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A Arte de Escrever

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A ARTE DE ESCREVER
Estamos dando início a um trabalho bem dinâmico e inovador que 
pretende ensinar técnicas redacionais que tornarão seu texto muito 
mais fluido, objetivo, coerente, coeso e com o nível de linguagem 
adequado ao propósito comunicativo exigido pelas bancas dos 
concursos militares.
Estima-se que escrever bem seja 98% de técnica e 2% de talento. 
Diante de um tema na prova do concurso, o candidato não pode dizer 
que está sem criatividade; a qual, portanto, deve ser substituída pela 
técnica. 
Então, por que chamar este capítulo de “A arte de escrever”? 
Justamente para poder contrariar esse paradigma. Escrever só é 
uma arte quando se faz pela e com beleza. A isso damos o nome de 
literatura. Não é, contudo, o que você vai fazer no dia da prova; é 
preciso redigir um texto bom, respeitando as características exigidas 
pela banca examinadora do concurso.
Dito isso, agora vamos mergulhar fundo no treinamento, porque 
sem treinamento e disciplina não se chega ao pódio. Vamos juntos 
conquistar a nota de que você precisa na prova de Redação.
NECESSIDADE DE BOA COMPOSIÇÃO
Escrever representa uma atividade social indispensável. O ser 
humano é o único animal que se comunica por meio de linguagem, 
que é um sistema complexo de combinação de códigos.
A linguagem verbal, preferida pelos homens para realizar 
comunicação, divide-se em oral e escrita.
Generalizando:
LINGUAGEM ORAL → Comunicação pelo ouvido
LINGUAGEM ESCRITA → Comunicação pela visão
A linguagem escrita é bem menos eficiente que a oral, pois esta 
conta com gestos, expressões fisionômicas e entonação das frases. 
Esses recursos são facilitadores da comunicação linguística, quando 
bem empregados.
Por isso tudo, pode parecer mais simples a exposição escrita, 
principalmente para os tímidos, por causa da inibição de todo esse 
conjunto complexo de elementos da linguagem oral.
O problema é que esses elementos precisam ser substituídos por 
vários outros recursos (regras e orientações gramaticais), para que a 
comunicação seja eficiente.
Logo, escrever bem é resultado de uma técnica elaborada que 
precisa ser adquirida com muito treino.
Este tópico inicial, portanto, intenta esclarecer entre nós um ponto 
de partida para o que vamos estudar daqui por diante.
Já vimos que a consequência tácita de a linguagem escrita ser 
mais deficiente que a oral é a necessidade de ser melhor elaborada. 
Quanto maior deficiência sentimos numa determinada função, tanto 
maior será a necessidade de nos aprimorarmos nela. Não é diferente 
com a linguagem. O desaparecimento dos gestos e das variações ou 
inflexões do tom da voz nos atos de fala precisa ser suprido por vários 
recursos na escrita. As pausas, a entonação e o ritmo da fala, por 
exemplo, precisam ser substituídos pelos sinais de pontuação, que 
jamais o farão com igual valor das pausas vocais pelas vírgulas. Este 
sinal de pontuação foi criado por uma convenção tradicional cujas 
razões de uso se justificam tanto pela ordem lógica da frase como 
pela pausa meramente rítmica. Por tudo isso e ainda mais, surge a 
necessidade de adquirir uma boa e eficiente técnica de formulação 
verbal que inclui, principalmente, um saber linguístico que extrapola 
o domínio verbal do uso cotidiano e exige o conhecimento das regras 
gramaticais.
Agora é preciso que haja uma conscientização sobre a divisão da 
gramática, a fim de que se organizem os pensamentos sobre o que 
temos para estudar e o porquê de saber tais regras.
GRAMÁTICA
É o conjunto de regras de um dado idioma relativas aos sons 
da fala, às formas dos vocábulos, à sua combinação e posição nos 
enunciados.
A gramática se subdivide nos seguintes tópicos:
• fonética e fonologia
• ortografia
• morfologia
• sintaxe
Assim, concluímos este item por meio de uma justificativa mais 
concreta para que a gramática seja estudada. Sabendo-se que a 
principal comunicação humana é um jogo de trocas verbais em que 
os interlocutores (os jogadores) precisam conhecer bem as regras para 
que possam ser bem sucedidos, finalmente se entende que ninguém 
elabora um texto bem redigido se não souber as regras gramaticais 
que regularizam o discurso. 
DISTRIBUIÇÃO METÓDICA E 
COMPREENSÍVEL DE IDEIAS
Neste momento você deve estar dizendo: “Mas eu não consigo 
pôr as minhas ideias no papel!”.
