANCA DE NEVE 
 
 
21/09/2012 
SESSÃO DE COMUNICAÇÃO 01 
HORÁRIO: 10h:30 – 12h BLOCO: 125(11), TÉRREO SALA: Auditório de 
Defesa do Programa de 
Pós-Graduação em 
Linguística (11) 
COORDENADOR(A): NADJA PAULINO PESSOA PRATA (DLE-UFC) 
1. NADJA PAULINO PESSOA PRATA (DLE-UFC) 
A MODALIDADE DEÔNTICA EM LÍNGUA ESPANHOLA: ASPECTOS GRAMATICAIS E DISCURSIVOS EM CORPUS 
ORAL 
2. LARISSE CARVALHO DE OLIVEIRA (UFC)/ NADJA PAULINO PESSOA PRATA (ORIENTADORA, DLE-UFC) 
A MODALIDADE DEÔNTICA NOS CONTOS DE EDGAR ALLAN POE 
3. JÉSSICA FONTELE SALES (UFC), MARIA MANOLISA NOGUEIRA VASCONCELLOS (ORIENTADORA, DLE-
UFC) 
O TRATAMENTO DADO À GRAMÁTICA NO LIVRO DIDÁTICO PARA O ENSINO DE INGLÊS COMO LE 
4. ANDREZZA ALVES QUEIROZ (UECE)/MARIA HELENICE ARAÚJO COSTA (ORIENTADORA, UECE) 
EXPRESSÕES POLIDAS EM CARTAS DE AMOR 
 
 
21/09/2012 
SESSÃO DE COMUNICAÇÃO 02 
HORÁRIO: 08h – 10h BLOCO: DIDÁTICO (12) SALA: 16 
COORDENADOR(A): MARIA VALDÊNIA FALCÃO DO NASCIMENTO (DLE-UFC) 
1. VICENTE DE PAULA DA SILVA MARTINS (UFC) 
O FENÔMENO DA LEXICALIZAÇÃO NA FORMAÇÃO DAS EXPRESSÕES CRISTALIZADAS VERBAIS 
2. ALANA KERCIA BARROS DEMÉTRIO (UECE)/MARIA HELENICE ARAÚJO COSTA (ORIENTADORA, UECE) 
A ESCASSEZ DO SIGNIFICANTE E A NOÇÃO DE LITERALIDADE NA LINGUAGEM 
3. JOSEFA FRANCISCA HENRIQUE DE JESUS (UERN) 
PRONOMES PESSOAIS E COMUNICAÇÃO ESPAÇO-VISUAL: AS PESSOAS DO DISCURSO DA LÍNGUA BRASILEIRA DE 
SINAIS 
4. DIEYSON DA SILVA COSTA (UFC) 
O USO DO GERÚNDIO A PARTIR DE DUAS PERSPECTIVAS 
 
 
 
16 
 
21/09/2012 
SESSÃO DE COMUNICAÇÃO 03 
HORÁRIO: 08h – 10h BLOCO: Didático (12) SALA: 17 
COORDENADOR(A): BEATRIZ ALENCAR FURTADO LEITE (DLE-UFC) 
1. MARIA FABIOLA VASCONCELOS LOPES (DLE-UFC) 
REDUÇÃO DA POBREZA SEMÂNTICO-GRAMATICAL EM FÓRUNS 
2. SUZANE GOMES DA CUNHA (UFC)/MARIA FABIOLA VASCONCELOS LOPES (DLE-UFC) 
O ESTUDO DE ATIVIDADES EM GRAMÁTICAS 
3. CLARISSE MAGNO DA SILVA (UFC)/ MARIA FABIOLA VASCONCELOS LOPES (ORIENTADORA, DLE – UFC) 
DISCUTINDO DUAS VIAS DE ACESSO NO ENSINO DE GRAMÁTICA 
4. EDMAR PEIXOTO DE LIMA (UERN)/ GLÁUCIA MARIA MARQUES BASTOS (CMF) 
AS CONCEPÇÕES DE GRAMÁTICA QUE FUNDAMENTAM A PRÁXIS DOCENTE NO CURSO DE LETRAS 
 
 
21/09/2012 
SESSÃO DE COMUNICAÇÃO 04 
HORÁRIO: 08h – 10h BLOCO: Didático (12) SALA: 18 
COORDENADOR(A): DIANA COSTA FORTIER SILVA (DLE-UFC) 
1. DIANA COSTA FORTIER SILVA (DLE-UFC) 
AVALIAÇÃO AUTÊNTICA DA APRENDIZAGEM DE GRAMÁTICA EM LÍNGUA INGLESA: PRÓS E CONTRAS 
2. MARIA MANOLISA NOGUEIRA VASCONCELLOS (DLE-UFC) 
GERANDO INFERÊNCIAS A PARTIR DE ELEMENTOS LINGUÍSTICOS GRAMATICAIS 
3. PAULO ROBERTO NOGUEIRA DE ANDRADE (DLE-UFC) 
COESÃO TEXTUAL: ANÁLISE DE MECANISMOS DE COESÃO 
4. ÍTALO TAVARES DE MATOS RIBEIRO (UFC) 
O USO DO FOCO ATENCIONAL PARA ENSINO DAS RESULTATIVAS DO INGLÊS 
 
 
21/09/2012 
SESSÃO DE COMUNICAÇÕES 01 
HORÁRIO: 10h:30 – 12h BLOCO: 125(11), TÉRREO SALA: Auditório de 
Defesa do Programa 
de Pós-Graduação em 
Linguística 
COORDENADOR(A): CARLOS ALBERTO DE SOUZA (DLE-UFC) 
1. NATÁLIA DE SOUSA LOPES (UFC)/LARYSSA NUNES MOURA (UFC) 
OS DIFERENTES CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE PALAVRAS NAS GRAMÁTICAS 
TRADICIONAIS 
2. NÁDIA MARIA DOS SANTOS PINHO (URCA)/CRISTIANA MARIA FERREIRA DA SILVA LIMA 
(URCA)/SANDRA ESPÍNOLA DOS ANJOS ALMEIDA (ORIENTADORA – URCA) 
O TEXTO NA PERSPECTIVA DA GRAMÁTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL 
3. SÂNIA TEREZA COSTA (UFMA)/ VANDINALVA COELHO CAMPOS (UFMA) 
MARCAS DA ORALIDADE NAS PRODUÇÕES TEXTUAIS DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA C.E 
HUMBERTO DE CAMPOS NA CIDADE DE HUMBERTO DE CAMPOS – MA 
4. ANDRESSA VIEIRA DA COSTA IDALINO (URCA)/LAVINIA BEZERRA RODRIGUES (URCA)/FCO. EDMAR 
CIALDINE ARRUDA (ORIENTADOR, URCA) 
ORALIDADE ESCRITA NO PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL: UMA ANÁLISE DOS GÊNEROS TEXTUAIS EM 
LÍNGUA MATERNA 
 
 
 
 
17 
 
21/09/2012 
SESSÃO DE COMUNICAÇÕES 02 
HORÁRIO: 10h30 – 12h BLOCO: Didático (12) SALA: 16 
COORDENADOR(A): DIANA COSTA FORTIER SILVA (DLE-UFC) 
1. DIANA COSTA FORTIER SILVA 
ENSINAR GRAMÁTICA EM LÍNGUA ESTRANGEIRA: POR QUE, QUANDO, O QUÊ, COMO? 
2. SUZANE GOMES DA CUNHA (UFC)/MARIA MANOLISA NOGUEIRA VASCONCELLOS (ORIENTADORA, DLE-
UFC) 
UM BREVE ESTUDO SOBRE AS MARCAS DA MODALIDADE DEÔNTICA: RELAÇÕES INTERSUBJETIVAS 
3. DANIEL FERREIRA DA SILVA (UFC)/ANDREIA TUROLO DA SILVA (DLE-UFC) 
ENSINO DE GRAMÁTICA NA INTERAÇÃO EM CHATS DE UM AVA DESTINADO A ATIVIDADE DE MONITORIA PARA 
ALUNOS DO CURSO DE LETRAS 
4. LARISSE CARVALHO DE OLIVEIRA (UFC) / MARIA FABIOLA VASCONCELOS LOPES (ORIENTADORA, DLE-
UFC) 
É POSSÍVEL REDUZIR ERROS GRAMATICAIS? 
 
