Buscar

GESTÃO DE ESTOQUE MÓDULO 3 - IEFEx

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Módulo 3
Gestão de Armazém
ESTÁGIO SETORIAL 
DE 
GESTÃO DE ESTOQUES 
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Introdução
1. Layout de armazém
 Etapas para o projeto do arranjo físico de um depósito
 Minimização do custo operacional por meio do arranjo físico de um depósito
 Bom fluxo de material
 Baixos custos de operação para estocagem e coleta
 Eficiente utilização do espaço de estocagem e do equipamento
2. Unitização da carga
 Paletização
 Contenedorização
 Conteneirização
3. Inventário Físico e Avaliação dos estoques
 Inventário físico
 Acurácia dos Controles
 Avaliação dos estoques (Inventário Permanente)
 PEPS – Primeiro a Entrar é o Primeiro a Sair
 UEPS – Último a Entrar é o Primeiro a Sair (LIFO - Last In- First Out)
 Preço Médio ou média ponderada móvel
 FEFO – Primeiro que Vence é o Primeiro que Sai ( First Exhaust-First Out)
4. Equipamentos de Armazenagem
 Equipamentos de estocagem
 Equipamentos de movimentação de material
 Empilhadeiras e pequenos veículos
 Transportadores e esteiras
 Guinchos, pontes rolantes e pórticos
 Transelevadores
5. Classificação e codificação de materiais
Referências
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
MÓDULO 3: Gestão de Armazém
Fonte: https://www.alcis.com.br/wp-content/uploads/2015/03/alcis-wms-imagem-1-
v1-1024x628.jpg
Introdução
Você já parou para pensar, o que significa, exatamente, armazenar? Vamos
conversar a respeito?
Para muitos, a palavra armazenar está associada à guarda de materiais ou de
dados eletrônicos. Para os profissionais que convivem e atuam no segmento das
operações logísticas, a palavra armazenar representa um verdadeiro complexo de
atividades inerentes ao conjunto de operações logísticas.
A armazenagem de materiais pode ser entendida como o planejamento e
organização das atividades a serem desenvolvidas visando a manter e a abrigar, de
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
forma adequada, os itens de material, mantendo-os em condições de uso até o
momento de sua demanda efetiva pela organização.
Os armazéns, depósitos ou almoxarifados são os elementos que unem a
produção e o fornecedor ao consumidor. O uso adequado destes elementos possibilita
a redução de custos com transporte, por meio da consolidação de cargas, agiliza a
entrega dos produtos e compensa as defasagens ocorridas na produção.
Assim podemos afirmar que a armazenagem é uma atividade interna da empresa
que gerencia todas as etapas da operação de recebimento e expedição de qualquer
tipo de carga, englobando o planejamento, a coordenação, o controle de todas as
operações, possibilitando que uma carga seja guardada com segurança até a sua
utilização.
Vamos discutir de forma detalhada? Desejamos a você ótimas construções.
1. Layout de armazém
Sabemos que o desenvolvimento geral do sistema produtivo, observado na última
década, motivou maior atenção no que se refere à disposição física das áreas de
armazenagem, não é mesmo? Nesse sentido, a definição do layout ou arranjo físico
deixou de ser meramente intuitiva, e passou a ser estabelecida a partir de técnicas de
visualização da dinâmica de movimentação dos materiais no armazém.
Passou-se a considerar, na atualidade, como layout de um armazém o arranjo
entre homens, máquinas e materiais, dispostos de modo que sua dinâmica possa
ocorrer em um padrão máximo de economia ( Viana, 2000).
Moura (1997) sinaliza que uma operação de armazenagem a ser realizada de forma
eficiente e efetiva dependerá muito da existência de um bom arranjo físico, que
permitirá e definirá o grau de acessibilidade ao material, os modelos de fluxo de
material, os locais de áreas obstruídas, a eficiência da mão de obra, a segurança do
pessoal e do armazém.
Os objetivos do arranjo físico de um depósito devem ser :
 maximizar a utilização do espaço;
 facilitar, de maneira eficiente, a movimentação demateriais;
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
 tornar a estocagem mais econômica em relação às despesas de armazenagem,
incluindo os custos com equipamentos, espaço, danos de material e mão de obra do
depósito;
 flexibilizar ao máximo para satisfazer as necessidades de mudança de estocagem e
movimentação;
 fazer do depósito um modelo de boa organização.
 Etapas para o projeto do arranjo físico de umdepósito
Considera-se, normalmente, cinco etapas para o projeto do arranjo físico de um
depósito:
 definir a localização de todos os obstáculos;
 localizar as áreas de reconhecimento e expedição;
 localizar as áreas primárias, secundárias, de separação de pedidos e deestocagem;
 definir o sistema de localização de estoque;
 avaliar alternativas de arranjo físico do depósito.
Quadro 1- Etapas do projeto de arranjo físico de um depósito
ETAPA DESCRIÇÃO
Definir a localização de todos os obstáculos
Identificar e localizar colunas de apoio, saídas
de emergência, poços de escada, poços de
elevador e equipamentos contra incêndio – 
características físicas fora do controle do
projetista
Localizar as áreas de recebimento e
expedição
Caso não estejam determinadas no plano
diretor do local do armazém, localizar as
áreas de recebimento e expedição de
maneira a maximizar a eficiência dessas
operações.
Localizar as áreas primárias, secundárias, de
separação de pedidos e de estocagem
Os tipos de áreas e de equipamentos de
estocagem a serem utilizados podem
determinar a configuração do arranjo físico
da estocagem e da necessidade de
corredores.
Definir o sistema de localização de estoque
Sistema de localização fixa: existe uma
localização designada permanentemente
dentro do depósito,e cada produto pode ser
sempre encontrado por meio de um código
de localização.
Sistema de localização aleatório: trabalha
com o estoque numa base de espaço
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Fonte: Adaptado de Moura (1997, p. 245-246).
Você sabia?
O projeto de arranjo físico de um depósito, além da configuração do prédio e
das ponderações sobre a armazenagem e movimentação dos diversos tipos de
materiais, deve considerar também a localização do estoque e o método que deverá
ser utilizado para encontrar os itens estocados no armazém. Moura (1997) afirma que
os problemas de localização do estoque são abordados por métodos intuitivos,
algorítmicos e heurísticos.
Ballou (2006) enfatiza que os modelos computacionais que ocuparam o mercado
tendem a obter soluções cada vez melhores em relação as encontradas pelos métodos
intuitivos, à medida que cresce a complexidade do problema. A Tecnologia da
Informação passou a fazer parte do dia-a-dia do gestor, disponibilizando soluções ágeis
para atender a esta necessidade.
 Minimização do custo operacional por meio do arranjo físico de um depósito
O arranjo físico do armazém é um grande colaborador na busca da redução de
custo de operação do depósito. Segundo Moura (1997), é necessário haver
equilíbrio entre três objetivos:
 bom fluxo de material;
 baixos custos de operação para estocagem e coleta;
 disponível (mapas de localização ou listas de
código localizador estão constantemente em
transição).
Avaliar alternativas de arranjo físico do
depósito
Determinar se o arranjo físico do armazém
atinge os objetivos necessários em relação à
intensidade de uso, à semelhança , ao
tamanho, às características dos materiais e a
utilização do espaço.
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
 eficiente utilização do espaço de estocagem e do equipamento.
 Bom fluxo de material
O fluxo de material é o percurso percorrido pelos itens desde o momento em
que entram na empresa até o instante em que a deixam. Em um depósito, o
percurso é determinado pela disposição das seguintes áreas:
 recebimento;
 estocagem;
 embalagem;
 estruturas de estocagem.
É evidente que, quanto menor o percurso, maiseficiente é o fluxo de materiais
e mais econômica se torna a operação. Segundo Moura (1997), dois princípios
devem ser seguidos para assegurar um bom fluxo de material:
 minimizar o retrocesso;
 localizar as atividades relacionadas próximas.
Quadro 2 - Princípios para a obtenção de um bom fluxo de material
PRINCÍPIO DESCRIÇÃO
Minimizar o retrocesso Todo movimento de um item deve ser em
direção à área de expedição.
Localizar as atividades relacionadas
próximas
Deve-se reduzir a distância de
movimentação entre duas operações.
Fonte: Adaptado de Moura (1997, p. 252).
Vamos verificar, a seguir, na Figura 1 o retrocesso causado pela disposição da
área de estocagem de recebimento, que se encontra em oposição ao recebimento,
no fim do armazém. O desenho de linhas com setas, mostra que a direção do fluxo
de material no arranjo físico, torna qualquer retrocesso aparente.
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Figura 1- Exemplo de arranjo físico de um depósito
Fonte: Moura (1997, p. 253).
Duas mudanças no arranjo físico original são necessárias para localizar as
atividades relacionadas próximas. A área de estocagem de recebimento deve ser
localizada próxima à área de recebimento. A área de embalagem, por sua vez,
pode ser transferida para um espaço entre as áreas de estocagem de itens e
estocagem de expedição, visto que estas três atividades estão relacionadas em
sequência. As duas alterações no arranjo físico ilustradas na Figura 2 produzem
resultados visíveis, minimizando tremendamente o retrocesso.
Figura 2 – Exemplo de arranjo físico melhorado de um depósito
 Baixos custos de operação para estocagem e coleta
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Deve ser planejado o processo de estocagem a ser implementado para que a
operação não prejudique as atividades de coleta e transporte de materiais. A eficiência
da movimentação de materiais, segundo Moura (1997), depende do formato, do
tamanho e de como as mercadorias são estocadas. Um arranjo físico otimizado pode
permitir a utilização eficiente de equipamentos mais simples e menos onerosos.
A operação mais eficiente é aquela que possui o menor custo total para o
operador do depósito e cujo custo tem dois componentes principais:
 custo do volume ou área ocupada;
 custo de movimentação.
Como os arranjos físicos que minimizam o volume de estocagem são
inteiramente diferentes daqueles que minimizam a distância entre operações, deve-se
procurar a proporção ideal entre esses dois objetivos para que os custos globais
operacionais sejam minimizados. O grande desafio de quem está projetando o arranjo
físico do depósito refere-se a implementar uma solução equilibrada com o objetivo de
otimizar o custo total de operação.
Quadro 3 - Minimização de custos de operação de estocagem
Fonte : Adaptado de Moura (1997, p. 254).
 Eficiente utilização do espaço de estocagem e do equipamento
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
0 arranjo físico procura uma combinação ótima das instalações industriais e de tudo
que concorre para a produção, dentro de um espaço disponível. Objetiva harmonizar e
integrar equipamento, material, áreas de movimentação, estocagem, administração,
mão-de-obra direta e indireta, enfim, todos os itens que possibilitem uma atividade
industrial. Deve-se conjugar, da melhor maneira, os equipamentos com os homens e
com as fases do processo ou serviços, para que seja atingido o máximo de rendimento,
minimizando percursos e tempo.
O espaço de um armazém é designado para a estocagem de mercadorias e para
corredores. De acordo com Moura (1997), se o número de corredores for menor do
que o ideal, o seu comprimento é maior, pois o custo do depósito é mais elevado que
o de movimentação de mercadorias dentro do mesmo. Se houver um número de
corredores considerado mais que o ideal, a proporção do custo do prédio aumenta:
portanto, o comprimento do corredor é menor.
Se for necessário fazer previsão para uma futura expansão de um depósito, é
necessário saber não somente se o volume estocado aumentará, mas também se o
índice referente à quantidade de material e o número de itens em estoque mudarão.
Em caso de utilização de blocos retangulares, o arranjo físico ideal é ajustado
no projeto somente quando é usado o nível considerado ideal para o número de
corredores. Quanto mais o número de corredores diferir da condição ideal, mais o
arranjo físico se afastará da condição ideal para um ajuste.
É provável que um arranjo físico assimétrico produza custos totais mais baixos
se as localizações da pilha forem distribuídas para itens específicos de estoque.
 Na prática
2. Unitização da carga
O manusear materiais vem a ser uma atividade complexa e que absorve custos.
Por esse motivo, Ballou (2006) define que os principais objetivos do manuseio de
materiais se referem a reduzir custos na movimentação e em proporcionar aumento
no espaço utilizável.
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
A unitização de carga constitui uma base para um sistema integrado de acondicionamento,
movimentação, armazenagem e transporte de materiais, sendo costumeiramente realizada
por meio da paletização, da contenedorização e da conteinerização.
A unitização da carga vem a ser uma das modalidades de manuseio mais
utilizada, contribuindo para a melhoria da eficiência dos vários equipamentos de
transporte e armazenagem de cargas.
O conceito tamanho da carga define que a economia em movimentação de
materiais é diretamente proporcional ao tamanho da carga movimentada, ou seja, à
medida que aumenta o tamanho da carga, o número de viagens necessárias para
estocar uma determinada quantidade de materiais diminui e a economia de custos
aumenta. Ballou (2006) entende que a eficiência pode ser melhorada com a
consolidação de um número de volumes menores numa única carga, facilitando o
manuseio (movimentação) da carga consolidada.
A carga consolidada, conhecida como carga unitária ou unitizada, é um
conjunto ou grupo de volumes de mercadorias mantidas como uma unidade de carga
durante o transporte de um ponto a outro.
Fique atento!
 Paletização
Paletes são plataformas nas quais mercadorias são empilhadas, transformando
a carga numa única unidade de movimentação. A parte inferior do palete é projetada
para aceitar as lâminas do garfo da empilhadeira, de forma que o estrado e a carga
possam ser movimentados conjuntamente. Ballou (2006) afirma que, embora os
paletes possam ser feitos em qualquer tamanho, os paletes de 1.200 por 1.000
milímetros são os preferidos no Brasil. De qualquer maneira, o tamanho do palete
deve ser compatível com os sistemas de manuseio de materiais de cada empresa, bem
como com o sistema de manuseio de materiais de terceiros que também precisam
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
lidar com essas mercadorias. Quanto maior o tamanho do palete, menor é a sua
quantidade necessária, bem como o seu manuseio.
A unitização por meio do palete é a principal forma de movimentação de carga
consolidada, provando ser um meio de manuseio flexível e eficiente. No entanto, o
palete é um item de custo agregado ao sistema de manuseio de materiais e sua
utilização deve ser justificada a partir das economias decorrente de seu uso.
A Figura 3 ilustra vários exemplos de paletes, vamos analisar?
Figura 3 - Exemplos de paletes
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Fonte: Ballou (1993, p. 174)
 Contenedorização
Segundo Moura (1998), a contenedorização é um sistema de
acondicionamento em que os volumes individuais e soltos são agrupados dentro de