E é neste momento que vamos tratar disso. Dê uma lida novamente 
no título deste tópico. Leu? Vamos aprender a distribuir suas ideias 
num esboço, criando um método de forma a tornar sua composição 
bem compreensível e suas ideias bem articuladas com o tema.
O CARÁTER PSICOLÓGICO DA EXPOSIÇÃO 
ESCRITA
Não há monstro mais assustador no dia da prova que uma folha 
de papel em branco; e quanto mais tempo ela fica desse jeito, mais 
nervoso o candidato se torna. Portanto, o primeiro passo é escrever 
nela logo nos 30 primeiros segundos. 
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Outro inibidor da escrita das ideias é sua organização e escolha 
de quais delas têm mais pertinência com o assunto. Se você não 
consegue ordenar seu pensamento, dificilmente seu texto terá uma 
boa sequenciação de ideias e, muito provavelmente, ficará tão confuso 
que o leitor (e, nesse caso específico, o examinador) não entenderá 
seu propósito comunicativo.
A prova de redação é uma situação de comunicação artificial 
em relação às leis naturais de interlocução, porque, na prova, não 
sentimos a necessidade natural de realizar uma troca verbal com 
alguém. Aquele texto nos é imposto por uma banca e somos incitados 
a escrever sobre um tema de que talvez nem tenhamos tanto 
conhecimento (ou vontade de expor opniões sobre); devido a isso é 
artificial. E também porque expomos o assunto num lugar, embora 
sejamos lidos em outro. 
O ambiente não está integrado em nossas palavras como elemento 
funcional. Falar sobre as “amizades verdadeiras” num ambiente hostil 
de concorrência por uma vaga no ensino militar, por exemplo, não é 
tão simples. A comunicação linguística, no caso da prova de redação, 
está desligada da ocasião e do espaço de interlocução, o que faz com 
que tenhamos uma experiência de linguagem à qual devemos nos 
adaptar. Em outras palavras, devemos nos desligar daquele ambiente 
e tentar nos imaginar na situação comunicativa que a banca propôs.
PLANEJANDO SUA REDAÇÃO
Listemos algumas situações às quais é preciso se adaptar e se 
conscientizar a fim de que seja feita uma boa redação na prova.
a) A exposição escrita faz ressaltar certos defeitos do texto que não 
existiriam em uma situação de comunicação oral, como:
• letra;
• ortografia;
• margens do texto;
• estrutura de parágrafos.
b) As frases têm de ser mais logicamente construídas, porque não 
contamos com a ajuda do ambiente, dos gestos e da entonação.
c) As palavras têm de ser cuidadosamente escolhidas, para deixar 
clara a sua intenção na comunicação, porque o interlocutor não 
pode, no momento da leitura, pedir ao autor que lhe esclareça o 
que não ficou evidente.
d) A pontuação que tenta substituir a entonação, as pausas, e 
separar as proposições em sua ordem lógica pode, se mal usada, 
dificultar ou inibir o bom entendimento do texto.
e) Uma palavra muito repetida num texto escrito em poucas linhas 
(25 a 30) torna-se um fato grave no processo de leitura, pois 
compromete a fluição do texto e constitui um defeito facilmente 
visível.
f) Certas palavras e expressões de uso cotidiano na fala podem 
prejudicar a comunicação escrita, pois são consideradas coloquiais 
ou marcas de oralidades, o que se julga intolerável em provas de 
concursos.
PROJETO DO TEXTO
Este é o passo que se dá rumo à organização das ideias.
Ter ideias é muito importante, mas saber distribuí-las no texto de 
forma organizada é tão importante quanto. 
Há, no entanto, um problema que precisamos considerar e que 
tão bem foi exposto por J Mattoso Camara Jr, grande e famoso 
linguista brasileiro: “Ninguém é capaz de escrever bem, se não sabe 
bem o que vai escrever.” 
Explicando: Se alguém quenão conheça o assunto tentar elaborar 
um texto sobre esse tema, ver-se-á diante de uma missão impossível.
O caráter de domínio do assunto faz corpo com o que foi 
dito sobre o caráter artificial da redação do concurso. No âmbito 
profissional, por exemplo, quando somos postos a escrever, fazê-mo-
lo com propriedade, pois dominamos o assunto. Na escola, quando 
o professor propõe um trabalho escrito, provavelmente já deve ter 
havido alguma aula sobre o assunto, então o aluno consegue redigir, 
porquanto já foi exposto ao tema de forma didática.
Não é esse, contudo, o caso da prova de redação. A banca proporá 
um tema e espera que o candidato disserte sobre o assunto, e defenda 
uma opinião. Nesse momento, como você vai se preparar para essa 
surpresa? Bem, aí vai a minha dica: leia sobre vários assuntos. Mais à 
frente será fornecida uma listinha de temas para orientar sua leitura e 
algumas fontes de pesquisa confiáveis.