 
21/09/2012 
SESSÃO DE COMUNICAÇÕES 03 
HORÁRIO: 10h30 – 12h BLOCO: Didático (12) SALA: 17 
COORDENADOR(A): ANDREIA TUROLO DA SILVA (DLE-UFC) 
1. KLÉBIA ENISLAINE DO NASCIMENTO E SILVA (UFC) 
MODOS DE PARTICIPAÇÃO DO OUVINTE NO TURNO DO FALANTE 
2. ANA PAULA SILVA VIEIRA TRINDADE (UFC) 
O PROCESSO DE RELATIVIZAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA: APRESENTANDO A ORAÇÃO PSEUDORRELATIVA 
MODALIZADORA COMO UMA DAS ESTRATÉGIAS DE RELATIVIZAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
3. CLARISSE MAGNO SILVA (UFC)/ MARIA FABIOLA VASCONCELOS LOPES (DLE – UFC) 
ENTENDENDO A GRAMÁTICA NO GÊNERO CONTO 
4. VANDINALVA DE JESUS COELHO CAMPOS (UFMA) 
CONTRIBUIÇÕES DO PIBID/LETRAS PARA A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E PARA O ENSINO DE LÍNGUA 
PORTUGUESA 
 
 
21/09/2012 
SESSÃO DE COMUNICAÇÕES 04 
HORÁRIO: 10h30 – 12h BLOCO: Didático (12) SALA: 18 
COORDENADOR(A): MARIA MANOLISA NOGUEIRA VASCONCELLOS (DLE-UFC) 
1. BENEDITA CONCEIÇÃO BRAGA MONTEIRO (UECE)/MARIA HELENICE ARAÚJO COSTA (ORIENTADORA – 
UECE) 
A CATEGORIA TEMPO NA REVISTA SIARALENDO: UMA VISÃO SOCIOCOGNITIVISTA 
2. MARIA DAÍSE DE OLIVEIRA CARDOSO (UFPI) 
A RESSIGNIFICAÇÃO DO ENSINO DA GRAMÁTICA: ESTRATÉGIAS METOLÓGICAS PRESENTES NA OBRA EMÍLIA 
NO PAÍS DA GRAMÁTICA 
3. MARIA MANOLISA NOGUEIRA VASCONCELLOS (DLE – UFC) 
A GRAMÁTICA E A ABORDAGEM COMUNICATIVA PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS 
ESTRANGEIRAS: UMA REFLEXÃO CRÍTICA 
 
 
18 
 
 
OFICINAS 
 
 
21/09/2012 
OFICINA 01 
HORÁRIO: 
Part 1: 14h – 15h40 
Part 2: 16h15 – 18h 
BLOCO: Didático (12) SALA: 18 
PROPONENTE(S): Gabriel de Ávila Othero – UFRGS 
TÍTULO: Estrutura Sintática do Português 
NÚMERO DE PARTICIPANTES: 25 
 
 
21/09/2012 
OFICINA 02 
HORÁRIO: 
Part 1: 14h – 15h40 
Part 2: 16h15 – 18h 
BLOCO: 125(11), térreo SALA: Auditório de Defesa 
do Programa de Pós-
Graduação em Linguística 
PROPONENTE(S): Nadja Paulino Pessoa Prata – DLE/UFC 
TÍTULO: Gramática Funcional do Espanhol 
NÚMERO DE PARTICIPANTES: 25 
 
 
21/09/2012 
OFICINA 03 
HORÁRIO: 
Part 1: 14h – 15h40 
Part 2: 16h15 – 18h 
BLOCO: Didático (12) SALA: 16 
PROPONENTE(S): Diana Costa Fortier Silva – DLE/UFC 
TÍTULO: Ensino de Gramática em LE - Foco na Forma 
NÚMERO DE PARTICIPANTES: 25 
 
 
21/09/2012 
OFICINA 04 
HORÁRIO: Part 1: 14h – 
15h40 
Part 2: 16h15 – 18h 
BLOCO: Didático (12) SALA: 17 
PROPONENTE(S): Expedito WellingtonChaves Costa – IFCE 
TÍTULO: Gramática Funcional do Português, a Partir de Gêneros Discursivos 
NÚMERO DE PARTICIPANTES: 25 
 
 
 
 
 
 
19 
 
21/09/2012 
OFICINA 05 
HORÁRIO: 
Part 1: 14h – 15h40 
Part 2: 16h15 – 18h 
BLOCO: Didático (12) SALA: 04 
PROPONENTE(S): Maria Fabíola Vasconcelos Lopes – DLE/UFC, Marílio Salgado Nogueira - 
UFC, Rachel Uchôa Batista – UFC 
TÍTULO: Gramática e Compreensão Textual: Ações Integradas 
NÚMERO DE PARTICIPANTES: 30 
 
 
21/09/2012 
OFICINA 06 
HORÁRIO: 
Part 1: 14h – 15h40 
Part 2: 16h15 – 18h 
BLOCO: Didático (12) SALA: 05 
PROPONENTE(S): Edilene Rodrigues Barbosa - UERN, Marta Jussara Frutuoso da Silva - UERN, 
Vanúzia Maria de Medeiros - UERN 
TÍTULO: Gramática em Língua Espanhola e Enfoque Comunicativo: Reflexões e Propostas 
Didáticas 
NÚMERO DE PARTICIPANTES: 15 
 
 
21/09/2012 
OFICINA 07 
HORÁRIO: 
Part 1: 14h – 15h40 
Part 2: 16h15 – 18h 
BLOCO: Didático (12) SALA: 06 
PROPONENTE(S): Maria Manolisa Nogueira Vasconcellos - DLE/UFC 
TÍTULO: LINGUA INGLESA: O ENCONTRO ENTRE A GRAMÁTICA E A FONOLOGIA 
NÚMERO DE PARTICIPANTES: 30 
 
 
21/09/2012 
OFICINA 08 
HORÁRIO: 
Part 1: 14h – 15h40 
Part 2: 16h15 – 18h 
BLOCO: Didático (12) SALA: 11 
PROPONENTE(S): Patrícia Araújo Vieira -UECE, Matheus Oliveira da Silva Rocha –UECE, 
Andréa Michiles Lemos –UECE 
TÍTULO: GRAMÁTICA DA LIBRAS: Uma Modalidade de Língua Gesto-visual 
NÚMERO DE PARTICIPANTES: 25 
 
 
 
20 
 
 
RESUMOS DE COMUNICAÇÕES 
 
OBS: Os resumos encontram-se em ordem alfabética. 
 
A CATEGORIA TEMPO NA REVISTA SIARALENDO: UMA VISÃO SOCIOCOGNITIVISTA 
 
Benedita Conceição Braga Monteiro (UECE) 
Maria Helenice Araújo Costa (UECE) 
 
Este trabalho visa a analisar expressões adverbiais e formas verbais indicadoras da noção de 
tempo, enquanto fenômenos referenciais vinculados à instância discursiva em que se 
manifestam. A reflexão que propomos ampara-se em pressupostos teóricos que concebem a 
língua como uma ação interlocutiva situada, na qual os processos referenciais são entendidos 
como atividades discursivas construídas em práticas interacionais que requerem colaboração 
dos interlocutores (MONDADA E DUBOIS,2003). Nesse sentido, os recursos gramaticais 
mobilizados na elaboração desses processos não devem ser estudados como um fim em si 
mesmo nem dissociados dos efeitos de sentido que produzem nos textos em que estão 
inseridos. No entanto, essa perspectiva de análise dos fenômenos referenciais ainda é pouco 
contemplada no universo escolar, sobretudo no que concerne ao trabalho com a referência, cuja 
abordagem, em boa parte dos manuais destinados ao ensino da língua materna, restringe-se a 
descrever formas referenciais tomadas apenas como elementos gramaticais de retomada e 
sequenciação de informações, não dando a devida atenção aos aspectos que não são passíveis 
de descrição gramatical (COSTA 2007). Analisa-se a abordagem de marcadores temporais em 
atividades de leitura da revista Siaralendo, material didático desenvolvido no âmbito do projeto 
PreparAÇÃO para alunos do 9º ano das escolas públicas estaduais do Ceará. Constata-se que a 
revista contempla, em sua proposta de leitura e escrita, a construção sociocognitivista dos 
fenômenos eferenciais, entre eles os marcadores temporais, fato que ampara o reconhecimento 
de que se trata de um material didático coerente com os princípios teóricos que anuncia. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Tempo;referência;sociocognição. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
APOTHÉLOZ, D.; PEKAREK-DOEHLER, S. Novas perspectivas sobre a referência: das 
abordagens informacionais às abordagens interacionais. Verbum, São Paulo, n.2, p. 109-136, 
2003. 
 
COSTA, M. H. A. Acessibilidade de referentes: um convite à reflexão. 214 p. Tese (Doutorado 
em Linguística).Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2007. 
 
DUBOIS, D.; MONDADA, L. Construção dos objetos de discurso e categorização: Uma abordagem 
dos processos de referenciação. In: CAVALCANTE, M. M.; RODRIGUES, B. B.; CIULLA, A. (orgs.). 
Referenciação. São Paulo: Contexto, 2003. p. 17-52. 
 
CEARÁ. Secretaria da Educação. Revista Siaralendo. In: Preparação: rumo ao ensino médio - 
Caderno da Aluna e do Aluno. Fortaleza: SEDUC, 2009. v. 3. p. 74-76 
 
 
21 
 
SALOMÃO, M. M. Gramática e interação: o enquadre programático da hipótese sociocognitiva 
sobre a linguagem. Veredas, Juiz de Fora, v.1, n. 1, 1997, p. 23-39. 
 
