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Para Diônes Lima, vice-presidente da Softex, os programas Startup Brasil e TechD são importantes ferramentas para impulsionar a economia brasileira, uma vez que as áreas de TI e de inovação são os motores da transformação da economia mundial. “A presença de empresas ligadas a essas duas iniciativas nas principais listas especializadas em startups é um testemunho convincente de que estamos na direção correta em nosso trabalho no sentido de fortalecer o empreendedorismo e a inovação no país”, destaca. O Startup Brasil é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), com a gestão operacional da Softex em parceria com aceleradoras, que visa apoiar empresas nascentes de base tecnológica.
(Startup Brasil, setembro/2019)
Disponível em: 
Considerando os textos apresentados, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
I - A Lei n. 13.874/2019, mais conhecida como lei da Liberdade Econômica, é uma importante norma para o ecossistema de inovação, visto que trouxe facilitação em alguns de seus artigos para auxiliar o modelos de negócios inovadores. Porém, para que o empreendedorismo no Brasil seja efetivo, os empresários, ao pensarem tais modelos de negócios, precisam considerar as regras da Lei n. 13.709/2018, visando o impacto que o produto e/ou serviço pode trazer no que tange a privacidade dos indivíduos.
PORQUE
II - A LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais garante aos modelos de negócios inovadores 10 (dez) bases legais para tratamento de dados anonimizados, que poderão ser utilizados na construção do negócio.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
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Texto
O faturamento do e-commerce brasileiro deve movimentar R$ 106 bilhões em 2020, segundo estimativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). A cifra representa um crescimento de 18% sobre o ano anterior.
Os marketplaces, as microempresas e as compras através de smartphones são os principais fatores que contribuirão para este resultado, de acordo com a entidade. O tíquete médio segue na faixa de R$ 310 e é estimado uma movimentação de 342 milhões de pedidos, feitos por aproximadamente 68 milhões de consumidores.
(Redação e-commerce, 17 de fevereiro de 2020).
Disponível em 
Considerando o texto apresentado, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
I - O Decreto nº 7.962/2013 trata da proteção contratual no comércio eletrônico e fixa parâmetros para este tipo de relação, visando garantir direitos dos consumidores, o que é essencial dado o aumento no e-commerce nos últimos anos.
PORQUE
II - Os contratos de marketplaces que são oriundos de compra e venda de produtos, celebrados dentro da plataforma e descontada a comissão desta, são celebrados por via eletrônica, e para estes não é possível a aplicação das normas do Código de Defesa do Consumidor, entre o consumidor final e o marketplace. A falta de norma, neste sentido, dificulta o crescimento de alguns setores do comércio eletrônico.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
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A aprovação da LGPD- Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais - foi muito bem-vinda e é extremamente importante, pois, uma lei federal sobre privacidade e proteção de dados acaba agindo de maneira uniforme em todos os setores da economia, tanto on-line quanto off-line, e isso traz uma padronização da legislação brasileira, com regras e limites específicos, tanto para instituições públicas, quanto privadas. 
Antes da LGPD não haviam limitações para o setor público e privado no tocante ao uso de dados pessoais dos cidadãos/usuários. Apesar de possuirmos atualmente mais de 30 normas setoriais sobre privacidade, até então essas legislações funcionavam apenas como regulamentações de segmentos específicos de mercado. O que na prática, dava abrangência para abusos quanto ao uso das informações dos indivíduos, por parte das empresas e órgãos públicos (tais como o compartilhamento ou comercialização de dados com terceiros) e não permitia aos indivíduos controle de suas próprias informações e transparência no tratamento com tais instituições.
Isso também fortalece as relações comerciais através de práticas específicas e seguras sobre de tratamento de dados, que é uma situação também regrada pela LGPD. Consequentemente, há aumento do nível de compliance das instituições, tendo em vista que tanto o setor privado, quanto público, terão que se adequar à nova lei. Essas questões tornam-se um diferencial para as empresas que estiverem em plena conformidade com a LGPD. Tais situações podem ser um atrativo para as empresas brasileiras, em termos de competitividade comercial, tendo em vista que o mercado estrangeiro irá se interessar muito mais pelas instituições que estiverem em conformidade legal. De modo geral, a nova lei traz maior segurança jurídica e transparência nas relações comerciais, em todos os setores.
(Gisele Truzzi, 15/08/2018 Revista IstoÉ Dinheiro)
Considerando as informações apresentadas é correto afirmar que:
apesar da privacidade e proteção de dados serem direitos garantidos em leis setoriais, a promulgação da LGPD trará abrangência ao tratamento de dados, evitando abusos por outros setores que não se sentiam compelidos às regras dos setores abrangidos por estas normas específicas.
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As regras de transparência previstas no projeto de lei das fake news (PL 2630/20) foram elogiadas por representantes da sociedade civil, no segundo debate na Câmara dos Deputados sobre a proposta do Senado, nesta quarta-feira (15). Entre as regras criadas pela proposta, está a determinação de que as redes sociais e os serviços de mensagem privadas divulguem relatórios trimestrais de transparência, informando o número de usuários e posts excluídos, por exemplo; identifiquem robôs (bots) e conteúdo publicitário ou impulsionado.
