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Imunizacao (1)

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IMUNIZAÇÃO
IMUNIZAÇÃO
As vacinas representam uma significativa conquista alcançada
pela ciência com vistas à promoção e proteção da saúde dos
indivíduos, trazendo benefícios incomparáveis à
humanidade,tais como a erradicação da varíola em todo o
mundo, dapoliomielite em muitos países - inclusive o Brasil - e
a redução significativa de mortes e formas graves de doenças
como o sarampo,rubéola, difteria e tuberculose. Dentre os
profissionais da equipe
de saúde, inegavelmente é o auxiliar de enfermagem o que
mais realiza atividades relacionadas à vacinação, tanto em
unidades de saúde privadas como públicas, destacando-se as
ações de conservação, preparo e administração de
imunobiológicos.
Imunidade e imunização
• imunidade : capacidade de resposta a estímulos nocivos 
presentes no ambiente, mediada pelo sistema de defesa do 
organismo,recebe o nome de imunidade. 
• imunização : processo pelo qual desenvolvemos
imunidade .
A imunidade ativa é desenvolvida por nosso organismo em 
resposta a um estímulo externo, o que pode ocorrer de dois 
modos:
a) pela ação de nosso sistema imunológico (ao adoecermos, 
ele cria uma memória,reconhecendo o elemento causador da 
doença e impedindo que torne a se instalar);
b) pela administração de vacinas que apresentam o agente 
patogênico ou seu produto de forma modificada (atenuado, 
inativado ou obtido através de engenharia genética), 
estimulando as defesas contra o verdadeiro causador, 
comumente chamado de “selvagem”Por sua vez, a 
imunidade passiva são simplesmente as defesas que já 
recebemos “prontas”. Como exemplos, temos as transmitidas 
de mãe para filho, através da placenta e/ou leite materno, e 
os soros, produzidos laboratorialmente, como o antiofídico.
Programa Nacional de Imunizações (PNI)
➢Foi criado em 1973;
➢Disponibiliza um conjunto ampliado de produtos imunizantes sob a 
forma de vacinas e soros;
➢ Sua implantação e implementação permitiram consideráveis 
avanços sobre o controle das doenças imunopreveníveis, mediante o 
desenvolvimento de ações coordenadas
em nível nacional pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), órgão 
executivo do Ministério da Saúde - responsável pela aquisição, 
conservação e distribuição dos imunobiológicos que integram o PNI 
e coordenação das ações de vacinação de caráter nacional do PNI.
➢As vacinas do PNI são rotineiramente encontradas nas unidades 
básicas de saúde ;
➢Os imunobiológicos especiais, nos Centros de Referência para 
Imunobiológicos Especiais - CRIEs .
Para que a qualidade dos imunobiológicos seja efetivamente 
garantida, faz-se necessário que :
➢suas características e propriedades sejam preservadas(cuidados 
tanto na sua conservação como durante o seu preparo para 
administração – fases em que devem ser rigorosamente seguidas as 
orientações técnicas oriundas do PNI, pois qualquer oscilação na 
temperatura de conservação ou a ação da luz solar sob os mesmos 
são fatores suficientes para alterar o produto.
➢ técnica asséptica quando da manipulação de materiais 
esterilizados e imunobiológicos, e a aplicação, sempre que 
necessária, das técnicas de lavagem das mãos, limpeza e desinfecção 
de materiais (como caixa térmica, balcão de preparo, ampolas/frasco-
ampola), antissepsia da pele do cliente e descarte de materiais 
perfurocortantes. 
➢Registro(cartão, das vacinas aplicadas e o aprazamento (data de 
retorno para receber a nova dose).
➢Correta organização dos registros da unidade de saúde, o que 
possibilita a realização de busca de faltosos, emissão de boletim 
mensal das doses aplicadas, cálculo do percentual de utilização e 
perda de imunobiológicos e avaliação das coberturas vacinais da 
área de abrangência.
VACINAS
O que é ?
A vacinação é uma das medidas mais importantes de prevenção 
contra doenças. A vacina é uma pequena dose de micróbios 
enfraquecidos, injetados nos organismo, esses micróbio 
estimulam o corpo a se defender contra os organismos (vírus e 
bactérias) que provocam as doenças.
