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RESUMO SOBRE O HOLOCAUSTO BRASILEIRO

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SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
PROFESSORA: LEIDILENE PINHEIRO
ALUNA: KAROLAYNE BARBOSA DE SOUZA
RESUMO SOBRE O HOLOCAUSTO BRASILEIRO
O documentário retrata horrores passados em um hospital psiquiátrico em Barbacena. Retrata como a saúde mental era muito pouco conhecida antigamente, e os tratamentos completamente ineficaz.
O Hospital Colônia de Barbacena construído no ano 1900, recebia pacientes de várias partes do Brasil, com os depoimentos de pessoas que trabalharam ali ou que conheciam de perto a história, desta forma um dos entrevistados relata a chegada de vários ônibus carregados e também um trem que passava muito próximo, amontoados de pacientes que era deixados no hospital. Da forma mais cruel e real o local era um depósito de pessoas excluídas da sociedade.
As pessoas eram submetidas a condições desprezíveis, tais como fome, frio, grande parte despidos, não haviam camas o suficiente e os colchões eram de grama feito por eles mesmo, num ambiente absurdamente sujo e sem nenhuma condição de hospitalar centenas de pessoas como abrigava. Os recursos já não chegavam para tamanha demanda, o que tornou cada vez mais crítica a situação. As internações não tinham muitos critérios alguns hospitais destinavam as pessoas para lá, ou mesmo iam parar no Colônia por comportamentos considerados impróprios. Ou seja ficavam lá as pessoas que eram excluídas da sociedade.
Havia situações de explorações, que muitos trabalhavam em construções e reformas do local sem qualquer remuneração, além disso eles prestavam serviços á outras pessoas e até mesmo á prefeitura local, que simplesmente os buscavam para trabalhar em serviços rústicos sem nenhum contrato ou pagamento exceto o cigarro que lhes era dado. A grande maioria aceitava inocentemente o trabalho para ingenuamente ganhar um cigarro ou só pelo fato de poder sair por algum tempo daquele local.
O Holocausto Brasileiro onde morreram cerca de 60 mil pessoas, incluindo homens, mulheres e crianças. Aos arredores do hospital havia um cemitério onde grande partes das vítimas eram enterradas, pois a maioria das famílias não conseguia ser avisada do falecimento, não tinha condições de buscar o corpo ou mesmo não se importava. Além disso havia o comercio ilegal de corpos, os quais eram descritos como indigentes e vendidos as faculdades de medicina. Neste momento é notória a corrupção que existia ali, pois os corpos eram vendidos e não se sabe ao certo quem lucrava com isso.
Nos anos 60 a instalação foi visitada por um fotógrafo que fez vários retratos das pessoas que ali vivam. As imagens foram publicadas em uma revista onde publicação onde causaram muita comoção, porém pouca mudança. Após essa publicação a situação a situação foi exposta a mais pessoas. Pouco tempo depois foi filmado o documentário ”EM NOME DA RAZÃO”, denunciando os horrores que ali aconteciam. Algum tempo depois o local foi visitado pelo psiquiatra italiano Franco Basaglia, que declarou que o local era semelhante a um campo de concentração nazista. Neste momento o cenário começou a mudar. Porém somente nos anos 2000 com a Reforma Psiquiátrica que estabelece um novo modelo de assistência a saúde mental, e os pacientes passaram a ser tratados em residências terapêuticas. Assim proibiu-se a criação de novos manicômios.
Quanto ao Colônia ninguém nunca foi punido, foram muitos os culpados, o governo, os funcionários, a sociedade, todos fecharam os olhos e trataram aquelas pessoas com insignificância, com desafeto, com negligencia. O que se espera é que jamais situações com quaisquer semelhanças se repitam, o tratamento deve ser respeitoso, amplo e jamais sendo tratados com exclusão á sociedade, doentes mentais tem vida, tem sonhos, tem voz, e ela deve ser ouvida.

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