contenedores, formando uma unidade de carga do sistema.
Os contenedores são recipientes existentes em diversos tamanhos e formatos
nos quais mercadorias são depositadas, transformando a carga numa única unidade demovimentação. Como são de uso repetitivo, precisam ser suficientemente resistentes
e de caráter durável. Os contenedores são adequados à movimentação mecânica e ao
transporte por diferentes equipamentos. Alguns possuem rodas para garantir a
mobilidade. No entanto, não constituem embalagem de carga transportada.
Moura (1998) classifica os contenedores em:
 contenedores rígidos: caçambas, berços, racks, entre outros;
 contenedores colapsíveis: cestos aramados, cestos de plástico, entre outros; e
 contenedores flexíveis: utilizados para graneis e líquidos.
A figura 4 mostra diversos tipos de contenedores usados na movimentação.
Figura 4 – Contenedores
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Fonte: Moura, (1998, p. 241)
 Conteinerização
Para Moura (1998), os contêineres são contenedores de dimensões
padronizadas utilizados para a consolidação ou reunião de peças isoladas de um
embarque. Suas formas e dimensões são padronizadas pela ISO (International
Organization for Standardization ou Organização Internacional para Padronização), o
que permite a intercambiabilidade entre os diversos modais de transporte.
Existem diversos tipos de contêineres cuja descrição e aplicação, estão no quadro a
seguir.
Quadro 4 - Aplicação dos tipos de contêineres
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Fonte: Moura (1998, p.245)
Muitos tipos de contêineres são fabricados à prova de água e arrombamentos,
o que torna desnecessária a armazenagem comum e permite com que sejam
estocados em espaço aberto. Possuem dispositivos de canto e encaixes para garfos de
empilhadeiras para que possam ser prontamente movimentados, particularmente de
uma modalidade de transporte para outra.
A Figura 5 mostra um contêiner de carga seca.
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Figura 5 – Contêiner
Fonte: Moura ( 1998, p. 244)
3. Inventário Físico e Avaliação dos estoques
 Inventário Físico
No processo de gerenciamento da armazenagem, os eventuais erros cometidos
nos recebimentos, entregas, lançamentos e prorrogações são acumulados ao longo do
tempo. Castiglioni (2011) afirma que o inventário físico refere-se à contagem de itens
em estoque para confronto com a contabilidade. Conforme o tamanho ou natureza do
item, a contagem poderá ser feita manualmente ou conferida por intermédio de
pesagem. Ajustes devem ser feitos conforme recomendações tributárias e contábeis
quando existem diferenças entre o inventário físico e os registros de controle.
Portanto, o inventário físico tem como objetivos:
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Dependendo das condições específicas de cada caso, a contagem do estoque físico
pode ser realizada através de dois modos:
• inventário periódico;
• inventário rotativo. 
 verificar se as quantidades correspondem aos controles do estoque;
 reduzir as perdas pelo maior controle dos produtos;
 atualizar os bancos de dados para possibilitar comprar e vender corretamente;
 descobrir possíveis erros no processo para garantir a integridade da informação;
 otimizar os níveis de estoque; e
 acelerar o processo de tomada de decisão.
Você sabia?
O Quadro 5 detalha as características de cada um destes modos. Vamos conhecer?
Quadro 5 - Modos de contagem do estoque físico
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Fonte: Adaptado de Martins e Alt (2006, p. 199-200)
3.1.1 Acurácia dos Controles
Uma vez encerrado o inventário, pode ser calculada a acurácia dos
controles. De acordo com Martins e Alt (2006), a acurácia mede a
porcentagem de itens corretos, tanto em quantidade quanto em valor, ou
seja:
Atenção!
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
A divergência de informações entre a quantidade de produtos estocados e os
registros do controle de estoques pode prejudicar o nível de serviço no atendimento
aos pedidos dos clientes. Em contrapartida caso existam registros de controle não
corretos, pode ser liberado o atendimento a pedidos que efetivamente não serão
realizados. Os custos da não acuracidade do inventário, segundo Moura (1998), podem
incluir:
 vendas perdidas;
 pedidos devolvidos;
 excesso de inventário;
 excesso de estoque de segurança;
 programas não cumpridos;
 baixa produtividade da mão de obra;
 excesso de urgências;
 excesso de custo de fretes;
 alta obsolescência.
 Avaliação dos estoques (Inventário Permanente)
 PEPS – Primeiro a Entrar é o Primeiro a Sair (FIFO - First In-First Out)
Significa que o primeiro valor a entrar é o primeiro a sair. O primeiro material
que der entrada fisicamente no Almoxarifado deve ser utilizado nas primeiras saídas
até que a quantidade adquirida referente àquele valor unitário se esgote, passando em
seguida para o valor unitário da segunda entrada, e assim sucessivamente. É o método
de movimentação de estoques mais comum, sendo apropriado à grande maioria dos
produtos existentes nos almoxarifados. Quando aplicado, impede que o recebimento
mais recente de um item seja embarcado enquanto uma entrada mais antiga do item
permanecer no estoque.
 UEPS – Último a Entrar é o Primeiro a Sair (LIFO - Last In-First Out)
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
É a nomenclatura para o método de armazenagem, em que o último produto a
entrar no estoque é o primeiro a sair. Normalmente, é aplicado na hora do embarque
dos materiais em veículos para transporte e não a apenas um item, mas sim a todos os
materiais que devem ser embarcados. Os últimos a serem carregados devem ser os
primeiros a serem entregues.
 Preço Médio ou média ponderada móvel
Como o próprio nome indica, significa um valor médio do saldo existente no
Almoxarifado e que é determinado pela divisão do valor do saldo pela sua quantidade,
após cada entrada do material, já que as saídas não alteram o valor médio dos
estoques. É o critério mais utilizado na área de finanças.
 FEFO – Primeiro que Vence é o Primeiro que Sai ( First Exhaust-FirstOut)
Serve para gerenciar a arrumação e a expedição das mercadorias do estoque de
acordo com o prazo de validade. É o método aplicado para materiais perecíveis ou
com data de vencimento, como alimentos, produtos químicos e farmacêuticos etc. No
FEFO devemos embarcar primeiro as quantidades de um item com a data de
vencimento mais próxima.
Esses métodos de movimentação do estoque devem ser aplicados toda vez que um
material do almoxarifado é requisitado e/ou embarcado.
Exemplo
Vamos verificar a movimentação de uma empresa comercial, dentro de um
determinado período para facilitar a compreensão da matéria?
OPERAÇÕES
DATA ATIVIDADE ESPECIFICAÇÕES
QUANTIDADE Pç. UNITÁRIO PÇ. TOTAL
01/05 Saldo Inicial 200 Unidades R$10,00 R$2.000,00
02/05 Compra 100 Unidades R$12,00 R$1.200,00
05/05 Venda 150 Unidades R$15,00 R$2.250,00
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
10/05 Compra 250 Unidades R$14,00 R$3.500,00
15/05 Venda 200 Unidades R$20,00 R$4.000,00
Método (Inventário) Permanente / Critério Custo Médio
Data Operação Entrada Saída Saldo
Q $/u Total (R$) Q $/u Total
(R$)
Q $/u Total (R$)
01/05 200 10,00 2.000,00
02/05 Compra 100 12,00 1.200,00 300 10,66 3.200,00
05/05 Venda 150 10,66 1.599,0
0
150 10,66 1.601,00
10/05 Compra 250 14,00 3.500,00 400 12,75 5.100,00
15/05 Venda 200 12,75 2.550,0
0
200 12,75 2.550,00
 COMPRAS 4.700,00 VENDAS 4.149,00 Estoque Final 2.550,00
Método (Inventário) Permanente / Critério PEPS
Data Operação Entrada Saída Saldo
Q $/u Total (R$) Q $/u Total
(R$)
Q $/u Total
(R$)
1/05 200 10,00 2.000,00
02/05 Compra 100 12,00 1.200,00
 200 10,00
3.200,00100 12,00
05/05 Venda
 