Como conservar ?
• A temperatura ideal está entre 2º a 8ºC.
• As vacinas inativadas (vírus morto) são mais sensíveis a baixas 
temperaturas, se congeladas perdem sua eficácia e causam 
nódulos e dor no local da aplicação.
• As vacinas atenuadas (vírus vivo) são mais sensíveis a 
temperaturas elevadas, pois mata os vírus.
• Toda caixa térmica ou refrigerador que armazene vacinas 
devem ter o termômetro que informa a temperatura máxima 
e mínima. 
BCG
 Protege contra a Tuberculose;
 Dose única, 0,1ml ID no músculo deltoide;
 Deve ser administrada nas primeiras 12 hs após o 
nascimento;
Quem deve tomar?
 Crianças ao nascer, pessoas com HIV e contatos de 
pessoa com Hanseníase.
 Crianças que receberam a vacina há seis meses ou mais, 
nas quais está ausente a cicatriz vacinal.
Contra-indicação:
 Criança com peso inferior a 2.000g;
 Infecções dermatológicas extensas.
BCG
• Passados seis meses, se não tiver marca 
provavelmente deve se seguir a 
recomendação do MS e solicitar em algum 
posto de saúde ou clínica a repetição da dose. 
Algo que acontece em menos de 2% das 
crianças. Um teste chamado PPD ou teste 
tuberculínico possibilita saber se há essa 
necessidade ou se a criança já teve contato 
com a bactéria. Em 72 horas pode se saber o 
resultado.
Hepatite B
 Na criança deve ser administrada nas primeiras 24hs 
após o nascimento;
 Se após 30 dias do nascimento a criança não tomar a 
vacina, a mesma tomará a penta.
 Gestantes e adultos também tomam a vacina.
Administração:
 Via IM, no vasto lateral da coxa em crianças e no músculo 
deltoide em adultos, 0,5 ml até os 19 anos e 1 ml após 19 
anos.
Nota: pode ser aplicada simultaneamente com outras 
vacinas.
Pentavalente
 Protege contra hepatite B, difteria, tétano, coqueluche, meningite.
 Crianças a partir de 02 meses de idade devem tomar a vacina, que é 
dividida em 03 doses, aos 02, 04 e 06 meses.
 Esta vacina é contraindicada para crianças a partir de 07 anos de idade, por 
não ser adequada para a faixa etária.
Administração:
 Via IM, 0,5ml no vasto lateral da coxa.
Nota: Considerar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses apenas para 
crianças acima de 06 meses de idade.
VIP
 Protege contra a Paralisia Infantil;
 Administrada em 02 doses, aos 02 e aos 04 meses de idade;
 A terceira dose deve ser administrada a VOP
Administração:
 Via IM, 0,5ml no vasto lateral da coxa.
Nota: O intervalo mínimo entre as doses pode ser de 30 dias, em situação de 
risco. O esquema deve ser completo aos 06 meses de idade.
Nos casos em que houver interrupção da vacinação, esta prosseguirá com a 
dose que o individuo iria receber quando se deu a descontinuação.
VOP
 Protege contra a Paralisia Infantil;
 Administrada 01 dose aos 06 meses de idade, com reforço aos 15 
meses e aos 04 anos de idade.
Administração:
 Via Oral, 02 gotas.
 Repetir a dose se a criança vomitar, cuspir ou regurgitar.
Contra indicação:
 Pessoas que tenham histórico de paralisia flácida associada a dose 
anterior;
 Crianças imunodeprimidas, contato de pessoa com HIV.
Rotavírus Humano
 Protege contra diarreias graves;
 É administrada via oral, em 02 doses, aos 02 e 04 meses de idade;
 Deve manter intervalo mínimo de 30 dias entre as doses;
 Nota: Se a criança cuspir, vomitar ou regurgitar após a vacinação, não repetir a 
dose.
 Pode ser administrada simultaneamente com a vacina VOP, ou com pelo 
menos 1 dias de intervalo.