 
 
 
 
A ESCASSEZ DO SIGNIFICANTE E A NOÇÃO DE LITERALIDADE NA LINGUAGEM 
 
Alana Kercia Barros Demétrio (UECE) 
 Maria Helenica Araújo Costa (UECE) 
 
Pretendemos, com este trabalho, refletir sobre a noção de sentido literal na perspectiva 
sociocognitiva, analisando como o princípio da escassez da forma linguística, discutido por 
Salomão (1997), contribui para a desconstrução da dicotomia (literal vs não literal) legitimada 
pelos estudos clássicos da significação. De acordo com Ariel (2002), se o sentido literal fosse 
puramente linguístico, deveria ser livre de contexto. No entanto, o modo como construímos 
sentidos envolve uma série de elementos, dos quais, na maior parte das vezes, sequer nos 
damos conta, e, por essa razão, tendemos a crer que significados cristalizados são sentidos 
produzidos na ausência de contexto. Sobre essa questão, Searle (1978 apud ARIEL, 2002) 
esclarece que a única razão para crermos em interpretações livres de determinações 
contextuais reside no fato de serem alguns contextos tão automáticos, que é como se fossem 
transparentes. Salomão (1999) afirma que “o ‘significado literal’ não mora em parte alguma; 
não está ‘na linguagem’. Significações comuns e, a rigor, desinteressantes resultam do trabalho 
local da interpretação, guiada pelo sinal linguístico e pelos outros sinais que o refinam e o 
complementam.” (SALOMÃO, 1999, p. 67). Propondo a anulação de uma relação dicotômica, 
Ariel (2002) sustenta que nem sempre é possível distinguir um sentido literal de um sentido 
não literal, uma vez que características tradicionalmente atribuídas a cada uma dessas 
categorias não se aplicam a elas de forma rígida. Ciente dessa fluidez entre os conceitos e 
adepto da concepção de que podemos apenas entender uma expressão linguística tomando-a 
em seu contexto de uso, Marcuschi (2008) define o sentido literal como aquele que construímos 
como preferencial. Tendo em vista nossos objetivos, observamos exemplos encontrados nos 
enunciados produzidos pelos usuários do site de rede social Twitter. Utilizamos um corpus com 
44 tweets, que vem sendo composto por nós desde 2010. Os dados vêm demonstrando, em 
conformidade com a hipótese da sociocognição, que os sentidos construídos pelos falantes são 
apenas subdeterminados pelas formas linguísticas. Não se trata de uma questão de polissemia 
das expressões referenciais. Ocorre, na verdade, que as possibilidades de interpretação são 
negociadas entre os interactantes a partir de uma variedade de fatores contingenciais. Esse 
fenômeno, por sua vez, indica que a instabilidade é uma condição da língua e não de categorias 
ou usos pretensamente não literais. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Linguagem; literalidade; sociocognição. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
ARIEL, M. The Demise of a Unique Concept of Literal Meaning. Journal of Pragmatics, 34, 2002, 
p. 361-402. 
 
22 
 
 
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 
2008. 
 
SALOMÃO, M. M. A questão da construção de sentidos e a revisão da agenda dos estudos da 
linguagem. Veredas, Juiz de Fora, v.3, n.1, 1999, p. 61-79. 
 
_______. Gramática e interação: o enquadre programático da hipótese sociocognitiva sobre a 
linguagem. Veredas, Juiz de Fora, v.1, n. 1, 1997, p. 23-39. 
 
 
 
 
A EXPRESSÃO DA EVIDENCIALIDADE NA CONSTRUÇÃO DO DISCURSO ARGUMENTATIVO 
 
Izabel Larissa Lucena Silva (UFC) 
 
Este trabalho visa a descrever e analisar a expressão da evidencialidade e seus efeitos de 
sentido no contexto de gêneros textuais da ordem do argumentar. Esse estudo faz parte de uma 
pesquisa mais ampla queinvestiga a expressão da evidencialidade no contexto de gêneros 
textuais da ordem do narrar, do relatar, do argumentar, do expor e do prescrever, escritos em 
Portugal e no Brasil no século XX. Os pressupostos teórico-metodológicos que norteiam a 
investigação da evidencialidade nesta pesquisa são os da Gramática Discursivo-Funcional (GDF 
- HENGEVELD & MACKENZIE, 2008). Segundo essa perspectiva funcionalista, a estrutura 
morfossintática das línguas naturais reflete propriedades pragmáticas e semânticas originadas 
na cognição humana e na comunicação inter-humana, levando a crer que muitas das 
propriedades linguísticas das línguas naturais são condicionadas por fatores cognitivos e/ou 
discursivo-pragmáticos. Neste estudo, assume-se que a evidencialidade constitui um fenômeno 
cognitivo-comunicativo que tem por função básica a indicação da fonte do conhecimento, 
expressando também graus de comprometimento do sujeito enunciador com seu discurso. As 
amostras textuais que formam o corpus de análise deste trabalho foram selecionadas do 
Corpus Mínimo de Textos Escritos da Língua Portuguesa – COMTELPO, organizado por 
Figueiredo-Gomes e Pena-Ferreira (2006). Esse banco de dados é constituído por textos 
escritos em Portugal (do século XII ao XX) e no Brasil (dos séculos XIX e XX), agrupados em 
cinco categorias de gêneros textuais, segundo a classificação proposta por Dolz e Schneuwly 
(1996): gêneros da ordem do narrar (domínio social da cultural literária ficcional), do relatar 
(domínio social da memória e da documentação das experiências vividas), do argumentar 
(domínio social da discussão de temas controversos), do expor (domínio social da 
sistematização do conhecimento humano em diferentes áreas do saber) e do instruir ou 
prescrever (domínio social da instrução, da normatização, da prescrição ou regulamentação de 
ações). Para esta comunicação, foram selecionados gêneros textuais da ordem do argumentar 
pertencentes ao português escrito no Brasil no século XX. Acredita-se que esta investigação da 
evidencialidade no contexto de gêneros textuais da ordem do argumentar permite descrever e 
analisar as propriedades textual-discursivas da evidencialidade na construção do discurso 
argumentativo. 
 
Palavras-Chave: Evidencialidade. Discurso Argumentativo. Gramática Discursivo-Funcional 
 
 
23 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
 
FIGUEIREDO-GOMES, J.B.; XXX. (orgs.) Corpus mínimo de textos escritos em língua portuguesa. 
Lisboa, 2006. (no prelo) 
 
HENGEVELD, K.; MACKENZIE, L. Functional Discourse Grammar. A typologically-based theory of 
language structure. Oxford: Oxford University Press, 2008. 
 
 
 
 
A GRAMÁTICA E A ABORDAGEM COMUNICATIVA PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DE 
LÍNGUAS ESTRANGEIRAS: UMA REFLEXÃO CRÍTICA 
 
Maria Manolisa Nogueira Vasconcellos (DLE/DLV – UFC) 
 
Esta comunicação, especialmente elaborada para professores de línguas estrangeiras em geral 
e graduandos do Curso de Letras de qualquer habilitação, objetiva empreender uma reflexão 
crítica sobre as nossas práticas pedagógicas para o ensino de gramática dentro da Abordagem 
Comunicativa (AC) para o ensino de línguas. A AC, ou ensino de língua comunicativo, deixa-se 
nortear pelo funcionalismo linguístico, tendo em sua gênese a noção de que a língua é usada 
para fins de interação comunicativa. Há uma priorização do significado em detrimento da 
forma e o reconhecimento de que uma mesma forma linguística, por exemplo, pode exercer 
várias funções dependendo do contexto situacional no qual se insere ou que uma função pode 
ser expressa por diferentes formas dependendo, a título de ilustração, do nível de formalidade 
do evento comunicativo no qual se manifesta ou das intenções comunicativas do usuário. O 
ensino de gramática interpretado como ensino das estruturas e formas linguísticas é, portanto, 
relativizado, porque o importante na AC é o desenvolvimento da competência comunicativa do 
aluno (cf. CANALE, 1983; CANALE & SWAN, 1980). Dessa maneira, a gramática é compreendida 
como um dos componentes da língua, mas agora, diferentemente dos métodos e abordagens 
que antecederam a AC, a forma não é ensinada/aprendida desvinculada do seu contexto de uso, 
isto é, de sua função comunicativa. Sendo assim, torna-se obrigatória a tarefa de explicar o 
elemento gramatical com base nas relações que, no contexto sócio-interacional, contraem 
falante/escritor, ouvinte/leitor e a pressuposta informação pragmática de ambos. Apesar do 
exposto, verifica-se que, mesmo atualmente, muitos professores atuando dentro de cursos que 
se declaram explicitamente norteados pela AC e, portanto, também pelo funcionalismo 
linguístico, insistem na ministração de elementos gramaticais descontextualizados e 
desprovidos de sentido comunicativamente relevantes. Durante minha comunicação, discutirei 
dois tipos de dificuldades por mim enfrentadas como professora formadora de professores 
surpreendentemente em pleno século XXI: (a) a de fazer uso de uma abordagem funcionalista 
para o ensino de elementos gramaticais por resistência da grande maioria de meus alunos de 
Graduação em Letras e (b) a de desenvolver neles, alguns já atuando no mercado como 
professores de língua inglesa, a consciência de que o conhecimento gramatical só é útil se o 
indivíduo que o possui também tiver a habilidade para utilizá-lo em situações comunicativas 
não-controladas. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Abordagem Comunicativa; Funcionalismo linguístico; ensino de LE 
 
 
24 
 
REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS: 
 
CANALE, M. From communicative competence to communicative language pedagogy. In: 
RICHARDS, J.; SCHMIDT, R. Language and communication. London: Longman, 1983. 
 
