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Relação entre Memória e Educação

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Questão 1/10 - História e Memória
Leia o fragmento de texto: 
“Ao relacionarmos e problematizarmos memória, discurso e escola, enfocamos esta última como uma instituição social que assume e proclama como seu objetivo mais importante a transmissão e/ou a produção de conhecimento comum a todos. Como  tal,  ela  é  vista  como  um  espaço  público,  locus de  produção  de  práticas comuns; um lugar comum, locus de produção de lugares comuns.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. Experiência e discurso como lugares de memória: a escola e a produção de lugares comuns. Pro-Posições. v. 17, n. 2(50), 2006, p. 101.
Com base na referência dada, e de acordo com o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 3,  Tema 4 - O que são lugares de memória?, de História e Memória, julgue as afirmativas abaixo que versam sobre a relação entre lugares de memórias e  educação, assinalando V para as verdadeiras e F para as falsas:
(  ) Os livros didáticos de história possuem a capacidade de sistematizarem, de uma só vez, lugares de memória físicos e simbólicos, portanto, materiais e imateriais.
(  ) Acontecimentos e processos específicos, tal como a Revolução Francesa, podem ser símbolos importantes da história e, ao mesmo tempo, se transformarem em lugares de memória tanto material quanto imaterial.
(  ) Tomando os manuais didáticos como referência, verificamos que eles possuem a capacidade de nos reportar aos acontecimentos tais quais ocorreram no passado, de forma que conseguimos ter dimensão total de suas transformações.
(  ) Os manuais de história nos possibilitam recordar sobre os principais acontecimentos na história, mas não são capazes de auxiliar na problematização e superação dos esquecimentos da história. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V-V-F-F
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é V-V-F-F. Os livros didáticos e manuais de história, de forma geral, constituem possibilidades de abordar os acontecimentos e, ao mesmo tempo, constituem importantes lugares de memória. Isso porque, ao reunir acontecimentos importantes e também recuperar outros eventos esquecidos ou demarca-los como propositalmente esquecidos, eles podem delimitar um importante marco na história educacional de uma região ou país ao reconfigurar as memórias até então estabelecidas. Sendo assim, tais manuais não recorrem ao passado tal qual ocorreram, mas são, na verdade, importantes instrumentos de construção coletiva e auxílio no aprendizado no que diz respeito a revelar a elaboração social da memória, o que nos proporciona as razões que justificam as duas últimas alternativas serem falsas. De acordo com o texto-base: “Nora (1993) reflete, ainda, acerca da importância de dois domínios: os acontecimentos e os livros de história. Para o historiador, eles sintetizam os lugares físicos e simbólicos da memória, tendo em vista de que toda notória obra histórica, bem como todo episódio refletem lugares de memória que designam a memória e fomentam a história. 'A memória pendura-se em lugares, como a história em acontecimentos' (Nora, 1993, p. 25). Dessa maneira, tanto Nora quanto Le Goff retomam a revolução francesa para destacar como esse episódio promoveu uma transição profunda na memória e na história da França, tornando-se, logo em seguida, um lugar de memória; isso porque é inconcebível propor um diálogo acerca da história ocidental contemporânea ignorando esse acontecimento. Como importantes exemplos dos lugares de memória e seus significados atribuídos com o passar do tempo, é inegável a consideração dos manuais de história e dos eventos históricos. Esses lugares podem servir para diversas ações: construir, desconstruir ou recriar identidades coletivas; evocar e/ou reavivar lembranças; registrar uma dívida em relação ao passado; criar signos de pertencimento; perpetuar tradições; marcar diferenças (Scarpim; Trevisan, 2018, p. 50)".  (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 3, p. 8).
Dimensão de Bloom: Lembrar e Analisar (C); Valorização (A)
	