Contra indicação:
 Crianças com imunodepressão severa ou com malformação congênita do trato 
gastrointestinal.
Rotavírus Humano
INDICAÇÃO 1ª DOSE 2ª DOSE
IDADE IDEAL AOS 02 MESES AOS 04 MESES
IDADE ACEITAVEL 1 MÊS E 15 DIAS A 03 
MESES E 15 DIAS
03 MESES E 15 DIAS A 07 
MESES E 29 DIAS
NUNCA VACINAR MENOR DE 01 MÊS E 15 
DIAS E MAIOR DE 03 
MESES E 15 DIAS
MENOR DE 03MESES E 07 
DIAS E MAIOR DE 07 
MESES E 29 DIAS.
Pneumocócica 10-valente
 Protege contra pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pela 
bactériapneumococo.
 É administrada em 03 doses, aos 02, 04 e 06 meses de idade, e reforço entre 
12 e 15 meses de idade, considerando o intervalo mínimo de 06 meses após o 
esquema básico.
 Via IM, 0,5ml no vasto lateral da coxa.
Nota: 
 Crianças entre 12 e 23 meses de idade que não tenham tomado a vacina, 
administrar dose única.
 Pode ser administrada simultaneamente, ou com qualquer intervalo, com 
outras vacinas do calendário, porém em locais diferentes.
Meningocócica C
• Protege contra meningite, pneumonia, artrite, uretrite, e outras doenças 
causadas pela bactéria Neisseria Meningitidis.
• É administrada em 02 doses, aos 03 e 05 meses de idade e reforço entre 12 e 
15 meses .
• Via IM, 0,5ml no vasto lateral da coxa.
Nota:
• Crianças que iniciam o esquema vacinal após 05 meses de idade, considerar o 
intervalo mínimo de 30 dias entre as doses, e administrar o reforço com 
intervalo de 60 dias após a última dose;
• Crianças entre 12 e 23 meses de idade sem ter tomado a vacina antes, 
administrar dose única;
• Pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas do calendário, 
porém em locais diferentes.
Febre Amarela
• Protege contra a Febre amarela;
• A primeira dose é administrada aos 09 meses de idade, e o 
reforço a cada 10 anos;
• Via Subcutânea, 0,5ml;
Contra indicações:
• Gestantes e mulheres que estejam amamentando e pessoas 
com mais de 60 anos de idade que nunca receberam a vacina;
• Crianças menores de 06 meses (exceto em situação de surto da 
doença);
• Não administrar simultaneamente com a vacina tríplice viral 
e/ou Tetra viral, estabelecer intervalo de 30 dias.
Tríplice Viral
• Protege contra sarampo, caxumba e rubéola;
• Administrar 1ª dose aos 12 meses de idade , com a tríplice viral 
e a 2ª dose aos 15 meses, com a vacina tetra viral;
• Via, subcutânea, 05ml.
Contra Indicações:
• Gestantes;
• Mulheres em idade fértil devem evitar gravidez até 01 mês após 
a vacinação;
• Não administrar simultaneamente com a vacina febre amarela;
Nota: Após diluição, tem duração de 08 hs.
Tetra Viral
• Protege contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela
• É administrado 01 dose aos 15 meses de idade, em crianças 
que já tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral aos 12 
meses.
• Via subcutânea, 0,5ml
Contra indicações: mesmas da tríplice viral
Nota: 
• O PNI não disponibiliza a vacina para as crianças que não 
receberam a primeira dose de tríplice viral entre 12 e 14 meses 
de idade e aquelas acima de 15 meses de idade.
