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Anestesias na odonto

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As anestesias odontológicas são fundamentais para proporcionar conforto e tranquilidade
aos pacientes durante procedimentos dentários. Essas anestesias podem ser locais,
atuando apenas na região a ser tratada, ou gerais, quando o paciente fica totalmente
inconsciente. Elas são administradas por profissionais qualificados, garantindo um ambiente
seguro e sem dor para os pacientes, permitindo assim que os tratamentos dentários sejam
realizados de forma eficaz e sem desconforto.
Existem diversos tipos de anestesias odontológicas, cada uma com características e
aplicações específicas. Alguns exemplos incluem:
1. Anestesia local: Injeta-se um anestésico diretamente na área a ser tratada, bloqueando
temporariamente a sensação de dor.
2. Anestesia tópica: Aplica-se um anestésico em forma de gel ou spray na superfície da
mucosa oral para adormecer a região antes da aplicação da anestesia local.
3. Anestesia regional: Bloqueia-se a sensibilidade de uma área maior, como um grupo de
dentes ou uma parte do maxilar, através da injeção de anestésico próximo a um nervo
específico.
4. Anestesia geral: Nesse caso, o paciente é sedado profundamente e fica inconsciente
durante todo o procedimento. Geralmente é reservada para casos mais complexos ou para
pacientes com ansiedade extrema.
Cada tipo de anestesia é escolhido de acordo com o procedimento a ser realizado e as
necessidades individuais do paciente.
Esteres e amidas são duas classes de anestésicos locais comumente utilizadas na prática
odontológica e médica.
1. **Anestésicos locais do tipo éster**: Os anestésicos locais do tipo éster, como a procaína,
são metabolizados principalmente pela enzima pseudocolinesterase no plasma sanguíneo.
Eles têm uma estrutura química que inclui a ligação éster. Por serem metabolizados mais
rapidamente, esses anestésicos têm uma duração de ação mais curta em comparação com
os anestésicos do tipo amida.
2. **Anestésicos locais do tipo amida**: Os anestésicos locais do tipo amida, como a
lidocaína e a mepivacaína, são metabolizados principalmente no fígado pela enzima
citocromo P450. Eles têm uma estrutura química que inclui a ligação amida. Esses
anestésicos tendem a ter uma duração de ação mais longa e são menos propensos a
causar reações alérgicas em comparação com os anestésicos do tipo éster.
A escolha entre esteres e amidas geralmente leva em consideração a duração do
procedimento, as preferências do paciente e qualquer histórico de alergias ou sensibilidades
conhecidas. O dentista ou médico pode selecionar o anestésico local mais apropriado com
base nessas considerações.

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