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Aula 12 Administração financeira e orçamentária

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LRF
Dívida e endividamento
Lei complementar disporá sobre a sustentabilidade da dívida
Os entes devem conduzir suas políticas fiscais para manter a dívida pública em níveis sustentáveis
DÍVIDA PÚBLICA CONSOLIDADA/FUNDADA:
Montante total, sem duplicidade, das obrigações assumidas em virtude de:
Lei
Convênio
Contrato
Tratado
Operações de crédito
Amortização de prazo superior a 12 meses
Abrange:
Contratos (internos e externos)
Emissão de títulos da dívida pública (mobiliária)
Inclusive de responsabilidade do Bacen (UNIÃO)
O BACEN só emitiu os títulos até 2 anos após a LRF
Precatórios emitidos a partir de 05 de maio de 2000 e não pagos durante o orçamento em que estiveram incluídos
Integram somente para fins de aplicação de limites
Operações de crédito:
Prazo inferior a 12 meses cuja receita tenha constado no orçamento
Se não for ARO  será dívida consolidade independente do prazo
CAI MUITO
DÍVIDA FLUTUANTE
Passivo exigível prazo inferior a 12 meses
Não precisam de autorização orçamentária porque:
Já foram autorizadas pelo Legislativo e falta apenas pagar
Se referem a dispêndio extraorçamentário
Compreende:
Restos a pagar, excluído o serviço da dívida
Despesas empenhadas mas não pagas até o fim do exercício
Serviços da dívida a pagar
Referentes à amortização de encargos da dívida de longo prazo
Os depósitos
Caráter devolutivo
Ex: caução em dinheiro
São extraorçamentárias
Os débitos de tesouraria
Obrigações oriundas de ARO
Empréstimo destinado a atender a insuficiência de caixa
O dinheiro foi reduzido ou está faltando
Papel-moeda ou moeda fiduciária (UNIÃO)
Dinheiro em espécie
NÃO EXISTEM LIMITES PARA A DÍVIDA FLUTUANTE
Dívida consolidada líquida
Dívida consolidada bruta – (disponibilidades de caixa bruta – restos a pagar processados)
Os restos a pagar são DÍVIDA FLUTANTE
Integram a consolidada líquida com o fim de controle de endividamento
Integra o RGF somente do Executivo
Restos a pagar processados serão considerados “outras dívidas”
Posteriormente são deduzidos das disponibilidades de caixa
Dívida mobiliária
Está dentro da dívida consolidada
São os títulos públicos emitidos:
União
Inclusive Bacen
Estado (LRF)
Município (LRF)
Atualmente é VEDADO a emissão de títulos público por:
Estado
Município
Operações de crédito
Compromisso financeiro assumido em razão de:
Mútuo
Abertura de crédito
Emissão e aceite de título
Aquisição financiada de bens
Recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços
Arrendamento mercantil e outras semelhantes
Inclusive com o uso de derivativos financeiros
Equipara-se a operação de crédito
Assunção
Reconhecimento
Confissão
Equiparam-se a operações de crédito e são VEDADAS
Captação de recursos a título de antecipação de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido
Recebimento antecipado de valores de empresa controlada
Salvo lucros e dividendos
Assunção direta de compromisso, confissão ou semelhante com fornecedor, mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito
Salvo para empresas estatais dependentes
Assunção de obrigação sem autorização com fornecedor para pagamento posterior
Se tiver autorização  permitido
Concessão de garantia
Compromisso de adimplência
Assumida pelo ente ou entidade a ele vinculada
Refinanciamento da dívida mobiliária
Emissão de título para pagamento do principal + atualização monetária
Juros NÃO são passíveis de refinanciamento
Constará separadamente na LOA e nas leis de créditos adicionais
Limite:
O refinanciamento deve ser MENOR ao:
Montante do final do exercício anterior + operações de crédito autorizadas no orçamento e efetivamente realizadas + atualização monetária
A atualização monetária não poderá ser superior a variação de índice prevista na LDO ou na lei
Ainda que o ente esteja acima do limite com despesa com pessoal poderá:
Realizar operação de crédito para pagamento de dívida mobiliária
Limites da dívida
A LRF não fixa esses limites, apenas regras gerais
Tem como referência a RCL
Apuração do montante da dívida consolidada será realizada quadrimestralmente
Exceto municípios com menos de 50k habitantes (semestral)
Os limites podem ser alterados:
Instabilidade econômica
Alterações nas políticas monetárias ou cambiais
O SENADO que determina esses limites, após proposta do Presidente
pagamento
O Ministério da Fazenda divulgará mensalmente a relação dos entes que tenham ultrapassado as dívidas consolidadas e mobiliárias
As sanções decorrentes do limite da dívida consolidada se aplicam para TODO O ENTE
Calamidade Pública
Âmbito federal
Decretada pelo CN, em parte ou na integralidade do território nacional
Âmbito estadual e municipal
Decretada pela assembleia legislativa
Enquanto perdurar a situação:
Serão suspensas as contagens dos prazos para:
Recondução das despesas com pessoal ao limite
Redução da dívida consolidada
Serão dispensados
Atingimento de resultados fiscais
Limitação de empenho
As medidas não se aplicam para o estado de defesa e de sítio
As medidas são aplicadas exclusivamente:
Às unidades da federação atingidas e localizadas no território
Aos atos de gestão necessários ao atendimento das despesas relacionadas
Dispensados os limites, condições e restrições:
O: operações de crédito
G: garantias
TV: transferências voluntárias
Contrata: contratações entre entes
Operações de crédito
Precisa de autorização para contratar
LOA
Créditos adicionais ou
Lei específica
Inclusão no orçamento ou em créditos adicionais dos recursos 