150 10,00 1.500,00
50 10,00
1.700,0010012,00
10/05 Compra 250 14,00 3.500,00
 50 10,00
5.200,00
100 12,00
250 14,00
15/05 Venda
 50 10,00
2.400,00
200 14,00 2.800,00
100 12,00
50 14,00
 50 18,00
 COMPRAS 4.700,00 VENDAS 3.900,00 Estoque Final
2.800,00
Exercícios
Exercício nº 1
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Determinada Empresa apresenta um Estoque Inicial, em 01/09/00, de 30 unidades,
adquiridos por $ 40 cada unidade, num total de $ 1.200. No decorrer do mês efetuou a
seguinte movimentação:
02/Set : Compra de 10 unidades por $ 42,00 cada uma
03/Set : Venda de 3 unidades por $ 50,00 cada uma
04/Set : Venda de 28 unidades por $ 45,00 cada uma
05/Set : Compra de 5 unidades por $ 41,00 cada uma
06/Set : Venda de 10 unidades por $ 48,00 cada uma
Apure, por meio da Ficha de Controle de Estoque, o Estoque Final e utilizando os critérios
PEPS, UEPS e Custo Médio Ponderável Móvel (Média Ponderada Móvel).
P E P S 
Data Operação 
E N T R A D A S A Í D A S A L D O 
Quant. Valor/unit. Total Quant. Valor/unit. Total Quant. Valor/unit. Total 
01/set Saldo Inic 30 R$ 40,00 R$ 1.200,00 
 