	B
	V-V-F-V
	
	C
	F-V-F-V
	
	D
	F-F-V-V
	
	E
	F-F-F-V
Questão 2/10 - História e Memória
Verifique a seguinte citação:
“No período evidenciado entre os séculos XVI e XVIII, a história, então, ainda era encarada como a grande oportunidade para agregar conhecimento para a vida e para a correta conduta acerca da aplicação política. O método crítico e apurado do Iluminismo concretizou-se na produção histórica, provendo uma busca incessante pela razão universal imutável advinda da realidade humana vivida. Assim, tornava-se imprescindível a adoção de uma metodologia voltada ao racional, que considerasse a comprovação de documentos e registros do passado".
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 2. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 10.
Seguindo as considerações da passagem citada, bem como o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 2,  Tema 4 - História e memória entre o mundo moderno e o contemporâneo, de História e Memória,  analise as afirmativas abaixo sobre as caracterizações de história e memória durante a Modernidade/Contemporaneidade:
I. Com o período moderno e contemporâneo, tanto a memória quanto a história mantiveram, definitivamente, o seu caráter sacro, mostrando a força da longa duração  do poderio da Igreja. 
II. No contexto moderno e contemporâneo, a história, em razão de sua cientificidade e aspiração de objetividade, passou a ser encarada como mais importante e significativa do que a memória. 
III. Durante o esplendor iluminista a história enquanto pautada pela razão passou a ser criticada por ser excessivamente objetiva e rejeitar a subjetividade de cada indivíduo que, enquanto cristão, requisitava importância à religião.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e II
	
	C
	Somente a II
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Comentário: A alternativa II está correta. Ainda que a Igreja mantivesse seu papel fundamental na sociedade, especialmente na época Moderna com o fornecimento da base de poder às monarquias, por exemplo, durante a Contemporaneidade sua posição declinou consideravelmente, especialmente com o fim da Idade Média. Uma das principais modificações residiu na substituição de uma memória baseada pela religião por uma que predominasse as questões laicas, o que justifica a primeira afirmativa estar incorreta. Ainda nesse sentido, a exaltação da razão e o estabelecimento de métodos rigorosos de análise elevou a prática historiográfica à condição de ciência, algo que acabou por afastar quaisquer questões voltadas às chamadas “superstições” da religião para com o passado, sustentadas pelos dogmas da Igreja. Por isso, a terceira afirmativa também está incorreta. De acordo com o texto-base:  “Notórios filósofos, como Voltaire, Diderot e Montesquieu, salientavam a necessidade da razão crítica, defendendo a importância de diferenciar a análise histórica de possíveis equívocos cometidos com base em superstições e dogmas religiosos. [...] Com a chegada do período moderno, tanto a memória quanto a história perderam, definitivamente, o seu caráter sacro. A memória passou, então, a considerar uma sistematização e acumulação do registro do saber do ser humano. Entretanto, uma vez que precisa ser compreendida também no campo das tradições e das crenças, não possuía muita credibilidade, exigindo-se que passasse, então, por um método de análise histórica fundamentada pela razão crítica. Neste contexto, a história, em razão de sua cientificidade e aspiração de objetividade, passou a ser encarada como mais importante e significativa do que a memória” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 2, p. 10-11).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III
Questão 3/10 - História e Memória
Verifique o trechode texto a seguir:
“Dependendo dos objetos e objetivos delimitados pela pesquisa, a história oral pode ganhar diferentes contornos e produzir diferentes gêneros narrativos a partir do caráter e conteúdo das entrevistas realizadas: a história oral de vida, a história oral testemunhal e a história oral temática. [...] Independentemente do gênero a ser utilizado, o processo de construção das memórias orais precisa necessariamente ser pautado por relações éticas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 4. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 6-7.
Após leitura atenta do fragmento destacado, e conforme o conteúdo explicitado na Rota de Aprendizagem da Aula 4, Tema 4 - - Possibilidades e abordagens em História oral,  de História e Memória, relacione corretamente a História Oral de Vida e a História Oral Temática às suas respectivas características, expostas nas afirmativas em sequência:
1. História Oral de Vida
2. História Oral Temática
(  ) Decorre de um processo prolongado da entrevista por envolver a necessidade de promoção de estímulos com a intenção de que se tenha acesso às múltiplas experiências dos indivíduos.
(  ) Trata-se de uma perspectiva mais enquadrada naquilo que se define como objetividade científica, especialmente pelo rigor ao qual a entrevista está submetida.
(  ) As contribuições das entrevistas de múltiplas pessoas pode partir de perguntas e questionários específicos, sendo também associada a outros documentos históricos com fins de comparação dos relatos para a configuração de um quadro mais completo. 
(  ) Está associada à rememoração de forma mais ampla, recordação daquilo que foi vivido pelo indivíduo no passado e que, por razões das mais diversas, lhe foi considerado importante.
A sequência correta é:
Nota: 10.0
	
