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Historia e Menmoria Apol 1

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Questão 1/10 - História e Memória
Observe a imagem a seguir:
 
Após esta avaliação, caso queira observar detalhadamente a imagem, ela está disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/Museo_del_Prado#/media/File:Museo_del_Prado_2016_(25185969599).jpg>. Acesso em: 20/08/2018.   
A imagem acima é da chamada “Puerta de Velázquez”, na fachada do bicentenário Museu do Prado, localizado na cidade de Madrid, Espanha. De acordo com os conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, no que se refere à criação de museus e outros lugares de memória na contemporaneidade, analise as asserções abaixo:
I. Processos políticos significativos, como a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos, levaram a uma negação da memória e dos lugares de memória.
II. Após o século XVIII e com a formação dos Estados-Nação no século XIX, novas bases de institucionalização da memória surgiram, iniciava-se assim um período de demarcação de memórias das nações.
III. Novos suportes e formas de demarcação da memória surgiram. Além dos museus, temos festas e datas relacionadas a episódios históricos, selos, moedas, medalhas comemorativas, memoriais, entre outros.
IV. A construção de museus distancia-se da noção de construção de memórias de povos e nações para formação de identidades nacionais. 
Agora, marque a alternativa que contém apenas as asserções corretas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III
	
	B
	I, III e IV
	
	C
	I e II
	
	D
	II e III
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
As afirmativas II e III são corretas, já as afirmativas III e IV são incorretas, pois: “Após processos históricos significativos como a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos no século XVIII, foram formuladas novas bases de institucionalização da memória, em grande parte ligadas a acontecimentos políticos e de representação de povos e seus Estados-Nação. Do final do século XVIII até o século XX, ocorreu a instituição de datas e festas comemorativas relacionadas à episódios históricos. Esse período delimitou o início de um domínio de demarcação de memórias; além disso, novos suportes foram configurados, tais como medalhas, selos, moedas, monumentos como as estátuas de figuras históricas, memoriais, pinturas de episódios históricos, entre outros. [...]. A efetivação de suportes de materialização e exteriorização da memória, como os painéis em azulejo presentes ainda hoje na Estação Ferroviária da cidade do Porto {*imagem no livro do painel representando o infante D. Henrique na conquista de Ceuta}, em Portugal, demonstra como as nações procuraram erigi-los para manter certos ideais vivos e presentes na memória coletiva de um povo. Museus também passaram a ser construídos. Muitos surgiram ainda no final do século XVIII, como o Museu do Prado, em Madrid (1785). [...] Museus dedicados à memória folclórica foram abertos na Escandinávia (Le Goff, , 2003). No Brasil, ainda com D. João VI, houve a criação de um Museu Nacional, no campo de Santana, [...]”. (livro-base, p. 99-101).
	
	E
	III e IV
Questão 2/10 - História e Memória
Confira o excerto a seguir:
“Com a imprensa, criada por Gutenberg, no século XV, caracterizado pelo período que evidenciou o fim da Idade Média e a chegada da Idade Moderna, o registro da memória ganhou um novo tom. Com o aumento da produção escrita, em dicionários, enciclopédias e mais diversos livros, a necessidade de memorização foi colocada em segundo plano [na medida que a relação com a escrita se pautava por novos parâmetros]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 2. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 9.
Seguindo a referência do fragmento referenciada, e de acordo com o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 2, Tema 4 - História e memória entre o mundo moderno e o contemporâneo, de História e Memória,  relacione corretamente às suas devidas características as perspectivas de história para a Idade Média e de história para a Modernidade/Contemporaneidade 
1. História para a Idade Média
2. História para Modernidade/Contemporaneidade
(  ) Nota-se uma predominância do registro da memória no que se refere a temas que tinham na religião sua principal base. 
(  ) A história se desprendeu da dependência de perspectivas e raciocínios ligados à religiosidade, foi favorecida uma perspectiva de história laica. 
(  ) A razão histórica foi ligada ao estabelecimento de métodos e critérios rígidos para análise do passado, que pretendiam determinar os eventos tal como de fato ocorreram. 
A sequência correta é:
Nota: 10.0
	
