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Aula de Exercícios - História Brasil - 51q (2)

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Profº Leonardo Casquilho – Aula de Exercícios - História 
 
 1 
1. (G1 - cftce) Acerca dos fatores que fizeram de Portugal o 
pioneiro no processo das Grandes Navegações, examine as 
afirmativas a seguir: 
 
I. Precoce centralização política que, a partir de 1143, fez do 
rei um elemento fundamental na condução do projeto 
expansionista luso. 
II. O enriquecimento da burguesia mercantil lusa, a partir 
dos contatos com o mar do Norte e com a Itália. 
III. Voltado para o Mediterrâneo, Portugal assumiu uma 
privilegiada posição geográfica que o levaria mais 
facilmente ao Oriente Médio de onde vinham as especiarias. 
IV. Existência de um avançado centro de estudos de 
navegação comandado pelo infante Dom Henrique, 
conhecido como Escola de Sagres. 
 
Estão CORRETOS os itens 
a) I e II, somente 
b) II, III, e IV 
c) II e IV, somente 
d) III e IV, somente 
e) I, II e IV 
 
2. (Ufpi) Sobre a Expansão Marítima e Comercial Europeia 
(séculos XV e XVI), assinale a alternativa correta. 
a) A Espanha, em parceria com a França, dominou as rotas 
comerciais entre a América do Norte e a Europa. 
b) A Holanda, já no século XVI, impôs seu domínio 
marítimo e comercial, frente à Inglaterra, na América do 
Sul. 
c) A França, devido ao uso de expedições militares, 
controlou o comércio de especiarias no litoral da América 
Portuguesa. 
d) Portugal, ao assinar o Tratado de Tordesilhas com a 
Espanha, buscava garantir a exploração das terras 
localizadas no Atlântico Sul. 
e) A Inglaterra, a partir da chegada de Cristóvão Colombo 
ao "Novo Mundo", firmou-se como a nação hegemônica, 
nas rotas comerciais entre a América Central e a Europa. 
 
3. (G1 - ifsp) Publicado em Veneza, em 1556, o mapa 
abaixo é um dos primeiros a mostrar o Brasil 
individualmente. Raro, ele faz parte de uma obra italiana, 
Atlas dele navigazione e Viaggi (Atlas de navegação e 
Viagens), de Giovanni Battista Ramusio. 
 
 
Trata-se de uma pintura da época sobre o Brasil, a qual 
revela pouca preocupação geográfica, mas que nos mostra: 
a) uma terra de riquezas: a exuberância das matas, a fartura 
de peixes nos mares e a existência de povoadores fortes, 
sadios e trabalhadores. 
b) indígenas extraindo troncos de pau-brasil que, depois, 
eram empilhados nas feitorias. Chegando os portugueses, 
os nativos eram recompensados através de um escambo 
com produtos europeus. 
c) o início da colonização do Brasil: os indígenas estão 
derrubando as árvores para formar os campos onde seria 
feito o plantio da cana-de-açúcar e a construção dos 
engenhos. 
d) o medo dos nativos brasileiros com a chegada das naus 
portuguesas: eles estão abatendo árvores para construção 
de fortificações e defesa da ameaça europeia. 
e) homens nus, selvagens, que conviviam pacificamente 
com animais de grande porte, o que causava grande 
espanto e medo aos colonizadores. 
 
4. (Unimontes) O período compreendido entre 1500 e 1530 
é denominado, pela historiografia tradicional, de “período 
pré-colonial”. Entre as características dessa época, é 
INCORRETO elencar 
a) a fundação de feitorias e a exploração do pau-brasil. 
b) o envio de expedições “guarda-costas” para a defesa do 
litoral. 
c) a presença de franceses “contrabandeando” pau-brasil. 
d) a fundação de vilas e cidades e a introdução da 
escravidão. 
 
5. (Uepb) São aspectos que marcaram o Sistema de 
Capitanias Hereditárias, EXCETO: 
a) O sistema de Capitanias Hereditárias revelou-se um 
fracasso. Alguns donatários nem vieram ao Brasil, e 
poucas prosperaram como ocorreu com Pernambuco e 
São Vicente. 
b) O rei regulamentava a doação das Capitanias, os 
privilégios e deveres de cada donatário por meio da Carta 
de Doação, editada junto com o Foral. 
c) Seria montado com recursos públicos e não tinha a 
preocupação de garantir a soberania portuguesa sobre o 
território 
d) O território pertencente a Portugal, de acordo com o 
Tratado de Tordesilhas, foi dividido em 15 lotes 
perpendiculares à costa, com áreas desiguais. 
e) Os donatários tinham a responsabilidade de arrecadar os 
principais tributos destinados à Coroa, entre eles 20% 
sobre os lucros obtidos com o pau-brasil. 
 
6. (Unesp) Em 1534, a Coroa portuguesa estabeleceu o 
regime de capitanias hereditárias no Brasil Colônia. Entre as 
funções dos donatários, podemos citar 
a) a nomeação de funcionários e a representação 
diplomática. 
b) a erradicação de epidemias e o estímulo ao crescimento 
demográfico. 
c) a interação com os povos nativos e a repressão ao 
trabalho escravo. 
d) a organização de entradas e bandeiras e o extermínio dos 
indígenas. 
e) a fundação de vilas e cidades e a cobrança de impostos. 
 
 
 2 
7. (Fgv) Sobre a conquista holandesa do Nordeste 
brasileiro, no período colonial, é correto afirmar: 
a) Os conflitos entre portugueses e holandeses devem ser 
compreendidos no contexto da União Ibérica (1580-1640) 
e da separação das Províncias Unidas do Império 
Habsburgo. 
b) A ocupação das áreas de plantio de cana obrigou os 
holandeses a intensificarem a escravização dos indígenas, 
uma vez que não possuíam bases no continente africano. 
c) Estabelecidos em Pernambuco, os holandeses 
empreenderam uma forte perseguição aos judeus e 
católicos ali residentes e fortaleceram a difusão do 
protestantismo no Brasil colonial. 
d) A administração de Maurício de Nassau foi caracterizada 
pelo pragmatismo e pela desmontagem do grande centro 
de artistas e letrados organizado pelas autoridades 
portuguesas em Olinda. 
e) Os holandeses implementaram uma nova e eficiente 
estrutura produtiva baseada em pequenas e médias 
propriedades familiares, que se diferenciava das antigas 
plantations escravistas. 
 
