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As Vanguardas Europeias
e o Modernismo no Brasil
Introdução
• Sua principal característica foi a de buscar novas formas expressivas
ou até romper com que se vinha fazendo até então nas artes.
• A influência das vanguardas europeias chega ao Brasil no início do
século XX e tem seu ápice na Semana de Arte Moderna de 1922.
• Começava uma busca por uma nova identidade brasileira. Anita
Malfatti, Di Cavalcanti e Tarsila do Amaral foram os artistas (plásticos)
mais expressivos desta fase.
(Calixto, s/d)
Introdução
• Vanguarda, no sentido literal da palavra, é o termo militar para uma
seleta tropa de soldados que vai à frente de todas as demais, abrindo
caminho.
• Os movimentos artísticos que aconteceram nas primeiras décadas do
século XX receberam o nome de ‘vanguardas artísticas’.
• A expressão surgiu em 1860 na França, onde como forma de protesto,
alguns artistas considerados ‘não- acadêmicos’ criaram um evento
paralelo ao Salon de Paris, o Salon des refusés (Salão dos excluídos).
(Calixto, s/d)
• "Se há um período histórico onde tudo mudou rapidamente é a Belle
Époque europeia, com revoluções acontecendo em todos os campos.
Esse foi o período onde as vanguardas artísticas faziam coro no
enfrentamento às concepções extremamente rígidas da arte
acadêmica, engessada em uma estética que tinha um pé no
renascentismo.” - Paula da Cruz Landim
• "A arte figurativa, mimética, que tinha um ideal de beleza baseado
em normas – que chegava a ditar o que podia ou não ser retratado e
decidia o que era considerado arte – era rejeitada por esses novos
artistas. Na Áustria, na França, na Itália, em toda a Europa, diversos
movimentos procuravam novas formas de representação, com maior
liberdade para o artista e mais experimentações tanto no campo da
pintura e escultura, quanto fora delas, procurando novos suportes
para sua expressão" - Vanessa Beatriz Bortulucce.
(Barbosa, 2012)
Contexto histórico
• Primeira Guerra Mundial – países destruídos, milhões de mortos,
gerando uma necessidade de renovação em todos os sentidos.
• Fotografia – pinturas (um exemplo de arte mimética) usadas para
retratar pessoas e momentos não mais era necessária. Busca por um
novo sentido para as artes representativas.
“Além de assumir o espaço bidimensional da tela, não mais se
obrigando a retratar cenas realistas, posto que esta necessidade
começasse a ser suprida pela fotografia, o olhar do artista passou a ser
valorizado” – (Calixto, s/d).
As vanguardas europeias surgiram e se fortaleceram nesse ambiente,
um tanto quanto caótico, e talvez por isso, sua característica mais forte
e comum a todas seja a crítica e a negação veemente de tudo que se
refira ao passado, consequentemente fazendo uma exaltação
exacerbada de tudo que se apresentava como o novo.
(Calixto, s/d)
Fonte: http://s3-sa-east-
1.amazonaws.com/descomplica-blog/wp-
content/uploads/2015/07/mapa-port-
vanguardas-europeias.jpg
http://s3-sa-east-1.amazonaws.com/descomplica-blog/wp-content/uploads/2015/07/mapa-port-vanguardas-europeias.jpg
Estes movimentos hoje já pertencem ao passado, não
tiveram uma vida muito longa, mas trouxeram um legado literário.
Eles estabeleceram uma atitude crítica permanente e que servem de
modelo para movimentos futuros.
(Araújo, 2010)
Modernismo no Brasil
• O movimento modernista no Brasil teve seu
pontapé inicial em 1912, quando Oswald de
Andrade volta de uma viagem a Europa,
trazendo consigo as novidades do velho
continente e o novo discurso vanguardista
que tomava conta do cenário intelectual e
artístico europeu.
Abaporu, Tarsila do Amaral, 1928
• A arte feita no Brasil até então, era apenas
uma repetição vazia e copiada do modelo
europeu colonizador, e já não satisfazia os
jovens artistas. Estes, sentiam-se incomodados
com a artificialidade da arte nacional. E se
faltava brasilidade na arte brasileira, este foi o
impulso inicial para o modernistas. Começaram,
pois, uma série de questionamentos: como
construir uma identidade nacional para o país
através da arte? Como identificá-la com o povo
que vive aqui?
Samba, Di Cavalcanti, 1925
Semana de Arte Moderna
• Realizada entre 11 e 18 de fevereiro de 1922.