__________; SWAIN, M. Theoretical bases of communicative approaches to second language 
testing and teaching. Applied linguistics. Vol. 1, n.1, 1980, p. 1- 47. 
 
CELCE-MURCIA, M. Language teaching approaches: an overview. In: CELCE-MURCIA, M. (Ed.). 
Teaching English as a second language. Boston: Heinle & Heinle, 1991, p. 3 – 11. 
 
CUNHA, Maria Angélica Furtado da; OLIVEIRA, Mariangela Rios de; MARTELOTTA, Mário 
Eduardo (Orgs.). Linguística funcional: teoria e prática. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. 
 
DUTRA, Deise P.; MELLO, Heliana (Orgs.). A gramática e o vocabulário no ensino de inglês: 
novas perspectivas. Belo Horizonte: FALE – UFMG, 2004. 
 
PEZATTI, Erotilde Goreti. O funcionalismo em linguística. In: Mussalim, Fernanda; BENTES, 
Anna Christina (Orgs.). Introdução à linguística: fundamentos epistemológicos. Vol. 3, SP: 
Cortez Editora, 2004, p. 165 – 218. 
 
 
 
 
A GRAMÁTICA EM AULAS DE LÍNGUA ESTRANGEIRA: SEU ESPAÇO, SUAS REPERCUSSÕES 
 
Lucineudo Machado Irineu (UERN) 
Walison Paulino de Araújo Costa (UFPB) 
 
Este trabalho tem por objetivo apresentar considerações teóricas e metodológicas sobre a 
discussão a respeito do papel da gramática nas aulas de línguas, através da análise de 
atividades em materiais didáticos voltados para o ensino de espanhol e de inglês como línguas 
estrangeiras, no contexto brasileiro. Sabe-se que, por muito tempo, o ensino do código foi o 
único protagonista dentro do cenário educacional das línguas estrangeiras modernas. Hoje, ao 
contrário, o código continua em evidência, no entanto segue subsidiado por outros mecanismos 
didáticos, sem os quais a gramática, pelo menos na acepção tradicional, não seria mais que uma 
massa amorfa de conteúdos utilizados para aferir a erudição de quem possivelmente detém os 
conhecimentos linguísticos estruturais. Para alcançarmos o objetivo do presente trabalho, 
empreendemos uma retomada do percurso histórico do ensino de línguas em termos 
gramaticais a partir da análise de duas atividades de linguagem propostas em dois livros 
didáticos selecionados pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para o ano de 2012, a 
saber: Síntesis (Editora Ática), em língua espanhola, e Links (Editora Ática), em língua inglesa. 
Para a análise dos dados selecionados, adotamos procedimento da Linguística Aplicada e da 
Didática de Língua, no quediz respeito à análise de materiais didáticos e questões relacionadas, 
recorrendo, principalmente, aos trabalhos dos seguintes autores: Carmagnani (1999), Chiaretti 
(2005), Lobato (2005), dentre outros. A análise dos dados revelou-nos, através do exame de 
referidas atividades, que a gramática tem, ainda hoje, seu lugar garantido nas aulas de língua 
estrangeira, tanto espanhol como inglês, bem como nos materiais didáticos nelas utilizados. 
 
25 
 
Porém, esse papel se ressignificou ao longo dos anos, dado seu alinhavado com categorias 
linguístico-discursivas indispensáveis para o momento em que vivemos em torno do ensino de 
línguas estrangeiras na perspectiva comunicativa, a exemplo dos gêneros discursivos, da 
consciência semântico-pragmática e das novas tecnologias. 
 
PALAVRAS-CHAVE: gramática; ensino de línguas; atividades em línguas estrangeiras. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
CARMAGNANI, Anna Maria G. Concepções de professor e de aluno no livro didático e o ensino 
de redação em LM e LE. In: CORACINI, Maria José. (Org.) Interpretação, Autoria e 
Legitimação do livro didático. Campinas, SP: Pontes, 1999. 
 
CHIARETTI, Avany Pazzini. A performance do diálogo no livro didático. In: PAIVA, Vera Lúcia de 
Menezes de Oliveira e. (Org.). Ensino de Língua Inglesa: reflexões e experiências. Campinas, 
SP: Pontes Editora, 2005. 
 
LOBATO, JESUS SANCHEZ; GARGALLO, Isabel Santos. Vademécum para la formación de 
profesores: enseñar español. São Paulo: SGEL, 2005. 
 
 
 
 
A GRAMATICALIZAÇÃO DO PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO NO PORTUGUÊS DOS 
SÉCULOS XV, XVI E XVII 
 
Lorena da Silva Rodrigues (SEDUC–CE) 
 
Observamos, em língua portuguesa, o processo de gramaticalização do pretérito perfeito 
composto (PPC) em que se vê a passagem de ter/haver + particípio adjetival + objeto direto, 
como em tenho lidas as cartas, para ter/haver + particípio verbal + objeto direto, como em 
tenho lido cartas. Essa mudança aponta para o caráter emergente da gramática de uma língua, 
proposta por Hopper (1991), através do qual novas funções surgem para explorar formas já 
existentes no sistema linguístico. A partir dessas transformações, de acordo com Givón 
(1995), não há uma relação biunívoca entre formas e funções, o que pode gerar expansão de 
sentidos. Tendo isso em vista, nossa pesquisa volta-se para os séculos XV, XVI e XVII e tem por 
objetivo investigar o processo de gramaticalização do PPC. Para isso, elencamos fatores de 
controles pautados, principalmente, nos parâmetros de gramaticalização propostos por 
Lehmann (2002), a saber, Integridade, Paradigmaticidade, Variabilidade Paradigmática, 
Conexidade, Variabilidade Sintagmática. Além disso, investigou-se ainda a modalidade, o tempo 
– referência e o tipo de verbo. Utilizamos como corpus narrativas da época em questão. A partir 
da análise dos dados, verificamos a atuação dos grupos de fatores condicionantes na passagem 
de ter/haver (pleno) + particípio adjetival + ter/haver (auxiliar) + particípio verbal. Assim 
sendo, chamou-nos a atenção as funções de passado imperfectivo, cotemporal ao momento da 
fala, de passado perfectivo, anterior ao momento da fala e de passado de referenciação textual. 
Além disso, constatamos o período de instabilidade no sistema, em que há alternância das 
categorias nominais do particípio adjetival, no que tange a categoria gênero. 
 
26 
 
PALAVRAS-CHAVE: gramaticalização; pretérito perfeito composto; parâmetros de 
gramaticalização. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
GIVÓN, T. Functionalism and Grammar: a prospectus. University of Oregon, 1995 a. 
 
HOPPER, P. On some principles of grammaticization. In: E.C.. Traugott e B. Heine (eds). 
Approches to Grammaticalization. Amsterdam/ Philadélfia: John Benjamins Publishing Co, 
1991. 
 
LEHMANN, C. Thoughts on grammaticalization. 2ª edição revisada. Erfurt: 
Seminar Für Sprachwissenschaft der Universität, 2002. 
 
 
 
 
A MODALIDADE DEÔNTICA EM EDITORIAIS: ENTRE A GRAMÁTICA E O DISCURSO EM LÍNGUA 
ESPANHOLA 
 
André Silva Oliveira (UFC) 
 
A modalidade constitui uma “gramaticalização das atitudes e opiniões (subjetivas) do falante”. Sendo 
assim, com base em uma abordagem funcionalista da modalidade, que entende que os enunciados 
comunicativos dependem em parte das reais intenções do falante em relação ao que espera ser 
compartilhado pelo ouvinte, foi feita uma busca das marcas formais da categoria linguística em 
editoriais em língua espanhola difundidos em jornais publicados na internet. Melo (1985, p.79 apud 
Pereira e Rocha), caracteriza o editorial como sendo um tipo de gênero jornalístico que expressa a 
opinião oficial de uma determinada empresa diante dos fatos de maior repercussão na atualidade. 
Diferente de outros tipos de gêneros textuais, o editorial é de inteira responsabilidade da instituição que 
o editora. Escrever um editorial não implica que o autor seja o dono da empresa, nem que represente a 
opinião de todos aqueles que a compõe (PEREIRA e ROCHA, 2010). Assim, buscamos verificar a relação 
entre as formas de expressão e os valores deônticos (obrigação, permissão e proibição) em língua 
espanhola. Percebemos que a modalidade deôntica é manifestada por meio de modais (i) como os 
verbos auxiliares (poder, deber, haber, tener que), (ii) por alguns tipos de advérbios e (iii) outras 
categorias modais. Para a realização deste trabalho, realizamos uma coleta de textos de editorial de dois 
jornais publicados on-line, Periódico I (P1) e Periódico II (P2), em língua espanhola, perfazendo um total 
de 10.642 palavras, divididas de modo equânime. Após a leitura dos textos e coleta dos dados, 
realizamos a análise quantitativa das formas de expressão de modalidade deôntica através de um 
software, a partir do qual pudemos constatar o uso de setenta e dois (72) casos de formas de expressão 
da modalidade deôntica nos textos de editorial, sendo que 65,3% expressaram obrigação, 22,2% 
expressaram permissão, 9,7% expressaram proibição e 2,8% expressaram negação de obrigação. 
Analisando os resultados obtidos, constatamos que o tipo de expressão de modalidade deôntica nos 
textos de editorial se dá, principalmente, por meio de obrigação, visto que o editorial tem por objetivo 
dissertar sobre determinado tema e apresentá-lo, pois o redator expõe e analisa seu ponto de vista. Vale 
salientar que o editorial tem em si a característica da criticidade e do caráter informativo, ou seja, além 
de informar sobre determinada obrigatoriedade, esta é colocada criticamente, procurando ressaltar 
uma verdade já conhecida pela maioria dos leitores. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Funcionalismo; Modalidade Deôntica; Editorial. 
 