8. (Ufrgs) Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as 
afirmações abaixo, referentes ao período das invasões 
holandesas no Nordeste brasileiro. 
 
( ) A motivação principal das invasões batavas ao 
Brasil está relacionada à conjuntura da União 
Ibérica, que fez com que os adversários da Espanha 
se tornassem hostis a Portugal. 
( ) O ataque às regiões produtoras de açúcar, 
inicialmente na Bahia e depois em Pernambuco, foi 
realizado pela Companhia das índias Orientais. 
( ) Em função do desenvolvimento urbano e de uma 
política conciliadora entre luso-brasileiros e batavos, 
o governo de Nassau é considerado a "idade de 
ouro" do domínio holandês na América. 
( ) A chamada Restauração Pernambucana foi uma 
consequência do processo de endividamento dos 
lavradores de cana luso-brasileiros com o governo 
holandês. 
 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de 
cima para baixo, é 
a) V - F - V - V. 
b) V - F - F - V. 
c) F - V - V - F. 
d) F - F - V - V. 
e) V - V - F - F. 
 
9. (Ufpe) A União Ibérica durou 60 anos e teve influência 
na colonização portuguesa do Brasil. Durante o período da 
união entre Portugal e Espanha, o Brasil: 
a) atingiu o auge da sua produção açucareira com ajuda de 
capitais espanhóis. 
b) foi invadido pela Holanda, interessada na produção do 
açúcar. 
c) conviveu com muitas rebeliões dos colonos contra o 
domínio espanhol. 
d) registrou conflitos entre suas capitanias, insatisfeitas com 
a instabilidade econômica. 
e) conseguiu ficar mais livre da pressão dos colonizadores 
europeus. 
 
10. (Uff) As lutas religiosas na Europa do século XVI 
acabaram tendo um dos seus episódios na Baía de 
Guanabara. 
 
Assinale a opção que apresenta corretamente esse episódio. 
a) A presença de franceses com a intenção de criar a cidade 
de Henryville e de estabelecer a França Antártica nas 
Américas. 
b) A presença francesa com o intuito de estabelecer uma rota 
comercial, tendo como principal produto o pau brasil e a 
constituição de uma colônia de luteranos nas Américas. 
c) A presença de comerciantese de piratas franceses com a 
responsabilidade de apoderar-se do pau brasil, capturar 
indígenas e estabelecer no Maranhão uma colônia de 
anabatistas. 
d) A presença de franceses com o ideal de expansão dos 
preceitos anglicanos e o desejo de construir a cidade de 
Henryville. 
e) A presença de franceses com a intenção de combater os 
católicos e empreender o domínio da área sul das 
Américas. 
 
11. (Fgv) As tentativas francesas de estabelecimento 
definitivo no Brasil ocorreram entre a segunda metade do 
século XVI e a primeira metade do século XVII. As regiões 
que estiveram sob ocupação francesa foram: 
a) Rio de Janeiro (França Antártic e Pernambuco (França 
Equinocial); 
b) Pernambuco (França Antártica) e Santa Catarina (França 
Equinocial); 
c) Bahia (França Equinocial) e Rio de Janeiro (França 
Antártica); 
d) Maranhão (França Equinocial) e Rio de Janeiro (França 
Antártica); 
e) Espírito Santo (França Equinocial) e Rio de Janeiro 
(França Antártica). 
 
12. (Fgv) O trabalho escravo nas minas tinha singularidade, 
era uma realidade bem distinta das áreas agrícolas. O 
complexo meio social lhe permitia maior iniciativa e 
mobilidade. 
(Neusa Fernandes, A Inquisição em Minas Gerais no século 
XVIII. p. 66) 
 
Acerca da singularidade citada, é correto afirmar que 
a) o Regimento das Minas, publicado em 1702, determinava 
que depois de sete anos de cativeiro, os escravos da 
mineração seriam automaticamente alforriados. 
b) a presença de escravos nas regiões mineiras foi pequena, 
pois a especialização da exploração do ouro exigia um 
número reduzido de trabalhadores. 
c) a dinâmica da economia mineira, no decorrer do século 
XVIII, comportou o aumento do número das alforrias 
pagas, gratuitas ou condicionais. 
d) a exploração aurífera nas Minas Gerais organizava-se por 
meio de grandes empresas, o que impediu a formação de 
quilombos na região. 
e) a preponderância do trabalho livre na mineração do 
século XVIII permitiu melhores condições de vida para 
os escravos indígenas e africanos. 
 
13. (Ufrgs) Leia o enunciado abaixo. 
 
 
 3 
A sede insaciável do ouro estimulou a tantos a deixarem 
suas terras e a meterem-se por caminhos tão ásperos como 
são os das minas, que dificultosamente se poderá dar conta 
do número de pessoas que atualmente lá estão (...). Cada 
ano, vêm nas frotas quantidades de portugueses e de 
estrangeiros para passarem às minas. Das cidades, vilas e 
recôncavos e sertões do Brasil, vão brancos, pardos e pretos, 
e muitos índios, de que os paulistas se servem. 
 
ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil. São 
Paulo: Melhoramentos; Brasília: INL, 1976. p. 167. [1ª 
edição: 1711]. 
 
 
A descrição acima refere-se à sociedade formada na região 
das Minas Gerais, no século XVIII. 
 
A respeito dessa sociedade, considere as seguintes 
afirmações. 
 
I. A possibilidade de ascensão social era mais facilitada do 
que na atividade açucareira empreendida no Nordeste. 
II. A riqueza gerada promoveu o desenvolvimento de uma 
agricultura em grande escala, voltada para a exportação. 
III. O desenvolvimento acarretou uma sociedade urbana, 
heterogênea, composta por comerciantes, funcionários 
reais, profissionais liberais e escravos. 
 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas I e II. 
d) Apenas I e III. 
e) Apenas II e III. 
 
14. (Enem PPL) É preciso ressaltar que, de todas as 
capitanias brasileiras, Minas era a mais urbanizada. Não 
havia ali hegemonia de um ou dois grandes centros. A 
região era repleta de vilas e arraiais, grandes e pequenos, em 
cujas ruas muita gente circulava. 
PAIVA, E. F. O ouro e as transformações na sociedade 
colonial. São Paulo: Atual, 1998. 
 
