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CENTRO UNIVERSITARIO CAMPO LIMPO PAULISTA QUESTIONÁRIO 03 Nome: Vitória Baldibia Docente: Lucia Sirleni Crivelaro Disciplina: Ética Geral e Profissional CAMPO LIMPO PAULISTA 2021 Questionário 3 - Ética 1. Descreve de forma resumida, como deverá ser a comunicação entre advogado e cliente com relação a demanda. Quais os principais pontos que devem ser esclarecidos? R: A relação de cliente e advogado deve ser de confiança mútua, o cliente deve sempre ser bem claro e verdadeiro com todos os fatos, de modo que o advogado possa dar o melhor de si. 2. A relação entre cliente e advogado deve ser permeado pela confiança. Caso o advogado sinta que a confiança foi abalada, e não conseguindo restabelecer, como deverá proceder? R: Nesta ocasião o advogado pode renunciar o seu mandato e por fim anunciar um substituto. 3. No que diz respeito a estratégia técnica do advogado diante da causa, qual é a postura do advogado frente ao cliente? R: O advogado deve esclarecer o seu cliente, contra quem está sendo exigida a satisfação do título judicial, quanto à viabilidade de constrição sobre ativos financeiros. 4. Quais são os efeitos da extinção do mandato? Como deverá proceder o advogado diante de seu cliente, no que tange a prestação de contas e eventuais documentos? R: O mandato só pode ser extinto em casos de: I - Pela revogação ou pela renúncia; II - Pela morte ou interdição de uma das partes; III - pela mudança de estado que inabilite o mandante a conferir os poderes, ou o mandatário para os exercer; IV - Pelo término do prazo ou pela conclusão do negócio. A prestação de contas deve ser feita da seguinte maneira, os herdeiros do mandante podem exigir prestação de contas do mandatário constituído pelo falecido. A tese, firmada pela Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), define que o dever de prestar contas subsiste após a morte do mandante. 5. No caso de extinção do mandato, sem que tenha havido a finalização do processo, qual é o direito do advogado diante dos honorários contratados, e, também qual o dever no caso de haver recebido a totalidade dos honorários, tendo tido atuação parcial? R: Mesmo com a extinção do mandato por parte do cliente não tira o direito do advogado de receber seus honorários. Caso o advogado tenha colocado no contrato o valor dos seus honorários, ele deve ser pago conforme o contrato. Quando não há contrato, os honorários são fixados por arbitramento judicial, em remuneração compatível com o trabalho e o valor econômico da questão, não podendo, em regra, ser inferiores aos estabelecidos na tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB. 6. Explique o arquivamento do processo, com a extinção e finalização do processo, e, quando houver o arquivamento por outros motivos, qual será o efeito do mandato? R: O arquivamento ocorre quando o processo tenha se dado pelo cumprimento ou cessação do mandado do patrono anteriormente constituído nos autos, com base nos seguintes artigos do Código de Ética: • Art. 12. Concluída a causa ou arquivado o processo, presume-se cumprido e extinto o mandato. • Art. 13. O advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo plenamente justificável ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis. 7. É permitido a atuação do advogado em processo que já tenha constituído outro patrono? Explique. Destacando se existe exceção. R: Segundo o art.23 do Código de Ética “É defeso ao advogado funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador ou cliente.” e Art. 13. O advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo plenamente justificável ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis. Não é permitido ao advogado atuar neste caso, porém é vedado em caso de os autos estarem acontecendo simultaneamente. 8. No caso de inércia da parte na entrega de documentos, ou outros fatos que precisem de sua participação, como deverá proceder o advogado? Destacando se o patrono poderá abandonar a causa por motivo que o cliente deu ensejo. R: O advogado deverá entrar em contato com o cliente pedindo mais documentos, porém se o cliente não entregar nada ao advogado, o mesmo pode não seguir a diante (com aviso prévio) por falta de provas e documentos. 9. O mandato tem prazo de validade? Explique. R: Só tem validade se anexado ao processo dentro do aludido prazo. 10. Os advogados integrantes da mesma sociedade profissional, ou reunidos em caráter permanente, podem representar, em juízo ou fora dele, clientes com interesses opostos> Explique, destacando a posição ética. R: Como consta no artigo 17 do Código de Ética, “Os advogados integrantes da mesma sociedade profissional, ou reunidos em caráter permanente para cooperação recíproca, não podem representar em juízo clientes com interesses opostos.” Não é permitido. 11. O advogado contratado por vários clientes para atuar em nome de todos na defesa de seus interesses, caso haja no curso da demanda conflito entre estes, como deverá proceder o advogado? R: Neste caso o advogado renunciar a um dos mandatos (escolher com qual cliente continuar) e preservar o seu sigilo profissional. 12. Como deverá proceder o advogado no caso de atuação contra ex-cliente e ex-empregador? R:Contra ex-cliente ou ex-empregador, o advogado deve manter o seu sigilo profissional, de maneira alguma o advogado deve usar informações obtidas enquanto estava sobre mandato de seus ex- clientes/ex-empregadores. 13. Faça uma breve explanação da atuação do advogado criminalista, destacando o princípio constitucional da ampla defesa. R: A ampla defesa é assegurada pelo artigo 5º, inciso LV da Constituição Federal, que corresponde ao direito da parte de utilizar todos os meios a seu dispor para alcançar seu direito, seja através de provas ou de recursos, logo o advogado criminalista deve usar todos os meios possíveis para poder provar a inocência de seu cliente, sendo ele culpado ou inocente. 14. Poderá o advogado atuar simultaneamente como advogado e preposto? Explique. R: Sim, pois não existe norma legal determinando a incompatibilidade entre as funções de preposto e advogado, desde que o último seja empregado e não atue simultaneamente em causa específica exercendo as duas atividades
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