Supondo-se que o candidato tenha domínio do assunto, agora 
focaremos na organização das ideias.
As principais etapas da formulação do texto são:
a) plano da redação;
b) técnica da formulação das sentenças, sem os elementos da 
exposição oral.
Uma coisa, porém, precisa ficar clara: nenhum professor 
conseguirá fazê-lo escrever bem, usando nenhuma técnica, se não se 
sabe pensar em termos de língua escrita; escrever é diferente de falar. 
Portanto, só poderei ensinar você a elaborar um bom texto escrito se 
aprender a “pensar” sua exposição de ideias em linguagem verbal 
escrita. 
EXERCÍCIO DE
FIXAÇÃO I
Propomos, agora, um exercício mental que vai ajudá-lo na tarefa 
de pensar como expor uma ideia num texto escrito.
Sugerimos situações de comunicação e você vai pensar em como 
escreveria isso a um interlocutor. Ponha seu texto no papel. Depois 
de uns dois ou três dias, releia seus textos como leitor e não como 
compositor. Esse exercício vai mostrar-lhe alguns problemas com seu 
texto que podem ter passados despercebidos quando escritos, mas 
visíveis na leitura. Por isso, é tão importante que você leia sua redação 
antes de entregá-la como texto definitivo. Tente, depois, reescrever os 
trechos em que houve problemas na comunicação das ideias.
SITUAÇÃO 1
Um amigo seu quer ir à sua casa, mas não conhece o bairro nem 
sabe como chegar ao endereço. É preciso mandar a ele um e-mail, 
informando-lhe o passo a passo até chegar à casa.
SITUAÇÃO 2
Você foi ao cinema assistir a um filme e adorou. Alguns de seus 
amigos ainda não se decidiram sobre ir ou não ver o filme. Você, 
então, postará em uma rede social uma sinopse da história. Depois 
dirá a eles por que não podem perder essa exibição.
SITUAÇÃO 3
Você quer muito estudar em uma escola famosa e muito bem 
conceituada, mas as vagas são limitadas. Logo, é preciso escrever 
uma carta ao diretor, expondo sua intenção e dizendo, de modo 
convincente, por que você merece estudar na instituição. 
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O ESQUEMA
Para redigir um bom texto, então, é necessário conhecer bem o tema, mas também devemos elaborar um bom plano para a exposição escrita. 
A seguir sugerimos um esquema no qual você organizar suas ideias.
1. Determine o recorte temático a ser abordado sobre o assunto que você vai escrever.
Exemplo:
ASSUNTOS RECORTES TEMÁTICOS
As favelas do Rio de Janeiro Os projetos de urbanização e as Unidades Pacificadoras de Polícia (UPP).
Sucesso profissional
Quais são os profissionais mais felizes: os que ganham muito dinheiro ou os que 
fazem aquilo de que gostam?
Jovens talentosos O talento é uma capacidade nata e não pode ser ensinado.
2. Cite pelo menos 3 (três) outros aspectos que estejam ligados ao recorte temático. Procure fazer perguntas que possam ser respondidas em 
seu texto. Elas favorecem uma argumentação pautada em discussão.
Exemplo:
RECORTES TEMÁTICOS ASPECTOS
Os projetos de urbanização e as 
Unidades Pacificadoras de Polícia (UPP)
1. A urbanização melhora as condições de moradia e a população das favelas se 
sente melhor assistida.
2. Com a instalação das UPPs, os moradores se sentem mais seguros nas favelas?
3. Projetos ainda a serem desenvolvidos para retirar das favelas o tráfico de 
drogas: isso é possível?
Quais são os profissionais mais felizes: 
os que ganham muito dinheiro ou os 
que fazem aquilo de que gostam?
1. Ter dinheiro é sinônimo de sucesso?
2. Como adquirir sucesso na carreira?
3. Dinheiro é consequência de sucesso, que só se consegue fazendo aquilo de 
que se gosta.
O talento é uma capacidade nata e 
não pode ser ensinado.
1. A criança já nasce com predisposição a algumas capacidades.
2. As capacidades podem ser treinadas e se transformar em habilidades.
3. O talento é nato, mas pode ser aprimorado para levar o jovem ao sucesso.
Coloque, no papel, para elaborar seu esquema, expressões rápidas e abreviadamente indicativas, articuladas entre si como deverão constar na 
sua exposição escrita final. Essas ideias assim articuladas corresponderão aos parágrafos de sua redação.
A finalidade do esquema, portanto, é auxiliar e encaminhar seu trabalho final, mas não deve se tornar empecilho da atividade mental que vai 
pôr forma à sua composição. Por isso, durante a sua execução, podem aparecer defeitos de planejamento e necessidade de acréscimos que deverão 
ser considerados.