[…]
O professor de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Rio) ,Ivar Hartmann, acredita que as plataformas não devam ser "polícia da liberdade de expressão", decidindo o que é discurso de ódio e o que é ou não fake news, por exemplo. “Essa é uma preocupação legítima de deputados tanto de direita quanto de esquerda”, ponderou. Porém, ressaltou que as regras de transparência previstas no projeto não ferem a liberdade de expressão e são positivas. “Hoje não temos ideia da quantidade de usuários banidos ou conteúdos removidos e das causas para remoção de posts e perfis”, criticou.
Maria Marinho, do Instituto Liberdade Digital, observou que a transparência não deve ser inimiga da privacidade. Ela concorda com as regras de transparência, mas pediu a retirada do texto do dispositivo que obriga os serviços de mensagem, como o WhatsApp, a guardar por três meses as mensagens encaminhadas em massa (enviadas por mais de 5 usuários num período de 15 dias e recebidas por mais de mil pessoas). Para ela, esse ponto pode afetar a privacidade do usuário, além de vulnerabilizar a segurança dessas informações, possibilitando que sejam usadas até mesmo contra os usuários.
Convergência Digital 15/07/2020 
Considerando as informações apresentadas é correto afirmar que:
no texto a expressão “a transparência não deve ser inimiga da privacidade” diz respeito a preocupação com o projeto de lei no que tange a identificação do usuário do aplicativo de mensagem, considerando os casos de vazamento de informação, e mau uso que poderá ser feito dela.
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O Comitê Gestor da Internet publicou diretrizes relativas à gestão de redes em respeito
ao que está previsto no Marco Civil (Lei 12.965/14) e ao Decreto 8771/16. Em especial, o CGI.br define os casos excepcionais de quebra de neutralidade de rede, conceitua os requisitos técnicos indispensáveis ao gerenciamento de redes e orienta sobre os casos de guarda e acesso a registros de navegação. 
Assim, o Comitê Gestor da Internet lista como casos possíveis de quebra da neutralidade o combate a spams e a ataques de negação de serviço, por exemplo, quando são admitidos filtragens ou direcionamentos de tráfego, ou mesmo bloqueio, especialmente da chamada ‘porta 25’, por onde fluem as mensagens indesejadas.
Luís Osvaldo Grossmann 01/02/2018 - Convergência Digital 
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:
I - Para analisarmos a abrangência do direito à neutralidade de rede, é fundamental ter em conta que o Marco Civil da Internet o estabeleceu como um dos princípios para a disciplina do uso da internet no Brasil, a preservação e garantia da neutralidade da rede.
II - Importante considerar que a neutralidade de rede deve ser vista não só pelo aspecto técnico, mas também e, principalmente, como uma opção de política pública voltada para a inclusão digital e que recrimina o tratamento discriminatório na rede.
III - A neutralidade da rede impõe ao responsável pela transmissão, comutação ou roteamento de dados o tratamento isonômico de quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação.
É correto o que se afirma em:
I, II e III, apenas
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Empresas protegem a marca, mas não as inovações
O estudo identificou que há pouca preocupação sobre a proteção de aplicativos e softwares desenvolvidos por colaboradores. Mesmo com a proteção da Lei de Software, que assegura à empresa a titularidade dos direitos relativos ao programa desenvolvido, os especialistas dizem que é importante que a startup se resguarde.
“É preciso formalizar que qualquer tipo de novidade ou software produzido no computador da empresa é de propriedade da empresa. Muitas vezes, isso não é levado tão a sério, mas pode haver problemas lá na frente”, diz Nardon. Quase 70% das startups analisadas não pactuaram nenhum tipo de acordo, seja contrato ou até uma cláusula, sobre titularidade ou repasse de propriedade intelectual com colaboradores e fornecedores. Por outro lado, o registro da marca da empresa no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) foi feito por 77%. 
[...]
Nicho de atuação interfere no nível de maturidade
Além dos dados explorados, Veiga comenta que se deparou com empresas com endereços errados no contrato social registrado na Junta Comercial e classificações equivocadas em registros, o que pode enquadrar a startup em regimes fiscais não adequados. “Elas acabam pagando mais ou menos impostos do que deveriam.”
O especialista explica, ainda, que o nicho de atuação da startup influência na maturidade de gestão do negócio. Por exemplo, fintechs já nascem com mais regulação de mercado e, por essa razão, já são mais atentas a questões contratuais. “Outros mercados, como desenvolvimento de tecnologia SaaS, ou serviços B2C, que não tenham uma necessidade de adaptação ao compliance acabam tendo menos atenção. Os mercados mais regulados geram players mais preparados desde o nascimento.”
Paulo Gratão 14 Jul 2020 - Revista PEGN 
Considerando as informações apresentadas é correto afirmar que:
para o autor do texto, um fator que impacta financeiramente uma startup é falta de análise correta acerca do regime tributário e enquadramento social, considerando os erros que foram verificados na pesquisa.
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O texto abaixo faz parte da política de proteção de dados do Facebook, neste aviso existem várias informações a respeito dos direitos dos titulares dos dados, bem como orientações sobre como entrar em contato para o exercício destes direitos.
Aviso de privacidade do Brasil
 