	A
	2-1-2
	
	B
	2-1-1
	
	C
	1-2-1
	
	D
	1-2-2
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é 1-2-2. Dentro das perspectivas de história, cabe ressaltar que a medieval manteve uma relação intrínseca com a religiosidade, especialmente, mas não somente, com o Cristianismo. Dessa forma, aquilo que se tornava motivo de registro estava sempre relacionado a eventos e fatos religiosos, bem como de uma memória religiosa. No caso da Modernidade/Contemporaneidade, cada vez mais a Igreja foi perdendo espaço em relação ao registro histórico, no qual, por sua vez, passou a predominar a preservação de uma história administrativa, do Estado e mesmo de uma elite laica de forma geral. Vale também ressaltar que, para se obter tais registros do passado, a história passou pela definição de um rigoroso método de análise dos fatos e eventos históricos, algo que se firmou mais solidamente no século XIX com a escola historicista, mas que possui origens no Iluminismo do século XVIII. De acordo com o texto-base: “No fim da Idade Média e alvorecer da Idade Moderna, com a invenção da imprensa, as chamadas artes da memória (ligadas à mnemotécnica) deixaram de ser essenciais. A ampliação da produção escrita e de sua divulgação colocou o leitor diante do registro de uma memória coletiva enorme e que, muitas vezes, levou-o a explorar novos textos. (Scarpim; Trevisan, 2018, p. 30). Além disso, no período moderno, aos poucos, a história passou a ser focada no registro da memória coletiva do que nos feitos da Igreja (religião). Dessa maneira, a história laica, ou seja, imparcial, no que tange as ideias da Igreja e religião, foi retomada. O principal objetivo era o de encontrar a verdade dos acontecimentos e foi o que aconteceu. Essa conduta era, inclusive, reforçada pelo paradigma da razão crítica iluminista, do século XVIII, e pela formação de uma ciência histórica baseada em um método próprio no século XIX, iconicamente com o historicismo de Leopold von Ranke.” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 2, p. 9-10).  
Dimensão de Bloom: Entender (C) Lembrar (C), Receptividade (A) Resposta (A)
	
	E
	2-2-1
Questão 3/10 - História e Memória
Verifique o trecho de texto a seguir:
“Dependendo dos objetos e objetivos delimitados pela pesquisa, a história oral pode ganhar diferentes contornos e produzir diferentes gêneros narrativos a partir do caráter e conteúdo das entrevistas realizadas: a história oral de vida, a história oral testemunhal e a história oral temática. [...] Independentemente do gênero a ser utilizado, o processo de construção das memórias orais precisa necessariamente ser pautado por relações éticas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 4. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 6-7.
Após leitura atenta do fragmento destacado, e conforme o conteúdo explicitado na Rota de Aprendizagem da Aula 4, Tema 4 - - Possibilidades e abordagens em História oral,  de História e Memória, relacione corretamente a História Oral de Vida e a História Oral Temática às suas respectivas características, expostas nas afirmativas em sequência:
1. História Oral de Vida
2. História Oral Temática
(  ) Decorre de um processo prolongado da entrevista por envolver a necessidade de promoção de estímulos com a intenção de que se tenha acesso às múltiplasexperiências dos indivíduos.
(  ) Trata-se de uma perspectiva mais enquadrada naquilo que se define como objetividade científica, especialmente pelo rigor ao qual a entrevista está submetida.
(  ) As contribuições das entrevistas de múltiplas pessoas pode partir de perguntas e questionários específicos, sendo também associada a outros documentos históricos com fins de comparação dos relatos para a configuração de um quadro mais completo. 
(  ) Está associada à rememoração de forma mais ampla, recordação daquilo que foi vivido pelo indivíduo no passado e que, por razões das mais diversas, lhe foi considerado importante.
A sequência correta é:
Nota: 10.0
	
