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Circularidade e Engenharia de Polímeros 06/10/2023 Polissacarídeos de ocorrência natural Caio Gomide Otoni DEMa/UFSCar PlasticsEurope - Annual Review Plastics – The Facts 2019 Life-cycle mismatch 3 Single-use plastics Embalagens: materiais projetados para descarte imediato 4 Single-use plastics O mundo tem se esforçado para mudar este cenário? 5 Greenwashing Stick to Good Scientific Practices! Boasting circularity in materials CRADLE TO GRAVE But why grave? “LIXO É UM ERRO DE DESIGN” NÃO EXISTE ‘FORA’ Boasting circularity in materials CRADLE TO GRAVE But why grave? 1 1 “A circular economy seeks to increase the proportion of renewable or recyclable resources and reduce the consumption of raw materials and energy in the economy, while, at the same time, protecting the environment through cutting emissions and minimising material losses. Systemic approaches, including the ecodesign, sharing, reusing, repairing, refurbishing and recycling of existing products and materials, can play a significant role in maintaining the utility of products, components and materials, and retaining their value (EEA, 2016)” “The action plan's five priority areas are (1) plastics, (2) food waste, (3) critical raw materials, (4) construction and demolition waste, and (5) biomass and bio-based products.” https://circulareconomy.europa.eu/platform/sites/default/files/the_circular_economy_and_the_bioeconomy_-_partners_in_sustainabilitythal18009enn.pdfc Boasting circularity in materials 12 Boasting circularity in materials 13 Boasting circularity in materials CRADLE TO CRADLE - Keep resources cycling as valuable assets - Processes designed efficiently - Products (all streams) designed to feed further cycles WHAT ABOUT THE CRADLE? 1 4 • The bioeconomy comprises any value chain that uses biomaterial and products from agricultural, aquatic or forestry sources as a starting point. • Circular and bioeconomy policies have strong thematic links, both having, for example, food waste, biomass and bio-based products as areas of intervention • The Circular Economy Policy Package aims to close material loops through the recycling and reuse of products, effectively reducing virgin raw material use and associated environmental pressures. • The Bioeconomy Strategy is a research and innovation agenda aimed at enhancing the exploitation of biomaterials in a sustainable way. • Exploiting biomass is not necessarily circular and sustainable. Processed biomaterials are not always biodegradable, and mixing them with technical materials can hamper recycling. In addition, exploitation of biomaterials may increase pressure on natural resources and dependence on use of non-biological materials with considerable environmental impact, such as agrichemicals. • Combined, such narrow approaches can also contribute to overexploitation of biomass and further ecosystem degradation across the EU Bioeconomy PET + Algodão Ciclo técnico Ciclo biológico Reciclável? Compostável? ALERT DISCUSSÃO AGRADECIMENTOS • Replacing non-renewable resources with renewable resources, while ensuring that the new resources used can be regenerated by earth in a sustainable manner, has the potential to allow us to stay within the limits of our planet’s capacity. This solution is called a circular bioeconomy. • Bio-based raw materials come from three main sources. Over 80% come from AGRICULTURE, 18% come from FORESTRY, and only around 1% are based on AQUACULTURE ingredients. This ratio is expected to remain similar during the next years. Currently, 70% of bio-based raw materials are utilized for food, beverage, and animal feed, while the remaining 30% are used for energy production and products. Within the latter category, biomass usage for construction is expected to almost triple and for packaging to more than double, thus representing the categories with the highest growths. • A circular bioeconomy is based on renewable, biological materials and at the same time maintains the value of materials at their highest level, for as long as possible. The concept aims at enhancing the core value of a circular economy – resource loops can be fully closed, secondary biomass usage will be maximized, and new raw materials can be regenerated by nature without depleting existing stocks. • Finally, it is interesting to highlight the enormous potential of waste as raw material for composite production, both for the matrix and the filler/reinforcement; these have two main benefits: no resources are used for their growth (in the case of