As regiões da América portuguesa tiveram distintas lógicas 
de ocupação. Uma explicação para a especificidade da 
região descrita no texto está identificada na 
a) apropriação cultural diante das influências externas. 
b) produção manufatureira diante do exclusivo comercial. 
c) insubordinação religiosa diante da hierarquia eclesiástica. 
d) fiscalização estatal diante das particularidades 
econômicas. 
e) autonomia administrativa diante das instituições 
metropolitanas. 
 
15. (Ufsj) Ente os processos históricos a seguir, aqueles que 
ofereceram referências políticas para os movimentos de 
independência das colônias americanas da Espanha e de 
Portugal e influenciaram a organização das novas nações no 
século XIX foram 
a) a Revolução Francesa e a Independência dos Estados 
Unidos da América. 
b) a Independência dos Estados Unidos da América e as 
Revoluções europeias de 1848. 
c) a Revolução Francesa e o processo de unificação da 
Alemanha. 
d) o processo de unificação da Alemanha e as Revoluções 
europeias de 1848. 
 
16. (G1 - uftpr) Os principais movimentos que refletiram a 
crise do sistema colonial brasileiro tiveram vários pontos em 
comum, mas apenas um deles discutiu a abolição da 
escravatura e contava com a participação das camadas mais 
pobres. Esse enunciado se refere à: 
a) Inconfidência Mineira. 
b) Sabinada. 
c) Confederação do Equador. 
d) Conjuração Baiana. 
e) Cabanagem. 
 
17. (Uerj) O impacto da vinda da Família Real portuguesa 
para o Brasil implicou alterações significativas para a cidade 
do Rio de Janeiro que se prolongaram durante todo o 
período conhecido como "joanino". Essas alterações 
produziram uma nova dinâmica socioeconômica e 
redefiniram, em vários aspectos, a inserção da cidade no 
contexto internacional. 
Uma função urbana associada a essa nova inserção está 
indicada em: 
a) crescente polo turístico em função da chegada da Missão 
Artística Francesa 
b) expressivo núcleo comercial articulado à nascente rede 
ferroviária brasileira 
c) principal porto brasileiro relacionado à importação legal 
de manufaturas britânicas 
d) importante centro religioso decorrente da instalação do 
Tribunal da Santa Inquisição 
 
18. (Pucrj) Sobre as transformações político-sociais e 
econômicas ocorridas durante a permanência da Corte 
portuguesa no Brasil (1808-1821), estão corretas as 
afirmações a seguir, À EXCEÇÃO DE: 
a) A vinda da família real para o Brasil transformou a 
colônia no principal centro das decisões políticas e 
econômicas do Império português. 
b) A abertura dos portos favoreceu os interesses dos 
proprietários rurais produtores de açúcar e algodão, uma 
vez que se viram livres do monopólio comercial. 
c) A permanência da Corte portuguesa no Rio de Janeiro 
satisfez os interesses dos diferentes grupos sociais da 
colônia e trouxe benefícios para todas as regiões do 
Brasil. 
d) Durante o Período Joanino, organizaram-se novos órgãos 
e instituições, como o Banco do Brasil e a Casa da 
Moeda. 
e) Dentre as medidas que mudaram o perfil político-
econômico da colônia, destacaram-se os tratados de 
Aliança e Amizade e de Comércio e Navegação, que 
deram benefícios aos ingleses. 
 
19. (G1 - ifce) Era característica da Primeira Constituição 
Brasileira, de 1824: 
a) ser imposta pelo Imperador D. Pedro I. 
b) ser fruto de uma Assembleia Constituinte decorrente da 
Confederação do Equador. 
c) instituir o voto universal, secreto, obrigatório, para 
maiores de 18 anos, independente de ser alfabetizado ou 
não. 
d) estabelecer três poderes, que funcionaram em harmonia e 
 
 4 
independência. 
e) decretar o fim da escravidão, além de definir direitos, 
como a propriedade de terras, para os indígenas e seus 
descendentes que ainda viviam no Brasil. 
 
20. (Upf) Em setembro de 1822, o príncipe regente Dom 
Pedro proclamou a separação do Brasil em relação ao reino 
de Portugal. Sobre a independência do Brasil é correto 
afirmar: 
a) Modificou parcialmente as estruturas do país, pois, 
embora tivesse mantido o latifúndio, a monoculturae a 
escravidão, o Brasil tornou-se política e economicamente 
independente. 
b) Não modificou o país em profundidade, pois manteve a 
concentração da terra, a monocultura e a escravidão. 
c) Modificou o país, pois a Lei de Terras propiciou um 
maior acesso à terra pela população. 
d) Não chegou a modificar o país concretamente, pois as 
ideias de fim de escravidão e de adoção de uma política 
agrária para o país não foram cumpridas, como queriam 
os cafeicultores. 
e) Representou um avanço social, pois o país passou a ser 
governado por uma família real cuja mentalidade era 
abolicionista. 
 
21. (Ufpr) “Temos a tendência de pressupor que todas as 
mudanças que decorreram de um movimento de 
independência foram para o melhor. Raramente, por 
exemplo, consideramos um movimento de independência 
como uma regressão, um triunfo do despotismo sobre a 
liberdade, de um regime imposto sobre um regime 
representativo. Apesar disso, no caso da independência do 
Brasil, essas acusações foram na época imputadas ao novo 
regime”. 
 
(Adaptado de MAXWELL, K. “Por que o Brasil foi 
diferente? O contexto da independência”. In: MOTTA, C. G. 
(org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira. São 
Paulo: Editora Senac, 2000, p 181.) 
 
Qual dos eventos citados a seguir gerou as acusações 
mencionadas no texto? 
a) A outorga da Constituição de 1824, feita por D. Pedro I 
depois de dissolvida a Assembleia Constituinte que 
elaborava o texto constitucional. 
b) O tratado de comércio que estipulou vantagens 
econômicas para a Inglaterra. 
c) O incentivo à imigração europeia e a gradual 
emancipação dos escravos, resultado de políticas públicas 
realizadas no período monárquico com objetivo de 
promover a transição do trabalho escravo para o trabalho 
livre. 
d) A guerra empreendida contra o Paraguai na década de 
1860. 
e) A decretação da maioridade de D. Pedro II que, em 1840, 
favoreceu as medidas de centralização do poder, 
chamadas à época de “regresso”. 
 
22. (Udesc) O período monárquico no Brasil costuma ser 
dividido em três momentos distintos: Primeiro Reinado 
(1822-1831); Regências (1831-1840) e Segundo Reinado 
(1840-1889). 
 