	A
	1-2-1-2
	
	B
	1-1-2-1
	
	C
	1-2-2-1
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é 1-2-2-1. Podemos estabelecer que a vertente da História Oral de Vida representa uma perspectiva que prioriza mais o espaço dado ao entrevistado no sentido de lhe fazer sentir mais confortável com o processo de exposição do relato. Trata-se de um procedimento mais duradouro por depender de estímulos feitos pelo entrevistador ao entrevistado para que este possa, da forma mais natural possível, recordar das experiências passadas. Ao contrário dessa vertente, a História Oral Temática centra-se no objetivo de organizar uma espécie de questionário prévio, pautado num projeto de pesquisa, que orienta o processo de rememoração do entrevisto. Com a entrevista em mãos, o pesquisador pode, então, contrapor o relato com outras documentações da época estudada, inclusive comparando com os relatos de outros entrevistados. De acordo com o texto-base: “A história oral de vida se constitui em um processo de maior duração e versa sobre aspectos continuados da experiência das pessoas. A história oral testemunhal busca dar voz exclusivamente às pessoas que viveram tragédias individuais ou coletivas. O gênero história oral temática tem sido a mais usada nas pesquisas acadêmicas, pois parte de critérios mais objetivos. Ao contrário da história de vida, em que são oferecidos estímulos para o processo de rememoração, na história oral temática, parte-se de perguntas. Nessa modalidade, a intenção é entrevistar determinado número de pessoas de modo a compor um quadro de informantes sobre um mesmo tema, evento ou processo histórico. Logo, as falas dos diferentes colaboradores podem ser cruzadas para que se confrontem as diferentes visões sobre tal evento. Nesse tipo de projeto, é comum também o uso de outros documentos históricos para compor um quadro mais amplo do tema estudado.” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 4, p. 6-7).
Dimensão de Bloom: Entender (C) Lembrar (C), Receptividade (A) Resposta (A)
	
	D
	2-1-2-1
	
	E
	2-1-1-2
Questão 4/10 - História e Memória
Verifique o excerto de texto: 
“[A] situação foi agravada com a reforma universitária de 1968 e a reforma educacional de 1971, que criou o ensino de primeiro e segundo graus. O primeiro grau tinha a duração de oito anos; o segundo, de três anos, com características profissionalizantes, na intenção de formar mão de obra para o mercado de trabalho.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 6. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 4.
Após leitura atenta do trecho destacado, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 6, Tema 1 - Ensino de história e relações com a memória: um panorama no tempo, de História e Memória, julgue as afirmativas abaixo que abordam a condição do ensino de História e a situação da disciplina durante o período da Ditadura Civil-Militar  no Brasil (1964-1985):
I. Enquanto disciplina, a História só foi conquistar autonomia e liberdade de pensamento crítico nas décadas de 1980/90 em diante.
II. Após a instauração da ditadura militar em 1964, o ensino de História passou a se fixar na história política e glorificação dos grandes heróis nacionais, evitando o estímulo ao pensamento crítico sobre os eventos. 
III. A História, por ser tida como importante para o estabelecimento de uma memória nacional, se sobressaía frente a outras disciplinas, como a Geografia, possuindo autonomia e carga horária similar às disciplinas de Português e Matemática.  
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e III
	