02/set Compra 10 R$ 42,00 R$ 420,00 30 R$ 40,00 R$ 1.200,00 
 10 R$ 42,00 R$ 420,00 
 
03/set Venda 3 R$ 40,00 R$ 120,00 27 R$ 40,00 R$ 1.080,00 
 10 R$ 42,00 R$ 420,00 
 
04/set Venda 27 R$ 40,00 R$ 1.080,00 
 1 R$ 42,00 R$ 42,00 9 R$ 42,00 R$ 378,00 
 
05/set Compra 5 R$ 41,00 R$ 205,00 9 R$ 42,00 R$ 378,00 
 5 R$ 41,00 R$ 205,00 
 
06/set Venda 9 R$ 42,00 R$ 378,00 
 1 R$ 41,00 R$ 41,00 4 R$ 41,00 R$ 164,00 
 
 Compras R$ 625,00 VENDAS R$ 1.661,00 EF R$ 164,00 
Estoque Final = R$ 164.00 
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estoque Final = R$ 160,00 
U E P S 
Data Operação 
E N T R A D A S A Í D A S A L D O 
Quant. Valor/unit. Total Quant. Valor/unit. Total Quant. Valor/unit. Total 
01/set Saldo Inic 30 R$ 40,00 R$ 1.200,00 
 
02/set Compra 10 R$ 42,00 R$ 420,00 30 R$ 40,00 R$ 1.200,00 
 10 R$ 42,00 R$ 420,00 
 
03/set Venda 3 R$ 42,00 R$ 126,00 30 R$ 40,00 R$ 1.200,00 
 7 R$ 42,00 R$ 294,00 
 
04/set Venda 7 R$ 42,00 R$ 294,00 
 21 R$ 40,00 R$ 840,00 9 R$ 40,00 R$ 360,00 
 
05/set Compra 5 R$ 41,00 R$ 205,00 9 R$ 40,00 R$ 360,00 
 5 R$ 41,00 R$ 205,00 
 
06/set Venda 5 R$ 41,00 R$ 205,00 
 5 R$ 40,00 R$ 200,00 4 R$ 40,00 R$ 160,00 
 
 Compras R$ 625,00 VENDAS. R$ 1.665,00 EF R$ 160,00 
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Estoque Final = R$ 162,71 
Comparativo dos métodos Fifo, Lifo e Custo Médio
 FIFO LIFO Custo Médio
Valor do estoque final
(R$)
164,00 160,00 162,71
Custo das saídas ( R$) 1661,00 1665,00 1662,29
O melhor resultado apresentado para uma empresa é o método Lifo, já que
apresenta um custo operacional de seus produtos maior e um imobilizado em estoque
menor, reduzindo a carga tributária do Imposto de renda. Entretanto, o fisco não
aceita esse método, pois prejudica a arrecadação fiscal. No Brasil, são aceitos ,
somente, os sistemas de Custo médio e Fifo e, entre esses dois, o Custo médio
apresenta ligeira vantagem.
Custo Médio 
Data Operação 
E N T R A D A S A Í D A S A L D O 
Quant. Valor/unit. Total Quant. Valor/unit. Total Quant. Valor/unit. Total 
#### Saldo Inic 30 R$ 40,00 R$ 1.200,00 
 