Sobre as principais questões que marcaram esses momentos, 
assinale a alternativa INCORRETA. 
a) A Guerra do Paraguai marcou o Primeiro Reinado e foi a 
grande responsável pelo enfraquecimento do poder de D. 
Pedro I, resultando na Independência do Brasil. 
b) A primeira etapa da monarquia brasileira teve 
dificuldades para se consolidar, o Primeiro Reinado foi 
curto e marcado por tumultos e conflitos entre D. Pedro I 
que era português com os brasileiros. 
c) A primeira Constituição Brasileira foi outorgada em 
1824, por D. Pedro I. 
d) A segunda etapa da história do Brasil monárquico inicia-
se em 1831, com a renúncia de D. Pedro I em favor do 
filho Pedro de Alcântara, com apenas cinco anos de 
idade. 
e) O terceiro momento da monarquia no Brasil inicia-se com 
o reinado de Dom Pedro II, período marcado pela 
centralização do poder de um lado e pelas disputas 
político-partidárias entre liberais e conservadores, de 
outro. 
 
23. (Enem cancelado) A Confederação do Equador contou 
com a participação de diversos segmentos sociais, incluindo 
os proprietários rurais que, em grande parte, haviam apoiado 
o movimento de independência e a ascensão de D. Pedro I 
ao trono. A necessidade de lutar contra o poder central fez 
com que a aristocracia rural mobilizasse as camadas 
populares, que passaram então a questionar não apenas o 
autoritarismo do poder central, mas o da própria aristocracia 
da província. Os líderes mais democráticos defendiam a 
extinção do tráfico negreiro e mais igualdade social. Essas 
ideias assustaram os grandes proprietários de terras que, 
temendo uma revolução popular, decidiram se afastar do 
movimento. Abandonado pelas elites, o movimento 
enfraqueceu e não conseguiu resistir à violenta pressão 
organizada pelo governo imperial. 
 
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1996 
(adaptado). 
 
Com base no texto, é possível concluir que a composição da 
Confederação do Equador envolveu, a princípio, 
a) os escravos e os latifundiários descontentes com o poder 
centralizado. 
b) diversas camadas, incluindo os grandes latifundiários, na 
luta contra a centralização política. 
c) as camadas mais baixas da área rural, mobilizadas pela 
aristocracia, que tencionava subjugar o Rio de Janeiro. 
d) as camadas mais baixas da população, incluindo os 
escravos, que desejavam o fim da hegemonia do Rio de 
Janeiro. 
e) as camadas populares, mobilizadas pela aristocracia rural, 
cujos objetivos incluíam a ascensão de D. Pedro I ao 
trono. 
 
24. (G1 - uftpr) A Independência do Brasil, em 7 de 
setembro de 1822, é um dos fatos históricos mais 
importantes de nosso país, pois marca o fim formal do 
domínio político português e, sobre o desenrolar desse 
episódio, podemos afirmar que: 
a) consolidou os ideais da Inconfidência Mineira. 
b) marcou o início da participação popular na política 
brasileira. 
c) assinalou a predominância dos interesses ingleses, com a 
imediata libertação dos escravos. 
 
 5 
d) provocou profundas transformações nas estruturas 
econômicas e sociais do País. 
e) preservou os interesses básicos dos proprietários de terras 
e de escravos. 
 
25. (Enem) Após o retorno de uma viagem a Minas Gerais, 
onde Pedro I fora recebido com grande frieza, seus 
partidários prepararam uma série de manifestações a favor 
do imperador no Rio de Janeiro, armando fogueiras e 
luminárias na cidade. Contudo, na noite de 11 de março, 
tiveram início os conflitos que ficaram conhecidos como a 
Noite das Garrafadas, durante os quais os “brasileiros” 
apagavam as fogueiras “portuguesas” e atacavam as casas 
iluminadas, sendo respondidos com cacos de garrafas 
jogadas das janelas. 
 
VAINFAS, R. (Org.). Dicionário do Brasil Imperial. Rio de 
Janeiro: Objetiva, 2008 (adaptado). 
 
Os anos finais do I Reinado (1822-1831) se caracterizaram 
pelo aumento da tensão política. Nesse sentido, a análise dos 
episódios descritos em Minas Gerais e no Rio de Janeiro 
revela 
a) estímulos ao racismo. 
b) apoio ao xenofobismo. 
c) críticas ao federalismo. 
d) repúdio ao republicanismo. 
e) questionamentos ao autoritarismo. 
 
26. (Espcex (Aman)) “O mais duradouro movimento 
rebelde do Império foi a Revolução Farroupilha, ocorrida no 
Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, entre 1835-1845. 
[...] Em 1836, após importantes vitórias sobre as tropas 
legalistas, os farroupilhas proclamaram a República Rio 
Grandense”. 
(BOULOS JR, 2011) 
 
Em 1842, Luís Alves de Lima e Silva, então Barão de 
Caxias, é enviado pelo Império para comandar as forças 
legalistas. A atuação de Caxias pacificou a região já no ano 
de 1845. 
Abaixo são listadas algumas medidas que poderiam ser 
utilizadas para solução do conflito: 
 
I. Repressão violenta com prisão e fuzilamento de todos os 
líderes do movimento farroupilha. 
II. Aumento de taxas de importação do charque platino para 
tornar o similar rio-grandense-do-sul mais competitivo no 
mercado nacional. 
III. Cerco impiedoso sobre as maiores cidades rebeladas, 
provocando a morte de milhares de civis, minando a 
moral do inimigo e levando os insurretos à rendição. 
IV. Incorporação ao Exército Brasileiro de comandantes 
farroupilhas com os mesmos postos que ocupavam nas 
tropas rebeldes. 
V. Reconhecimento, pelo governo imperial, da liberdade dos 
escravos que lutaram na revolução como soldados. 
 
Na ocasião, Caxias propôs 
a) todas as medidas acima listadas. 
b) apenas as medidas I, II e III. 
c) apenas as medidas I, III e IV. 
d) apenas as medidas II, III e V. 
e) apenas as medidas II, IV e V. 
 
27. (Unesp) A Revolução Farroupilha foi um dos 
movimentos armadoscontrários ao poder central no Período 
Regencial brasileiro (1831-1840). O movimento dos 
Farrapos teve algumas particularidades, quando comparado 
aos demais. 
 
