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Vigilância de Óbitos Maternos

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Vigilância de óbitos de MIF e Maternos
RIO GRANDE DO NORTE 2019
O que é Óbito materno?
É a morte de uma mulher, ocorrida durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez, devida a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais.
 
Objetivos de Desenvolvimento do Sustentável (ODS) / 2016-2030
Entre 2016 e 2030, como parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) relacionada a morte materna:
Meta global é reduzir a taxa global de mortalidade materna para menos de 70 mortes maternas a cada 100 mil nascidos vivos.
Meta brasileira é reduzir a mortalidade materna para menos de 30 mortes maternas a cada 100 mil nascidos vivos.
Projetado 
2016 a 2030
Razão de Mortalidade Materna
Redução anual de 4,7% a 6,7% ao ano
Meta Brasil, de 30,0 óbitos maternos para cada 100.000 nascidos vivos
RMM Brasil, cairá 52% no período, levando todas as UF para RMM entre 14,9 e 41,0 x 100.000 nv em 2030
	Incremento anual	RMM em 2015
	-4,73%	0 a 69
	-5,73%	70 a 99
	-6,73%	100 a 120
Razão de Mortalidade Materna de residentes no Rio Grande do Norte no período de 2009 a 2017*		
	FONTE: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC)
NOTA: De 2009 a 2017 a RMM foi corrigida utilizando-se a Metodologia de Vigilância de Óbitos de Mulher em Idade Fértil				
	2018, dados provisórios, RMM cálculo direto SIM E SINASC estadual.			
Razão de Mortalidade Materna (por 100 mil NV), 
estimações pelo MS. Rio Grande do Norte/Brasil, 2000 a 2015
Fonte: CGIAE/SVS/MS
Principais causas da mortalidade materna
Hipertensão (pré-eclâmpsia e eclâmpsia);
Hemorragias graves (principalmente após o parto);
Infecções (normalmente depois do parto);
Complicações no parto;
Abortos inseguros.
	Causa 		Atenção a gestante (Circunstância)	Pontuar
de 1 a 5
	 INFECÇÃO 
 PUERPERAL	Qual foi o fator da assistência que contribuiu para a morte em decorrência de INFECÇÃO PUERPERAL?	Atraso no diagnóstico da infecção durante o pré-natal.	5
			Atraso no diagnóstico da infecção durante o puerpério.	5
			Dificuldade de acesso a exames.	5
			Dificuldade de acesso a tratamento.	5
			Atraso na identificação da complicação.	5
			Dificuldade de acesso ao serviço de emergência (primeiro estabelecimento procurado).	3
			Dificuldade na referência e contra referência.	5
			Dificuldade no manejo da complicação no serviço de referência	4
			Outros. Especificar: Ausência de visita puerperal no prazo, conforme protocolo.	5
	HIPERTENSÃO	Qual foi o fator da assistência que contribuiu para a morte em decorrência por HIPERTENSÃO?	Diagnóstico tardio da hipertensão.	2
			Dificuldade de recebimento do medicamento na unidade.	2
			Dificuldade de adesão ao tratamento.	2
			Identificação da complicação.	5
			Dificuldade de acesso ao serviço de emergência (primeiro estabelecimento procurado).	5
			Dificuldade na referência e contra referência.	5
			Dificuldade no manejo da complicação no serviço de referência.	5
			Já chegou na Unidade de Saúde com crise hipertensiva.	4
			Outros. Especificar:1.Falta de avaliação pré-concepcional para identificação de Doenças 
Cardíacas preexistentes. 2. Dificuldade de segmento entre a última consulta e momento do parto	5
	HEMORRAGIA	Qual foi o fator da assistência que ocasionou morte em decorrência por HEMORRAGIA?	Demora na detecção da hemorragia.	5
			Demora na solicitação do hemoderivado.	5
			Dispensação centralizada de hemoderivado.	5
			Sala disponível para intervenção.	2
			Existência de protocolo para manejo de hemorragia.	2
			Não utiliza o protocolo para manejo de hemorragia.	5
			Outros. Especificar: Falta de identificação de fatores de risco para hemorragia: multiparidade, 
gemelaridade, polidrâmnio, trabalho de parto prolongado e história hemorragia pós-parto	5
1 - Circunstância que influenciam para ocorrência do óbito materno no Rio Grande do Norte, Brasil.