DTP
• Protege contra difiteria e tétano;
• É administrado 02 reforços, o primeiro com 15 meses de idade 
e o segundo com 04 anos de idade;
• Crianças entre 04 a 06 anos, 11 meses e 29 dias sem nenhum 
reforço, administrar apenas 01 reforço;
• Crianças entre 05 até 06 anos, 11 meses e 29 dias, sem 
histórico de vacinação devem receber 03 doses com intervalos 
de 60 dias entre as doses e mínimo de 30 dias;
• Via IM, 0,5 ml;
Nota: Adultos e gestantes também tomam a vacina DT Adulto
Influenza - gripe
• Protege contra a gripe;
• Esta vacina é disponibilizada anualmente para crianças de 06 
meses a menores de 02 anos de idade, gestantes, puérperas, 
pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, 
população privada de liberdade, indivíduos com comorbidades e 
povos indígenas;
• Via IM, 0,25ml até 02nos de idade, 0,5ml acima de 02 anos de 
idade;
Nota: 
• Crianças entre 06 meses e 08 anos 11meses e 29 dias, que 
tomarão vacina pela primeira vez, administrar 02 doses, com 
intervalo de 30 dias;
• Para indivíduos a partir de 09 anos, administrar dose única.
Pneumocócica 23 - valente
• Protege contra pneumonia;
• È administrada 01 dose durante a campanha nacional da 
Influenza, em indivíduos de 60 anos e pessoas acamadas não 
vacinadas que vivem em instituições como asilo, hospital, casa 
de repouso e etc.
• Administrar reforço após 05 anos;
• È contraindicada para crianças menores de 02 anos de idade.
VACINA HEPATITE A
•Indicação : Proteção contra hepatite A. 
•Via de administração Intramuscular. Não aplicar na região glútea. E.
•Crianças de 15 meses até menores de 2 anos (1 ano, 11 meses e 29 dias) 
devem receber uma dose. 
•O PNI não disponibilizará a vacina hepatite A para as crianças acima de 2 
anos de idade e para as que já receberam uma dose em clínica particular.
•Eventos adversos Foram associados temporalmente: mal-estar, vômitos, 
náuseas, perda de apetite, neuropatia e eritema multiforme. Febre, dor, 
vermelhidão e inchaço local, podem ocorrer. Ocasionalmente, forma-se 
nódulo subcutâneo. 
•Contraindicações Anafilaxia aos componentes da vacina; doenças febris 
agudas; gravidez (por ausência de estudos). 
•Pode ser aplicada simultaneamente ou a qualquer intervalo de outras 
vacinas. 
•Conservação Entre +2ºC e +8ºC. Não pode ser congelada.
VACINA HPV ONCOGÊNICA 
•Indicação Indicada para mulheres acima de 9 anos de idade.
•Oferece proteção contra cânceres do colo do útero causados pelos tipos 
16 e 18 do HPV. 
•Via de administração Intramuscular profunda na região do deltoide. 
•Esquema vacinal 2 doses. AOS 9 E 13 ANOS.
•Eventos adversos Dor, vermelhidão e inchaço no local de aplicação. Foram 
associados temporalmente: febre, desmaio e vômitos. Há possibilidade de 
ocorrerem reações alérgicas imediatas mais graves, mas o risco conhecido 
é pequeno. 
•Contraindicações Pessoas do sexo masculino; mulheres com menos de 9 
anos de idade; mulheres que tenham apresentado reação grave com dose 
anterior dessa vacina; gestantes; doença febril aguda. 
•Observações • Pode ser aplicada no mesmo dia com outras vacinas. 
•Conservação Entre +2ºC e +8ºC. Não congelar.
Efeitos Adversos
BCG:
• Úlceras com diâmetro maior que 01cm
HEPATITE B:
• Dor, endurecimento e rubor no local;
• Febre, fadiga, irritabilidade, tontura, cefaleia.
PENTAVALENTE:
• Dor, endurecimento e rubor no local;
• Febre, às vezes acima de 39ºC, sonolência, choro persistente, 
irritabilidade, vômito, convulsão.
Nota: Caso a criança convulsione, levar imediatamente ao hospital e 
notificar.
Efeitos Adversos
VIP – VOP:
• Febre, irritabilidade, choro persistente, poliomielite associada à 
vacina.
Nota: Caso a mãe note um déficit motor na criança após a 
vacinação, deverá levar a criança imediatamente ao hospital.
MENINGOCÓCICA:
• Leves e poucos frequentes, mas podem ocorrer manifestações 
locais por dois ou mais dias e febre baixa.
Efeitos Adversos
PNEUMOCÓCICA:
• Rubor, irritabilidade, sonolência, febre, convulsão, diarreia, 
vômito, reações alérgicas, choro persistente.