Em nome do povo do Rio Grande, depus o governador 
Braga e entreguei o governo ao seu substituto legal 
Marciano Ribeiro. E em nome do Rio Grande do Sul eu lhe 
digo que nesta província extrema [...] não toleramos 
imposições humilhantes, nem insultos de qualquer espécie. 
[...] O Rio Grande é a sentinela do Brasil, que olha vigilante 
para o Rio da Prata. Merece, pois, maior consideração e 
respeito. Não pode e nem deve ser oprimido pelo 
despotismo. Exigimos que o governo imperial nos dê um 
governador de nossa confiança, que olhe pelos nossos 
interesses, pelo nosso progresso, pela nossa dignidade, ou 
nos separaremos do centro e com a espada na mão 
saberemos morrer com honra, ou viver com liberdade. 
 
(Bento Gonçalves [carta ao Regente Feijó, setembro de 
1835] apud Sandra Jatahy Pesavento. A Revolução 
Farroupilha, 1986.) 
 
Entre os motivos da Revolução Farroupilha, podemos citar 
a) o desejo rio-grandense de maior autonomia política e 
econômica da província frente ao poder imperial, sediado 
no Rio de Janeiro. 
b) a incorporação, ao território brasileiro, da Província 
Cisplatina, que passou a concorrer com os gaúchos pelo 
controle do mercado interno do charque. 
c) a dificuldade de controle e vigilância da fronteira sul do 
império, que representava constante ameaça de invasão 
espanhola e platina. 
d) a proteção do charque rio-grandense pela Corte, evitando 
a concorrência do charque estrangeiro e garantindo os 
baixos preços dos produtos locais. 
e) a destruição das lavouras gaúchas pelas guerras de 
independência na região do Prata e a decorrente redução 
da produção agrícola no Sul do Brasil. 
 
28. (Ufsj) “[...] Nada mais liberal que um conservador na 
oposição; nada mais conservador que um liberal no 
governo.” 
 
SILVA, Francisco de Assis, BASTOS, Pedro Ivo de Assis. 
História do Brasil. São Paulo: Editora Moderna, 1976 p. 
107. 
 
Analise as afirmativas a seguir, sobre a expressão acima. 
 
I. Muito propagada no Período Regencial, mostra que, 
embora com denominações diferentes, “conservadores” e 
“liberais” possuíam basicamente os mesmos interesses. 
II. Muito propagada no Período Regencial, mostra que 
“conservadores” e “liberais” possuíam posições políticas, 
sociais e econômicas muito distintas. 
III. Muito propagada no Período Regencial, mostra que 
“conservadores” e “liberais” possuíam as mesmas 
origens sociais e não se opunham, por exemplo, à 
escravidão. 
IV. Muito propagada no Período Regencial, mostra que 
“conservadores” e “liberais” possuíam concepções 
políticas muito diferentes e defendiam a participação 
popular no poder. 
 
 6 
 
De acordo com essa análise, são CORRETAS apenas as 
alternativas 
a) I e III 
b) II e IV 
c) I e IV 
d) II e III 
 
29. (Unesp) A maioridade do príncipe D. Pedro foi 
antecipada, em 1840, para que ele pudesse assumir o trono 
brasileiro. Entre os objetivos do chamado Golpe da 
Maioridade, podemos citar o esforço de 
a) obter o apoio das oligarquias regionais, insatisfeitas com a 
centralização política ocorrida durante o Período 
Regencial. 
b) ampliar a autonomia das províncias e reduzir a 
interferência do poder central nas unidades 
administrativas. 
c) abolir o Ato Adicional de 1834 e aumentar os efeitos 
federalistas da Lei Interpretativa do Ato, editada seis anos 
depois. 
d) promover ampla reforma constitucional de caráter liberal 
e democrático no país, reagindo ao centralismo da 
Constituição de 1824. 
e) restabelecer a estabilidade política, comprometida durante 
o Período Regencial, e conter revoltas de caráter 
regionalista. 
 
30. (Ufc) O Ato Adicional, decretado no período das 
regências no Brasil pela Lei n
0
. 16, de 12 de agosto de 1834, 
estabeleceu algumas modificações na Constituição de 1824. 
Acerca dessas alterações, assinale a alternativa correta. 
a) O Conselho de Estado foi reorganizado para que fosse 
possível conter os conflitos provinciais. 
b) Os presidentes provinciais passaram a ser eleitos e a ter o 
poder de aprovar leis e resoluções referentes ao controle 
dos impostos. 
c) O estabelecimento da Regência Una, ao invés da 
Regência Trina, significou a eleição de um único regente, 
com mandato até a maioridade de D. Pedro II. 
d) As assembleias legislativas provinciais foram criadas para 
proporcionar autonomia política e administrativa às 
províncias no intuito de atender às demandas locais. 
e) A Corte, com sede no Rio de Janeiro, por meio da aliança 
entre progressistas e regressistas, continuou centralizando 
as ações em defesa da Constituição de 1824. 
 
31. (Fatec) O período da História do Brasil entre 1831 e 
1840, conhecido como período regencial e cujas datas 
correspondem respectivamente à abdicação e à maioridade 
de D. Pedro II, tem como um de seus traços marcantes 
a) a constante luta das correntes liberais contra o sistema 
escravista e a monarquia. 
b) a perda da influência da economia inglesa sobre o Brasil, 
devido à crise da produção algodoeira no Egito e na 
Índia. 
c) o aumento do comércio de produtos primários de 
exportação, superando a crise do Primeiro Reinado. 
d) o rompimento definitivo dos laços com Portugal, em 
virtude da ascensão dos liberais ao poder. 
e) a instabilidade política e social, decorrente de numerosos 
movimentos revolucionários. 
32. (Ufrgs) Associe as afirmações apresentadas na coluna 
superior com os movimentos sociais ocorridos na primeira 
metade do século XIX referidos na coluna inferior. 
 
1- Cabanada 
2- Sabinada 
3- Cabanagem 
4- Balaiada 
 
( ) Foi uma revolta de caráter antiregencial e federalista, 
contando com o apoio das camadas médias e baixas da 
sociedade, que queriam manter a Bahia independente até a 
Maioridade de Dom Pedro II. 
( ) Iniciou como um movimento da elite paraense contra a 
centralização política. Transformou-se numa rebelião 
popular de índios e camponeses que chegou a tomar o poder 
durante quase um ano. 
( ) Foi um movimento popular de caráter restaurador 
ocorrido em Pernambuco e Alagoas. Os revoltosos 
defendiam o retorno de Dom Pedro I e eram favoráveis à 
recolonização do Brasil. 
 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses de 
cima para baixo é 
a) 1 - 2 - 4. 
b) 1 - 3 - 4. 
c) 4 - 1 - 2. 
d) 4 - 2 - 1. 
e) 2 - 3 - 1. 
 