#### Compra 10 R$ 42,00 R$ 420,00 40 R$ 40,50 R$ 1.620,00 
 
#### Venda 3 R$ 40,50 R$ 121,50 37 R$ 40,50 R$ 1.498,50 
 
#### Venda 28 R$ 40,50 R$ 1.134,00 9 R$ 40,50 R$ 364,50 
 
#### Compra 5 R$ 41,00 R$ 205,00 14 R$ 40,68 R$ 569,50 
 
#### Venda 10 R$ 40,68 R$ 406,79 4 R$ 40,68 R$ 162,71 
 
 Compras R$ 625,00 VENDAS. R$ 1.662,29 EF R$ 162,71 
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
4. Equipamentos de Armazenagem
 Equipamentos de estocagem
Os equipamentos de estocagem são constituídos basicamente por estantes, armários e
prateleiras, além de acessórios como caixas de repartições, contenedores verticais e
horizontais, escaninhos e gavetas. Existem três razões para o uso desses
equipamentos:
 melhorar o aproveitamento volumétrico do depósito;
 diminuir danos no manuseio;
 propiciar boa organização dos itens e fácil reconhecimento dos produtos.
A Figura 6 ilustra um armário modular para estocagem, equipamento eficiente
para estocar pequenos volumes, como peças, ferramentas e itens de manutenção.
As estantes permitem o armazenamento vertical de mais de um produto e
facilitam o acesso a qualquer item da pilha. Além de melhorar a utilização do espaço
físico do depósito, como efeito secundário do uso de estantes e caixas, Ballou (2006)
afirma que se pode aumentar a eficiência no manuseio de materiais, principalmente
quando esses equipamentos auxiliares são selecionados como parte do sistema global
de movimentação interna.
Figura 6 – Armário modular
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Fonte: Moura ( 1997, p. 176)
Jenkins (1968) identificou nove classes de estantes:
 porta-paletes;
 sem prateleiras;
 para caixas (contenedores);
 em fileiras;
 de fluxo contínuo (flow-through);
 de corredores móveis (drive-through);
 de estrutura em A;
 removível;
 de piso duplo.
A Figura 8 ilustra uma estante para caixas e minicontenedores, equipamento
altamente versátil para estocagem e movimentação de peças soltas, de parafusos e de
pequenos componentes. Moura (1997) afirma que esse sistema permite excelente
acesso ao estoque e à rápida seleção, especialmente quando são empregadas caixas
de plástico que, com a variação de cores, simplificam a identificação.
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Figura 8 - Estante para caixas e minicontenedores
Fonte: Moura (1997, p. 163).
A Figura 9 ilustra uma estante de piso
estocagem, proporciona 100% de acesso.
Figura 9 - Estante de piso duplo
duplo que, além da alta densidade de
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Fonte: Moura (1997, p. 176).
 Equipamentos de movimentação de materiais
A movimentação interna de produtos e materiais envolve o transporte de
pequenas quantidades de bens por distâncias relativamente curtas, quando
comparadas com os percursos longos feitos pelas empresas de transporte.
De acordo com Ballou (2006), existem quatro tipos principais de equipamentos
mecânicos utilizados no manuseio de um amplo leque de tamanhos, formas, volumes
e pesos de materiais:
 empilhadeiras e pequenos veículos;
 transportadores e esteiras;
 guinchos, pontes rolantes e pórticos;
 transelevadores.
 Empilhadeiras e pequenos veículos
De acordo com Ballou (2006), as empilhadeiras e os pequenos veículos são
meios mecânicos para mover materiais cuja operação manual seria lenta ou cansativa
devido ao peso, variando desde pequenas plataformas manuais até pequenos tratores.
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Um dos equipamentos de movimentação mais usados é a empilhadeira. Trata-
se de um carro de elevação por garfos, motorizado e em condições de operar a média
distância.
A convencional possui um par de garfos na parte dianteira. Os garfos recolhem os
paletes por meio dos dispositivos de base próprios para manuseio e por elevação
executam a operação de empilhamento. Essas qualidades fazem da empilhadeira um
dos mais versáteis sistemas de manuseio. Existem diversos modelos de empilhadeira,
classificados de acordo com a sua:
 capacidade de carga;
 altura máxima de elevação;
 largura de operação;
 velocidade;
 forma de acionamento (elétrica, gás ou diesel).
A Figura 10 ilustra umaempilhadeira convencional.
Figura 10 – Empilhadeira convencional
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Fonte: Moura (1998, p.233).
A empilhadeira lateral é uma variante da convencional. O carregador lateral
possui garfos laterais e transporta sua carga alinhada com a direção do movimento. É
particularmente útil no transporte de cargas longas sem embalagens, como vigas,
tubos, chapas de aço ou madeira, entre outros.
As paleteiras ou carro-palete são equipamentos destinados especialmente ao
manuseio de cargas paletizadas. Seus braços metálicos em forma de garfo recolhem
diretamente a carga e um pistão hidráulico produz uma leve elevação da carga,
suficiente para tirá-la do chão e permitir seu transporte. Existem basicamente dois
tipos de paleteiras: elétricas e manuais.
A Figura 11 ilustra uma paleteira manual.
Figura 11 - Paleteira manual
Fonte: Moura (1998, p. 220).
Uma forma comum de movimentação de materiais é por meio de comboios de
pequenas carretas. Esses arranjos são econômicos para a movimentação em distâncias
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Embora uma empilhadeira possa ser empregada para rebocar as carretas, o uso de um
trator industrial ou carrinho rebocador normalmente é mais econômico.
mais longas de cargas maiores, como o transporte de produtos acabados da linha de
montagem para o depósito, por exemplo.
Existem carrinhos rebocadores com e sem operador. Os carrinhos programados
sem operador levam os itens até as áreas de embalagem, áreas de consolidação ou de
separação de pedidos, guiados através de trilhos, estruturas, roletes, corrente, fio
elétrico ou linha ótica. A Figura 12 ilustra um carrinho rebocador com operador.
Figura 12 - Carrinho rebocador com operador
Fonte: Moura (1997, p. 242).
 Transportadores e esteiras
De acordo com Ballou (2006), transportadores são particularmente
interessantes quando se deve movimentar grande quantidade de itens ao longo da
mesma rota. Depois da empilhadeira, são os equipamentos mais comuns para a
movimentação de itens pequenos e pesados.
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Os transportadores podem combinar a movimentação de materiais com as
atividades de seleção ou separação de itens. Em alguns depósitos de grande fluxo,
exemplifica Ballou (1993), existem redes elaboradas de transportadores e correias
ajustadas como linhas num pátio ferroviário de manobras. À medida que frações dos
pedidos são coletadas nas diversas áreas de armazenagem do depósito, os pedidos
montados são dirigidos a pontos específicos por controle remoto. O Quadro 6 classifica
os diversos tipos de transportadores.
Quadro 6 – Tipos detransportadores
Fonte: Ballou (1993, p. 176 -177).
A Figura 13 ilustra um transportador de roletes.
Figura 13 - Transportador de roletes
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Fonte: Moura (2004, p. 111).
 Guinchos, pontes rolantes e pórticos
Segundo Graziani (2013), esses equipamentos geralmente operam sobre a área
de armazenagem, ou seja, áreas restritas, portanto não necessitam de corredores e
nem ficam limitados à superfície. Podem movimentar, conforme o modelo, cargas
extremamente pesadas de maneira ágil e segura. São especialmente empregados na
carga e descarga de navios, trens e caminhões.
As pontes rolantes possuem três movimentos de translação: vertical,
longitudinal e transversal. O movimento vertical é realizado pelo guincho da ponte. O
deslocamento transversal é realizado pelo conjunto carro-guincho ao longo da
estrutura da ponte propriamente dita. Por outro lado, o deslocamento longitudinal é
feito em trilhos apoiados em uma estrutura metálica especialmente projetada. A
forma construtiva mais interessante, porém, é utilizar a própria estrutura do prédio
como suporte do caminho de rolamento. Evidentemente, esta circunstância precisa
ser prevista em projeto para se tornar viável.
De acordo com Moura (2004), existem diversos modelos de pontes rolantes,
classificadas de acordo com a:
 capacidade de carga;
 altura máxima de elevação;
