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O empirismo radical sugere que todo o conhecimento vem da experiência sensorial direta O empirismo radical é uma corrente filosófica que sugere que todo o conhecimento vem da experiência sensorial direta. Emergindo como uma resposta ao racionalismo, o empirismo radical argumenta que não há ideias inatas na mente humana e que todo o nosso entendimento do mundo é derivado da observação e da experiência. Para os empiristas radicais, como John Locke e David Hume, a mente humana é inicialmente uma "tábula rasa", ou seja, uma tabula rasa, sem conhecimento prévio. Todo conhecimento, portanto, é adquirido através da percepção sensorial do mundo ao nosso redor. Por exemplo, Locke descreve a mente como uma "folha em branco" na qual as experiências são inscritas ao longo do tempo. Essa abordagem tem implicações profundas para a epistemologia, a teoria do conhecimento. Ela sugere que a fonte primária de verdade está na observação empírica e na experimentação, em oposição à razão pura ou à revelação divina. Além disso, o empirismo radical enfatiza a importância da evidência empírica na formulação de teorias científicas e na investigação do mundo natural. Embora o empirismo radical tenha enfrentado críticas ao longo dos anos, especialmente em relação à sua capacidade de explicar certos tipos de conhecimento, sua influência permanece forte na filosofia contemporânea e na prática científica, onde a observação e a experimentação continuam sendo fundamentais para a aquisição de conhecimento.
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