 
27 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
MARTELOTTA, Mario Eduardo. Manual de linguística. São Paulo: Contexto, 2008. 
 
MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Ana Christina. Introdução à Linguística: fundamentos 
epistemológicos. Vol. 3. 5º ed. São Paulo: Cortez, 2011. 
 
NEVES, Maria Helena de Moura. A gramática funcional. São Paulo: Martins Fontes, 1997. 
 
PEREIRA, Rose Mary Ferreira; ROCHA, Thaís Ferreira. Discurso midiático: análise retórico-
jornalística do gênero editorial. 2006. 93f. Monografia (Graduação em Jornalismo) – Centro de 
Comunicação Social, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2006. Disponível em: 
<http://www.bocc.ubi.pt/pag/pereira-rose-mary-rocha-thais-discurso-midiatico.pdf>. Acesso em: 06 
de jul. de 2012. 
 
PESSOA, Nadja Paulino. Modalidade deôntica e discurso publicitário: a construção da persuasão. 
In: NOGUEIRA, Márcia Teixeira; LOPES, Maria Fabíola Vasconcelos. Modo e modalidade: gramática, 
discurso e interação. Fortaleza, CE: Edições UFC, 2011. 
 
 
 
 
A MODALIDADE DEÔNTICA EM LÍNGUA ESPANHOLA: 
ASPECTOS GRAMATICAIS E DISCURSIVOS EM CORPUS ORAL 
 
Nadja Paulino Pessoa Prata (DLE/UFC) 
 
O presente trabalho, que está vinculado ao projeto de pesquisa Modalidade deôntica em língua 
espanhola, desenvolvido no Departamento de Letras Estrangeiras (DLE/UFC), tem como 
objetivo a descrição e a análise das expressõeslinguísticas da modalidade deôntica em 
espanhol a partir de amostras reais retiradas de um corpus oral, com base em uma perspectiva 
funcionalista. A modalidade deôntica (do grego deon = obrigatório), categoria linguística desta 
investigação, está relacionada à obrigação, à permissão e à proibição, ou melhor, a atos 
realizados por agentes moralmente responsáveis, cujos efeitos (perlocucionários) dependem 
do reconhecimento da força ou autoridade do falante por parte do ouvinte (LYONS, 1977). Para 
a análise dos dados encontrados, adotamos o enfoque teórico funcionalista de análise 
linguística, na tentativa de integrar os componentes sintáticos, semânticos e pragmático-
discursivos, e em virtude da proposta de que a estrutura frasal estaria organizada em camadas 
(HENGEVELD & MACKENZIE, 2008), o que possibilita analisar os diversos valores deônticos em 
vários níveis de atuação. Além disso, por meio dessa organização em camadas, seria possível 
observar as relações de cada valor deôntico com outras categorias como modo, tempo e 
aspecto. Em relação à metodologia adotada, recorremos a um corpus oral efetivamente 
realizado em língua espanhola, a partir do qual identificamos (i) os meios de expressão, (ii) os 
valores deônticos e (iii) os aspectos pragmático-discursivos de cada ocorrência, que 
contribuem para a construção textual dos falantes. Desta feita, o trabalho desenvolvido está 
relacionado, portanto, à descrição e à análise linguística da língua espanhola, de modo a servir 
de subsídios para possíveis comparações entre as variedades linguísticas deste idioma, no que 
se refere aos níveis morfológico, sintático, semântico e pragmático-discursivo. Tais análises 
podem nortear também a construção de materiais didáticos de Espanhol como Língua 
http://www.bocc.ubi.pt/pag/pereira-rose-mary-rocha-thais-discurso-midiatico.pdf
 
28 
 
Estrangeira (ELE), a compreensão do sistema linguístico e auxiliar o professor nas explicações 
em sala de aula. 
 
PALAVRAS-CHAVE: funcionalismo; modalidade deôntica; língua espanhola; corpus oral. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
HENGEVELD, K; MACKENZIE, J. L. Functional Discourse Grammar: a typologically-based 
theory of language structure. Oxford: Oxford University Press, 2008. 
 
LYONS, J. Semantics. Vol. 2. Cambridge: Cambridge University Press, 1977. 
 
MARTÍNEZ DÍAZ, E. La expresión de la modalidad de obligación en el Corpus del español 
conversacional de Barcelona y su Área Metropolitana. Disponível em: 
http://www.lllf.uam.es/clg8/actas/pdf/paperCLG73.pdf. Acesso: 09 de set. 2012. 
 
SILVA-CORVALÁN, C. Contextual conditions for the interpretations of ‘poder’ and ‘deber’ in 
Spanish. In: BYBEE, J.; FLEISCHMAN, S. (Org.). Modality in grammar and discourse. 
Amsterdam/ Philadelphia: John Benjamins Publishing Company, 1995. p. 67-105. 
 
 
 
 
A MODALIDADE DEÔNTICA NOS CONTOS DE EDGAR ALLAN POE 
 
Larisse Carvalho de Oliveira (UFC) 
 
Com o crescente fluxo de estudos funcionalistas em diversas áreas do saber, escolhemos a 
Literatura, que abriga notórias produções de diversas épocas e lugares como uma das hastes 
superiores de nosso trabalho. Desse cômpito nos deparamos com os textos de Edgar Allan Poe, 
autor americano que se encaixa no período romântico de seu país. Partindo do ponto no qual a 
teoria funcionalista colabora com a análise linguística e do formato do conto, uma narrativa 
breve, utilizamos, como categoria linguística de análise, a modalidade deôntica, a fim de 
podermos analisar as “argumentações” do narrador, que aparece, na maioria das vezes, em 
primeira pessoa, uma das principais características dos contos de Poe. Sendo assim, utilizamos 
os estudos em modalidade de LOPES (2009), NOGUEIRA & LOPES (2011) PESSOA (2011), além 
do aparato funcionalista fornecido por NEVES (1997) para apoiar a nossa pesquisa de cunho 
qualitativo. Focamos em cinco dos mais conhecidos contos de Poe, a saber: “O Coração Delator” 
(1843), “O Gato Preto” (1843), “O Caso do Senhor Valdemar” (1845), “O Barril de Amontilado” 
(1846) e “A Queda da Casa de Usher” (1839). Analisamos qualitativamente o uso dos 
modalizadores no decorrer dos textos, de modo a identificar os valores modais que as 
ocorrências adquiriram no texto, comparando-as com o tipo de fonte, quais sejam: narrador, 
personagem-narrador, personagem secundário. Avaliamos ainda, o nível de obrigação exercido 
pelos personagens (secundários ou não) dando prioridade àqueles com a função de narrador-
personagem, que exerce maior força sobre o leitor, transpondo-o para dentro da história e 
fazendo dele seu narratário. Após a análise, pudemos constatar até o momento que o narrador-
personagem impõe-se ao leitor, como que indagando qual seria a atitude do mesmo frente aos 
fatos narrados, praticamente obrigando o leitor a tomar o seu lugar dentro da obra. Pode-se até 
http://www.lllf.uam.es/clg8/actas/pdf/paperCLG73.pdf
 
29 
 
pensar que os narradores idealizados de Edgar Allan Poe indagam o leitor se o que faz é certo 
ou errado, mesmo agindo na sua loucura, perseguindo suas obsessões. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Modalidade Deôntica; Conto; Edgar Allan Poe. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
LOPES, Maria Fabiola Vasconcelos. A modalidade deôntica na aula de inglês ministrada em 
português. Fortaleza, CE, 2009. 263f.: Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará. 
Programa de Pós - Graduação em Linguística, Fortaleza - CE, 2009. 
 
NEVES, Maria Helena de Moura. A Gramática Funcional. São Paulo: Martins Fontes, 1997. 
 
NOGUEIRA, Márcia Teixeira; LOPES, Maria Fabiola Vasconcelos. Modo e modalidade: gramática, 
discurso e interação. Fortaleza: Edições UFC, 2011. 
 
PESSOA, Nadja Paulino. Modalidade deôntica e discurso midiático: uma análise baseada na 
gramática discursivo-funcional. 2011. (p. 46-52) Tese (Doutorado) - Universidade Federal do 
Ceará, Programa de Pós-Graduação em Lingüística, Fortaleza-CE. 
 
POE, Edgar Allan Poe. The Complete Tales and Poems of Edgar Allan Poe. New York:Barnes & 
Noble Inc, 2006. 
 