	C
	I e II
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Comentário: As afirmativas I e II estão corretas. O período que corresponde à Ditadura Civil-Militar no Brasil manifestou o pior dos cenários para a disciplina História já vistos ao longo de toda a constituição da nação. Isso se explica pelo fato da disciplina ser vista como apenas ponto de valorização dos grandes eventos e, principalmente, atos de personagens importantes à nação. A ausência de pensamento crítico favorecia a manutenção de um governo autoritário e a ordem vigente do status quo, terminando por deixar a História como disciplina afastada dos incentivos públicos. Isso resultou, inclusive, na redução da carga horária da disciplina, fazendo-a dividir seu pouco tempo com a Geografia, até então configuradas numa mesma disciplina e tendo de dividir tempo de aula com as disciplinas Educação Moral e Cívia e Organização Social e Política Brasileira nos primeiro e segundo grau, respectivamente. Dessa forma, é possível afirmar que a autonomia e importância da História só vieram a ser valorizadas e reformuladas nas décadas de 80 e 90 em diante, garantindo a pluralidade do ensino e estimulando o pensamento crítico nos alunos. Por tais razões, a afirmativa III está incorreta. De acordo com o livro-base:  “A partir de 1964, com o golpe militar, o uso da criticidade no ensino de história passou a ser coibido. O modelo de ensino para a disciplina era de caráter estritamente político, pautado no estudo de fontes oficiais e narrado apenas do ponto de vista factual, com ênfase na memória dos grandes heróis e nas datas comemorativas, os quais deveriam ser cultuados como símbolos da nação. Essa situação foi agravada com a reforma universitária de 1968 e a reforma educacional de 1971, que criou o ensino de primeiro e segundo graus. O primeiro grau tinha a duração de oito anos; o segundo, de três anos, com características profissionalizantes, na intenção de formar mão de obra para o mercado de trabalho. No primeiro grau, história e geografia foram condensadas sob a disciplina de estudos sociais, dividindo ainda a carga horária com o ensino de educação moral e cívica (EMC). Já no segundo grau, a história teve sua carga reduzida, além de ter de dividir espaço no currículo com a disciplina de organização social e política brasileira (OSPB). A função do ensino de história tornou-se estimular o cumprimento das ações patrióticas pelos cidadãos, o louvor à ordem, o orgulho dos heróis e a defesa do progresso da nação” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 6, p. 4).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III
Questão 5/10 - História e Memória
Atente para o fragmento a seguir: 
“Ambas tem em comum [, memória e história,] a representação do que foi e não é mais. Contudo, a ligação delas com o passado se faz de maneira distinta. A memória tem uma relação direta, afetiva com o passado, visto que ela é, antes de tudo, memória individual, lembrança pessoal de acontecimentos vividos. Para empregar a expressão de Paul Ricoeur, há um fenômeno de “reconhecimento”. [...] A memória sabe também transformar, consciente ou inconscientemente, o passado em função do presente, apresentando a tendência particular de embelezar este passado”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JOUTARD, Philippe. Reconciliar História e Memória? Revista Escritos, Ano 1, nº 1, 2007, p. 223.
Tomando por parâmetro o fragmento referenciado, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula , Tema 3 - O indivíduo e a memória, de História e Memória , analise as asserções abaixo que dizem respeitoà definição de memória individual, assinale V para as asserções verdadeiras e F para as falsas:
I. (  ) Quando se trata do estudo da memória, independentemente de ser através da História ou de outra ciência, a memória individual deve ser analisada separadamente à qualquer outra instância.
II. (  ) Podemos definir a memória individual como aquela capacidade que todo indivíduo possui de recordar e esquecer de fatos, eventos e personagens passados que por razões diversas são tidas por ele como importantes para si.
III. (  ) A memória individual mobiliza sentimentos e sensações que moldam as lembranças e também o esquecimento, mas ela é incapaz de definir a identidade de um indivíduo, sendo a cultura e o costume os responsáveis por tal.
IV. (  ) Dentro de uma visão historiográfica, os estudos sobre a memória tiveram espaços na História somente quando esta se institucionalizou como disciplina durante o século XIX.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	V-F-F-F
	
	B
	V-V-F-V
Você assinalou essa alternativa (B)
	
	C
	F-V-F-F
Comentário: A sequência correta é F-V-F-F. É preciso destacar que a memória se divide em duas partes: individual e coletiva. Porém, analisar as duas formas separadamente pode ser somente uma decisão de fins educativos, uma vez que há uma relação intrínseca entre memória individual e coletiva, o que ocasiona o equívoco da primeira afirmativa. Nesse sentido ainda, cabe destacar que a memória individual é uma das instâncias responsáveis pela elaboração do sentimento de pertença de grupo, o que desenvolve, por consequência, a memória coletiva e auxilia na formação da identidade de um indivíduo. Por isso, a terceira afirmação está equivocada. Por fim, ressalta-se que os estudos históricos envolvendo a individualidade e, particularmente, a memória individual, ganharam impulsos com o desdobrar da historiografia no século XX, o que define a quarta afirmativa como equivocada: “Com o passar do século XX, esse cenário mudou, fazendo com que a dimensão individual, as subjetividades caracterizadas pela historiografia e a instituição da história oral, se tornassem mais evidentes. A memória individual ganhou espaço e consideração. Memória essa que pode ser compreendida como a aptidão 'de conservar certas informações, remete-nos em primeiro lugar a um conjunto de funções psíquicas, graças às quais o homem pode atualizar impressões ou informações passadas' (Le Goff, 2003, p. 419).
É a memória individual a responsável por apresentar e exprimir um indivíduo; e sem ela, como bem definiu Joël Candau (2012, p. 59-60), o ser humano deixa de existir: ' perda da memória é, portanto, uma perda da identidade'. Uma vez que faz parte do ser humano, tanto a memória individual, quanto a memória coletiva, envolvem a conexão com o tempo e com a continuidade, relacionando o indivíduo do presente como o resultado de suas ações e vivências do passado.
Entretanto, é necessário reforçar que não existe uma hierarquia entre a memória individual e a coletiva, pois, como já vimos, elas se combinam e dependem uma da outra. As trocas realizadas entre ambas são possibilitadas pela linguagem, que se configura como o meio de compartilhamento coletivo. Mas isso não impede que se apresentem as especificidades de cada uma.” (texto base Rota de Aprendizagem da Aula 1, p. 6-7).
Dimensão de Bloom: Lembrar e Analisar (C); Valorização (A)
	