	Óbito neonatal	Estabelecimento de saúde		Atenção a gestante 	Pontuar de
1 a 5*
	PREMATURIDADE	Qual foi a circunstância na assistência que contribuiu para a morte em decorrência de PREMATURIDADE?		Atraso no diagnóstico do problema materno que gerou a prematuridade (infecção, has, etc) durante o pré-natal; 	5
				Dificuldade de acesso a exames; 	5
				Dificuldade de acesso a tratamento; 	5
				Atraso na identificação da complicação; 	5
				Dificuldade de acesso ao serviço de emergência (primeiro estabelecimento procurado); 	5
				Dificuldade na referência e contrarreferência; 	5
				Dificuldade no manejo da complicação no serviço de referência. 	3
				Dificuldade no atendimento do recém-nascido. 	5
				Outros. Especificar: Falta de insumos nas UTINS	5
	FATORES MATERNOS	Qual foi a circunstância na assistência que contribuiu para a morte em decorrência DE FATORES MATERNOS?	Qual foi a circunstância na assistência que contribuiu para a morte infantil em decorrência de HAS materna?	Atraso no diagnóstico da hipertensão; 	5
				Dificuldade de recebimento do medicamento na unidade; 	5
				Dificuldade de adesão ao tratamento; 	5
				Identificação da complicação; 	5
				Dificuldade de acesso ao serviço de emergência (primeiro estabelecimento procurado); 	5
				Dificuldade na referência e contrareferência; 	5
				Dificuldade no manejo da complicação no serviço de referência; 	3
				Dificuldade no atendimento do recém-nascido;	3
				Outros. Especificar:Falta de Seguimento do cuidado na Atenção Básica após alta do serviço de referência. 	5
			Qual foi a circunstância na assistência que contribuiu para a morte infantil em decorrência de doenças maternas renais e urinárias?	Atraso no diagnóstico do problema materno durante o pré-natal; 	5
				Atraso no diagnóstico do problema materno durante internação hospitalar; 	5
				Dificuldade de acesso a exames; 	5
				Dificuldade de acesso a tratamento; 	5
				Atraso na identificação da complicação; 	5
				Dificuldade de acesso ao serviço de emergência (primeiro estabelecimento procurado); 	5
				Dificuldade na referência e contrareferência; 	5
				Dificuldade no manejo da complicação no serviço de referência;	3
				Outros. Especificar: Falta de Seguimento do cuidado na Atenção Básica após alta do serviço de referência.	5
	ASFIXIA HIPÓXIA	Qual foi o fator da assistência que contribuiu para a morte fetal em decorrência de ASFIXIA/HIPÓXIA?		Demora na identificação do trabalho de parto pela gestante; 	2
				Dificuldade de acesso a maternidade; 	5
				Ausência de identificação do trabalho de parto pela maternidade; 	5
				Ausência de avaliação de sofrimento fetal; 	5
				Demora na identificação de sofrimento fetal; 	5
				Demora na definição de interrupção da gestação; 	5
				Falta de profissionais para manejar a interrupção; 	3
				Falta de sala cirúrgica disponível;	3
				Outros. Especificar: Falta do uso do partograma 	5
2- Circunstâncias que influenciam para ocorrência do óbito neonatal no Rio Grande do Norte, Brasil.
	Óbito fetal	Estabelecimento de saúde		Atenção a gestante	Pontuar
de 1 a 5*
	FATORES MATERNOS	Qual foi a circunstância na assistência que contribuiu para a morte em decorrência DE FATORES MATERNOS?	Qual foi a circunstância na assistência que contribuiu para a morte fetal em decorrência de HAS materna?	Atraso no diagnóstico da hipertensão; 	2
				Dificuldade de recebimento do medicamento na unidade; 	2
				Dificuldade de adesão ao tratamento; 	2
				Identificação da complicação; 	5
				Dificuldade de acesso ao serviço de emergência (primeiro estabelecimento procurado); 	5
				Dificuldade na referência e contrarreferência; 	5
				Dificuldade no manejo da complicação no serviço de referência; 	3
				Dificuldade no atendimento do recém-nascido;	3
				Outros. Especificar:Falta de avaliação pré-concepcional para identificação de Doenças 
Cardíacas preexistentes. 2. Dificuldade de segmento entre a última consulta e momento doparto	5
			Qual foi a circunstância na assistência que contribuiu para a morte fetal em decorrência de doenças maternas renais e urinárias?	Atraso no diagnóstico do problema materno durante o pré-natal; 	5
				Atraso no diagnóstico do problema materno durante internação hospitalar; 	5
				Dificuldade de acesso a exames; 	5
				Dificuldade de acesso a tratamento;	5
				Atraso na identificação da complicação; 	5
				Dificuldade de acesso ao serviço de emergência (primeiro estabelecimento procurado); 	5
				Dificuldade na referência e contrarreferência; 
Dificuldade no manejo da complicação no serviço de referência. 	5
				Outros. Especificar:Falta de Insumos nas UTINS	
	ASFIXIA HIPÓXIA	Qual foi o fator da assistência que contribuiu para a morte fetal em decorrência de ASFIXIA/HIPÓXIA?		Demora na identificação do trabalho de parto pela gestante; 
Dificuldade de acesso a maternidade; 
Ausência de identificação do trabalho de parto pela maternidade; 
Ausência de avaliação de sofrimento fetal; 
Demora na identificação de sofrimento fetal; 
Demora na definição de interrupção da gestação; 
Falta de profissionais para manejar a interrupção; 
Falta de sala cirúrgica disponível;
Outros. Especificar: Falta de uso do partograma.	2
5
5
5
5
5
3
3
5
3- Circunstâncias que influenciam para ocorrência do óbito fetal no Rio Grande do Norte, Brasil.
Ações em nível estadual
Vigilância do óbito (qualificação das equipes e encerramentos óbitos);
Fortalecimento do comitê de mortalidade materna, infantil e fetal;
Construção do PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO À MORTALIDADE MATERNA E NA INFÂNCIA
RESOLUÇÃO Nº 42 - CIT DE 13 DE DEZEMBRO DE 2018
Aprova as diretrizes estratégias para elaboração do plano de enfrentamento da mortalidade materna e na infância, no contexto da agenda 2030 dos ODS e dá outras providências.
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