 largura de operação;
 velocidade;
 acionamento (manual ou motorizado);
 forma de comando (cabinada, por cabo ou controle remoto).
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
As pontes rolantes com cabine para operador são utilizadas principalmente em
usinas siderúrgicas para a movimentação das caçambas de matéria-prima durante o
carregamento dos fornos, em linhas de montagem, em pátios de carga, depósitos etc .
Na maior parte das aplicações, no entanto, as pontes rolantes são comandadas do solo
via cabo ou por meio de controle remoto.
O pórtico rolante é similar à ponte rolante, possui uma viga elevada,
autossustentável, sobre truques de rodas, porém o deslocamento longitudinal é feito
em trilhos apoiados diretamente no piso do prédio. Empregados em áreas externas,
sua utilização é indicada nos casos em que a instalação da estrutura para uma ponte
rolante tenha um alto custo. São adequados para armazenamento em locais
descobertos, para carga e descarga de mercadorias em áreas livres de plataformas de
embarque.
A Figura 14 mostra um pórtico rolante.
Fonte: Moura (2004, p. 72).
Segundo Dias (2017), uma variação do pórtico é o semipórtico, usado dentro de
armazém ou de outra área coberta. Tem apenas uma perna, e a outra cabeceira da
viga corre sobre uma parede ou estrutura de sustentação. Esse equipamento pode
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
trabalhar em combinação com uma ponte rolante, de maneira que esta cubra toda a
área de carga, enquanto o pórtico, funcionando embaixo dela, cobre apenas um setor
restrito.
 Transelevadores
O transelevador automático é uma plataforma eletronicamente controlada
utilizada nas operações de depósitos automatizados. A Figura 15 ilustra esse tipo de
equipamento. Vamos conhecer?
Figura 15 – Transelevador
Fonte: Moura (1997, p. 265).
Para Graziani (2013), esse equipamento está no centro das operações, em
depósitos controlados por computador, armazenando e apanhando produtos e
materiais (geralmente paletizados), a partir de endereços alocados nas estantes.
Quanto maior o grau de automação dos armazéns, menor é a necessidade de mão de
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
obra. Nos casos extremos, pode-se operar o depósito completamente no escuro, isto
é, sem necessidade de iluminação.
A Figura 16 ilustra esse tipo de instalação.
Figura 16 - Depósito automatizado com transelevadores
Fonte: Ballou (1993, p. 176)
5. Classificação e codificação de materiais
Em função da grande diversidade entre os materiais existentes em uma
organização, surgiu a necessidade de classificá-los, com o objetivo de facilitar o
planejamento e controle, além de agilizar o processo de compra. Um bom sistema de
Codificação e Classificação de Materiais é de fundamental importância para o
atingimento da eficiência e eficácia operacional e contábil.
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Segundo Dias (2017), o objetivo da classificação de materiais é catalogar,
simplificar, especificar, normalizar, padronizar e codificar todos os materiais
componentes do estoque da organização. A necessidade de um sistema de
classificação é primordial para qualquer departamento de logística, pois sua ausência
impede o controle eficiente dos estoques, a criação de procedimentos de
armazenagem adequados e a correta operacionalização do armazém.
Dias (2017) afirma que simplificar material vem a ser reduzir a grande
diversidade de itens empregados para as mesmas finalidades. Ao simplificarmos um
material, favorecemos sua normalização, reduzimos as despesas e suas flutuações.
Exemplificando, cadernos com capa, número de folhas e formato semelhantes
contribuem paraque haja normalização.Ao solicitar uma quantidade desse material, o
solicitante irá fornecer todos os dados (tipo de capa, número de folhas e formato), o
que facilitará não somente sua aquisição, como também o desempenho do usuário.
Em solidariedade com a simplificação, destacamos a necessidade em identificar
ou especificar o material, descrição pormenorizada do item que possibilita torná-lo
inconfundível tanto para o consumidor
principalmente ao processo de aquisição.
quanto para o fornecedor, facilitando
A normalização vem a ser o processo de criar normas, prescrições de uso, ou
seja, a definição da forma como o material deverá ser utilizado em suas diversas
finalidades, bem como da padronização e identificação do material, o que contribuiu
para que tanto o usuário, como o almoxarifado, possam, solicitar e atender os itens
utilizando a mesma terminologia. A classificação deve ser feita de maneira que cada
gênero de material ocupe seu respectivo local, de forma ordenada segundo critérios
adotados, agrupando-os de acordo com as semelhanças, sem causar transtornos ou
dispersão no espaço e alteração na qualidade.
Realizada a classificação do material, pode-se iniciar o processo de codificação,
ou seja, representa-se todas as informações pertinentes, suficientes e desejadas por
meio de um código numérico ou alfanumérico que representa os dados descritivos do
material ou bem. Os sistemas de codificação usados com mais frequência são: o
alfabético, o alfanumérico ou misto e o numérico ou decimal.
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
O sistema numérico ou decimal é o mais utilizado, pela sua simplicidade e
possibilidade de itens em estoque e informações incomensuráveis. Apoia-se no
método do Sistema Decimal de Classificação, proposto por Melville Louis Kossuth
Dewey, bibliotecário e educador, cujo método serviu de base para a classificação de
obras em todas as bibliotecas.
No sistema alfabético, o material é codificado por letras em vez de números,
utilizando-se um conjunto de letras suficientes para preencher toda a identificação do
material. Esse sistema está caindo em desuso devido ao limite em termos de
quantidade de itens e a difícil memorização.
O sistema alfanumérico ou misto é caracterizado pela combinação de letras e
números que permite um número de itens em estoque superior ao sistema alfabético.
As quantidades de letras e números são definidos pelo órgão ou empresa a qual
adotou o sistema, não havendo uma regra específica. É o sistema utilizado na
codificação de placas de automóveis. Normalmente, é dividido em grupos e classes, a
saber:
AC - 3721
3721- Código indicador
C - Classe
A – Grupo
Atenção!
Uma empresa decide utilizar a seguinte classificação para especificar os diversos
tipos de materiais em estoque:
01- Matéria-prima
02- Óleos, combustíveis e lubrificantes
03- Produtos em processo
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
04- Produtos acabados
05- Material de escritório
06- Material de limpeza
Verifica-se que de acordo com suas características todos os materiais deverão estar
classificados sob títulos gerais. É uma classificação genérica, cujos títulos são
submetidos a uma nova divisão, que os especifica. Como exemplo, tomemos o título
05 – material de escritório e imaginemos a seguinte divisão:
05 - material de escritório
01 - lápis
02 - canetas esferográficas
03 - blocos pautados
04 - papel-carta
Em função de um escritório possuir uma variedade de materiais, essa
classificação se faz necessária e é chamada de classificação individualizadora. Esse
nível de codificação ainda não é suficiente por faltar uma definição dos diversos tipos
de materiais. Os títulos que integram a classificação individualizadora recebem uma
nova codificação. Continuemos com o exemplo, título 02 – canetas esferográficas, da
classificação individualizadora, e suponhamos que seja classificada como se segue:
02 - canetas esferográficas
01 - marca alfa, escrita fina, cor azul
02 - marca gama, escrita fina, cor preta
03 - marca alfa, escrita fina, cor vermelha
Essa nova classificação é denominada de codificação definidora , e se for
necessário referenciarmos qualquer material bastará informar os três números das
classificações que obedecem à seguinte ordem:
- Nº da classificação geral;
- Nº da classificação individualizada; e
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
- Nº da classificação definidora.
Exemplificando, quando nos referimos a “caneta esferográfica, marca alfa, cor 
 
