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Sedação no Atendimento Odontológico

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 Quando todas as técnicas de manejo de comportamento não permitirem o 
atendimento odontológico seguro, outras estratégias poderão ser utilizadas. Uma 
estratégia é a sedação que quando realizada de forma segura, pode facilitar o processo de 
tratamento odontológico em usuários que apresentam limitações em cooperar durante a 
consulta, podendo ter maior aceitação e tolerância quando comparada a outras abordagens 
(SEBASTIANI; DYM; WOLF, 2016). Caracteriza-se por uma abordagem farmacológica que 
objetiva minimizar o estresse fisiológico e psicológico do usuário, podendo ser realizada 
com medicações isoladas ou combinadas. As drogas utilizadas têm as propriedades de 
aliviar e controlar a ansiedade, o medo e as secreções intrabucais e promover o relaxamento 
muscular e o domínio dos movimentos involuntários. Nela ocorre uma depressão mínima 
do nível de consciência, o que não afeta a habilidade de respirar de forma automática e 
independente, bem como de responder, de maneira apropriada, à estimulação física e ao 
comando verbal (CALDAS JR.; MACHIAVELLI, 2013; GOULART; GOMES; HADDAD, 2007). 
 Segundo Caldas Jr. e Machiavelli (2013), as principais indicações da sedação são:
 y Deficiência intelectual cuja compreensão e cognição estejam comprometidas, 
dificultando a comunicação com a equipe de saúde bucal durante o atendimento.
 y Deficiência intelectual com grave deficiência física, porém gozando de boa saúde geral.
 y Deficiência física ou motora, mas com função mental preservada (por exemplo: paralisia 
cerebral).
 y Transtornos psiquiátricos (exemplo: esquizofrenia); difícil comunicação e/ou 
cooperação durante o procedimento odontológico.
 y Transtornos do comportamento (exemplo: autismo), em que não houve a compreensão, 
impactando na não colaboração.
ATENDIMENTO
ODONTOLÓGICO 
SOB SEDAÇÃO

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