Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Alunas: Edilli Souto Alves e Marcelle Dias dos Santos O atendimento educacional especializado para uma educação plenamente inclusiva 1. Estude o vídeo O atendimento educacional especializado para uma educação plenamente inclusiva. a) Conceitue Atendimento Educacional Especializado Atendimento educacional especializado - AEE tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem barreiras que as impeçam uma plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. AEE, promove o acesso e as condições para uma educação de qualidade. Consideram-se serviços e recursos da educação especial àqueles que asseguram condições de acesso ao currículo por meio da promoção da acessibilidade aos materiais didáticos, aos espaços e equipamentos, aos sistemas de comunicação e informação e ao conjunto das atividades escolares. Destaca-se que a Educação Especial, como integrante dos sistemas educacionais, é modalidade de educação que compartilha os mesmos pressupostos teóricos e metodológicos presentes nas diferentes disciplinas dos demais níveis e modalidades de ensino. b) Aponte as matrizes conceituais e filosóficas que estão por trás da (nova) Educação Especial: Os fundamentos filosóficos apontam matrizes congruentes com a não importância das diferenças, não importam as deficiências: o ser humano tem direito de viver e conviver com outros seres humanos, sem discriminação e sem segregações de cunho intolerante. O artigo 205 da Constituição Federal de 1988 diz o seguinte: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” ’’o direito incondicional de todos os alunos considerados com ou sem deficiência, transtornos do espectro do autista ou altas habilidades, acessarem a escola, seus conteúdos, aprender e se desenvolver na escola comum”, diz José Eduardo Lanuti, professor do programa de pós-graduação em educação da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), em Três Lagoas. c) Concepção de deficiência defendida hoje e pontuada no vídeo: Uma concepção baseada na dicotomia entre normal e patológico e não há mudança da racionalidade hegemônica da concepção de deficiência, mas há variações de estratégias para justifica-las. O princípio do normal e patológico, que estava presente na racionalidade moderna, foi redefinido numa perspectiva pós-moderna. Assim, temos, hoje, o normal e o patológico definidos em termos de diferença e diversidade ou multiplicidade. d) Dê exemplos sobre o quebrar barreiras, definindo também o que NÃO A educação inclusiva é um processo contínuo e dinâmico, que implica a participação de todos os envolvidos, inclusive do próprio educando. Por isso, é importante, antes de qualquer coisa, garantir sua presença na escola. Para que a equipe pedagógica possa conhecê-lo bem e assim buscar identificar meios de garantir sua inclusão efetiva. Desse modo buscar por buscar compreensão das necessidades específicas de cada aluno em sua jornada escolar. elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade. “Não é só um espaço que funciona no contraturno. O AEE são todos os recursos que um professor, uma escola, um sistema de ensino precisam para garantir a aprendizagem do aluno com deficiência. e) Faça um resumo da live organizada pelo MPSP "Atendimento Educacional Especializado para uma Educação Plenamente Inclusiva", elencando pelo menos 10 pontos que você julga muito importantes para se alcançar de fato a Educação Inclusiva. Têm-se observado certa dificuldade na “tradução” da Norma, no artigo 208 da Constituição federal inciso 3° que diz “É dever do Estado garantir o atendimento educacional especializado, preferencialmente na escola regular”, há uma certa dificuldade em trazer para a realidade esse termo jurídico para os sistemas de ensino. O AEE (Atendimento Educacional Especializado), foi de fato regulamentado em 2009, e antes de existir o AEE, havia outra forma de educação inclusiva que tinha conceitos muito enraizados na diferença que exclui o sujeito, ou seja, se utilizava das características do sujeito como uma justificativa de não poder estar na escola e aprender como os outros, ou que atrapalharia o desenvolvimento da turma e por ser “diferente” precisaria também de tudo diferente, um ambiente especial, uma escola e uma sala especial, etc. Essa ideia que dita onde o sujeito pode ou não estar, onde deve ou não deve acessar, ou o que pode ou não fazer, coloca esse ser em uma posição de tutela e ainda em uma violação de seus direitos. O AEE vem para subverter essa lógica excludente que a sociedade ainda faz mercê e ainda compreenda a deficiência como sinônimo de incapacidade, restrição impossibilidade de pertencer, participar, produzir emitir opiniões, aprender, etc. Como definição dos serviços prestados pelo AEE, temos em ser artigo 2° a seguinte definição: “O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem”. O olhar que se tem sobre as barreiras, seria a própria deficiência que a pessoa tem, porém não é bem assim. Um bom exemplo sobre o que seriam de fato essas barreiras, seria o não existir um elevador para um cadeirante chegar até um compromisso que ele teria no 5° andar de um prédio. Esse poderia ser um exemplo de uma barreira física, mas há também a barreira atitudinal, que na maioria das vezes vem revestida de proteção. Um simples comentário, que de primeira vista pareça inofensivo, sobre onde uma pessoa com deficiência deve ou não estar é decorrente de uma barreira atitudinal. Esse discurso de que a pessoa vai ficar melhor em determinado ambiente, com tal tipo de pessoa, é um tipo de preconceito que vai se enraizando na sociedade e ficando cada vez mais difícil de desfazer essas ideias. O AEE é uma construção coletiva de processos educativos e não uma ferramenta técnica isolada que é direcionada as estudantes. Temos de partir do pressuposto de que estamos falando da construção de processos coletivos de aprendizado dentro do campo da escola, e não de uma ferramenta técnica completamente isolada. Esse ponto quer dizer que toda a comunidade escolar estará sendo implicada nesse atendimento. Então, quando analisamos de forma mais aprofundada os ambientes escolares, vemos de fato, como citado no início, uma falta, uma dificuldade em trazer à realidade o que se faz necessário trazer, segundo o AEE. Pontos importantes para se alcançar a educação inclusiva: • Ambientes com acessibilidade • Salas multifuncionais • Salas de apoio • Equipe multidisciplinar • Recursos e tecnologias especializadas disponíveis • Convívio no ambiente escolar • Interação escola/pais/alunos • Organização e gestão da instituição • Profissionais capacitados • Debater sobre os desafios da educação inclusiva com todos os colaboradores da escola.
Compartilhar