	A
	1-2-1-2
	
	B
	1-1-2-1
	
	C
	1-2-2-1
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é 1-2-2-1. Podemos estabelecer que a vertente da História Oral de Vida representa uma perspectiva que prioriza mais o espaço dado ao entrevistado no sentido de lhe fazer sentir mais confortável com o processo de exposição do relato. Trata-se de um procedimento mais duradouro por depender de estímulos feitos pelo entrevistador ao entrevistado para que este possa, da forma mais natural possível, recordar das experiências passadas. Ao contrário dessa vertente, a História Oral Temática centra-se no objetivo de organizar uma espécie de questionário prévio, pautado num projeto de pesquisa, que orienta o processo de rememoração do entrevisto. Com a entrevista em mãos, o pesquisador pode, então, contrapor o relato com outras documentações da época estudada, inclusive comparando com os relatos de outros entrevistados. De acordo com o texto-base: “A história oral de vida se constitui em um processo de maior duração e versa sobre aspectos continuados da experiência das pessoas. A história oral testemunhal busca dar voz exclusivamente às pessoas que viveram tragédias individuais ou coletivas. O gênero história oral temática tem sido a mais usada nas pesquisas acadêmicas, pois parte de critérios mais objetivos. Ao contrário da história de vida, em que são oferecidos estímulos para o processo de rememoração, na história oral temática, parte-se de perguntas. Nessa modalidade, a intenção é entrevistar determinado número de pessoas de modo a compor um quadro de informantes sobre um mesmo tema, evento ou processo histórico. Logo, as falas dos diferentes colaboradores podem ser cruzadas para que se confrontem as diferentes visões sobre tal evento. Nesse tipo de projeto, é comum também o uso de outros documentos históricos para compor um quadro mais amplo do tema estudado.” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 4, p. 6-7).
Dimensão de Bloom: Entender (C) Lembrar (C), Receptividade (A) Resposta (A)
	
	D
	2-1-2-1
	
	E
	2-1-1-2
Questão 4/10 - História e Memória
Atente para o fragmento a seguir: 
“Ambas tem em comum [, memória e história,] a representação do que foi e não é mais. Contudo, a ligação delas com o passado se faz de maneira distinta. A memória tem uma relação direta, afetiva com o passado, visto que ela é, antes de tudo, memória individual, lembrança pessoal de acontecimentos vividos. Para empregar a expressão de Paul Ricoeur, há um fenômeno de “reconhecimento”. [...] A memória sabe também transformar, consciente ou inconscientemente, o passado em função do presente, apresentando a tendência particular de embelezar este passado”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JOUTARD, Philippe. Reconciliar História e Memória? Revista Escritos, Ano 1, nº 1, 2007, p. 223.
Tomando por parâmetro o fragmento referenciado, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula , Tema 3 - O indivíduo e a memória, de História e Memória , analise as asserções abaixo que dizem respeito à definição de memória individual, assinale V para as asserções verdadeiras e F para as falsas:
I. (  ) Quando se trata do estudo da memória, independentemente de ser através da História ou de outra ciência, a memória individual deve ser analisada separadamente à qualquer outra instância.
II. (  ) Podemos definir a memória individual como aquela capacidade que todo indivíduo possui de recordar e esquecer de fatos, eventos e personagens passados que por razões diversas são tidas por ele como importantes para si.
III. (  ) A memória individual mobiliza sentimentos e sensações que moldam as lembranças e também o esquecimento, mas ela é incapaz de definir a identidade de um indivíduo, sendo a cultura e o costume os responsáveis por tal.
IV. (  ) Dentro de uma visão historiográfica, os estudos sobre a memória tiveram espaços na História somente quando esta se institucionalizou como disciplina durante o século XIX.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	V-F-F-F
Você assinalou essa alternativa (A)
	