O esquema deve ser um ponto de referência flexível e, portanto, sujeito a modificações durante todo o trabalho de exposição escrita. Contudo, 
jamais pense em não compor esse esquema inicial, pois sem ele não poderá orientar-se para a elaboração de seu texto definitivo.
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EXERCÍCIO DE
FIXAÇÃO II
Elabore esquemas para os seguintes assuntos propostos:
a) A paz mundial.
b) O valor da amizade.
c) A carreira militar no Brasil.
d) Até que ponto a chave para entender o futuro reside no passado?
Observação
Este é um exercício que não precisa de correção, posto ser apenas 
uma orientação para que se treine os esquemas.
O TEXTO DEFINITIVO
Seu esquema agora deve ser desenvolvido como texto dissertativo 
ainda na folha de rascunho. É nela que você vai firmar o teor final de 
sua composição. No rascunho:
1. divida o conteúdo de seu trabalho em parágrafos;
2 estabeleçar a gradação e a ligação entre os aspectos pré-
determinados no esquema;
3. escolha a apresentação inicial adequada ao seu propósito 
comunicativo;
4. desenvolva frases complexas e encadeadas de cada aspecto 
listado no esquema;
5. enfim, execute o trabalho final de seus pensamentos, 
formulando frases e parágrafos próprios de um texto escrito.
Com esses procedimentos, a redação definitiva vai se formando 
aos poucos por meio de inserções, supressões e alterações no 
conteúdo inicial.
Quando for passar a limpo seu rascunho para a folha do texto 
definitivo, você terá preocupações centradas nos aspectos verbais da 
exposição escrita que serão avaliados pela banca. Vejamos a lista:
a) centralização do título
b) legibilidade da letra;
c) respeito às margens esquerda e direita;
d) respeito ao espaçamento inicial dos parágrafos;
e) respeito à quantidade limite de linhas escritas;
f) respeito às regras de grafia das palavras (ortografia);
g) correta separação das sílabas das palavras translineadas;
h) respeito à modalidade padrão da língua.
O texto definitivo surge, então, da revisão de seu rascunho, 
considerando os problemas de gramática, da escolha certa dos 
vocábulos (seleção lexical), da harmonia entre as ideias expostas e do 
efeito estético de toda a composição final. A importância disso é maior 
do que pode parecer, porque a exposição do texto no papel objetiva 
tornar a leitura mais fácil, fluida e, principalmente, atraente. Sim, a 
banca precisa se sentir atraída pelo seu texto, seja pela plasticidade, 
seja pela textualidade.
1. O texto dissertativo é uma modalidade tipológica em que 
o autor expõe sua opinião sobre um dado assunto (TESE) e 
passa a defendê-la por meio de argumentos.
2. Transposição de uma palavra para a linha de baixo.3. Entende-se por modalidade padrão o respeito às regras 
prescritas pela gramática para um texto escrito formal.
4. Aspecto visual do texto.
CONCLUSÃO
Terminamos aqui a exposição do capítulo inicial de nosso 
trabalho. É claro que temos um longo e árduo projeto pela frente. O 
planejamento mental e o projeto do texto constituem dois terços do 
trabalho de torná-lo um profícuo escritor de redações em concursos. 
De agora em diante, focaremos o último terço que falta. 
Sintetizando:
REDAÇÃO NOTA MÁXIMA
1/3 1/3 1/3
Planejamento 
mental
Projeto do texto
Regras de 
composição
Saiba que o último terço a estudar é a parte mais extensa, 
porém a mais fácil. Afinal, decorar regras é muito mais viável do que 
organizar pensamentos e transformá-los em projeto. E é por isso que, 
apesar de esse trabalho inicial ter se finalizado, ele não termina aqui. 
Você precisa exercitar essas técnicas. Um bom trabalho se faz com 
insistência, perseverança e disciplina. Só aprende a nadar quem nada; 
só se torna um atleta quem nada todos os dias; mas só se torna um 
campeão quem nada muito todos os dias, aprendendo melhores 
técnicas, fazendo melhor tempo, ouvindo seu técnico e, por fim, 
quem deseja muito tocar a borda antes dos outros nadadores.
Perguntamos: Você quer apenas aprender a escrever, quer ser 
um bom redator ou quer ser um campeão e tirar DEZ na redação do 
concurso?
Sua resposta depende do modo como você vai realizar os 
trabalhos e tarefas que lhe serão propostos aqui. Por isso, é preciso 
escrever muito todos os dias e é preciso que alguns de seus textos 
sejam corrigidos e comentados por um professor - técnico, a fim de 
aprimorar cada vez mais sua habilidade discursiva. 
 
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO I
Resposta pessoal.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO II
Resposta pessoal.
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