 
 
 
A ORDENAÇAO VS NO PORTUGUÊS PERNAMBUCANO: HISTÓRIA, DESCRIÇÃO E USO 
 
Cleber Alves de Ataíde (UFPB/UPM) 
 
Neste trabalho abordo o fenômeno da ordenação verbo-sujeito a partir de uma interpretação 
funcionalista. Acredito que a inversão do sujeito manifesta estratégias discursivas e que tais 
motivações de uso estão relacionadas a uma possível mudança na classificação tipológica do 
português brasileiro de VSO para SVO (PEZZATI, 1997). As amostras de nossa análise são 
textos manuscritos e impressos da esfera pública e privada do Estado de Pernambuco dos 
séculos XVIII, XIX e XX, que selecionei junto com a equipe regional do projeto Para História do 
Português Brasileiro (PHPB). Os dados armazenados para análise totaliza um volume de 
120.000,00 palavras. Para essa investigação, selecionei apenas os fatores de natureza 
discursiva como O princípio de marcação, o estatuto informacional do SN, a sequência tópica e 
o plano discursivo. Os resultados apontam que nos gêneros escritos, como o editorial e a carta 
do leitor, as construções VS cumprem, principalmente, a função de introduzir informação nova 
e de figurar o cenário secundário, não-central nos textos. Essas construções introduzem um 
novo tópico ou elemento novo no discurso, que pode tanto fornecer material de suporte quanto 
ser abandonado, servindo meramente para montar o cenário para o desenvolvimento do 
discurso. As análises aqui apresentadas estão baseadas em pesquisas já empreendidas sob 
diversas orientações teórico-metodológicas: Berlinck (1988 e 1995), Coelho (2000/2006), 
Duarte (1995), Freitas Junior (2011), Lira (1996), Marques (2008), Pádua (1960), Pedrosa 
 
30 
 
(2004), Pezzati & Camacho (1997), Pontes (1983 e 1987), Tarallo et al (1996), Votre & Naro 
(1991/1999). 
 
PALAVRAS-CHAVE: ordenação SV, diacronia, função . 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
CASTILHO, Ataliba T. de; HORA, Dermeval. (orgs.). História do Português Brasileiro: versão 
preliminar. João Pessoa: Ideia/Editora Universitária,2010. 
 
COELHO, Izete Lehmkuhl. A ordem V-NP em construções monoargumentais: uma restrição 
sintático-semântica. Tese de doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina, 2000. 
 
______. Variação na sintaxe: estudo da ordem do sujeito no PB. In: RAMOS, Jânia. (org.). Estudos 
sociolinguísticos: quatro vértices, do GT da ANPOLL. Belo Horizonte: FALE, UFMG, 2006 (p. 
84-99). 
 
GIVÓN, Talmy. Syntax: a functional-typological introduction. Amsterdam: John Benjamins, 
1984. 
 
______. Funcionalism ad grammar. Amsterdam: John Benjamins, 1995. 
 
______. Sintax I: and introduction. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins Publishing 
Company, 2001. 
 
______. Syntax II: a functional-typological Introduction. Amsterdam: John Benjamins, 2001. 
 
GUEDES, Marymárcia; BERLINK, Rosane de Andrade. E os preços eram commodos...: 
anúncios de jornais brasileiros século XIX. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2000. 
 
PESSOA, Marlos de Barros (org). Língua, texto e história: manuscritos e impressos na história 
do português brasileiro. Recife: Programa de Pós-graduação da UFPE, 2005. 
 
NARO, A. & VOTRE, S. A base discursiva da ordem verbo-sujeito em Português. Rio de 
Janeiro: Faculdade de Letras da UFRJ, 1991. 
 
______. Discourse Motivations for Linguistic Regularities: verb/subject order in spoken 
brazilian Portuguese. Probus, 11 (1). (1999, p. 76-100) 
 
SPANO, Maria. A ordem V SN em construções monoargumentais na fala culta do português 
brasileiro e europeu. Dissertação de Mestrado em Língua Portuguesa. Faculdade de Letras da 
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002. 
 
______. A ordem verbo-sujeito no português brasileiro e europeu: um estudo sincrônico da 
escrita padrão. Tese de doutoramento em Língua Portuguesa. Faculdade de Letras da 
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008. 
 
 
31 
 
PEZATTI, Erotilde Goreti. Uma abordagem funcionalista da ordem de palavras no português 
falado. ALFA: Revista de Linguística. São Paulo: Editora da Unesp, 1994 (p. 37-56) 
 
PEDROSA, Juliene. A ordem sujeito verbo/verbo sujeito na fala pessoense. In: HORA, Dermeval 
(org.). Estudos sociolingüísticos: perfil de uma comunidade. João Pessoa: Idéia, 2004. 
 
PONTES, Eunice. Sujeito: da sintaxe ao discurso. São Paulo: Ática, 1987. 
 
______. (1987). O tópico no Português do Brasil. Campinas: Pontes Editora. 
 
VALIN, Robert Van; LAPOLLA Randy J. Sintax: structure, meaning and function. United 
Kingdom: Cambrige press, 1997. 
 
 
 
 
A REALIDADE DO ENSINO DE ESPANHOL EM ESCOLAS BRASILEIRAS: GRAMÁTICA VERSUS 
O ENFOQUE COMUNICATIVO 
 
Francisca Lívia Aguiar do Santos (UFC) 
Eveline de Sousa Montenegro (UFC) 
 
Este trabalho tem por objetivo analisar o ensino de espanhol/língua estrangeira nas escolas de 
ensino regular. O eixo principal de análise deste trabalho é o ensino gramatical do espanhol 
desvinculado do enfoque comunicativo. Desse modo, investigamos as vantagens e as 
desvantagens que essa metodologia de ensino oferece aos alunos, a fim de que possamos 
chamar a atenção para as vantagens da aplicação do enfoque comunicativo. Partimos de um 
pressuposto que é de consenso geral: o ensino da língua espanhola está aquém do esperado, 
pois no cenário atual, ainda predomina em muitas instituições de ensino, especialmente as de 
ensino regular, procedimentos de ensino tradicional acompanhados com a metodologia de base 
estrutural. Tal afirmação nos instigou a buscar possíveis respostas para os seguintes 
questionamentos acerca dessa metodologia: Quais as deficiências que a metodologia aplicada 
apresenta? Quais suas vantagens/desvantagens? A metodologia aplicada favorece o 
desenvolvimento da competência comunicativa? Em contrapartida a essa metodologia, 
queremos saber a aceitação do enfoque comunicativo tanto pelos responsáveis pelo ensino, os 
professores, como pelos alunos. Nossa pesquisa encontra sua base em muitos teóricos, como 
Henry Widdowson (1978), Canale (1973), Hymes (1974), Givón (1979) e Gargallo (1999) que 
ressaltam a importância do enfoque comunicativo e de seus inúmeros pontos positivos, 
ressaltamos também o fato de que a experiência docente é extremamente importante para 
buscar e pôr em prática novos métodos de ensino de línguas estrangeiras. Para a constituição 
de nosso corpus, aplicamos questionários distintos a professores de espanhol e a alunos, os 
quais estão compostos de cinco perguntas. Nosso material de trabalho foi colhido a partir da 
análise das entrevistas feitas com 20 professores de língua estrangeira: Espanhol e 50 alunos 
da escola regular (fundamental, médio e profissional) de instituições públicas e privadas de 
Fortaleza. Como esperado muitos professores atribuem suas dificuldades no ensino de 
espanhol ao fato de que ele é feito de modo descontextualizado, ou seja, se ensina gramática, 
para quem não se comunica no espanhol, o que converge com o pensamento dos alunos “para 
que aprender gramática se eu não sei falar espanhol”. Logo percebemos que há uma grande 
 
32 
 
aceitação do enfoque comunicativo pelos professores e pelos alunos, apesar de os professores 
chamarem a atenção para diversas dificuldades na implantação dessa metodologia de ensino. 
 
PALAVRAS-CHAVE: ensino de espanhol; enfoque gramatical; enfoque comunicativo. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
QUINTANA, Esther Gutiérrez. Enseñar español desde un enfoque funcional. Madrid, Arco 
Libros SL, 2007. 
 
NEVES, Maria Helena de Moura. A gramática funcional. São Paulo. Martins Fontes, 1997. 
 
GARGALLO, Isabel Santos. Lingüística aplicada a la enseñanza – aprendizaje del español 
como lengua extranjera. Madrid. Arco Libros SL, 1999. 
 
CUNHA ANTUNES, Glaydes Gisele. Análise do método comunicativo moderado no 
Processo ensino/aprendizagem como língua espanhola. Monografia. Diretoria de Pós-
graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense – Unesc. Criciúma, 2009. 
Disponível em:< http://www.bib.unesc.net/biblioteca/sumario/00003D/00003DF9.pdf>. 
Acesso em: 04 de ago. 2012. 
 
 
 
 
A RESSIGNIFICAÇÃO DO ENSINO DA GRAMÁTICA: ESTRATÉGIAS METOLÓGICAS 
PRESENTES NA OBRA EMÍLIA NO PAÍS DA GRAMÁTICA. 
 