33. (Espm) Ocorrida no Brasil, no século XIX, foi a última 
das rebeliões provinciais do Império. Os revoltosos 
lançaram um manifesto ao mundo em que propunham o voto 
livre e universal, a liberdade de imprensa, a independência 
dos poderes constituídos, a extinção do poder moderador, o 
federalismo e a nacionalização do comércio varejista. 
 
A revolta a que o enunciado se refere é: 
a) Sabinada; 
b) Farroupilha; 
c) Confederação do Equador; 
d) Praieira; 
e) Balaiada. 
 
34. (G1 - ifce) As acepções abaixo se referem ao período 
imperial no Brasil, com exceção de 
a) a Constituição Imperial, outorgada por D. Pedro I, 
mesclava princípios liberais, como eleições e divisão de 
poderes, com princípios absolutistas e excludentes, como 
o voto censitário e o Poder Moderador. 
b) a Rebelião Praieira foi o último grande movimento 
insurrecional de grandes proporções ocorrido no Império. 
c) o Império adotou, a partir de 1847, o sistema 
parlamentarista que vigorou até o final do período. 
d) o maior conflito externo que o país vivenciou foi a Guerra 
do Paraguai. 
e) a abolição da escravatura foi obra conquistada unicamente 
pela mobilização, pela organização, pela reação e pela 
pressão dos movimentos negros no país. 
 
 
35. (Ufmg) Considerando-se o II Reinado brasileiro, é 
CORRETO afirmar que 
 
 7 
a) a alternância, no comando doEstado, entre os dois 
principais partidos do período expressava o poder e a 
vontade política do Imperador. 
b) a dissolução do Conselho de Estado, à época, foi 
compensada com a criação do cargo de Presidente do 
Conselho de Ministros. 
c) a eliminação do Poder Moderador para a implementação 
do parlamentarismo "às avessas" estabilizou, então, o 
regime. 
d) o fortalecimento das elites locais nas Províncias permitiu, 
então, que fossem aprovadas leis de caráter 
descentralizador. 
 
36. (Unirio) 
 
A bandeira imperial, mostrada anteriormente, bem 
representa a arquitetura política que se constrói em torno da 
Coroa e que se consolida no Segundo Reinado. Os ramos de 
café e tabaco, circundando a Coroa, querem representar as 
bases de sustentação da mesma, ao passo que ela - Coroa - 
representa a articulação daqueles interesses que a sustentam. 
Podemos afirmar que, a partir da Maioridade, a sustentação 
da Coroa e o seu poder de articulação e representação de 
interesses foram garantidos por um(a): 
a) pacto anticentralismo que, inspirado no modelo 
parlamentar inglês, reforçava o poder dos presidentes de 
províncias e das assembleias provinciais. 
b) pacto entre liberais e conservadores que, ao limitar o 
poder da Coroa, abria espaços para uma livre atuação das 
elites no nível local. 
c) pacto das elites em torno da manutenção dos interesses 
escravistas que a Coroa deveria garantir. 
d) articulação dos conservadores com a Coroa, que previa 
uma completa exclusão dos liberais do cenário político. 
e) reforma constitucional que, ao limitar o Poder Moderador, 
garantia os espaços de atuação de liberais e 
conservadores. 
 
37. (Mackenzie) I - O parlamentarismo às avessas 
consolidou o revezamento dos partidos no poder e as 
eleições fraudulentas. 
II - O imperador apresentava-se à opinião pública como uma 
figura neutra, pois aparentemente não era responsável pela 
escolha do ministério e nem pela composição da Câmara. 
III - O parlamentarismo brasileiro seguia rigidamente o 
modelo europeu, sendo o poder de governar atribuição do 
chefe de governo e não do chefe de Estado. 
IV - O poder moderador contribuiu para que o 
parlamentarismo brasileiro fosse autônomo e sem a 
ingerência do imperador. 
 
Relativamente às afirmações anteriores, referentes ao 
Parlamentarismo no Brasil durante o Segundo Reinado, 
podemos afirmar que: 
a) somente I e III são corretas. 
b) somente I e II são corretas. 
c) somente III e IV são corretas. 
d) todas são corretas. 
e) todas são incorretas. 
 
38. (Ufla) Com base no contexto do café na história 
brasileira, analise as afirmativas a seguir e, a seguir, assinale 
a alternativa CORRETA. 
 
I. A dinâmica da produção e da cultura do café, em especial 
no Vale Paraíba, no século XIX, obedeceu a padrões já 
encontrados na economia colonial, como, por exemplo, o 
latifúndio. 
II. O oeste paulista, além da mão de obra escrava, pôde 
atrair mais facilmente o imigrante, principalmente após 
1850. 
III. A expansão do café no século XIX propiciou a 
dinamização de um conjunto de modernizações, como 
bancos, estradas e ferrovias. 
IV. O café, introduzido no país em 1727, no atual Estado do 
Pará, adapta-se no Sudeste, especificamente em São Paulo, a 
partir de 1760, onde inicia sua expansão para as outras áreas 
da região. 
a) Apenas as alternativas I, II IV são corretas. 
b) Apenas as alternativas II, III e IV são corretas. 
c) Apenas as alternativas I, III e IV são corretas. 
d) Apenas as alternativas I, II, III são corretas. 
 
39. (Ifsp) A partir da segunda metade do século XIX, o 
Brasil viu surgir gradativamente o declínio da mão de obra 
escrava e a introdução da mão de obra livre do imigrante, 
que se dirigiu à lavoura cafeeira. 
 