Exceto ARO
Observar limites e condições do Senado
Autorização específica do Senado
Operação de crédito EXTERNA
Atender a regra de ouro
Condições para contratação
A instituição que contratar com o ente deverá exigir comprovação
A operação que viole qualquer regra acima é NULA
Cancelada
Devolve-se o principal
Vedado o pagamento de juros e outros encargos
Pode haver alteração de finalidade para:
Estados
DF
Municípios
Desde que haja expressa autorização
Operações de crédito
Compromisso financeiro assumido em razão de:
Mútuo
Abertura de crédito
Emissão e aceite de título
Aquisição financiada de bens
Recebimento antecipado de valores provenientes da:
Venda a termo de bens e serviços
Arrendamento mercantil
Outras operações semelhantes
Inclusive o uso de derivativos financeiros
Vedações – operações de crédito
Entre entes da federação
Não impede que Estados e Municípios comprem títulos da dívida da União
Exceto
Instituição financeira estatal e outro ente desde que:
Não financie despesa corrente
Não refinancie dívidas que não foram contraídas com a própria
Destinadas a financiar despesa corrente
Refinanciamento de dívidas não contraídas com a própria instituição
Entre instituição financeira estatal e ente que a controle
Operações de crédito – ARO
Pode ser feita a partir de:
10 de janeiro 
Deve ser paga até:
10 de dezembro
Serve para atender
Insuficiência de caixa
Dívida flutuante (débitos de tesouraria)
Não será autorizada se cobrarem:
Outros encargos, além da taxa de juros
Realizada por abertura de crédito junto a instituição vencedora
Vedações:
Realizar no último ano de mandato do Chefe do Executivo
Realizar sem saldar as AROs anteriores
Captar recursos a título de
Receita extraorçamentária
Antecipação de receita/contribuição que o fato gerador ainda não ocorreu
Operações de crédito por ARO
Prévia e expressa autorização para contratação
LOA
Créditos adicionais
Lei específica
Exceção ao princípio da exclusividade (CF, 165, §8)
Não precisa de inclusão no orçamento ou em créditos adicionais dos recursos provenientes da operações
Despesa extraorçamentária
Devem ser pagas até o dia 10 DE DEZEMBRO de cada ano
Garantiae contragarantia
Qualquer garantia exige contragarantia 
Em valor igual ou superior ao que será recebido
Plena adimplência para com o ente garantidor
Concessão de garantias U, E, M
Podem vincular suas receitas tributárias, além das transferências constitucionais
Integra a dívida consolidada
Adm indireta NÃO pode conceder, exceto:
Controlada à própria subsidiária
Instituição financeira a empresa nacional
NÃO pode receber de OUTRO ente o:
Ente que esteja acima do limite com despesa com pessoal
Preservação do Patrimônio Público (quase não cai)
É vedado usar receita de capital derivada da venda de bens/direitos para:
Financiar despesa corrente
Salvo
Destinada por lei aos regimes da previdência
A LOA e os créditos adicionais só incluirão novos projetos após atendidos:	
Projetos em andamento e despesas de conservação
Da escrituração e consolidação das contas
Disponibilidade de caixa
Registro próprio
Recursos vinculados a órgão, fundo, despesa:
Escriturados de forma individualizada
Despesa e assunção de compromisso
Regime de competência
Resultado dos fluxos financeiros (receitas)
Regime de caixa
BIZU:
Financeiro
Lembrar de dinheiro
Dinheiro fica no caixa
Receitas e despesas previdenciárias são apresentadas em demonstrativos específicos
Operações de crédito e restos a pagar
Evidenciar o montante
Variação da dívida pública no período
Detalhar, no mínimo:
Natureza
Tipo de credor
Variações patrimoniais dará destaque a:
Origem
Destino
Dos recursos provenientes da venda de ativos
Da escrituração e consolidação das contas
Demonstrações conjuntas
Exclui-se as operações INTRAGOVERNAMENTAIS
As normas gerais de consolidação cabem ao:
STN (órgão central de contabilidade da União)
A Adm. manterá sistemas de custos para acompanhamento da gestão
Orçamentária
Financeira
Patrimonial
O Executivo promoverá a consolidação até 30 de junho
Estados e municípios encaminharão suas contas ao Executivo até:
30 de abril
Descumprimento do prazo (OT) – aplicado somente ao Poder/Órgão:
Vedado receber transferências voluntárias
Vedado contratar operações de crédito
Exceto pagamento da dívida mobiliária
É vedada a aplicação das disponibilidades dos regimes de previdência em:
Títulos da dívida pública:
Estadual 
Municipal
Ações e outros papéis relativos às empresas controladas
Empréstimos aos segurados e ao Poder Público
Inclusive controladas
O ministério da fazenda divulgará mensalmente a relação dos entes que tenham ultrapassado as dívidas
Mobiliária
Consolidada
Dívida ativa
É um ativo
Um direito de receber 
Restos a pagar não geram necessariamente obrigações futuras
Restos a pagar não processados
Só passaram pelo estágio de empenho
Não cria obrigação para o Estado
Restos a pagar processados
É nulo de pleno direito o ato de desapropriação de imóvel urbano expedido sem prévio depósito judicial do valor da indenização.
Nenhum benefício à seguridade social pode ser criado/majorado/estendido sem a indicação de fonte de custeio, salvo:
Concessão de benefício a quem satisfaça a habilitação
Expansão quantitativa do atendimento e dos serviços prestados
Reajustamento de valor de benefício/serviço a fim de preservar seu valor real
As regras acima se aplicam a:
Saúde
Previdência
Assistência social
Riscos repetíveis 
São previsíveis
Da para planejar
Deve estar previsto na LDO e LOA
Ex: secas, epidemias de dengue, inundações sazonais
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