Maria Daíse de Oliveira Cardoso (UFPI) 
 
Este artigo tem por objetivo analisar as estratégias metodológicas presentes na obra de 
Monteiro Lobato, intitulada Emília no País da Gramática, considerando que a personagem 
dialoga com as classes gramaticais e adquire, progressivamente, consciência do funcionalismo 
dos conceitos gramaticais. De igual modo pretendeu-se investigar a ressignificação do ensino 
na busca por um ensino contextualizado, identificar o processo evolutivo da língua e ensino na 
escola, bem como averiguar o efeito da ortografia e prática da escrita no cotidiano escolar. Para 
a realização da análise, utilizou-se como embasamento teórico as orientações para o ensino 
ortográfico, as perspectivas psicológicas e implicações educacionais no ensino da ortografia, o 
dinamismo do processo de ensino-aprendizagem da ortografia, a funcionalidade das regras e 
sua relação com o texto bem como as abordagens sobre o texto na sala de aula e exemplos de 
ações pedagógicas cujo foco está no ensino de gramática, buscando assim, o aperfeiçoamento 
na leitura e na escrita. As estratégias metodológicas privilegiadas para realização desse 
trabalho foram análise da obra, bem como a exploração de literaturas que abordam as questões 
teóricas que estão em consonância com o tema, de igual modo realizou-se a análise de 
periódicos, que de forma semelhante, estão relacionados com a prática educacional. Após a 
análise da obra e investigação das estratégias metodologias para o ensino de gramática, 
percebeu-se que na obra de Monteiro Lobato, o que torna a assimilação dos conceitos 
significativa é sua aplicabilidade ao cotidiano da personagem, Emília, que busca, por meio de 
analogias, compreender as regras da gramática normativa, ainda é possível identificar o 
 
33 
 
posicionamento do autor sobre a evolução da língua, considerado-a um organismo vivo e por 
isso,mutável, evidenciando assim, o que os teóricos sobre o ensino de gramática consideram de 
contextualização, a ressignificação do ensino e a inserção dos conceitos gramaticais em práticas 
discursivas de uso social. 
 
PALAVRAS-CHAVE: gramática; ensino; estratégias metodológicas. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
FERNANDES, Elisângela. Gramática a favor da leitura e da escrita. Revista Nova Escola. São 
Paulo, ano XXVII, n. 254, p. 48-55, 2012. 
 
LOBATO, Monteiro. Emília no país da gramática. Edição comentada. São Paulo: Globo, 2008. 
 
MORAIS, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. 4ª edição. São Paulo: Editora Ática. 
2003. 
NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática de usos do português. São Paulo: Editora UNESP, 
2000. 
 
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado de Letras, 
1996. 
 
TEBEROSKY, Ana. Aprendendo a escrever. São Paulo: Editora Afiliada, 2002. 
 
 
 
 
ALTERNÂNCIA MODAL ENTRE INDICATIVO E SUBJUNTIVO EM ORAÇÕES INDEPENDENTES 
DUBITATIVAS NO ESPANHOL 
 
Júlio Cesar Lima Moreira (UFC) 
 
Tendo em vista a discrepância entre as prescrições da gramática normativa e a ocorrência do 
vernáculo quanto à ocorrência do modo subjuntivo e do indicativo em contextos pré-
determinados como preferenciais de um ou de outro esboçamos nesse estudo uma descrição e 
análise dessa variação. Particularmente nos deteremos em orações independentes (simples e 
coordenadas) com valor dubitativo. Buscaremos testar e tecer considerações sobre a influência 
nesse contexto de grupos de fatores que privilegiem ou restrinjam a forma subjuntiva. Os dados 
de língua falada são abordados em perspectiva sincrônica. O objetivo deste estudo é investigar 
em que medida fatores linguísticos e extralinguísticos atuam na alternância das formas 
indicativo/subjuntivo, em orações independentes com valor dubitativo enunciadas em 
entrevistas realizadas entre documentador e informante. Os pressupostos de análise seguem a 
abordagem da Sociolinguística Variacionista que concebe a língua como um fenômeno que se 
constitui na heterogeneidade sistemática, sendo motivada por fatores internos e externos 
(LABOV, [1972] 2008), e os estudos funcionalistas de Givón (1995; 2001), em especial, aqueles 
dedicados à modalidade. Na presente análise, a qual se encontra em estágio embrionário dentro 
de sua proposta geral, foram controlados os fatores linguísticos: tipo de item modal dubitativo, 
tempo verbal, distância entre item dubitativo e a forma verbal e; o fator extralinguístico: faixa 
 
34 
 
etária. Realizamos inicialmente controlando apenas um fator extralinguístico considerando 
somente indivíduos de nível de escolarização alto, todos com formação superior com mais de 
11 anos de estudos. Tomamos como base para análise o banco de dados de entrevistas 
coletadas pelo LEF (laboratorio de estúdios fónicos) um dos integrantes do Projeto PRESEEA, o 
qual é um projeto para a criação de um corpus de língua espanhola falada representativo do 
mundo hispânico em sua variedade geográfica y social. As entrevistas seguem os moldes 
labovianos, ao coletar dados de fala em situações comunicativas semiespontâneas, visando a 
amenizar a influência do paradoxo do observador (LABOV, 1972). Foram considerados 36 
informantes, estratificados em gênero/sexo, faixa etária e anos de escolaridade, moradores da 
Cidade do México metrópole mais importante e mais populosa do México. Os dados analisados 
foram submetidos ao pacote de programa estatístico GOLDVARB (Sankoff, Tagliamonte e Smith, 
2012). Os resultados da análise, apesar de parcial e incipiente dentro de nosso projeto de 
pesquisa, evidenciaram que a forma indicativa é a preferencial em relação a todos os grupos de 
fatores porém com uma certa restrição nos grupo de fatores item dubitativo: tal vez e quizá e 
também no grupo fator idade: idosos. Em geral, a forma subjuntiva, em orações independentes 
dubitativas, codifica preferencialmente a modalidade irrealis, contudo há um grau escalar dessa 
intencionalidade inserida na submodalidade epistêmica do falante selecionando ora indicativo 
ora subjuntivo. Interferem nessa seleção fatores linguísticos como observamos tipo de item 
dubitativo, sugerindo um certo valor inerente a cada item dubitativo com os traços de (+- 
incerteza). Assim como a distância do item dubitativo em relação à forma verbal, confirmando-
se a descrição da gramática tradicional de que formas antepostas ao item dubitativo tendem a 
ser do modo indicativo e já as pospostas sendo que quanto mais distantes do item dubitativo 
maior a possibilidade de ocorrência do indicativo. A análise também demonstrou que falantes 
com mais de 55 anos tendem a usar mais a forma subjuntiva do que falantes de 20-34 e 35-54 
anos. Não podemos afirmar de acordo com resultados do programa GOLDVARB se os fatores 
linguísticos tem mais relevância para entender essa alternância uma vez que controlamos 
apenas um grupo de fatores extralinguístico. Parcialmente verificamos que a forma indicativa 
vem ganhando espaço mesmo em orações independentes dubitativas no espanhol mesmo 
sendo um item codificador de modalidade epistêmica irrealis e que tradicionalmente regem a 
forma verbal subjuntiva no entanto como observamos o vernáculo vem demonstrando a 
neutralização do subjuntivo em alguns contextos nessas orações como já fora demonstrado em 
trabalhos dessa natureza em orações subordinadas. 
 
PALAVRAS-CHAVE: sociolinguística; alternância indicativo/subjuntivo; categorias verbais. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
GIVÓN, T. Functionalism and grammar. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins, 1995. 
 
GIVÓN, T. Syntax: an introduction. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins, 2001. 
 
LABOV, W. Padrões Sociolinguísticos. Tradução Marcos Bagno, Maria Marta Pereira Scherre, 
Caroline Rodrigues Cardoso. São Paulo, Parábola Editorial, 2008. 
 
SANKOFF, David; TAGLIAMONTE, Sali A. & SMITH, E. Goldvarb X - A multivariate analysis 
application. Toronto: Department of Linguistics; Ottawa: Department of Mathematics. 2005. 
 
 
 
35 
 
ANÁLISE DE ATIVIDADES GRAMATICAIS EM MATERIAIS DIDÁTICOS EM EAD 
 
Marílio Salgado Nogueira 
Maria Fabiola Vasconcelos Lopes 
 
Um dos desafios do professor de língua estrangeira é tentar transmitir o conteúdo gramatical 
de uma forma suave e inteligível aos alunos. Contudo, algumas atitudes em sala de aula 
continuam enraizadas a um conhecimento e a um método de explicação das normas 
gramaticais, causando um aumento nesse desafio. Segundo Antunes (2009), apesar de o 
docente possuir conhecimento sobre diferentes tipos de gramáticas, de modo que venha 
facilitar o acesso à compreensão da estrutura linguística, não há como o professor muitas vezes 
se desvencilhar da maneira de ministrar suas aulas, voltando o foco do ensino da língua em sua 
forma. Por outro lado, Neves (2005), considera que outros conhecimentos gramaticais, como a 
Gramática Funcional, que norteia os estudos deste trabalho, e pode ser um meio de facilitar a 
compreensão linguística, tem o interesse de estudar a estrutura da língua na qual se atribui 
funções a cada unidade, levando em conta a competência comunicativa do falante, ou seja, a 
comunicação do indivíduo. Também, Halliday (1990), mais moderado, advoga em favor da 
compreensão da estrutura da língua, aplicando um pouco de formalismo e funcionalismo. Tal 
postura tem ganhado adeptos por muitos acadêmicos. Assim, com o advento das novas 
tecnologias, emerge uma expectativa de melhorar o ensino de gramática nas instituições de 
ensino por possuir recursos diferentes e mais diversificados do material impresso. Criam-se 
então, os cursos em modalidade de Ensino a Distância – EaD – que disponibilizam materiais 
eletrônicos expostos em um Ambiente Virtuais de Ensino – AVA, com o fim de ensinar a 
gramática. Tendo em vista essa nova modalidade de ensino, o presente trabalho, em 
andamento, tem como objetivo verificar em que medida as vertentes teóricas, formalista, 
funcionalista ou moderada, são empregadasnas atividades hipertextuais, por meio do método 
de levantamento. Para tanto, foram selecionadas dez atividades, três de interpretação e sete de 
gramática, de quatro disciplina de EaD. Até então, de acordo com a análise dos dados, 
constatou-se que as atividades aplicadas aos alunos são 20% funcionalista, 80% formalistas 
(estruturalista) e nenhuma segue a linha moderada. 
 