Nota: Em caso de convulsão, a criança deve ser levada ao hospital.
FEBRE AMARELA:
• Dor e abcesso no local, febre, mialgia, cefaleia e raramente 
reação alérgica.
Nota: Em caso de reação alérgica, levar a criança ao hospital.
INFLUENZA:
• Dor e endurecimento no local, febre, mal-estar, mialgia e 
raramente reação alérgica.
Efeitos Adversos
TRIPLICE VIRAL E DTP:
• Dor e edema no local, febre, cefaléia, irritabilidade, vômito, 
sonolência, perda de apetite, raramente pode acontecer 
enxatema, reação alérgica e convulsão.
Nota: Notificar caso aconteça reações mais graves.
Contra-indicações gerais
• Apesar das vacinas serem indicadas para a totalidade da população,nem 
sempre sua aplicação é possível. Algumas circunstâncias podem por a vida 
da pessoa em risco quando do contato com o agente imunológico, 
constituindo-se em contra-indicações gerais, uma vez que são comuns a 
todas as vacinas, como o uso prolongado de corticóides e portadores de 
neoplasia, imunodeficiência congênita ou adquirida, desnutrição severa ou 
alergia aos componentes da vacina.
• Razões para adiamento
Em determinadas situações as vacinas devem ser adiadas, aguardando-
se a estabilização do quadro clínico do cliente. Por exemplo, frente à 
ocorrência de estado febril (temperatura axilar maior ou igual a 37,8oC)
ou em pessoas submetidas a tratamento imunodepressor (quimioterapia e 
radioterapia).
• As associações
Desde querespeitadas as normas preconizadas para a administração das 
vacinas, não há problemas no fato de a pessoa receber mais de uma 
vacina em um único dia. Além de não oferecer riscos ao indivíduo 
vacinado, otimiza-se os recursos da unidade de saúde
Dúvidas Frequentes:
A primeira dose é mais importante do que as posteriores?
Não. Todas as doses são importantes para que a vacina resulte no efeito 
esperado.
Uma pessoa pode tomar várias vacinas no mesmo dia?
Sim, desde que as vacinas sejam aplicadas em lugares do corpo diferentes.
Qual é o melhor horário para se tomar vacina?
Não existe um horário específico do dia para ser vacinado.
Quanto mais fortes as reações, mais protegida a criança está?
A eficácia não está relacionada à intensidade de sinais como febre, inchaço e dor 
no local da aplicação.
Existe algum grupo de pessoas que não pode tomar a vacina contra a nova gripe 
(H1N1)? Por exemplo, alérgicos a ovos?
Sim. Pessoas com alergia a proteína do ovo e componentes da vacina.
Dúvidas Frequentes
Crianças com resfriado ou diarréia podem ser vacinadas?
Em geral, não existem muitas restrições às vacinas. Se a criança estiver 
resfriada, mas sem febre, pode ser vacinada. Se estiver com uma diarréia leve, 
não há objeção à vacinação. Mas, se estiver com febre alta, com alguma 
doença ou tomando remédio que altere a imunidade, não pode ser vacinada. 
Se ainda assim, a vacina for aplicada, pode causar o efeito contrário ao 
desejado: ao invés de evitar, a criança adquire a doença.
Referências:
• http://www.tudosobrevacinas.com.br/institucional/duvidas_frequentes.html
• http://portalweb04.saude.gov.br/sispacto/Caderno.pdf
• http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_crianca_menino.pdf
• http://www.medicina.ufmg.br/observaped/index.php/novo-calendario-vacinal-do-
programa-nacional-de-imunizacao.html
http://www.tudosobrevacinas.com.br/institucional/duvidas_frequentes.html
http://portalweb04.saude.gov.br/sispacto/Caderno.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_crianca_menino.pdf
http://www.medicina.ufmg.br/observaped/index.php/novo-calendario-vacinal-do-programa-nacional-de-imunizacao.html
A cadeia de frio
Rede de Frioe Frio
É um sistema amplo, inclui uma estrutura técnico-administrativa 
orientada pelo PNI, por meio de normatização, planejamento, 
avaliação e financiamento que visa à manutenção adequada da 
Cadeia de Frio.