	B
	V-V-F-V
	
	C
	F-V-F-F
Comentário: A sequência correta é F-V-F-F. É preciso destacar que a memória se divide em duas partes: individual e coletiva. Porém, analisar as duas formas separadamente pode ser somente uma decisão de fins educativos, uma vez que há uma relação intrínseca entre memória individual e coletiva, o que ocasiona o equívoco da primeira afirmativa. Nesse sentido ainda, cabe destacar que a memória individual é uma das instâncias responsáveis pela elaboração do sentimento de pertença de grupo, o que desenvolve, por consequência, a memória coletiva e auxilia na formação da identidade de um indivíduo. Por isso, a terceira afirmação está equivocada. Por fim, ressalta-se que os estudos históricos envolvendo a individualidade e, particularmente, a memória individual, ganharam impulsos com o desdobrar da historiografia no século XX, o que define a quarta afirmativa como equivocada: “Com o passar do século XX, esse cenário mudou, fazendo com que a dimensão individual, as subjetividades caracterizadas pela historiografia e a instituição da história oral, se tornassem mais evidentes. A memória individual ganhou espaço e consideração. Memória essa que pode ser compreendida como a aptidão 'de conservar certas informações, remete-nos em primeiro lugar a um conjunto de funções psíquicas, graças às quais o homem pode atualizar impressões ou informações passadas' (Le Goff, 2003, p. 419).
É a memória individual a responsável por apresentar e exprimir um indivíduo; e sem ela, como bem definiu Joël Candau (2012, p. 59-60), o ser humano deixa de existir: ' perda da memória é, portanto, uma perda da identidade'. Uma vez que faz parte do ser humano, tanto a memória individual, quanto a memória coletiva, envolvem a conexão com o tempo e com a continuidade, relacionando o indivíduo do presente como o resultado de suas ações e vivências do passado.
Entretanto, é necessário reforçar que não existe uma hierarquia entre a memória individual e a coletiva, pois, como já vimos, elas secombinam e dependem uma da outra. As trocas realizadas entre ambas são possibilitadas pela linguagem, que se configura como o meio de compartilhamento coletivo. Mas isso não impede que se apresentem as especificidades de cada uma.” (texto base Rota de Aprendizagem da Aula 1, p. 6-7).
Dimensão de Bloom: Lembrar e Analisar (C); Valorização (A)
	
	D
	F-F-V-F
	
	E
	V-F-F-V
Questão 5/10 - História e Memória
Atente para a seguinte citação: 
“Liberdade significa a possibilidade de escolhermos nossas próprias diferenças, mas essa escolha só se torna viável em um estado igualitário. [...] Não teremos condições de reivindicar nossas diferentes identidades, se formos todos iguais, e tampouco conseguiremos procurar a diferença por nós escolhida, se alguém tiver poder para nos impingir uma igualdade forçada (assimilação) ou uma diferença imposta (racismo e sexismo)”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 4. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 8-9.
De acordo com o fragmento citado, e conforme o conteúdo explicitado na Rota de Aprendizagem da Aula 4,  Tema 5 - História oral e ética, de História e Memória, analise as afirmativas abaixo que versam sobre a relação entre a metodologia da História Oral e os cuidados que envolvem os possíveis entrevistados: 
I. Parte da inovação da metodologia da História Oral é que o fato da fala ser gravada possibilita que o historiador não se preocupe com o local e ou momento de gravação, necessitando somente marcar um dia adequado para gravar.
II. Cabe destacar que quando uma entrevista ocorre, o nível educacional do entrevistado sempre será destoante em relação ao historiador que entrevista, já que aquele é de um grupo de condição subalterna.
III. A sensibilidade é imprescindível para que o historiador realize uma boa entrevista, já que variáveis como localização, condição social e respeito ao emocional são basilares na prática da História Oral.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e II
	