vermelha, escrita fina”, teremos como código os seguintes números: 05 da 
 
classificação geral, 02 da classificação individualizadora, e 03 da classificação
definidora, e escreveremos:
05-02-03
Segundo Dewey, podemos classificar itens de estoque de uma empresa simples
usando seu sistema decimal:
Figura 17 – Sistema Decimal Simplificado
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Fonte: Fogaça (2008).
A catalogação vem a ser a última fase do processo de classificação dos
materiais e consiste em ordenar, de forma lógica, todo um conjunto de dados relativos
aos itens identificados, codificados e cadastrados, de modo a facilitar a sua consulta
pelas diversas áreas da empresa/organização. Uma vez catalogado, o item passa a
distinguir-se de qualquer outro, facilitando o seu gerenciamento.
Segundo Barbierri e Machline (2009) esta fase é voltada para um momento do
processo em que cada material deverá ser identificada e ordenado logicamente a fim
de atender as necessidades operacionais e facilitar a sua leitura, seja para processo de
distribuição ou de requisição, ao setor de compras ou fornecedores, e também atingir
a clareza necessária ao solicitante para o atendimento do cliente final.
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Atenção!
Referências
ARNOLD, J. R. Tony. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999.
BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e
distribuição física. São Paulo: Atlas, 2007.
. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial.
5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial.
4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.
. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e
distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.
BRASIL. Ministério da Defesa. Centro de Catalogação das Forças Armadas.Manual do curso de
catalogação, 2007.
. Ministério da Defesa.Manual do Sistema Militar de Catalogação (SISMICAT) – 
MD42M01, vol. I, 2ª ed., Brasília, 2003.
CALIXTO, F. Logística: um enfoque prático. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
DIAS, M.A. Introdução à Logística: fundamentos, práticas, e integração. São Paulo: Atlas,2017.
Catalogação significa a inclusão de dados em um catálogo. Um catálogo se caracteriza
por conter uma lista de nomes e códigos aos quais estão relacionadas informações
como: referências fabris, preços, descrições etc, tendo como conteúdo diversas
finalidades, tais como, possibilitar pedidos de peças de reposição, minimizar a
manutenção de equipamentos, facilitar as atividades de distribuir peças em uma linha
de produção etc. Assim, todo catálogo está relacionado a um sistema de catalogação
constituído por normas, procedimentos e instituições responsáveis. Exemplificando, o
sistema EAN (European Article Numbering) possibilita a construção de catálogos
comerciais por fornecedores e varejistas, com regras próprias para a atribuição de
códigos aos produtos, tendo como instituições responsáveis a EAN e a ABIMAQ
(Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) no Brasil.
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
FOGAÇA, M.; SAMPAIO, J.,R. Logística. Palhoça: UnisulVirual, 2013.
GIANESI, I. G. N. Just In Time, MRP II e OPT: um enfoque estratégico.São Paulo: Atlas, 1993.
GIANESI, I. G. N.; CAON, M. Planejamento, programação e controle da produção. São Paulo:
Atlas, 2001.
GRAZIANI, A., P. Gestão de estoques e movimentação de materiais. Palhoça: UnisulVirtual,
2015.
MADEIRA, P.C.S. Fundamentos da Logística Empresarial e Cadeia de Abastecimento. 1ª ed, rev,
Palhoça: UnisulVirtual, 2011.
MARTINS, P.,G.; Alt, P., R., C. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. 3 ed . São
Paulo: Saraiva, 2009.
MOURA, R. A. Armazenagem: do recebimento à expedição em Almoxarifados ou Centros de
Distribuição. São Paulo: IMAM, 1997.
MOURA, R. A. Embalagem, unitização e conteinerização. 2ª Ed, rev., ampl. – São Paulo: IMAM,
1997.
MOURA, R. A. Equipamentos de movimentação e armazenagem.6 ed. São Paulo: IMAM, 2004.
MOURA, R. A. Sistemas e Técnicas de Movimentação e Armazenagem de Materiais. 5ª Ed, rev.,
- São Paulo: IMAM, 2005
NOGUEIRA, A., S. Logística empresarial: uma visão local com pensamento globalizado. São
Paulo: Atlas, 2012.
PAOLESCHI, B. Estoques e Armazenagem. 1ª Ed, São Paulo: Érica, 2014.
SANCHES, K. R. Gestão de Suprimentos, 2ª Ed, Palhoça: UnisulVirtual, 2012.
VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000.

Continue navegando