Esta seção se aplica a atividades de tratamento de dados pessoais de acordo com as leis brasileiras e complementa esta Política de Dados.
De acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais do Brasil (“LGPD”), você tem o direito de acessar, retificar, solicitar a portabilidade de seus dados e apagar seus dados, além de autorizar o tratamento desses dados por nós. Saiba mais sobre seus direitos e veja como você pode exercê-los nas configurações do Facebook e nas configurações do Instagram. Em determinadas circunstâncias, você também tem o direito de contestar e restringir o tratamento de seus dados pessoais ou de revogar seu consentimento quando tratamos dados fornecidos por você com base nesse consentimento. Esta Política de Dados fornece informações sobre como compartilhamos dados com terceiros. Caso queira solicitar mais informações sobre as nossas práticas em relação aos dados, clique aqui para o Facebook ou aqui para o Instagram. O controlador de dados responsável por suas informações é o Facebook, Inc. Entre em contato com o encarregado de Proteção de Dados do Facebook, Inc. Você também tem o direito de peticionar em relação aos seus dados perante a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (“ANPD”). Para isso, entre em contato diretamente com a ANPD. Esta seção passará a valer a partir da data em que a LGPD entrar em vigor.
Referência: Disponível em: < https://www.facebook.com/policy.php> Acesso em: 10 ago. 2020.
 