	D
	F-F-V-F
	
	E
	V-F-F-V
Questão 6/10 - História e Memória
Confira o fragmento de texto:
“Sem memória, o presente de uma cultura perde as referências ideológicas, econômicas e culturais que a originaram. Reside aqui sua dimensão política. [...] A memória individual ou coletiva é, pois, um sistema onde se cruzam estruturas culturais, políticas e econômicas enquanto códigos de representação. As representações do passado e do presente e as idealizações do futuro também convivem na memória, conferindo ao indivíduo identidade cultural e grupal”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARROS, José Márcio. Cultura, memória e identidade – contribuição ao debate. In: Cadernos de História, v. 4, n. 5, Belo Horizonte: PUC Minas. 1999, p. 35.
Partindo da citação em destaque e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 4, Tema 2 - História oral: percurso historiográfico, de História e Memória, julgue as afirmativas abaixo sobre a delimitação do contexto em que a História Oral se constituiu enquanto perspectiva e metodologia:
I. O uso da tradição oral como fonte para o estudo histórico se viu obscurecido pela primazia do uso de registros escritos durante o século XIX, por correntes como o Positivismo, sendo somente a partir da segunda metade do XX que novamente a oralidade viria à tona.
II. A utilização de fontes pautadas na tradição oral teve importante influência da Escola dos Annales, movimento que trouxe especificidade para a História e negou o diálogo com outras áreas do conhecimento.  
III. Pode-se dizer que a História Oral deve sua existência em grande parte à interdisciplinaridade, especialmente à Sociologia, que teve em Maurice Halbwachs seu principal expoente ao definir os conceitos de memória coletiva e individual.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s):
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Somente a I
Você assinalou essa alternativa (A)
	
