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Por que o desmatamento na Amazonia aumentou

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Contenção do desmatamento 
crescente na Amazônia 🌳
Por que o desmatamento na Amazônia aumentou?
Alguns dos fatores são a falta de avanços em demarcar novas unidades de conservação, falta de 
medidas punitivas e pouco investimento na produtividade da pecuária. Pesou muito para as 
taxas de 2015 a alta do dólar, já que os lucros dos produtores de soja e gado aumentam com a 
desvalorização do real.
A seca e as ondas de calor no âmbito das alterações climáticas, combinadas com 
o desmatamento impulsionado em grande parte pelo agronegócio, transformaram o fogo numa 
das principais causas de degradação e perda florestal na Amazônia.
Qual a principal causa do desmatamento da Amazônia?
Entre as principais causas do desmatamento da Amazônia, podem-se destacar:
- impunidade a crimes ambientais;
- retrocessos em políticas ambientais;
- atividade pecuária;
- projetos de extração de madeira;
- mineração;
- estímulo à grilagem de terras públicas;
- retomada de grandes obras;
CONSEQUÊNCIAS DO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA
O desmatamento na Amazônia causa problemas em diferentes escalas, incluindo local, regional 
e global, devido à importância da floresta como habitat de milhões de espécies e seu papel na 
regulação climática. As consequências incluem maior vulnerabilidade do solo, assoreamento 
dos rios, perda de biodiversidade, desequilíbrio ecossistêmico, poluição atmosférica por 
queimadas e agravamento das mudanças climáticas devido à emissão de gases poluentes.
FORMAS PRÁTICAS DE EVITAR O DESMATAMENTO
As formas de evitar o desmatamento incluem políticas de fiscalização e controle ambiental, 
definição de novas medidas de combate ao desmatamento, reflorestamento, conscientização da 
população e preferência por produtos com madeira certificada. Ações individuais, como 
escolher produtos sustentáveis e participar de iniciativas de conscientização, também são 
importantes. Cada pequeno ato contribui para preservar os recursos naturais e combater a 
degradação ambiental.
Já existe algum projeto para salvá-la?
No dia da Amazônia (5/9), o *Projeto Floresta+ Amazônia* mostra como é possível recuperar a 
vegetação nativa, conservando a Amazônia e ainda receber por isso. Até 2026, serão investidos 
o montante de 96 milhões de dólares nos estados amazônicos com ações e incentivo financeiro 
com pagamentos por serviços ambientais e com a execução de projetos, beneficiando 
diretamente as comunidades locais. 
A iniciativa é uma realização do PNUD e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima 
(MMA), com apoio do Fundo Verde para o Clima (GCF). O público do projeto são produtores 
rurais, povos indígenas, ribeirinhos, extrativistas e quilombolas nos territórios da Amazônia. 
Tem como estratégia envolver prioritariamente as mulheres e a juventude local. Está organizado 
a partir de quatro modalidades: Conservação, Recuperação, Comunidades e Inovação.
 Como está a Amazônia hoje? 
O desmatamento da Amazônia teve em fevereiro seu 11º mês consecutivo de redução. Com 
isso, o primeiro bimestre de 2024 fechou com a menor derrubada da floresta dos últimos seis 
anos, desde 2018.
Apesar da boa notícia, o primeiro bimestre de 2024 ainda apresentou um desmatamento acima 
do registrado no mesmo período entre os anos de 2008 (quando o instituto implantou seu 
monitoramento por imagens de satélite) a 2017, com exceção apenas de 2015. Em todos os 
outros anos, a derrubada permaneceu abaixo dos 150 km².
Esses dados mostram que ainda temos um grande desafio pela frente. Atingir a meta de 
desmatamento zero prometida para 2030 é extremamente necessário para combater as 
mudanças climáticas. Para isso, uma das prioridades do governo deve ser agilizar os processos 
em andamento de demarcação de terras indígenas e quilombolas e de criação de unidades de 
conservação, pois são esses os territórios que historicamente apresentam menor 
desmatamento na Amazônia.

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