	C
	Somente a II
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Comentário: A afirmativa III está correta. A diferença social, cultural, econômica etc., são variáveis a serem levadas em conta pelo historiador durante sua entrevista. Isso se dá pelo fato do vocabulário a ser utilizado, por exemplo, ser capaz de restringir a compreensão e, consequentemente, o relato de um entrevistado de baixo nível educacional, ainda que esta condição seja variável em cada caso. Dessa forma, a própria localidade em que a entrevista ocorrerá deve ser levada em conta, podendo interferir na fala do entrevistado. Em outras palavras, a sensibilidade do pesquisador é fundamental. Por tais razões, as afirmativas I e II estão incorretas: “A questão da igualdade/diferença é um elemento que se faz presente em todos os momentos de uma entrevista. Certamente, conversar com uma pessoa de semelhante condição social, nível de escolaridade e pouca diferença de idade é mais fácil, cômodo e confortável. Por sua vez, entrevistar pessoas mais humildes, analfabetas ou com baixa escolaridade expõe certas diferenças (considerando-se que as condições do entrevistador sejam, de fato, diferentes).
Além das diferenças de posição social entre o entrevistador e o narrador, a questão do espaço é também desafiadora. Realizar uma entrevista em uma região violenta, a exemplo de uma favela, ou em condições adversas, como no caso de moradores de áreas de invasão ou de rua, também exige sensibilidade do entrevistador. Tal sensibilidade também deve se manifestar quando a conversa é realizada com pessoas que passaram por situações traumáticas (violentadas sexualmente, torturadas, presas) ou que experienciaram tragédias individuais, familiares ou coletivas” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 4, p. 9).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
Questão 6/10 - História e Memória
Verifique o excerto a seguir:
“O mito foi a maneira encontrada, pelas sociedades, para contemplar o entendimento acerca de suas origens. Além disso, pode ser entendido, também, como um recurso de expressão de uma identidade comum. Mircea Eliade (1963, p.12), notório mitólogo e cientista das religiões, destacou o mito como 'uma realidade cultural extremamente complexa'. [...]  Mas é importante reforçar que tanto mitos quanto mitologias trazem, em suas exposições, sejam elas orais ou escritas, elementos de conexão entre os grupos, os quais são estabelecidos por um passado e valores correlatos, os quais são entendidos como a identidade”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 1. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 2-3.
Após leitura atenta da referência citada, e conforme o conteúdo da  Rota de Aprendizagem da Aula 2, Tema 1 - Os mitos e sua relação com a memória, de História e Memória, analise as afirmativas abaixo sobre a memória mítica e sua estruturação e assinale V para as asserções verdadeiras e F para as falsas:
(  ) O mito age a partir da construção de imagens positivas ou negativas de personagens históricas, conferindo um significado à sociedade que o produz, estando ligado diretamente à memória coletiva.
(  ) Quando estamos abordando uma narrativa mítica é preciso estar ciente de que se trata de uma manifestação consciente de uma realidade fictícia, sem relação com a verdade ou com o sentido de unidade do grupo ao qual pertence. 
(  ) As narrativas míticas guardam uma base, mas sua configuração pode ser ressignificada ao longo do tempo de acordo com as necessidades manifestadas no presente pela sociedade, num processo conhecido por mitogênese.
(  ) De forma simples, o mito corresponde a uma narrativa sobre algo do passado que explica e dá sentido às experiências vividas  por uma sociedade num dado presente. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V-V-F-V
	
	B
	F-V-V-F
	
	C
	V-F-V-V
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é V-F-V-V. Dado que os mitos são construções proporcionadas por uma sociedade com a intenção de explicar a realidade das experiências e garantir a unidade do grupo em tal sociedade, as narrativas não trabalham com a relação binária realidade/ficção, isto é, tudo que é narrado é tido por verdadeiro, por ter ocorrido em algum momento no passado, seja este mais próximo ou não do momento que a narrativa é explicitada. Por essa razão, a segunda afirmativa está incorreta. “Entretanto, é preciso considerar que a memória mítica vai além das ideias que envolvem verdade ou ficção. Isso porque seu valor está em esclarecer situações vividas e compartilhadas pelo grupo. Dessa maneira, faz-se necessária a compreensão da noção de mitogênese, a qual indica a formação de mitos e suas ressignificações possibilitadas com o passar do tempo. O processo de mitificação deve ser entendido, ainda, como uma ação de idealizar ou condenar personagens históricas. [...] O mito, a partir de um passado, explica a origem de uma realidade vivida, ou seja, de uma tradição em comum, está diretamente relacionado à memória coletiva. E, assim, passa a prover os elementos necessários para a compreensão da história, fornecendo informações acerca de sua origem, por meio de acontecimentos e personagens, os quais desempenharam ações em tempos anteriores” (Rota de Aprendizagem da Aula 2, p. 3).
Dimensão de Bloom: Lembrar e Analisar (C); Valorização (A)
	