	B
	I e III
Comentário: As afirmativas I e III estão corretas. Pegando toda a trajetória da História enquanto ciência, é preciso ressaltar que foram nas fontes escritas, também descritas como oficiais, que a prática historiográfica se pautou até o início do século XX. Com a reformulação proposta pela Escola dos Annales, novos temas foram sendo incorporados no rol de possibilidades do historiador, bem como novos instrumentos analíticos foram sendo apropriados com a amplificação da interdisciplinaridade. Por isso, ressalta-se que a afirmativa II está incorreta. De acordo com o texto-base:  “Na verdade, a gênese da documentação escrita se fazia a partir da tradição oral. Desde tempos antigos, ela sempre teve um papel de prestígio na construção do saber histórico. Até o século XIX, a escrita da história levava em conta muitas informações retiradas da tradição oral. O século XIX assistiu à ascensão da tradição documental em detrimento da tradição oral. O Iluminismo, o romantismo e o positivismo solidificaram a história profissional como aquela apoiada em documentos escritos e oficiais (Thompson, 1992). Do positivismo até os anos 1960, a oralidade como fonte histórica foi relegada à marginalidade. Nas últimas décadas do século XX, com o contato interdisciplinar, o uso da metodologia da história oral entrou em cena. Com a renovação da historiografia e a emergência da Escola dos Annales, cada vez mais conceitos foram agregados a partir de outras áreas. A obra A memória coletiva, do sociólogo francês Maurice Halbwachs, elaborou o conceito de memória coletiva (uma memória histórica, do grupo), distinguindo-a da memória individual (íntima, pessoal).” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 4, p. 4-5). 
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	C
	Somente a II
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III
Questão 7/10 - História e Memória
Verifique o excerto a seguir:
“As lembranças e recordações estabelecidas em uma pessoa ou sociedade são pautadas em momentos e situações vivenciados. Entretanto, essas rememorações contemplarão um significado próprio voltado às impressões de cada um, [compondo a memória individual e coletiva,] mas que não deixam de estar relacionados, ainda, com o contexto experimentado [no presente em que a recordação ocorre]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 3. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 2.
Segundo informa o trecho dado, e de acordo com o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 3, Tema 1 - Dinâmicas da memória: construções e ressignificações, de História eMemória, avalie as afirmativas que dizem respeito às dinâmicas da memória atuantes nas temporalidades passado/presente:
I. A memória tende a atuar como ponte que liga o passado ao presente, auxiliando a compreensão daquele na medida em que traz à tona a realidade integral dos acontecimentos, por meio da recordação. 
II. Estimulada pelo contexto do presente, a memória é capaz de fazer um indivíduo recordar de algo do passado tal qual ele ocorreu, em detalhes precisos. 
III. Dentro da configuração da memória, há que se destacar a interferência (consciente ou inconsciente) que as demandas e juízos do presente exercem na recordação e descrição dos eventos no passado. 
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente I
	
	B
	I e III
	
	C
	Somente a II
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Comentário: Apenas a afirmativa III está correta. As dinâmicas que envolvem a memória e sua relação com o tempo devem ser entendidas como sempre de interferência do contexto presente no entendimento do passado. Os estímulos das demandas presentes fazem com que modifiquemos os fatos ou nossas visões sobre eles, seja de maneira consciente ou não, para que possamos explicitar o que recordamos. Nesse sentido, podemos atribuir certas características e condições aos eventos, pessoas ou condições da vida no passado que correspondem mais à justificativas aos anseios presentes do que correspondem à realidade passada. Por tais razões, as afirmativas I e II estão incorretas. De acordo com o texto-base: “Quanto ao passado, como já constatamos, não pode ser considerado como intacto na lembrança, pois é entreposto pelo que acontece no momento presente. Um exemplo disso é o processo de recordação de um indivíduo, quando idealiza sua própria infância, selecionando os momentos mais felizes e positivos ou mesmo ignorando as situações perturbadoras e traumáticas. Philippe Joutard (2007) reforça, ainda, a memória como capaz de promover a transformação, seja de maneira consciente ou inconsciente, do passado com base no presente, o que, de certa forma, a depender da situação, pode ser feito de maneira romantizada. Dessa maneira, em diversos casos, a memória acaba recorrendo ao campo do simbólico para se expor, sugerindo heróis, lendas e mitos encarregados por dar uma explicação ao real, a qual possa se conectar, como também defende Joutard (2007), assertivamente aos valores, às necessidades e às expectativas do presente.” (texto da Rota de Aprendizagem da Aula 3, p. 2-3).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
Questão 8/10 - História e Memória
Confira a seguinte citação: 
“Comumente os alunos trazem referências de eventos históricos por meio de filmes a que já assistiram. Por isso, é importante que, quando houver essa possibilidade, o professor faça uso do cinema em suas aulas. Uma maneira de contemplar o uso do cinema em sala de aula é a seleção de determinados trechos de um filme, devidamente contextualizados pelo professor, que deverá previamente ter visto a produção na íntegra”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 6. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 9.
Após leitura atenta do trecho destacado, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 6, Tema 5 - Trabalhando memória e história em sala de aula a partir do cinema, de História e Memória, analise as afirmativas abaixo que tratam das possibilidades de aplicação das obras cinematográficas em sala de aula:
I. As questões suscitadas pelos filmes são sempre aquelas que foram formuladas no passado, isto é, no contexto histórico que a trama narra, e que o presente busca refletir para solucionar.
II. É inegável que o historiador possa utilizar as produções cinematográficas em sala de aula como objetos de análise histórica, mas isso o limita a utilizar somente as tramas do gênero histórico.
III. Dentre as inúmeras questões que envolvem a relação entre o ensino de história e os filmes é que estes possibilitam-nos dar voz às fatias sociais que por séculos foram privadas e subjugadas, como por exemplo os escravos.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e II
	