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir.
 
I. No trecho destacado “além de autorizar o tratamento desses dados por nós”, a política da rede social solicita o consentimento do titular para o tratamento dos dados pessoais. Todas as startups deverão seguir o mesmo padrão de adequação à LGPD, incluindo solicitar consentimento para a anonimização dos dados pessoais.
II. Para incentivar a inovação no Brasil, o governo editou a Lei da Liberdade Econômica, que autoriza as startups a utilizarem dados pessoais para crescer o negócio (treinando a inteligência artificial), sem a necessidade de consentimento do titular, desde que peçam autorização no portal governamental e estejam em estágio inicial.
III. As startups que utilizam inteligência artificial, têm nos dados a principal base de seus modelos de negócios, com isso a adequação a legislação setorial, registros de seus ativos intangíveis e adequação à LGPD, será um diferencial competitivo para atrair investidores.
IV. Entre outros benefícios a Lei de Liberdade Econômica, ajuda o pequeno empreendedor, dono de uma startup, a proteger o patrimônio pessoal, evitando que uma dívida da pessoa jurídica seja cobrada no patrimônio da pessoa física.
 
É correto apenas o que se afirma em
III e IV.
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 Vivo anunciou na última quinta-feira (23), o lançamento da Loja Vivo, uma plataforma de marketplace que terá centenas de ofertas.
[...]
De acordo com diretor de Canais Digitais da Vivo, Henrique Duda, a empresa vem amadurecendo o conceito de "Digitalizar para Aproximar" há algum tempo e o marketplace tem como objetivo acompanhar a jornada digital dos clientes e ajudá-los em todas as suas necessidades do gênero. "Começamos com as lojas vendendo não apenas os nossos serviços, mas também celulares e acessórios. Depois veio o incentivo ao uso do e-commerce como opção focada em comodidade - e que segue crescendo", afirmou Duda. "Agora é o momento de ampliarmos essa proposta com a parceria de outras diversas empresas, oferecendo os itens das marcas mais desejadas do mercado e que se conectam ao negócio e ao nosso propósito".
 
Referência: Disponível em: < https://canaltech.com.br/e-commerce/vivo-lanca-plataforma-de-marketplace-para-venda-de-eletroeletronicos-168807/ > Acesso em: 10 ago. 2020.
Considerando o texto apresentado, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
 
I. Para que a plataforma de marketplace da Vivo, seja equiparada à fornecedor pelo Código de Defesa do Consumidor, com base na teoria da aparência, seu modelo de negócio deverá fornecer o espaço para os anunciantes realizarem suas vendas, concretizando o negócio dentro da plataforma, descontando a comissão do Marketplace.
 
