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Filosofia Clássica - Platão

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Platão
Filosofia Clássica:
Conteúdos da aula…
A teoria das ideias.
Teoria de Platão
A famosa alegoria.
O mito da Caverna
A ideia sobre Pólis.
Política
A análise do belo. 
Arte
01
02
03
04
Teoria de Platão
01
A teoria das ideias.
A teoria de Platão…
Platão nasceu na cidade-Estado de Atenas, com o nome de Arístocles. O apelido vem de seu treinador de luta, Aristão, em virtude de seu porte físico robusto.
O filósofo veio de uma família influente na política. Sua mãe descendia do grande legislador e estadista grego Sólon.
A família de Platão também possuía uma condição financeira estável; algo que não era incomum entre os filósofos antigos (ostracismo filosófico).
Aos 30 anos de idade, Platão conheceu Sócrates, pensador que foi o seu mestre iniciador na Filosofia.
Platão escreveu os chamados diálogos socráticos: narrativas em que Sócrates é a personagem principal e porta-voz das ideias de Platão.
Por volta do ano 388 a.C., Platão adquiriu um terreno no interior do parque público Akademia, de Atenas. Lá, funda a sua escola de filosofia, chamada de Academia.
I- Biografia:
A teoria de Platão…
I- Parmênides – a realidade verdadeira é imutável e eterna. O ser é, enquanto o não ser, não é.
II- Pitágoras – a verdade é uma abstração sem a necessidade de contato experimental. A matemática é uma verdade.
III- Demócrito – o compartilhamento e a divisão do verdadeiro, não sendo um só, mas múltiplo.
IV- Sócrates – principal influência. A dialética como estudo do ser. O bem comum como fim.
II- Influências:
I
II
III
IV
A teoria de Platão…
Para Platão, a realidade mais fundamental é composta por ideias (ou formas), objetos do conhecimento.
As formas inserem-se como conhecimento verdadeiro, portanto, além do mundo terreno.
Os objetos do mundo comum organizam suas estruturas conforme essas formais ideais.
Entretanto, aquilo que se vê apenas tenta atingir a forma, mas torna-se produto imperfeito.
Isso quer dizer que, no mundo comum, as imperfeições são uma regra.
A forma ideal, ou seja, a verdade, estaria presente portanto em um espectro fora do mundo comum.
III- Dualismo:
Surge, assim, a ideia de Dualismo, ou seja, a teoria de Platão sobre a existência de dois mundos.
A teoria de Platão…
Ao mundo sensível pertencem as coisas materiais ou corpóreas, perceptíveis pelos sentidos.
O conhecimento do mundo sensível nos é dado por meio da experiência sensorial.
O sensível nos dá a imagem das coisas tais como nos aparentam e nos parecem.
Assim, não se alcança a sua essência verdadeira, que fica enganada pelas nossas percepções sensoriais.
Assim, tudo que é possível não é por si, mas apenas uma falsa representação do modelo inteligível.
III- Dualismo:
Mundo Sensível (ou das Sombras)…
“Vivemos no mundo do irreal, onde tudo o que vemos é somente uma sombra imperfeita de uma realidade mais perfeita.”
A teoria de Platão…
Ao mundo inteligível é que se insere conhecimento verdadeiro, que alcançamos pelo uso da razão.
São as ideias imateriais e incorpóreas de todos os seres ou as essências reais e verdadeiras das coisas.
Tal mundo é impossível de ser conhecido por qualquer sentido humano.
Para Platão, a Filosofia é o esforço do pensamento para abandonar o sensível e passar ao inteligível.
A essência de qualquer coisa existente está além da realidade física e é vista no mundo das ideias.
III- Dualismo:
Mundo Inteligível (ou das Ideias)…
“Correto é considerar solares a luz e a vista, mas não se deve identificá-las com o sol. Assim também a ciência e a verdade podem ser consideradas muito afins ao bem, mas nem uma nem outra idênticas a ele.”
Mundo Inteligível (ou das Ideias)…
 - O conhecimento é possível pela razão.
 - Mundo anterior e gerador do mundo sensível.
 - Ideias puras, em formas perfeitas.
 - Em um momento, foi habitação da alma humana.
A teoria de Platão…
III- Dualismo:
Mundo Sensível (ou das Sombras)…
 - Gera-se conhecimento inferior e enganoso.
 - Os sentidos maquiam e enganam.
 - As ideias estão distorcidas, imperfeitas.
 - Aprisionamento da alma pelo corpo humano.
X
A teoria de Platão…
Teoria criada por Platão em seu obra “Fédon”, afirma que o corpo seria “cativeiro” da alma.