	C
	Somente a II
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Comentário: A afirmativa III está correta. Pode-se dizer que a relação entre o ensino de história e as produções cinematográficas é bastante proveitosa para a construção do conhecimento histórico. Isso se reflete na infinidade de possibilidades de usos das produções, seja daquelas com temáticas históricas ou mesmo de ficção científica, dentre tantos outros gêneros, uma vez que são produzidas com a intenção de responder a questionamentos que inquietam nossa sociedade no presente. Sendo assim, conflitos de gênero, por exemplo, podem ser manifestados na narrativa fílmica e auxiliar na compreensão das discussões em sala de aula. Dessa maneira, fica evidenciado também a possibilidade da produção recuperar a humanidade de fatias sociais até então subjugadas e postas no esquecimento pelas fontes históricas tradicionais, garantindo-lhes voz durante a trama. Por tais razões, as afirmativas I e II estão incorretas. De acordo com o texto-base: “Assim como a história produzida pelos historiadores, os filmes são interpretações sobre o passado, porém, com linguagens diferentes, tendo em vista as questões postas pelo presente. Outro aspecto positivo dos filmes ao narrarem a história é possibilitar aos espectadores uma representação dos diferentes personagens do passado, na esteira das preocupações metodológicas da pesquisa histórica nas últimas décadas, que propiciaram a construção de uma visão ampla e complexa da humanidade por meio das vozes daqueles que por tanto tempo foram silenciados (mulheres, escravos, operários, camponeses, minorias sexuais, deficientes). Não são apenas as produções que tratam da história que podem ser usadas em sala de aula. Obras cinematográficas de ficção científica, dramas, documentários, entre outros gêneros, também apresentam potencial de análise. Tais filmes expressam, por trás de seus enredos, medos, desejos, preocupações, expectativas de futuro ou problemas que são típicos do momento histórico vivido: insegurança, violência, ameaças nucleares, entre outros” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 6, p. 9-10).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
Questão 9/10 - História e Memória
Verifique o excerto de texto:
“A memória faz parte da constituição das identidades individuais ou coletivas. É com base nela que se cria a consciência de quem se é, quais os seus posicionamentos e papéis na sociedade. As identidades se formam a partir de diferentes pertencimentos e relações sociais. Nesse sentido, podemos falar de identidade pessoal, social, religiosa, étnica, profissional etc”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 5. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 2.
Após leitura atenta do fragmento destacado, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 5, Tema 1 - Memória e identidade, de História e Memória,  analise as afirmativas abaixo que versam sobre a relação entre memória e identidade:
I. O processo de formação da identidade se dá internamente aos grupos sociais, especialmente na família, sem estabelecer relações com o que há externamente aos grupos. Quando uma identidade se opõe a outra, possivelmente também ocorre uma disputa acerca do passado, ou seja, a concorrência se torna sobre possuir a razão sobre a memória de eventos que ocorreram.
II. Quando uma identidade se opõe a outra, possivelmente também ocorre uma disputa acerca do passado, ou seja, a concorrência se torna sobre possuir a razão sobre a memória de eventos que ocorreram. 
III. Pode-se dizer que as identidades sãoimutáveis, bem como unas, uma vez que cada indivíduo mantém sua relação de pertencimento para com somente um grupo social em específico.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e II
	