PORQUE
 
II. É possível que o marketplace proteja seu negócio, com políticas e termos de uso bem definidos, além de contratos com previsão de cláusulas de regresso, para os casos de ser responsabilizado por danos causados a terceiros.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é justificativa correta da I.
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Rede social que cumpriu ordem de retirada de perfil falso do ar não tem dever de indenizar
A 6ª Turma Cível aceitou, por unanimidade, recurso do Facebook para retirar condenação por danos morais, em caso cuja vítima solicitou que perfis falsos criados para denegrir sua imagem fossem excluídos da plataforma. A Turma entendeu que caberia reparação no caso de descumprimento da ordem judicial, o que não ocorreu no referido caso, uma vez que o Facebook obedeceu de imediato à ordem de retirada dos perfis do ar. 
No pedido original, a autora relata que, desde 2014, um desconhecido vinha criando contas em seu nome e, por conta disso, solicitou à rede social a desativação dos referidos perfis inúmeras vezes. Na última vez, o perfil falso continuou ativo e seu perfil verdadeiro foi bloqueado, o que a impossibilitou de efetivar novos contatos e solicitar providências, razão pela qual ajuizou ação junto ao Poder Judiciário. 
No processo, a requerente solicitou concessão de medida de urgência determinando o bloqueio do perfil falso, bem como a reativação de sua conta bloqueada por equívoco, além de que o réu fosse compelido a fornecer a identificação do IP correspondente à URL por meio da qual foi gerado o perfil falso. Por fim, pediu, ainda, a condenação do Facebook ao pagamento de compensação pelos danos morais que experimentou. Na ocasião, a 15ª Vara Cível de Brasília concedeu todos os pedidos, incluindo a indenização por danos morais e a tutela de urgência. 
O Facebook recorreu da decisão, alegando que inexiste dever legal de armazenar dados por período superior a seis meses, razão pela qual as informações de IP solicitadas já haviam sido descartadas. O aplicativo apontou desproporcionalidade do valor arbitrado a título de reparação e requereu que a indenização por danos morais fosse julgada improcedente. 
O desembargador relator resgatou que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça – STJ, em harmonia com o art. 19, § 1º, da Lei nº 12.965/2014 (Marco Civil da Internet), entende necessária a notificação judicial ao provedor de conteúdo para retirada de material apontado como infringente, com a indicação clara e específica da URL. Além disso, não se pode impor ao provedor de internet que monitore o conteúdo produzido pelos usuários da rede, de modo a impedir, ou censurar previamente, a divulgação de futuras manifestações ofensivas contra determinado indivíduo. 
“Cabe ao Poder Judiciário, e não ao provedor de internet, quando provocado, a missão de analisar se determinada manifestação deve ou não ser extirpada da rede mundial de computadores e, se for o caso, fixar a reparação civil contra o real responsável pelo ato ilícito”, explicou o magistrado. Sendo assim, somente o descumprimento da ordem judicial, determinando a retirada específica do material ofensivo, pode ensejar a reparação civil do provedor, o que não se aplica ao caso, pois o Facebook obedeceu de imediato à ordem pela retirada dos perfis do ar. No mais, o Turma manteve a sentença da 1ª instância. 
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios – TJDFT - por CS — publicado um ano atrás. Processo número: 0722679-51.2018.8.07.0001.
Considerando as informações apresentadas é correto afirmar que:
A autora pediu na ação que o réu fosse compelido a fornecer a identificação do IP correspondente à URL por meio da qual foi gerado o perfil falso. O que foi entendido pelos desembargadores como impossível, visto que os provedores de aplicação devem guardar dados de comunicações, registros de acesso a aplicações ou registros de conexão durante 6 meses, conforme determina o Marco Civil da Internet.
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Na pandemia, milhões de profissionais adotaram o home office. Isso significa que os ataques que eram destinados às nossas empresas estão agora direcionados a nós. Os hackers que tentam roubar informações de uma companhia podem atacar nossas contas pessoais de e-mail ou redes domésticas, diz Ron Culler, diretor de Tecnologia e Soluções de Segurança para a ADT. (Época NEGÓCIOS 15 Jul 2020).
Disponível em 
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:
I - Diante do contexto inusitado, como relatado no texto, é lícito que as empresas monitorem o e-mail pessoal dos empregados.
II - As informações da empresa devem ser protegidas com base nos controles e políticas de segurança da informação implementados por ela, e respeitadas pelos empregados mesmo durante o home office.
III - A empresa que desejar monitorar o equipamento de trabalho do funcionário, deve fornecer equipamento adequado, sob pena de violar a privacidade do empregado.
É correto o que se afirma em:
II e III, apenas
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Nesta quarta-feira, 27, julgamento conjunto de duas ações a respeito dos bloqueios do aplicativo de mensagens realizadas em 2016 teve apenas votos iniciais
 
O juiz queria acesso ao conteúdo de mensagens trocadas no aplicativo, o que o WhatsApp diz ser impossível fornecer por conta da criptografia de ponta a ponta que usa em seus serviços. Com o descumprimento da ordem judicial, o juiz determinou o bloqueio do serviço usando como argumentos os artigos 11, 12, 13 e 15 do Marco Civil da Internet (MCI), que trata da guarda de registros de acesso por provedores de serviços online. Segundo especialistas em direito digital, ouvidos recentemente pelo Estadão, a privacidade dos usuários nessas plataformas pode ficar ameaçada caso a corte decida pela legalidade dos bloqueios. 
No entanto, não foi isso o que se viu na tarde desta quarta-feira, 27. Em um voto que durou pouco mais de uma hora, a ministra Rosa Weber fez uma longa arguição a respeito de aspectos como inviolabilidade das comunicações e de seu sigilo, bem como da privacidade dos cidadãos. 
Ela declarou que é improcedente o pedido de anulação dos artigos do Marco Civil em que se basearam as decisões judiciais de bloqueio ao WhatsApp, afirmando que a lei foi mal aplicada neste caso. A ministra garantiu que a lei da internet brasileira, sancionada em 2014, é constitucional. Rosa Weber ressaltou ainda que o uso da criptografia é um direito dos cidadãos brasileiros. Para ela, “a mesma tecnologia que permitiria ao poder público contornar a proteção da criptografia para investigar, poderia e seria utilizada por criminosos para violar direitos”.
Referência: Disponível em: < > Acesso em: 10 ago. 2020.
 
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir.
 