 Para Platão, a alma humana é produto do mundo inteligível, portanto, conhecedora das ideias perfeitas.
Ao nascer, o corpo humano aprisiona a alma e faz com que os sentidos mascarem as ideias.
Portanto, o nascimento do ser humano faz com que a alma esqueça o que conheceu no mundo ideal.
Durante a vida, entretanto, o ser humano é capaz de, pela razão, atingir conhecimentos verdadeiros.
Ao atingir um novo conhecimento verdadeiro, a alma está se lembrando de algo do mundo das ideias.
Esse ato de relembrar é definido por Platão como a Reminiscência.
IV- Reminiscência:
O Mito da Caverna
02
A famosa alegoria.
O Mito da Caverna…
“Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali. Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira. Os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade. Um dos prisioneiros decide abandonar essa condição e fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. Aos poucos vai se movendo e avança na direção do muro e o escala, com dificuldade enfrenta os obstáculos que encontra e sai da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles e mais além todo o mundo e a natureza.”
(Alegoria da Caverna: A República)
O Mito da Caverna…
Significados dos elementos da alegoria da Caverna:
Caverna – mundo sensível, ou mundo das aparências.
Sombras - a aparência sensível das coisas como captamos pela sensação. Tratam-se de cópias imperfeitas.
Correntes – nossas opiniões equivocadas que construímos ao perceber a realidade pelos nossos sentidos.
Prisioneiro liberto - alguém que busca o o conhecimento e é capaz de acessar o mundo inteligível.
Exterior da Caverna - o mundo inteligível, onde estão as essências e as verdades.
Luz do Sol – a ideia suprema de Bem e de perfeição.
O Mito da Caverna…
A alegoria da Caverna representa, portanto, uma reflexão acerca da assimilação do conhecimento.
É preciso sair do mundo das sombras (mundo sensível) para alcançar o mundo das ideias (mundo inteligível).
O mundo sensível, percebido pelos sentidos, é ilusório. Cria em nós falsas ideias e noções.
Já o mundo inteligível é alcançado por meio da dialética. que 
A dialética, por sua vez, faz a alma elevar-se das coisas múltiplas e mutáveis às ideias unas e imutáveis.
Acima de todas as ideias está a ideia de Bem, a mais perfeita e geral de todas.
Dialética  Questionar e contrapor, para elevar o conhecimento ao inteligível.
O Mito da Caverna…
Como podemos entender a Alegoria da Caverna na sociedade hodierna?
Política
03
A ideia sobre Pólis.
Política…
Para Platão, existem três tipos de alma:
Alma Racional (50 anos) – desenvolve-se a cabeça. A sabedoria é a maior virtude. Alma de filósofos e magistrados.
Alma Irascível (30 anos) – desenvolve-se o tórax. A coragem é a maior virtude. Alma de guerreiros.
Alma Concupiscente (30 anos) – desenvolve-se o abdômen. A temperança é a maior virtude. Alma de trabalhadores.
Cada pessoa deve entender qual seu tipo de alma, para ter melhor desempenho para a cidade.
As almas possuem valor diferente, variando entre ouro (racional), prata (irascível) e bronze (concupiscente).
Para Platão, a alma racional deveria contribuir para a pólis sendo a responsável pelas decisões.
Política…
Sendo a alma racional aquela mais apta a pensar, deveria ser ela a governante de um povo.
Só haverá justiça quando cada alma ocupe a posição a que está mais apta a ocupar.
Platão cria, então, o seu modelo de cidade ideal – Calípolis.Dentro do ideal, surge a Sofocracia – o governo de quem é sábio, ou seja, detentor da alma de ouro.
Todas as outras formas de governo apresentam falhas, mas existem as legítimas e as ilegítimas.
Governos Legítimos:
Monarquia
Aristocracia
Democracia
Governos Ilegítimos:
Tirania
Oligarquia
Demagogia
Arte
04
A análise do belo.
Arte…
Platão entende a arte pela ótica do conhecimento e da política.
Para ele, artistas tentam representar, às suas maneiras, o que entendem por belo, ao criar novas obras.
Entretanto, a ideia de belo existe apenas no mundo das ideias.
A noção de belo como conhecemos é influenciada e distorcida pelos disfarces do mundo sensível.
As coisas do mundo sensível são cópias imperfeitas das ideias perfeitas do mundo inteligível.
O artista, portanto, ao criar obras baseando nas coisas, está cometendo a imitação de uma imitação.
Mimésis – palavra grega; ação ou faculdade de imitar.
Para Platão, os artistas, ao criar, estão imitando uma cópia da cópia, no mais baixo nível de conhecimento. 
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