	C
	I e III
	
	D
	Somente a II
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Comentário: A afirmativa II está correta. A relação entre memória e identidade envolve o estabelecimento de que a memória fornece a matéria-prima para que uma identidade se forge, e assim como a memória pode ser constantemente alteráveis, a identidade também está passível de modificações. Além disso, vale ressaltar que, com a fluidez e fácil acesso às diversas culturas no mundo de hoje, é possível afirmar que as identidades não se reduzem a uma única possibilidade, o que permite a um indivíduo manter conexão e se sentir pertencente a mais de uma identidade. Essa formação identitária, contudo, ocorre numa relação nós/eles, uma vez que um indivíduo se coloca como sentindo pertencimento a um conjunto de valores, normas e condutas que não condizem a outras pessoas que não se identificam por tais preceitos. Por tais motivos, as afirmativas I e III estão incorretas: “A afirmação de uma identidade não se dá ao acaso, ela sempre emerge em oposição a um outro, uma alteridade (ou seja, o que ou quem não se é). Além disso, as identidades sociais não são imutáveis: elas se formam, renovam, transformam por meio das trocas sociais e variações no contexto vivido. Elas também podem ser múltiplas num mesmo indivíduo, ainda mais no mundo globalizado de hoje, pois são muitos os pertencimentos dos sujeitos. Em muitas ocasiões, as disputas de identidade envolvem disputas de memória, pois é a memória que alimenta as identidades. Memória e identidade são dois conceitos complexos e fundamentais para as ciências humanas” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 5, p. 3).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	E
	II e III
Questão 10/10 - História e Memória
Verifique a seguinte citação:
“No período evidenciado entre os séculos XVI e XVIII, a história, então, ainda era encarada como a grande oportunidade para agregar conhecimento para a vida e para a correta conduta acerca da aplicação política. O método crítico e apurado do Iluminismo concretizou-se na produção histórica, provendo uma busca incessante pela razão universal imutável advinda da realidade humana vivida. Assim, tornava-se imprescindível a adoção de uma metodologia voltada ao racional, que considerasse a comprovação de documentos e registros do passado".
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 2. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 10.
Seguindo as considerações da passagem citada, bem como o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 2,  Tema 4 - História e memória entre o mundo moderno e o contemporâneo, de História e Memória,  analise as afirmativas abaixo sobre as caracterizações de história e memória durante a Modernidade/Contemporaneidade:
I. Com o período moderno e contemporâneo, tanto a memória quanto a história mantiveram, definitivamente, o seu caráter sacro, mostrando a força da longa duração  do poderio da Igreja. 
II. No contexto moderno e contemporâneo, a história, em razão de sua cientificidade e aspiração de objetividade, passou a ser encarada como mais importante e significativa do que a memória. 
III. Durante o esplendor iluminista a história enquanto pautada pela razão passou a ser criticada por ser excessivamente objetiva e rejeitar a subjetividade de cada indivíduo que, enquanto cristão, requisitava importância à religião.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s):
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e II
	
	C
	Somente a II
Comentário: A alternativa II está correta. Ainda que a Igreja mantivesse seu papel fundamental na sociedade, especialmente na época Moderna com o fornecimento da base de poder às monarquias, por exemplo, durante a Contemporaneidade sua posição declinou consideravelmente, especialmente com o fim da Idade Média. Uma das principais modificações residiu na substituição de uma memória baseada pela religião por uma que predominasse as questões laicas, o que justifica a primeira afirmativa estar incorreta. Ainda nesse sentido, a exaltação da razão e o estabelecimento de métodos rigorosos de análise elevou a prática historiográfica à condição de ciência, algo que acabou por afastar quaisquer questões voltadas às chamadas “superstições” da religião para com o passado, sustentadas pelos dogmas da Igreja. Por isso, a terceira afirmativa também está incorreta. De acordo com o texto-base:  “Notórios filósofos, como Voltaire, Diderot e Montesquieu, salientavam a necessidade da razão crítica, defendendo a importância de diferenciar a análise histórica de possíveis equívocos cometidos com base em superstições e dogmas religiosos. [...] Com a chegada do período moderno, tanto a memória quanto a história perderam, definitivamente, o seu caráter sacro. A memória passou, então, a considerar uma sistematização e acumulação do registro do saber do ser humano. Entretanto, uma vez que precisa ser compreendida também no campo das tradições e das crenças, não possuía muita credibilidade, exigindo-se que passasse, então, por um método de análise histórica fundamentada pela razão crítica. Neste contexto, a história, em razão de sua cientificidade e aspiração de objetividade, passou a ser encarada como mais importante e significativa do que a memória” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 2, p. 10-11).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III
Você assinalou essa alternativa (E)
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