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ANCILOSTOMOSE: ANCYLOSTOMA DUODENALE OU NECATOR AMERICANUS. O que é ancilostomose? A ancilostomose, também chamada de ancilostomíase, necatoríase, amarelão ou doença do Jeca Tatu, é uma parasitose intestinal muito comum, provocada pelos nematódeos da família Ancylostomidae: Ancylostoma duodenale ou Necator americanus. Ciclo de vida do Ancylostoma duodenale e do Necator americanus Se os ovos do ancilostomídeo forem depositando em um local úmido, quente e sem exposição direta à luz solar, eles conseguem dar origem a larvas que, após cerca de 7 dias no ambiente, amadurecem e tornam-se capazes de infectar o ser humano. Conseguem sobreviver no meio ambiente, à espera de um hospedeiro, por até 6 semanas Apenas 5 minutos de contato direto da pele com o solo contaminado é suficiente para a larva conseguir penetrar o nosso organismo. Após penetrar a pele, a larva alcança os vasos sanguíneos e viaja até os pulmões, onde permanecerá por alguns dias. Quando o paciente tosse, o parasito pode ser lançado em direção à cavidade oral, sendo, então, inadvertidamente deglutido. Se a contaminação inicial não tiver sido pela pele, mas sim por ingestão acidental da larva, essa primeira parte do ciclo não existe, indo o parasito diretamente para o trato gastrointestinal. O que é a doença do “Amarelão”? Também conhecida como ancilostomose e doença do jeca Tatu, É causada por parasitas nematoides das espécies Necator americanus e Ancylostoma duodenale, é uma das formas de infecção crônica mais comum em humanos principalmente em áreas rurais pobres. ■ Prevenção: Use sapatos fechados ao andar em áreas suscetíveis à contaminação. Lave as mãos após o contato com solo contaminado. Melhore as condições de saneamento básico para evitar a contaminação do solo. Ciclo de vida do Ancylostoma duodenale e do Necator americanus A larva passa pelo estômago e se aloja no intestino delgado, onde irá amadurecer até a forma adulta do verme. Para surgir anemia, é necessária uma contaminação com, pelo menos, 40 vermes. Tanto o Ancylostoma duodenale ou Necator americanus não se multiplicam dentro do nosso organismo. Para gerar novos vermes, os ovos precisam se depositados no ambiente. Portanto, se o individuo não se recontaminar, ele acaba se curando sozinho da ancilostomíase com o tempo. O problema é que o Ancylostoma duodenale costuma ter um tempo de vida de 1 ano e o Necator americanus pode chegar até a 5 anos de vida. Se o paciente vive em uma área com más condições de saneamento, ele acaba se infectando novamente antes de a primeira geração de vermes ter morrido. https://www.mdsaude.com/hematologia/anemia-ferropriva/ Sintomas No local de penetração do verme na pele forma-se uma pequena reação inflamatória, que provoca coceira. Durante a passagem pelos pulmões, o paciente costuma apresentar tosse seca. Os sintomas típicos da ancilostomose surgem mesmo quando o parasita migra para o intestino delgado. Neste momento, o paciente pode apresentar náuseas, vômitos, diarreia, cansaço, aumento dos gases e dor abdominal. A primeira infecção é, habitualmente, a mais sintomática. Conforme o indivíduo se reinfecta repetidamente, a tendência é ele apresentar cada vez menos sintomas. O principal problema da ancilostomose é a anemia e a desnutrição, pois o parasito consome sangue e proteínas. Em crianças, pode haver desaceleração do crescimento e alterações no desenvolvimento neurológico. Nas grávidas, a desnutrição e a anemia são ainda mais comuns, e o bebê costuma nascer com baixo peso. Diagnóstico O diagnóstico da ancilostomose é feito através da detecção de ovos do parasita nas fezes. Após a invasão da pele pelo parasito, os primeiros ovos podem só aparecer 2 meses depois. Quando a infecção é provocada pelo A. duodenale, os primeiros ovos podem demorar até 1 ano para surgirem nas fezes. Portanto, quando há suspeita clínica de ancilostomose, vários exames de fezes podem ser necessários até que um ovo possa ser identificado. No hemograma, a presença de anemia e eosinofilia (aumento do número de eosinófilos), associado a um quadro gastrointestinal suspeito, é uma dica importante para o diagnóstico. Tratamento Dois esquemas com anti-helmínticos são os mais utilizados: ∙ Albendazol 400 mg dose única. ∙ Mebendazol 100 mg 2 vezes por dia por 3 dias. Se o paciente tiver anemia, indica-se também reposição de ferro por via oral. Um exame parasitológico de fezes pode ser solicitado após 3 semanas para confirmação da cura. Contra-indicações comuns que podem se aplicar a medicamentos antiparasitários: ■ Alergias ■ Gravidez e amamentação: ■ Interações medicamentosas: ■ Problemas de saúde subjacentes: ■ Idade: ■ Efeitos colaterais graves: ■ Resistência a medicamentos Lembre-se sempre de seguir as orientações do seu médico ou profissional de saúde ao tomar qualquer medicamento antiparasitário e de informá-los sobre qualquer condição médica, alergias ou outros medicamentos que você esteja usando. Eles poderão determinar o tratamento mais seguro e eficaz para a sua situação específica.
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