Cadeia de Frio.
É o processo logístico da Rede de Frio para conservação dos 
imunobiológicos, desde o laboratório produtor até o usuário, 
incluindo as etapas de recebimento, armazenamento, distribuição 
e transporte, de forma oportuna e eficiente, assegurando a 
preservação de suas características originais.
Os produtos imunológicos produzidos pelo laboratório 
produtor,constantes do Programa Nacional de Imunizações, são 
distribuídos pelo Ministério da Saúde para todos os estados do 
país - estes, por sua vez, os repassam para os municípios, os 
quais os entregarão às unidades de saúde.
As vacinas são estocadas em câmaras frigoríficas, freezers 
ou geladeiras,sob temperaturas que variam entre -20oC e 
+2o a +8oC, dependendo da quantidade e possibilidade de 
serem congeladas ou não.
As unidades básicas de saúde constituem o nível local, no qual as 
vacinas são mantidas em refrigerador doméstico (geladeira) de 280 
litros,somente em temperatura positiva (entre +2°C e +8°C). 
Nesse nível, são seguidas algumas determinações para o 
controle da temperatura:
•o refrigerador deve ser instalado em ambiente ventilado, afastado de 
fontes de calor e com uma tomada específica para seu funcionamento. É 
importante que exista um gerador de emergência ou algum modo que 
detecte a interrupção do fornecimento de energia elétrica;
• as vacinas devem ser guardadas apenas nas prateleiras, em bandejas 
fenestradas, semelhantes a escorredores de louça, e fora de suas 
embalagens, de forma a permitir a circulação do ar frio.
Portanto, nunca devem ser guardadas na porta da geladeira ou em suas 
gavetas;
-o congelador deve ser preenchido com conservadores em gel (gelo 
reciclável). Quando necessário, estes também podem ser utilizados para o 
transporte das vacinas, em recipientes de isopor ou poliuretano. Sempre que 
houver a saída destes recipientes do congelador, os conservadores ou o gelo 
devem ser repostos;
– a gaveta para legumes, situada na parte inferior do refrigerador, deve ser 
retirada, para dar lugar a garrafas ou frascos com água tingida e/ou sal – os 
quais serão utilizados para manter a baixa temperatura do refrigerador, caso 
haja falta de energia elétrica;
– é importante que tanto as vacinas quanto as garrafas de água sejam 
sempre guardadas a certa distância das paredes internas da geladeira, pois 
isto propiciará que o ar circule tanto entre as prateleiras como entre as 
próprias vacinas;
– a verificação da temperatura do refrigerador deve ser feita por um 
termômetro de máxima e mínima, que ficará sempre mantido em posição 
vertical, dentro do refrigerador, pendurado na prateleira central, cuja leitura 
permitirá o conhecimento das variações entre a temperatura mínima, máxima 
e a do momento;
Os refrigeradores utilizados pelo Programa Nacional de Imunização
devem ser organizados de acordo com as seguintes recomendações:
• Manter pacotes de gelo no evaporador (congelador);
• As vacinas devem ser colocadas nas prateleiras superiores:
• Garrafas com água e corante na prateleira inferior;
• As vacinas devem ser arrumadas na geladeira em bandejas 
perfuradas para permitir a circulação doar ou nas próprias embalagens 
do laboratório produtor.
ORGANIZAÇÃO INTERNA
• No evaporador (congelador) colocar gelo reciclável ou 
saco plástico com gelo, na posição vertical, ocupando todo 
espaço;
• Na 1º prateleira as vacinas virais (contra a poliomielite, 
sarampo, tríplice viral, dupla viral, febre amarela);
• Na 2º prateleira as vacinas bacterianas e toxóides;
• Na 2º prateleira, no centro, coloca-se o termômetro de 
máxima e mínima na posição vertical;
• Na 3º prateleira podem-se colocar os diluentes ou caixas 
com as vacinas devendo-se ter o cuidado de permitir a 
circulação de ar entre as mesmas.

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