Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MORTE ENCEFÁLICA 1 MORTE ENCEFÁLICA 💡 Perda completa e irreversível das funções encefálicas por causa conhecida, comprovada e capaz de provocar o quadro clínico Deve ter certeza, se houver dúvida, não fecha diagnóstico!! TERMINOLOGIA Possível doador: paciente com injúria/lesão cerebral devastadora ou com falha circulatória e aaprente candidato à doação de orgãos; Potencial doador: paciente que preenche os requisitos para doação; Doador elegível: paciente com diagnóstico de ME confirmado FATORES OBRIGATÓRIOS Avaliação de pré-requisitos: Presença de lesão encefálica de causa conhecida, irreversível e capaz de causar ME (principalmente AVC, TCE e situações que possam determinar HIC; Ausência de fatores tratáveis que possam confundir o diagnóstico; Hipotermia: os reflexos de tronco podem desaparecer quando a Tcentral é menos que 32º; Drogas depressoras do SNC fenobarbital, tiopental, clonidina, morfina, etc; Distúrbios hidroeletrolíticos, ácidos-básicos e hormonais; Tratamento e observação em ambiente hospitalar por, pelo menos 6h (em caso de encefalopatia hipóxico-isquêmica, aguardar 24h); MORTE ENCEFÁLICA 2 Temperatura corporal centra (aferida em esôfago, bexiga ou reto) 35º SO2 94%; PAS 100mmHG OU PAM 65mmHG; Dois exames clínicos que confirmem coma não perceptivo e ausência de função do tronco encefálico; Devem ser realizados por 2 médicos diferentes, com peo menos 1 ano de experiência e que tenha realizado ou acompanhado, ao menos, 10 determinações de ME, sendo 1 deles obrigatoriamente neurologista, intensivista ou emergencista; O intervalo entre os exames deve variar de acordo com a idade do paciente 7 dias 2 meses incompletos: 24h 2 24 meses incompletos: 12h Acima de 2 anos: 1h O paciente deve apresentar Escala de Coma de Glasgow 3 A presença de atitude de descerebração ou decorticação invalida a ME; Ausência de reflexos do tronco Pupilas fixas e arreativas (reflexo oculomotor ausente) - pares cranianos 2 e 3; Ausência de reflexo córneo-palpebral (estimula-se a córnea do paciente com algodão molhado e não fecha o olho) - pares 5 e 6; Ausência de reflexo oculocefálico (quando gira a cabeça do paciente os olhos dele miram a direção oposta - olhos de boneca) - par 8; Ausência do reflexo de tosse (colocar uma espátula na região posterior da faringe) - pares 9 e 10; Ausência de resposta às provas calóricas 50ml de soro ou água fria no ouvido por 1min, não há movimentação ocular) - realizar bilateralmente; MORTE ENCEFÁLICA 3 Teste da apneia que confirme ausência de movimentos respiratórios após estimulação máxima; � Ventilar mecanicamente o paciente por 10min em O2 100%; � Colher gasometria inicial; � Desconectar o ventilador; � Instalar cateter de O2 de 100% com fluxo de 6L/min; � Observar de aparecem movimentos respiratórios por 8 a 10 min ou até a PCO2 atingir 55mmHG; � Colher a gasometria final; � Reconectar VM; Interpretar do exame Teste positivo - presença de apneia PCO2 final 55mmHg, sem mov respiratórios); Teste inconclusivo PCO2 56mmHg, sem mov respiratórios; Teste negativo - presença de mov respiratórios, mesmo que débeis, com qualquer valor de PCO2; Exames complementares que comprovem a ausência de atividade encefálica 💡 Realizados para demonstrar a ausência de perfusão sanguínea ou de atividade elétrica ou metabólica encefálica; Podemos usar: EEG (ausência de atividade elétrica), Doppler Transcraniano (ausência de padrões de fluxos sanguíneos intracraniano), Angiografia Cerebral (ausência de fluxo em 4 vasos cerebrais de entrada) e Cintilografia (ausência de perfusão cerebral)
Compartilhar