	D
	F-V-F-F
	
	E
	F-F-V-V
Questão 7/10 - História e Memória
Verifique o excerto a seguir:
“Segundo o professor David Lowenthal (1998, p. 64), o conhecimento do passado conta, sobretudo, com três origens: a história, a memória e os fragmentos. Essas três fontes de conhecimento revivem continuamente nossa consciência do passado. Mas o que podemos conhecer do passado não é o passado em si; não podemos conhecê-lotão bem como conhecemos o presente”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 5. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 5.
Seguindo a referência do fragmento dada, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 5, Tema 2 - Como lembramos o passado, de História e Memória, considere as alternativas abaixo que versam sobre o processo que envolve a rememoração do passado, assinalando V para as asserções verdadeiras e F para as falsas:
(  ) O ato de rememorar é uma atividade que envolve sempre a subjetividade, uma vez que, ainda que se identifique com um grupo social, cada indivíduo passou por experiências singulares a respeito daquilo que se recorda.
(  ) Embora uma sociedade seja constituída por muitas camadas sociais, dificilmente encontramos disparidades a respeito das lembranças sobre eventos importantes do passado.
(  ) A atuação de um indivíduo no meio social pode ser fundamental para definir seu olhar a respeito de um evento, destoando da perspectiva de alguém que não possuiu a mesma experiência social.
(  ) Dentre as muitas possibilidades de fatores que interferem naquilo que é lembrado ou esquecido estão a classe social, o gênero e a identificação étnico-racial. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V-F-F-F
	
	B
	V-V-F-V
	
	C
	V-F-V-V
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é V-F-V-V. Quando refletimos a respeito das formas de se rememorar o passado (incluso nisso também o processo de esquecimento), é preciso ressaltar que experiência individual é determinante para tudo aquilo que é elaborado no que chamamos de memória. Dessa forma, ainda que pertença a diversos grupos, um indivíduo é atravessado por diversos fatos que lhe influenciam no momento de lembrar acerca de algo do passado, como a classe social, o gênero, a identificação étnico-racial, além, claro, do grau de intensidade de atuação que tal indivíduo manteve com aquilo que se recorda. Por tal razão, a segunda afirmativa está incorreta: “Rememorar é sempre algo subjetivo. Cada pessoa ou grupo vai lembrar de um mesmo tema de um modo próprio, único. As lembranças, esquecimentos e mesmo ocultamentos variam para cada um, pois variam também as experiências vividas por cada pessoa. Além disso, influenciam no acionamento das lembranças diversos fatores de pertencimento e papéis sociais. Nesse sentido, é preciso atentar para fatores como as variações de gênero, idade, classe, pertencimento étnico-racial, enquadramento numa categoria profissional, entre outras questões. [...] No processo de conhecimento do passado, a memória tem papel fundamental na composição de nossa consciência, o que pode gerar dificuldades de se pensar em uma memória coletiva, pois cada um recorda de forma diferente um evento vivenciado de maneira coletiva. As recordações não são isoladas, pois estão constantemente impregnadas das experiências alheias. A maneira como cada um lembra o passado depende muito das experiências vividas, bem como de sua condição como ator social em um dado momento histórico” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 5, p. 5).
Dimensão de Bloom: Lembrar e Analisar (C); Valorização (A)
	
