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97 Quando todas as técnicas de manejo de comportamento não permitirem o atendimento odontológico seguro, outras estratégias poderão ser utilizadas. Uma estratégia é a sedação que quando realizada de forma segura, pode facilitar o processo de tratamento odontológico em usuários que apresentam limitações em cooperar durante a consulta, podendo ter maior aceitação e tolerância quando comparada a outras abordagens (SEBASTIANI; DYM; WOLF, 2016). Caracteriza-se por uma abordagem farmacológica que objetiva minimizar o estresse fisiológico e psicológico do usuário, podendo ser realizada com medicações isoladas ou combinadas. As drogas utilizadas têm as propriedades de aliviar e controlar a ansiedade, o medo e as secreções intrabucais e promover o relaxamento muscular e o domínio dos movimentos involuntários. Nela ocorre uma depressão mínima do nível de consciência, o que não afeta a habilidade de respirar de forma automática e independente, bem como de responder, de maneira apropriada, à estimulação física e ao comando verbal (CALDAS JR.; MACHIAVELLI, 2013; GOULART; GOMES; HADDAD, 2007). Segundo Caldas Jr. e Machiavelli (2013), as principais indicações da sedação são: y Deficiência intelectual cuja compreensão e cognição estejam comprometidas, dificultando a comunicação com a equipe de saúde bucal durante o atendimento. y Deficiência intelectual com grave deficiência física, porém gozando de boa saúde geral. y Deficiência física ou motora, mas com função mental preservada (por exemplo: paralisia cerebral). y Transtornos psiquiátricos (exemplo: esquizofrenia); difícil comunicação e/ou cooperação durante o procedimento odontológico. y Transtornos do comportamento (exemplo: autismo), em que não houve a compreensão, impactando na não colaboração. ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO SOB SEDAÇÃO
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