Com base nessas observações, Montessori começou a desenvolver seu próprio conjunto de materiais que

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nessa atividade! 
MAPA - EESP - TEORIAS PEDAGÓGICAS APLICADAS À 
EDUCAÇÃO ESPECIAL - 51/2024
Como futuro profissional que lidará com os processos de ensino-aprendizagem é preciso 
conhecer as teorias que nortearam sua prática, mas também vivenciar momentos que 
aplicação e\ou sintetização dessa teoria na prática. Por isso, leia os excertos a seguir:
EXCERTO 1:
Quando surge diante de nós uma criança que se afasta do tipo humano normal, com o 
agravante de uma deficiência na organização psicofisiológica, imediatamente, mesmo aos 
olhos de um observador leigo, a convergência dá lugar a uma profunda divergência, uma 
discrepância, uma disparidade entre as linhas natural e cultural do desenvolvimento da 
criança. Por si só, entregue a seu desenvolvimento natural, a criança surda-muda nunca 
aprenderá a falar, a cega nunca dominará a escrita. Aqui a educação surge em auxílio, 
criando técnicas artificiais, culturais, um sistema especial de signos ou símbolos culturais 
adaptados às peculiaridades da organização psicofisiológica da criança anormal.
Fonte: VIGOTSKI, L.S. A defectologia e o estudo do desenvolvimento e da educação da 
criança anormal. (Sales, D.R., Oliveira, M.K. & Marques, P. N., Trad.). Educação e 
Pesquisa, São Paulo, v. 37, n. 4, 2011, p. 867.
EXCERTO 2:
Maria Montessori iniciou sua carreira com crianças que eram privadas de estimulação 
sensorial e, muito cedo, observou que o desenvolvimento infantil era potencializado quando 
tal estimulação era fornecida. Com base nessas observações, Montessori começou a 
desenvolver seu próprio conjunto de materiais que ela chamou de “Educação sensorial”.
Fonte: FERRAZZO, G.; MACIEL, A. C. Fundamentos da Educação Especial: contribuições 
para uma reflexão filosófico-educacional. Revista COCAR, Belém, v. 10, n. 20, p. 367 a 385-
ago./dez. 2016.
Nos excertos expostos, vemos o quanto o social pode desenvolver técnicas e recursos que 
auxiliam as pessoas com deficiência a avançar no seu desenvolvimento independentemente 
de um impedimento de organização psicofisiológica. Para isso, os materiais precisam ser 
ricos em estímulos sensoriais. Considerando isso, imagine-se como um profissional que foi 
contratado para acompanhar Helena, uma criança de três anos de idade que apresenta 
transtorno do espectro autista e atraso em seu desenvolvimento psicomotor.
Diante disso, a atividade MAPA consiste em:
1. Confeccionar um quadro proprioceptivo constituído por seis tipos de texturas. Ele deve ter 
o tamanho de no mínimo uma folha A4 e no máximo um metro de extensão. Você poderá 
usar como base um papelão, cartolina ou tecido. Utilize 6 (seis) texturas diferentes para 
melhor exploração por parte da criança, utilize materiais que você tem em casa, como por 
exemplo, reciclável (tampinhas de garrafa, rolos vazios de papel alumínio, algodão), 
recortes de tecidos, lixas de parede etc.
2. Descrever quais os materiais que foram utilizados para a confecção do quadro 
proprioceptivo.
3. Tirar (1) uma foto de você confeccionando o quadro e (1) uma outra do material 
concluído.
4. Elaborar um parágrafo dissertativo (de 10 a 15 linhas) sobre a importância dos estímulos 
sensoriais para o desenvolvimento infantil (você pode se fundamentar no livro ou também 
em pesquisas externas).
OBSERVAÇÕES:
- Assista ao vídeo explicativo da atividade MAPA gravado pela professora disponibilizado na 
Sala do Café.
- Utilize o formulário padrão disponível no Material da Disciplina.
- Não é necessário aplicar a atividade.
- Certifique se a foto do material concluído está nítida, para a certificação de que ele atende 
aos requisitos solicitados.
- Siga as normas da ABNT, inclusive para citações e referências – você poderá utilizar 
outros materiais teóricos para escrever o texto, contanto que estejam devidamente 
referenciados.
- Em caso de cópia literal, sem as devidas referências, a atividade será zerada.
Atenção!
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