biological materials), and fewer residues need to be disposed. https://circulareconomy.europa.eu/platform/sites/default/files/the_circular_economy_and_the_bioeconomy_-_partners_in_sustainabilitythal18009enn.pdfc Circular bioeconomy: The business opportunity contributing to a sustainable world Circular Bioeconomy 17 Otoni et al. 2021, Advanced Materials, doi.org/10.1002/adma.202102520 “Between 118 and 138 million tonnes of biowaste are generated annually, of which 100 million tonnes is food waste. About 25% is collected and recycled” Trash 2 Cash – Upcycling 18 c c c Trash 2 Cash – Upcycling 19 Synthetic routes from residual biomass 20 Synthetic routes from residual biomass DISCUSSÃO AGRADECIMENTOS 21 Otoni et al. 2021, Advanced Materials (in press) Macromolecules in FLW DISCUSSÃO AGRADECIMENTOS 22 Biomass DISCUSSÃO AGRADECIMENTOS 23 BIOMASSA OLEAGINOSA Ácidos graxos Ésteres de ácidos graxos Diferentes tamanhos de cadeia Diferentes números de insaturações Armazenados em sementes ou grãos Exemplos Soja (Glycine max) Óleo de palma (Elaeis guinensis) Marcado primário Óleo de cozinha Plataformas (agro)químicas Biodiesel BIOMASSA CÍTRICA Biomass DISCUSSÃO AGRADECIMENTOS 24 BIOMASSA PROTEICA Colágeno/gelatina, zeína, leite (caseína e soro), soja, fibroína BIOMASSA ALGÁCEA Ácido algínico, ulvana, spirulina, gelana, pululana BIOMASSA QUITINOSA Quitina e quitosana BIOMASSA MICROBIANA Celulose, micélio, PHAs Biomass DISCUSSÃO AGRADECIMENTOS 25 BIOMASSA SACARÍDICA (açucaradas) Sacarose (glicose + frutose) como fonte energética Açúcar prontamente disponível Exemplos Cana-de-açúcar Sorgo Beterraba Marcado primário Açúcar (sacarose) Etanol Indústrias sucroquímica e alcoolquímica Polímeros renováveis BIOMASSA AMILÁCEA Amido como reserva energética Polissacarídeo em caules, raízes e sementes Exemplos Milho Mandioca Batata Marcado primário Açúcar (glicose) Etanol Indústrias sucroquímica e alcoolquímica Polímeros renováveis Biomass Cellulosic Ethanol 27 BIOMASSA SACARÍDICA (açucaradas) Sacarose (glicose + frutose) como fonte energética Açúcar prontamente disponível Exemplos Cana-de-açúcar Sorgo Beterraba Marcado primário Açúcar (sacarose) Etanol Indústrias sucroquímica e alcoolquímica Polímeros renováveis BIOMASSA AMILÁCEA Amido como reserva energética Polissacarídeo em caules, raízes e sementes Exemplos Milho Mandioca Batata Marcado primário Açúcar (glicose) Etanol Indústrias sucroquímica e alcoolquímica Polímeros renováveis Biomass 28 https://jackwestin.com/resources/mcat-content/carbohydrates/1d-polysaccharides Amilose Amilopectina Celulose Amido Glicogênio Celulose Biomass DISCUSSÃO AGRADECIMENTOS 29 Taiz L, Zeiger E. 2004. Fisiologia Vegetaldoi.org/10.1016/j.jfoodeng.2005.06.033 Biomass 30 Scientific & Technological Potential DISCUSSÃO AGRADECIMENTOS 31 BIOMASSA LIGNOCELULÓSICA Celulose + hemicelulose + lignina Parece celular de vegetais superiores Exemplos Bagaço de cana-de-açúcar Sabugo de milho Madeira Palha de gramíneas (trigo, cevada etc.) Casca de arroz Mercado primário Cogeração de energia (combustão) Celulose e seus derivados Lignina e seus derivados Açúcares (glicose e hemicelulose) Polímeros renováveis doi.org/10.1016/j.jechem.2020.08.060 Biomass https://doi.org/10.1016/j.jechem.2020.08.06032 Celulose Polissacarídeos Lignina Hemiceluloses Extrativos Const. Inorgânicos Pectinas Amido Xilanas Mananas Cellulosic Biomass AGRADECIMENTOS 33 Gimnospermas Angiospermas Produtoras de madeira Coníferas (fibras longas) Mono Dicotiledôneas Folhosas (fibras curtas) So ft w o o d e.g. Araucaria, Pinus L = 2-5 mm Papéis que demandam maior resistência • Embalagens • Camadas internas do papel cartão • Papel jornal e.g. Eucalyptus L = 0,5-2 mm Papéis que demandam menor resistência Altas maciez e absorção • Impressão • Tissues (higiênico, toalha, guardanapo) • Papéis especiais H a rd w o o d Plantas superiores 34 Parede celular • Lamela média • Parede primária • Parede secundária • S1, S2, S3 Parede celular de vegetais superiores Conceito É um polissacarídeo que se apresenta como um polímero de cadeia linear com comprimento suficiente para ser insolúvel em solventes orgânicos, água, ácidos e bases diluídas (temperatura ambiente). Consiste em uma única e exclusiva unidade de β-D- anidroglicopiranose unidas por ligações do tipo (1-4), possuindo estrutura organizada e parcialmente cristalina. Celulose Molécula Celulose Ligações • Moléculas de celulose são completamente lineares e tem forte tendência para formar ligações de hidrogênio inter e intramoleculares. Feixes de moléculas de celulose se agregam na forma de