I. O século XXI vem acompanhado de uma mudança social e comportamental. O juiz ao determinar o bloqueio do aplicativo de mensagens, não fez o dever de casa, julgou o processo, sem observar as mudanças culturais e seus novos valores, um dos pilares da teoria tridimensional de Miguel Reale.
II. Ao defender
a constitucionalidade do Marco Civil da Internet para garantir o sigilo das comunicações, respeitando o direito à privacidade dos usuários, a ministra Rosa Weber em seu voto, confirmou a teoria tridimensional do direito, ajustando a norma aos valores e fatos atuais.
III. Para os especialistas em direito digital ouvidos pelo Estadão, a decisão que determinou o bloqueio do aplicativo de mensagem, não foi capaz de considerar a adequação do direito à realidade social, e isso poderia impactar na própria segurança do ordenamento jurídico, com violação do direito à privacidade.
 
É correto o que se afirma em:
I, II e III, apenas.
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Política de dados do Instagram
Esta política descreve as informações que processamos para viabilizar a operação do Facebook, do Instagram, do Messenger e de outros produtos e recursos oferecidos pelo Facebook (Produtos do Facebook ou Produtos). Você pode encontrar informações e ferramentas adicionais nas Configurações do Facebook e do Instagram.
[...]
Como usamos essas informações?
Usamos as informações que temos (em consonância com as escolhas feitas por você) conforme descrito abaixo e para fornecer e viabilizar a operação dos Produtos do Facebook e serviços relacionados descritos nos Termos do Facebook e nos Termos do Instagram. Veja como:
[...]
 
Referência: Disponível em: https://help.instagram.com/519522125107875/?helpref=hc_fnav&bc[0]=Ajuda%20do%20Instagram&bc[1]=Central%20de%20Privacidade%20e%20Seguran%C3%A7a> Acesso em 29 jul. 2020.
 
Considerando as informações apresentadas na política de proteção de dados do Instagram, na frase: “Usamos as informações que temos (em consonância com as escolhas feitas por você)”, em consonância com artigo 2º da LGPD - Lei Geral de Proteção de dados pessoais, que trata dos fundamentos para criação desta lei, é correto afirmar que
a frase respeita o fundamento da autodeterminação informativa.
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Com base na teoria da aparência do Código de Defesa do Consumidor, chega-se à conclusão que, mesmo que o marketplace não atue diretamente na venda, este tem responsabilidade objetiva, que torna o fornecedor responsável pelos prejuízos sofridos pelo consumidor, independentemente de ter agido com má-fé ou culpa. A responsabilidade é um risco inerente ao negócio e, por isso, qualquer fornecedor que esteja recebendo lucros com determinada atividade deve responder pelos seus ônus. Contudo, a plataforma também deve ser responsabilizada no caso da violação praticada não envolver uma relação de consumo, ou seja, quando o produto comercializado sob a intermediação da plataforma de marketplace infringir direitos de propriedade intelectual de terceiros? Decisões judiciais recentes têm entendido que os marketplaces, como provedores de conteúdo de terceiros, beneficiam-se dos termos do artigo 19, parágrafo 1º da Lei 12.965/14, que prevê que o provedor somente poderá ser responsabilizado por conteúdo gerado por terceiro se, após ordem judicial, não tomar as providências cabíveis. Assim, o marketplace como provedor de conteúdo, na espécie de provedor de aplicações de internet, ao contrário do que acontece quando está inserido em uma relação de consumo, não pode ser responsabilizado objetivamente pelas violações de direitos de terceiros. Por outro lado, o marketplace pode ser responsabilizado subjetivamente na hipótese de ser comprovado que tinha conhecimento prévio da violação e quedou-se inerte, não removendo o conteúdo violador de direitos alheios para fazer cessar tal infração. Isso porque os provedores de conteúdo não são obrigados a controlar previamente as informações colocadas em seu domínio, vez que eventual monitoramento constituiria violação da liberdade de comunicação e censura.
 Marianna Furtado de Mendonça 04/11/2018. Conjur 
Considerando as informações apresentadas é correto afirmar que:
no que tange ao conteúdo de terceiros, o marketplace não tem o dever de verificar de forma prévia o que será publicado em sua plataforma de aplicação, sob pena de praticar violação na comunicação e censura.

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