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94 MINISTÉRIO DA SAÚDE d) Restrição mecânica – tem a finalidade de restringir os movimentos do usuário, utilizando acessórios ou equipamentos apropriados. Podem ser utilizados lençol, faixa e fitas adesivas, macri (maca odontológica para atendimento de bebês e crianças até cerca de 4 anos de idade), cadeiras desenvolvidas e/ou adaptadas para o atendimento e a contenção com auxílio de estabilizadores ou pranchas. A estabilização protetora pode estar incorporada à restrição física ou mecânica. No entanto, é importante observar que seu uso é objeto de debate e controvérsias e envolve a avaliação dos riscos, como danos físicos e psicológicos (BARBOSA; TOLEDO, 2003; ROMER, 2009; BERZLANOVICH; SCHÖPFER; KEIL, 2012; CALDAS JR; MACHIAVELLI, 2015; AAPD, 2015a; AAPD, 2015b). O uso de técnicas de estabilização protetora deve ocorrer após uma avaliação criteriosa e esgotadas as técnicas de dessensibilização, como sessões prévias de acolhimento e interação. A utilização de métodos alternativos que evitem as contenções física e química em situações de crise constitui um padrão internacional de qualidade e respeito aos direitos do usuário de serviços de saúde, segundo a OMS, com base na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (BRASIL, 2015c). Fonte: (UFPE, 2013) Figura 29: Estabilização protetora 95 GUIA DE ATENÇÃO À SAÚDE BUCAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA A aprovação e a assinatura do termo de consentimento pelo usuário, quando possível, e dos pais ou responsáveis, quando for o caso, demonstra uma forma de elucidação da conduta e do amparo legal. As técnicas de manejo de comportamento não-farmacológicas podem não apenas evitar a necessidade de sedação ou anestesia geral, mas também contribuir para que pessoas com deficiência desenvolvam habilidades de enfrentamento que podem capacitá- los a receber cuidados abrangentes nas USF e nos CEO (LYONS, 2009).
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