PALAVRAS-CHAVES: Atividades gramaticais; Funcionalismo; Ensino a Distância; Material 
Virtual; Ambiente Virtual de Aprendizagem. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
ANTUNES,I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. 4ª 
Ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2007. 
 
HALLIDAY, M.A.K. An Introduction to Functional Grammar. Melbourne: Hodder & Stoughton, 
1990. 
MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina (Org.). Introdução a Linguística. Vol. 3: 
Fundamentos epistemológicos. São Paulo: Cortez, 2004 
 
NEVES, Maria Helena de Moura. A Gramática Funcional. São Paulo: Martins Fontes, 2005. 
 
OLIVEIRA, Luciano Amaral. Formalismo e funcionalismo: fatias da mesma torta. Sitientibus. 
Feira de Santana, n.29, p. 95-104, jul./dez., 2003. 
 
36 
 
 
 
 
 
AS CONCEPÇÕES DE GRAMÁTICA QUE FUNDAMENTAM A PRÁXIS DOCENTE NO CURSO DE 
LETRAS 
 
Edmar Peixoto de Lima – UERN 
Gláucia Maria Marques Bastos – CMF 
 
O objeto de ensino da Língua Portuguesa tem sido alvo de muitas preocupações por parte de 
estudiosos e pesquisadores. Acreditamos que a concepção de linguagem a que o professor se 
filia norteia as ações pedagógicas em sala de aula, determinando a postura dos sujeitos 
(professor e aluno) envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Portanto, este artigo se 
propõe a investigar qual a concepção de linguagem que o docente do curso de Letras defende 
quando discute o ensino de gramática em sua práxis na graduação e, consequentemente, qual a 
concepção de gramática que utiliza em sala de aula. Esse trabalho está vinculado ao Programa 
de Pós-graduação (PPGL) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), haja vista 
termos participado do Projeto de Cooperação Acadêmica: Disciplinas voltadas às Metodologias 
de Ensino de Língua Portuguesa (PROCAD), uma vez que nosso corpus faz parte das entrevistas 
realizadas com os docentes do curso de Letras das três IES participantes do projeto. Utilizamos 
como aporte teórico os estudos realizados por Neves (2007) ao discutir os conhecimentos que 
permeiam o ensino de gramática, Antunes (2003 e 2007) que nos leva a refletir no objeto de 
ensino de Língua Portuguesa e, consequentemente o ensino de gramática e Geraldi (2006) 
quando defende a concepção de linguagem como embasamento para as ações dos docentes de 
Língua Portuguesa, entre outros autores que nortearão nossas reflexões. Percebemos nos 
discursos dos informantes a preocupação com a formação do aluno como sujeito social, sujeito 
atuante e consciente de sua função do ser professor. Para os docentes, a linguagem se configura 
como elemento de acesso ao conhecimento e está envolvida diretamente nas relações sociais, 
embora a concepção de gramática ainda não apresente muita clareza nas definições que 
norteiam o ensino no curso de Letras, pelo menos não percebemos uma definição unânime 
presente nos discursos. Em outras palavras, o ensino de gramática está pautado no ensino da 
norma padrão para um dos informantes, que busca o parâmetro “certo” da língua. O segundo 
destaca a necessidade de o aluno saber manipular os conhecimentos linguísticos na produção 
de texto. E, por fim, o terceiro docente demonstra em seu discurso a preferência pela gramática 
descritiva. Acreditamos que esse trabalho proporcionará debates acerca da gramática como 
objeto de ensino na universidade e, mais especificamente no curso de Letras, levando-nos a 
questionar qual gramática está sendo abordada nas aulas de graduação e qual o objetivo de 
ensino. 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Ensino; Concepções de linguagem; Gramática; Língua Portuguesa. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ANTUNES, A. Aula de Português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. 
 
 
37 
 
_________. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São 
Paulo: Parábola Editorial, 2007. 
 
AZEREDO, J. C. Ensino de Português: fundamentos, percursos e objetos. Rio de Janeiro: Jorge 
Zahar Ed, 2007. 
 
GERALDI, J. W. O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2006. 
 
SILVIA, R. V., SILVIA, F. B. Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo, Contexto, 2008. 
 
 
 
 
AS CONSTRUÇÕES V SN EM MANUSCRITOS E IMPRESSOS DE PERNAMBUCO: HISTÓRIA, 
DESCRIÇÃO E USO 
Cleber Alves de Ataíde (UFPB/UPM) 
 
 Neste trabalho pretendo abordar o fenômeno da ordenação verbo-sujeito a partir de uma 
interpretação funcionalista. Acredito que a inversão do sujeito manifesta estratégias 
discursivas e que tais motivações de uso estão relacionadas a uma possível mundaça na 
classificação tipológica do português brasileiro de VSO para SVO (PEZZATI, 1997). Para 
confirmar a minha hipótese, organizei um conjunto de textos escritos de sincronias passadas do 
português brasileiro. As amostras são manuscritos e impressos da esfera pública e privada do 
Estado de Pernambuco, que selecionei junto com a equipe regional do PHPB. O corpora 
compreende os gêneros de língua escrita recortados por séculos e pertencentes ao corpus 
mínimo comum do Projeto. Os dados armazenados para análise totaliza um volume de 
120.000,00 palavras e serão tratados, codificados e processados segundo a metodologia 
variacionista. Numa etapa inicial, serão computadas todas as ocorrências da inversão VS. Os 
fatores observados compõem dois grupos de variavéis: 1) de natureza gramatical e 2) de 
natureza discursiva. Estão inseridos no primeiro grupo aspectos como a organização das 
construções (tipo de cláusula e voz verbal), transitividade, número de argumento, extensão, 
estrutura e representação do SN. Fazem parte do segundo grupo, aspectos como a marcação, o 
estatuto informacional, a sequência tópica e o plano discursivo. Servirão de parâmetro para as 
análises as pesquisas já empreendidas sobre a ordem sob diversas orientações teórico-
metodológicas: Berlinck (1988 e 1995), Coelho (2000/2006), Duarte (1995), Dik (1981), 
Freitas Junior (2011), Lira (1996), Marques (2008), Mattos e Silva (1989), Neves (1996), Pádua 
(1960), Pedrosa (2004), Pezzati & Camacho (1997), Pontes (1983 e 1987), Spano (2002/2008), 
Tarallo et al (1996), Votre & Naro (1991/1999). 
 
Palavras-chave: SV, diacronia, fatores discursivos 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
AVALIAÇÃO AUTÊNTICA DA APRENDIZAGEM DE GRAMÁTICA EM LÍNGUA INGLESA: 
REFLETINDO SOBRE PRÓS E CONTRAS 
 
Diana Costa Fortier Silva (DLE-UFC) 
 
O valor do ensino explícito de gramática na sala de aula de língua estrangeira (LE) está na 
origem de uma discussão teórico-metodológica que perpassa, entre outros aspectos, as formas 
de avaliação da aprendizagem gramatical. Estabelecida a importância do trabalho específico 
sobre as estruturas de uma língua estrangeira para garantir sua aprendizagem de modo mais 
eficaz, resta ainda definir as estratégias de avaliação mais adequadas para aferição do 
conhecimento gramatical adquirido pelos aprendizes, sem desvinculá-lo do conjunto geral de 
conteúdos e habilidades envolvidos no aprendizado de uma LE. A avaliação autêntica, definida 
como o conjunto dos “múltiplos meios de avaliação que refletem a aprendizagem, as 
realizações, a motivação e as atitudes do aluno dentro de atividades instrucionais relevantes” 
(O’MALLEY & PIERCE, 1996), propõe-se como alternativa especialmente adequada para esse 
fim, ao reconhecer que aprender a lidar com os diversos aspectos do conhecimento gramatical 
significa adquirir a competência gramatical (ou formal) que é necessária para a aprendizagem 
efetiva de uma língua - juntamente com três outros tipos de competência: sociolinguística, 
estratégica e discursiva (McNAMARA, 2000). As atividades autênticas de avaliação, neste 
contexto, caracterizam-se por valorizar

Continue navegando