• Se o objetivo da Semana era chocar, ele foi atingido com plenitude,
inclusive pela cidade onde se apresentou: sua realização na cidade de
São Paulo, fortemente ruralista e conservadora foi o primeiro acerto
da Semana. Toda a sociedade paulistana ficou perturbada com aquela
nova forma de arte, que unia os artistas por seus ideais de renovação
destrutiva.
• Mais importante que arte apresentada na semana, é o legado que ela
nos deixou na forma de princípios, tais como a permanente pesquisa
estética, a atualização da inteligência artística brasileira e
estabilização de uma consciência criadora nacional coletiva.
(Calixto, s/d)
Apesar de não serem consideradas tão avançadas e refinadas quanto as
experimentações artísticas que vinham se desenvolvendo na Europa, o
modernismo brasileiro pode se equiparar ao europeu por seu caráter
revolucionário, e nesse sentido, talvez até superá-lo, haja visto o
impacto gerado nas gerações que se seguiram.
(Calixto, s/d)
Modernismo - Primeira Fase (1922-1930)
• A mais radical no rompimento com os paradigmas tradicionais. 
• Redescoberta e valorização do cotidiano brasileiro, com grande 
destaque da linguagem coloquial e espontânea, com suas gírias, 
erros.
• Principais autores: 
• Mário de Andrade;
• Oswald de Andrade;
• Manuel Bandeira;
• Alcântara Machado.
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom 
branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
(Oswald de Andrade)
Erro de português
Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
(Oswald de Andrade)
Modernismo – Segunda Fase (1930-1945)
• Fase mais madura, foi quando o movimento ganhou mais força e se criaram 
obras essenciais da literatura brasileira.
• Grande reflexão e crítica da realidade brasileira, sendo retratados 
problemas sociais das diferentes regiões.
• Principais autores: 
• Carlos Drummond de Andrade – Sentimento do Mundo, A Rosa do Povo;
• Cecília Meireles - Espectros, Nunca Mais... e Baladas para El-Rei;
• José Lins do Rego – Menino de Engenho;
• Jorge Amado – Capitães de Areia, Tieta do Agreste;
• Graciliano Ramos – Vidas Secas;
• Érico Veríssimo – Olhai os lírios do campo;
• Rachel de Queiroz – O Quinze.
Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim 
magro
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
-Em que espelho ficou perdida a 
minha face?
(Cecília Meireles)
No Meio do Caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
(Carlos Drummond de Andrade)
Modernismo – Terceira Fase (1945-1960)
• Conhecida também como Geração de 45
• Abandonam os diversos ideais defendidos pela primeira geração do
Modernismo, como a exploração da realidade brasileira e a linguagem
popular. Na poesia há inclusivamente um retorno à forma, sendo
encarada como a arte da palavra.
• Principais autores:
• Guimarães Rosa – Grande Sertão Veredas;
• Clarice Lispector – A Hora da Estrela;
• João Cabral de Melo Neto – Morte e Vida Severina;
• Ariano Suassuna – O Auto da Compadecida, A Pedra do Reino. 
Morte e Vida Severina
[...]
E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte
defome um pouco por dia
(de fraqueza e de doença
é que a morte severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida).
[...]
(João Cabral de Melo Neto)
Poeminha do Contra
Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!
(Mário Quintana)
Referências
ARAÚJO, Henrique. Vanguardas europeias na literatura. Publicado em 11 jun 2010. Disponível em: 
https://www.webartigos.com/artigos/vanguardas-europeias-na-literatura/40338
CALIXTO, Roberta. As vanguardas europeias do século 20 e as influências da Semana de Arte Moderna na ilustração de livros
de literatura infantil no Brasil. Disponível em: http://www.puc-
rio.br/pibic/relatorio_resumo2012/relatorios_pdf/ctch/ART/DAD-Roberta%20Calixto.pdf
ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural. Modernismo no Brasil. Disponível em: 
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo359/modernismo-no-brasil
NORMA CULTA. Modernismo no Brasil: as três fases do movimiento modernista. Disponível em: 
https://www.normaculta.com.br/modernismo/
https://www.webartigos.com/artigos/vanguardas-europeias-na-literatura/40338
http://www.puc-rio.br/pibic/relatorio_resumo2012/relatorios_pdf/ctch/ART/DAD-Roberta Calixto.pdf
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo359/modernismo-no-brasil
https://www.normaculta.com.br/modernismo/

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