	D
	F-V-V-V
	
	E
	F-V-F-F
Questão 8/10 - História e Memória
Verifique o extrato de texto: 
“[...] [Após a ditadura] cresceu a pesquisa científica cujo objeto de estudo é o ensino e a aprendizagem de História; passou-se a valorizar, cada vez mais, a cultura escolar, os saberes e as práticas educativas, desenvolvidos em diferentes lugares por docentes e outros atores do processo educativo. Essa foi uma conquista importante porque reafirmou, entre nós, a concepção de que ensinar História não é apenas repetir, reproduzir conhecimentos eruditos produzidos noutros espaços: existe também uma produção escolar”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONSECA, Selva Guimarães; SILVA, Marcos Antônio da. Ensino de História hoje: errâncias, conquistas e perdas. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 31, n. 60, 2010, p. 14.
Após leitura atenta do fragmento referenciado, e conforme o conteúdo da  Rota de Aprendizagem da Aula 6,  Tema 1 - Ensino de história e relações com a memória: um panorama no tempo), de História e Memória, julgue as afirmativas que versam sobre o desdobramento do ensino de História após a Ditadura Civil-Militar, com o processo de reabertura política:
I. As discussões envolvendo a importância do ensino de História fizeram com que esse fosse deslocado da Educação Moral e Cívica, ainda esta fosse mantida no currículo e mantivesse seu conteúdo em contato com temas da História nos anos 1990 e 2000. 
II. Com o fim da Ditadura Civil-Militar, foi possível acompanhar ao longo das décadas de 1980-90 uma ampliação das discussões sobre a importância do ensino de História enquanto disciplina autônoma e obrigatória no ensino básico.
III. Enquanto a História ganhou status de disciplina obrigatória no ensino básico, os diálogos com a sociedade, especialmente movimentos sociais, foram ampliados, mas o conteúdo produzido no meio universitário não dialogou com o ensino histórico escolar.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Somente a II
Comentário: A afirmativa II está correta. No período de redemocratização brasileira a disciplina História ganhou destaque no ensino básico. Diversos movimentos sociais e componentes do meio acadêmico promoveram debates envolvendo a necessidade de estabelecer a autonomia e obrigatoriedade da disciplina, separando-a da Geografia e da Educação Moral e Cívica, extinta com o fim da ditadura. Nesse sentido, há de destacar a formação de organizações importantes, como a ANPUH, que auxiliaram nas discussões e destacaram a necessidade de estudar e garantir o direito à memória daquelas fatias sociais até então separadas do direito a ter suas recordações e culturas ressaltadas na sociedade.  De acordo com o texto-base: “Nos anos de 1980, com o processo de reabertura política e a proliferação de diversos movimentos sociais e intelectuais, ocorreram vários debates sobre o retorno da história como disciplina escolar obrigatória em todos os níveis de ensino, bem como a respeito de uma maior aproximação entre a história produzida no mundo acadêmico e o ensino de história nas escolas. Em 1961, no contexto democrático, havia sido criada a Associação de Professores Universitários de História (APUH), que se transformou em Associação Nacional dos Professores Universitários de História (ANPUH) em 1971. Na década de 1990, os debates a respeito da reforma da LDBEN (Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996) impulsionaram uma revisão do ensino de história, bem como lutas pelo reconhecimento da memória de grupos tradicionalmente excluídos.
A partir da redemocratização, no final dos anos 1980 e início dos anos 1990, observou-se uma aproximação entre a historiografia acadêmica e o ensino de história escolar. A autonomia reconquistada na área da história no ensino escolar e a expansão dos cursos universitários de graduação e pós-graduação em história no país incrementaram a formação dos professores, levando para as salas de aula as discussões de um pensamento historiográfico crítico e temáticas ligadas a sujeitos antes relegados. Adentraram também nas escolas as questões relacionadas à memória de diversos grupos e sujeitos da história.” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 6, p. 5).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	B
	I e III
Você assinalou essa alternativa (B)
	