Sobre a relação café – mão de obra, assinale a alternativa 
correta. 
a) o café prosperou na Bahia, que já se destacava com o 
fumo e o cacau; a mão de obra utilizada era a do 
imigrante espanhol que logo se adaptou ao calor e 
costumes baianos, sendo assalariado. 
b) a lavoura cafeeira se estendeu do norte do Paraná até o 
oeste de Santa Catarina, sendo os alemães e poloneses 
trazidos da Europa para trabalharem como meeiros ou 
terceiros. 
c) o café se instalou desde o Pará até São Paulo. Foi o 
responsável pela chegada dos japoneses, que tiveram 
muita dificuldade de adaptação (dada a diferença da 
língua e dos costumes), logo superadas. São eles, os 
responsáveis pela instalação de sítios e chácaras no 
Brasil. 
d) o café, produzido em latifúndios, se estendeu por todo o 
litoral brasileiro; a mão de obra escrava era responsável 
pelo plantio e a imigrante, alemã e italiana, pela secagem 
e descascagem, havendo harmonia no convívio entre os 
trabalhadores e os patrões. 
e) a lavoura cafeeira, por se adaptar melhor às áreas 
 
 8 
temperadas, encontrou na zona da Mata (MG) e na 
província de São Paulo as condições ideais. Na região do 
Vale do Paraíba, a produção ocorreu de maneira 
tradicional, sendo utilizada a mão de obra escrava. 
Estendendo-se para o interior paulista, a mão de obra do 
imigrante italiano substituiu a escrava, inicialmente 
através da parceria e, depois, através do sistema de 
colonato. 
 
40. (Unesp) A expansão da economia do café para o oeste 
paulista, na segunda metade do século XIX, e a grande 
imigração para a lavoura de café trouxeram modificações na 
história do Brasil como 
a) o fortalecimento da economia de subsistência e a 
manutenção da escravidão. 
b) a diversificação econômica e o avanço do processo de 
urbanização. 
c) a divisão dos latifúndios no Vale do Paraíba e a crise da 
economia paulista. 
d) o fim da república oligárquica e o crescimento do 
movimento camponês. 
e) a adoção do sufrágio universal nas eleições federais e a 
centralização do poder. 
 
41. (Mackenzie) "A urina e as fezes dos moradores, 
recolhidas durante a noite, eram transportadas de manhã 
para serem despejadas no mar por escravos que carregavam 
grandes tonéis de esgoto nas costas. Durante o percurso, 
parte do conteúdo desses tonéis, repleto de amônia e ureia, 
caía sobre a pele e, com o passar do tempo, deixava listras 
brancas sobre suas costas negras. Por isso, esses escravos 
eram conhecidos como "tigres". Devido à falta de um 
sistema de coleta de esgotos, os "tigres" continuaram em 
atividade no Rio de Janeiro até 1860 e no Recife até 1882." 
 Laurentino Gomes 
 
Apesar da extinção do tráfico negreiro, em 1850, a 
escravidão no Brasil ainda persistiu durante as duas décadas 
posteriores. A questão escravista só foi abertamente debatida 
após 1870, com a vitória brasileira na Guerra do Paraguai. 
Entre os obstáculos presentes na sociedade brasileira, que 
retardaram o processo abolicionista, pode-se apontar a: 
a) pressão exercida internacionalmente pela Grã-Bretanha, 
cujos interesses econômicos no lucrativo tráfico negreiro 
seriam abalados. 
b) valorização da mão de obra escrava para os trabalhos 
agrícolas, domésticos e manuais, em detrimento do 
imigrante europeu. 
c) capacidade de abastecimento interno de escravos, vindos, 
das regiões Norte e Nordeste, para as lavouras cafeeiras 
do Sudeste. 
d) resistência dos proprietários de escravos que não 
contavam com a disposição do governo imperial para 
indenizá-los. 
e) inquietação da população livre, levando-a a se opor à 
abolição, perante as fugas e aos levantes escravos nas 
fazendas. 
 
 
42. (Pucrs) Responder a questão com base nas afirmativas a 
seguir, referentes ao movimento abolicionista no Brasil. 
 
I. As leis abolicionistas que antecederam a Lei Áurea (1888) 
são a Lei dos Sexagenários e a Lei do Ventre Livre. 
II. A campanha abolicionista, que se iniciou oficialmente no 
Brasil por volta de 1879, associou-se à campanha 
republicana. 
III. Os latifundiários da cana de açúcar e os cafeicultoresforam os principais defensores da abolição da escravatura. 
IV. A abolição da escravatura, em 1888, provocou a rápida 
absorção dos ex-escravos como mão de obra nas lavouras de 
café do Oeste Paulista. 
 
Estão corretas apenas 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
e) I, II e IV. 
 
43. (G1 - cftce) "O café é negro e o negro é o café". Sobre 
esta relação e a economia cafeeira, é INCORRETO afirmar 
que: 
a) A mão de obra de negros escravos impulsionou a 
produção de café no Brasil; mesmo após a chegada dos 
imigrantes, sua presença nas lavouras era forte. 
b) Até o período final do Império, o Vale do Paraíba foi o 
principal polo econômico do país. 
c) O Vale do Paraíba foi o primeiro a introduzir a mão de 
obra livre nos cafezais. 
d) O Oeste Paulista foi beneficiado pela presença do solo de 
terra roxa. 
e) O café definiu a feição da aristocracia rural, que mudou 
de senhores de engenho do Nordeste, para fazendeiros de 
café do Sudeste. 
 
44. (Enem) A escravidão não há de ser suprimida no Brasil 
por uma guerra servil, muito menos por insurreições ou 
atentados locais. Não deve sê-lo, tampouco, por uma guerra 
civil, como o foi nos Estados Unidos. Ela poderia 
desaparecer, talvez, depois de uma revolução, como 
aconteceu na França, sendo essa revolução obra exclusiva da 
população livre. É no Parlamento e não em fazendas ou 
quilombos do interior, nem nas ruas e praças das cidades, 
que se há de ganhar, ou perder, a causa da liberdade. 
 
NABUCO, J. O abolicionismo [1883]. Rio de Janeiro: Nova 
Fronteira; São Paulo: Publifolha 2000 (adaptado). 
 
No texto, Joaquim Nabuco defende um projeto político 
sobre como deveria ocorrer o fim da escravidão no Brasil, 
no qual 
a) copiava o modelo haitiano de emancipação negra. 
b) incentivava a conquista de alforrias por meio de ações 
judiciais. 
c) optava pela via legalista de libertação. 
d) priorizava a negociação em torno das indenizações aos 
senhores. 
e) antecipava a libertação paternalista dos cativos. 
 
 
45. (Pucrs) Responder à questão com base nas afirmativas 
abaixo, sobre o movimento abolicionista no Brasil, na 
segunda metade do século XIX. 
 