microfibrilas, na qual regiões altamente ordenadas (cristalinas) que se alternam com regiões menos ordenadas (amorfas). • As microfibrilas constroem fibrilas e estas constroem as fibras celulósicas. Como consequência dessa estrutura fibrosa a celulose possui alta resistência à tração e é insolúvel na maioria dos solventes. Celulose 38 doi.org/10.1039/C0CS00108B Nanoceluloses Derivados de celulose Nanocelulose e derivados da celulose DERIVADOS Processos químicos de ‘purificação’ para extrair hemiceluloses remanescentes (manoses-coníferas; xilose-folhosas); produzem por exemplo: Ésteres (inchamento com álcalis) Acetato de celulose: Papel celofane; Filmes (fotográficos); em processos de separação por membranas, tais como hemodiálise, nanofiltração e osmose inversa, matrizes para libertação controlada de fármacos, sensores e proteção de filmes ópticos, separação de gases e preparação de filmes de alumina. Éteres (inchamento com álcalis) Xantatos (inchamento com álcalis) Tecidos (viscose, rayon, celofane) Derivados da celulose UTILIZAÇÃO Papel Emulsificante Estabilizante Dispersante Espessantes Derivados de glucose (Hidroximetilfurfurol) (Nano)compósitos Filmes finos Celulose 41 Celulose regenerada • CELULOSE I – forma nativa da celulose, encontrada somente na natureza; • CELULOSE II – celulose regenerada, não pode ser convertida em celulose I; • CELULOSE III – formada com tratamento de amônia; • CELULOSE IV – formada a partir do aquecimento a alta temperatura num líquido polar, sendo semelhante a celulose I. Celulose - Tipos Tipos • Fontes de celulose Algas marinhas (ex.: valônia que possui longas microfibrilas) Pelos de frutos - pericarpo (exemplos: algodão, casca de côco) Fibras de floema-líber ( exemplos: juta, linho, cânhamo, rami) Gramíneas-monocotilêdoneas (exemplos: esparto, bagaço de cana, bambu, palhas de cereais) Fibras do xilema-lenho (exemplos: madeiras utilizadas comercialmente, de fibras longas (coníferas) e de fibras curtas (folhosas)). Celulose artificial (exemplo: rayon, viscose, etc) A forma mais pura de celulose - 99,8% - algodão Celulose DISCUSSÃO AGRADECIMENTOS 44 “Cellulose is the most abundant biopolymer on earth” 20K+ resultados - Produção anual estimada em 1011 toneladas - Elevada pureza vs. complexo celulósico doi.org/10.1016/j.carbpol.2016.07.059 doi.org/10.1016/j.talanta.2020.121153 Celulose bacteriana GEL → SÓLIDO: influência da rota de consolidação 45 46 GEL → SÓLIDO: polímeros moleculares versus coloidais 47 Coloides IUPAC: Sistemas em estado de subdivisão, nos quais moléculas ou partículas dispersas, ou mesmo descontinuidades, têm pelo menos uma dimensão entre 1 nm e 1 µm. Biocoloides Otoni et al. 2021, Advanced Materials (in press) 48 Biocoloides em resíduos agroindustriais 49 Isolamento (top down) doi.org/10.1038/s41578-020-0195-z Paradox: going down and then back up 50 doi.org/10.1038/524155a doi.org/10.1021/acsnano.0c01327 51 Supramolecular Assembly 52 Grupos funcionais e arquiteturas topológicas afetam interações supra Missio-Mattos-Otoni, Rojas et al. Biomacromolecules 2020, 21, 5, 1865–1874 Bark biorefinery: Antioxidant packaging from coground nanocellulose and tannin 54 Dupla camada elétrica | Teoria DLVO doi.org/10.1021/acs.chemrev.0c01333 Anionic polysaccharides: pKa < pH < pI Cationic polysaccharides: pI < pH < pKa 55 SOL → GEL (electrostatics) 56 Cellulose oxidation Freeze-casting doi.org/10.1021/acsabm.9b00034 57 Cationic nanocellulose foams with tailorable microstructure 58 Controlled coacervation doi.org/10.1021/acs.biomac.7b00059 doi.org/10.1039/C7TA02467C 59 Cationic nanocellulose foams with tailorable microstructure 60 Compartmentalization approach doi.org/10.1002/ange.201916374 doi.org/10.1146/annurev-bioeng-060418- 052350 61 Compartmentalization approach doi.org/10.1146/annurev-bioeng-060418- 052350 62 PD-ChNF / TO-CNF foams 63 PD-ChNF / TO-CNF foams MR = (wf – wi) x 100/wi 24 h wi wf 64 GEL → SÓLIDO: “extrusão” e fiação Orientação induzida Influência dos parâmetros de processamento Versatilidade morfológica 65 GEL → SÓLIDO: regeneração Seção Padrão Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15: PET + Algodão Ciclo técnico Ciclo biológico Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Biomassa Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Lignocell Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35: Conceito Slide 36: Molécula Slide 37: Ligações Slide 38 Slide 39 Slide 40: UTILIZAÇÃO Slide 41 Slide 42: Celulose - Tipos Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65
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