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Conforme estudamos na disciplina e bem descrita pelo professor na sua vídeo aula

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· Conforme estudamos na disciplina e bem descrita pelo professor na sua vídeo aula, a base da execução de um processo de usinagem está relacionada diretamente à respectiva e remoção de um material por meio da interferência de uma ferramenta e uma peça a ser usinada, em que, dessa forma, a ferramenta deve ser constituída de um material que possua um grau de dureza, assim como a resistência muito superior ao material da peça a ser confeccionada e para a realização dessa operação, é necessário um movimento relativo entre a peça e a ferramenta a ser confeccionada. No entanto, a base dos estudos e avaliações estão diretamente relacionadas aos parâmetros de usinagem clássicos, como as variáveis de controle, permitindo a avaliação de seu comportamento em determinadas condições. De acordo com a norma DIN 8580 (2003), o processo de usinagem está estruturado em variáveis relacionadas ao movimento, direção do movimento, percurso da ferramenta e velocidade. Nesse sentido, ainda conforme a Norma DIN 8580 (2003), podemos listar cada uma das variáveis:
· Movimentos Ativos: São os movimentos pelos quais ocorre a retirada de cavacos e que possibilita as operações de usinagem, em que as peças podem se apresentar sob diversas formas, dependendo do tipo de processo considerado.
· Movimento de corte: Movimento existente entre a peça e a ferramenta, no qual sem o movimento de avanço, origina uma única retirada do cavaco; 
· Movimento de avanço: Movimento existente entre a peça e a ferramenta, que juntamente com movimento de corte origina a retirada contínua de cavaco;
· Movimento efetivo de corte: Movimento resultante dos movimentos de corte e avanço realizados ao mesmo tempo. 
· Movimentos Passivos: São aqueles movimentos que, apesar serem fundamentais para a realização dos processos de usinagem, não promovem a remoção de material ao ocorrerem.
· Movimento de posicionamento: Movimento entre a peça e a ferramenta, coma qual a ferramenta se aproxima da peça antes de haver a usinagem;
· Movimento de profundidade: Movimento entre a peça e a ferramenta na qual a espessura da camada de material a ser retirada é determinada de antemão;
· Movimento de ajuste: Movimento entre peça e ferramenta com o intuito de uma possível correção, para compensar um possível desgaste da ferramenta; 
· Movimento de recuo: O movimento na qual a ferramenta afasta-se da peça, após a realização da usinagem.
· Direção dos movimentos e velocidades:
· Direção de corte: É considerada a direção instantânea do movimento de corte;
· Direção de avanço: É considerada a direção instantânea do movimento de avanço;
· Direção efetiva do movimento de corte: É considerada a direção instantânea do movimento efetivo corte;
· Velocidade de corte (vc): É considerada a velocidade identificada como instantânea representativa do ponto de referência da aresta de corte do ferramental, conforme a direção e sentido de corte especificados; 
· Velocidade de avanço: É considerada a velocidade instantânea da ferramenta, segundo a direção e sentido do avanço;
· Velocidade efetiva de corte: É considerada a velocidade instantânea do ponto de referência da aresta cortante, segundo a respetiva direção efetiva de corte. Conforme estabelecido por Trent e Wright (2000), a velocidade de corte e o avanço são considerados como os dois parâmetros de usinagem mais importantes que podem sofrer algum tipo de ajuste pelo operador do processo, a fim de possibilitar a obtenção de uma condição considerada de corte ótima, em que a profundidade de corte é, normalmente, estabelecida de forma que seja relativa ao diâmetro inicial da barra e ao diâmetro final da superfície, a qual se deseja obter o resultado. Colocando todas estas teorias acima em pratica, observa se que esse processo de fabricação antes de ser executado deve ser observado, de qual produto final e como este produto final se torna interessante a se obter pelo cliente final, se ele será um produto a ser fabricado em grande quantidade, porem com baixa tolerância dimensional, ou não necessariamente bem acabado, ou se ele será um produto com escala baixa de produção, porém devera possuir um rígido controle dimensional e um ótimo padrão de acabamento final, afim de até ter que descartaras peças fabricadas, caso não seja obtido, tendo estas informações então definimos o tipo de material que iremos trabalhar e qual complexibilidade teremos em sua configuração final, a partir de então saberemos avaliar em qual escala necessitaremos de trabalhar, se poderei usar uma boa velocidade, se trabalharei avanço conjugado com deslocamento, se terei pressa em fabricar o meu produto ou se me atentarei somente na qualidade dimensional desse produto. Ter conhecimentos prévios sobre o processo de usinagem nos ajuda a escolher e lidar com as técnicas certas a serem utilizadas durante o processo de fabricação, pois para cada movimento, força e deslocamento desempenhado no processo de execução teremos um resultado e um tempo estimado gasto durante a fase de usinagem, contar com a experiência e conhecimento de um bom profissional também fara toda diferença no resultado de prazo e qualidade final do produto.

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