 9 
 
I. A campanha abolicionista reforçava-se pela pressão 
antiescravista internacional e pelo fato de o Brasil ser o 
último país independente a manter a escravidão após 1865. 
II. O movimento abolicionista tinha a participação de setores 
agrários não-vinculados à escravidão e das camadas médias 
urbanas: intelectuais, profissionais liberais e estudantes 
universitários. 
III. Importantes setores do abolicionismo viam a 
necessidade de serem criados meios de integração dos 
negros à sociedade na condição de trabalhadores 
assalariados após a abolição. 
 
Pela análise das afirmativas, conclui-se que 
a) apenas a I está correta. 
b) apenas a III está correta. 
c) apenas a I e a II estão corretas. 
d) apenas a II e a III estão corretas. 
e) a I, a II e a III estão corretas. 
 
46. (Unesp) A tabela contém dados extraídos de A 
formação do capitalismo dependente no Brasil, 1977, de 
Ladislau Dowbor, que se referem ao preço médio de um 
escravo (sexo masculino) no Vale do Paraíba. 
 
ANO PREÇO (MIL RÉIS) 
1835 375 
1845 384 
1855 1.075 
1865 972 
1875 1.256 
 
Indique a alternativa, que pode ser confirmada pelos dados 
apresentados na tabela. 
a) A comercialização interna de escravos permitiu que os 
preços se mantivessem altos na primeira metade do 
século XIX. 
b) A Lei do Ventre Livre, de 1871, foi a principal 
responsável pela diminuição no número de escravos e 
pela redução dos preços. 
c) A grande imigração, a partir de 1870, aumentou o uso de 
mão de obra escrava e provocou redução nos preços. 
d) A proibição do tráfico de escravos, em 1850, provocou 
sensível aumento nos preços, pois limitou drasticamente 
o ingresso de africanos. 
e) A aplicação da tarifa Alves Branco, em 1844, aumentou 
os impostos de importação, dificultou o tráfico de 
escravos e provocou elevação nos preços. 
 
47. (G1 - cftsc) Em 2008, comemoram-se os 120 anos da lei 
que passou a considerar ilegal o direito de propriedade de 
um ser humano sobre outro no Estado brasileiro. A lei, 
assinada a 13 de maio de 1888, chama-se: 
a) Lei do Ventre Livre. 
b) Lei dos Sexagenários. 
c) Lei Bill Aberdeen. 
d) Lei Áurea. 
e) Lei Eusébio de Queirós. 
 
48. (Enem) 
 
Considerando a linha do tempo acima e o processo de 
abolição da escravatura no Brasil, assinale a opção correta. 
a) O processo abolicionista foi rápido porque recebeu a 
adesão de todas as correntes políticas do país. 
b) O primeiro passo para a abolição da escravatura foi a 
proibição do uso dos serviços das crianças nascidas em 
cativeiro. 
c) Antes que a compra de escravos no exterior fosse 
proibida, decidiu-se pela libertação dos cativos mais 
velhos. 
d) Assinada pela princesa Isabel, a Lei Áurea concluiu o 
processo abolicionista, tornando ilegal a escravidão no 
Brasil. 
e) Ao abolir o tráfico negreiro, a Lei Eusébio de Queirós 
bloqueou a formulação de novas leis antiescravidão no 
Brasil. 
 
49. (Upf) No Segundo Reinado (1840-1889), alguns 
acontecimentos ocuparam lugar de destaque na política, com 
efeitos sobre o contexto socioeconômico e sobre as relações 
internacionais do Brasil. 
 
Considerando isso, associe os eventos da coluna 1 com a 
descrição equivalente na coluna 2. 
 
1. Guerra do Paraguai ( ) Lei de extinção do tráfico atlântico de 
 escravos para o Brasil. 
2. Lei Eusébio de Queiroz ( ) Medida protecionista das manufaturas 
 brasileiras. 
3. Questão Christie ( ) Tríplice Aliança. 
4. Lei de Terras ( ) As terras públicas seriam vendidas 
 e não mais doadas. 
5. Tarifa Alves Branco ( ) Incidente diplomático que levou ao 
 rompimento das relações entre Brasil 
 e Inglaterra. 
 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de 
cima para baixo, é: 
a) 1, 3, 5, 4, 2. 
b) 2, 5, 3, 4, 1. 
c) 2, 5, 1, 4, 3. 
d) 3, 4, 1, 5, 2. 
e) 4, 2, 3, 5, 1. 
 
 
 10 
50. (G1 - ifba) 
 
 
Publicado em 1865 como propaganda da guerra do Paraguai, 
o cartaz acima reflete a defesa do conflito por membros da 
elite intelectual, que apresentava, entre outros, o argumento 
de que o presidente do Paraguai, Solano Lopes 
a) ameaçou a soberania brasileira ao tentar incorporar 
territórios na região nordeste do país. 
b) criou a Confederação do Prata, aliando-se à Argentina e 
ao Uruguai contra os interesses econômicos do Brasil. 
c) rompeu as relações comerciais com o Brasil, prejudicando 
a exportação brasileira, que dependia do mercado 
paraguaio. 
d) invadiu e conquistou áreas territoriais brasileiras na 
região do Mato Grosso, para garantir a construção do 
Grande Paraguai. 
e) estabeleceu regras para assegurar a livre navegação na 
bacia do Prata, que prejudicavam o monopólio brasileiro 
na região. 
 
51. (G1 - cftmg) "Quando, na madrugada de 15 de 
novembro de 1889, uma revolta militar depôs Pedro II, 
ninguém veio em socorro do velho doente imperador. A 
espada do marechal Deodoro da Fonseca abria as portas da 
República para que por ela passassem os republicanos 
carregando um novo rei: o café de São Paulo." 
 
(apud ALENCAR, Chico et all. História da Sociedade 
Brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1996, p. 226.) 
 
A partir desse fragmento de texto e da transição histórica 
relatada por ele, é correto afirmar que a(o) 
a) intensa circulação das ideias positivistas na Escola Militar 
possibilitou formar oficiais preocupados em manter o 
parlamentarismo. 
b) crise econômico-financeira do Segundo Reinado 
fortaleceu o papel da burguesia paulista, reestruturando a 
grande lavoura de café. 
c) monarquia centralizada, defensora dos interesses doslatifundiários, desconsiderava as reivindicações dos 
novos grupos econômicos. 
d) processo eleitoral do Império, desencadeado pelo sufrágio 
universal, aumentou o poder do Partido Republicano, 
desestruturando politicamente os partidos defensores da 
monarquia.

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