	C
	Somente a I
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III
Questão 9/10 - História e Memória
Confira o fragmento de texto:
“Sem memória, o presente de uma cultura perde as referências ideológicas, econômicas e culturais que a originaram. Reside aqui sua dimensão política. [...] A memória individual ou coletiva é, pois, um sistema onde se cruzam estruturas culturais,políticas e econômicas enquanto códigos de representação. As representações do passado e do presente e as idealizações do futuro também convivem na memória, conferindo ao indivíduo identidade cultural e grupal”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARROS, José Márcio. Cultura, memória e identidade – contribuição ao debate. In: Cadernos de História, v. 4, n. 5, Belo Horizonte: PUC Minas. 1999, p. 35.
Partindo da citação em destaque e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 4, Tema 2 - História oral: percurso historiográfico, de História e Memória, julgue as afirmativas abaixo sobre a delimitação do contexto em que a História Oral se constituiu enquanto perspectiva e metodologia:
I. O uso da tradição oral como fonte para o estudo histórico se viu obscurecido pela primazia do uso de registros escritos durante o século XIX, por correntes como o Positivismo, sendo somente a partir da segunda metade do XX que novamente a oralidade viria à tona.
II. A utilização de fontes pautadas na tradição oral teve importante influência da Escola dos Annales, movimento que trouxe especificidade para a História e negou o diálogo com outras áreas do conhecimento.  
III. Pode-se dizer que a História Oral deve sua existência em grande parte à interdisciplinaridade, especialmente à Sociologia, que teve em Maurice Halbwachs seu principal expoente ao definir os conceitos de memória coletiva e individual.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e III
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Comentário: As afirmativas I e III estão corretas. Pegando toda a trajetória da História enquanto ciência, é preciso ressaltar que foram nas fontes escritas, também descritas como oficiais, que a prática historiográfica se pautou até o início do século XX. Com a reformulação proposta pela Escola dos Annales, novos temas foram sendo incorporados no rol de possibilidades do historiador, bem como novos instrumentos analíticos foram sendo apropriados com a amplificação da interdisciplinaridade. Por isso, ressalta-se que a afirmativa II está incorreta. De acordo com o texto-base:  “Na verdade, a gênese da documentação escrita se fazia a partir da tradição oral. Desde tempos antigos, ela sempre teve um papel de prestígio na construção do saber histórico. Até o século XIX, a escrita da história levava em conta muitas informações retiradas da tradição oral. O século XIX assistiu à ascensão da tradição documental em detrimento da tradição oral. O Iluminismo, o romantismo e o positivismo solidificaram a história profissional como aquela apoiada em documentos escritos e oficiais (Thompson, 1992). Do positivismo até os anos 1960, a oralidade como fonte histórica foi relegada à marginalidade. Nas últimas décadas do século XX, com o contato interdisciplinar, o uso da metodologia da história oral entrou em cena. Com a renovação da historiografia e a emergência da Escola dos Annales, cada vez mais conceitos foram agregados a partir de outras áreas. A obra A memória coletiva, do sociólogo francês Maurice Halbwachs, elaborou o conceito de memória coletiva (uma memória histórica, do grupo), distinguindo-a da memória individual (íntima, pessoal).” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 4, p. 4-5). 
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	C
	Somente a II
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III
Questão 10/10 - História e Memória
Leia o excerto a seguir: 
“[...] é fundamental que o pesquisador tenha conhecimento da época que está estudando a ponto de identificar os problemas, desvios e distorções. [...] de certa forma, remete-nos para outro aspecto implicado sempre nos trabalhos de história oral, ou seja, levar em consideração que lidamos com a memória e o processo de rememoração. Trata-se, de outra forma, de acessar e atualizar o passado com a qual os historiadores estão aprendendo a trabalhar”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HARRES, Marluza Marques. História Oral: algumas questões básicas. Anos 90, v. 15, n. 28, 2008, pp. 110-111.
De acordo com a referência citada, e segundo o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 5, Tema 5 - As dimensões da memória, de História e Memória, julgue as afirmativas abaixo que versam sobre o trato da História Oral com as dimensões da memória:
I. Os diversos discursos captados pelas entrevistas garantem ao historiador uma pluralidade de perspectivas sobre um mesmo fenômeno do passado, ainda que pautados pela heterogeneidade das experiências humanas.
II. A recordação do passado, sem ligação com o presente, é a única via mantida com a memória que uma pessoa pode manifestar, considerando também que o esquecimento não é uma dimensão da memória.  
III. Um dos principais benefícios da História Oral é conseguir acessar a percepção de pessoas que até então não tinham voz, passando-se a conhecer uma história sob o ponto de vista das pessoas comuns e suas percepções  sobre acontecimentos do passado.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e III
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Comentário: As afirmativas I e III estão corretas. Parte importante da relação entre História Oral e as múltiplas dimensões da memória está em conseguir captar no presente, através dos discursos colhidos, diversas percepções sobre eventos do passado, algo que possibilita a criação de um conjunto estruturado das relações sociais para certos indivíduos e grupos sociais. Dessa forma, além de considerar a causa e o que foi tido por importante para um indivíduo que o faz ter recordações do passado, aquilo que não é mencionado por um indivíduo pode ser feito por outro em um relato distinto. Em outras palavras, o esquecimento também atua nesse processo ao garantir uma configuração do passado específica no presente, assim como as rememorações. Por tal razão, a afirmativa II está incorreta. De acordo com o texto-base:  “Outra dimensão fundamental da memória a ser considerada é o esquecimento que se constrói e atua para impedir que traumas e processos dolorosos já passados se tornem memoráveis. Buscar no presente a memória do passado por meio da fala de pessoas, de lugares, de objetos, de leituras e releituras é um procedimento delicado que envolve a heterogeneidade das experiências humanas, mas que, ao mesmo tempo, apresenta potencialidades múltiplas de olhares e interpretações, uma vez que é possível conceber aspectos do passado mediados pela visão de quem vivenciou aquele processo. Assim, revela-se uma história sob o ponto de vista das pessoas comuns, da leitura que elas fazem do passado entremeada pela sua subjetividade e pelos seus sentimentos, considerando-se a forma como selecionam aquilo que deve ser lembrado e o que deve ser esquecido” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 5, p. 9).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	C
	Somente a II
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III

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