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LRF Dívida e endividamento Lei complementar disporá sobre a sustentabilidade da dívida Os entes devem conduzir suas políticas fiscais para manter a dívida pública em níveis sustentáveis DÍVIDA PÚBLICA CONSOLIDADA/FUNDADA: Montante total, sem duplicidade, das obrigações assumidas em virtude de: Lei Convênio Contrato Tratado Operações de crédito Amortização de prazo superior a 12 meses Abrange: Contratos (internos e externos) Emissão de títulos da dívida pública (mobiliária) Inclusive de responsabilidade do Bacen (UNIÃO) O BACEN só emitiu os títulos até 2 anos após a LRF Precatórios emitidos a partir de 05 de maio de 2000 e não pagos durante o orçamento em que estiveram incluídos Integram somente para fins de aplicação de limites Operações de crédito: Prazo inferior a 12 meses cuja receita tenha constado no orçamento Se não for ARO será dívida consolidade independente do prazo CAI MUITO DÍVIDA FLUTUANTE Passivo exigível prazo inferior a 12 meses Não precisam de autorização orçamentária porque: Já foram autorizadas pelo Legislativo e falta apenas pagar Se referem a dispêndio extraorçamentário Compreende: Restos a pagar, excluído o serviço da dívida Despesas empenhadas mas não pagas até o fim do exercício Serviços da dívida a pagar Referentes à amortização de encargos da dívida de longo prazo Os depósitos Caráter devolutivo Ex: caução em dinheiro São extraorçamentárias Os débitos de tesouraria Obrigações oriundas de ARO Empréstimo destinado a atender a insuficiência de caixa O dinheiro foi reduzido ou está faltando Papel-moeda ou moeda fiduciária (UNIÃO) Dinheiro em espécie NÃO EXISTEM LIMITES PARA A DÍVIDA FLUTUANTE Dívida consolidada líquida Dívida consolidada bruta – (disponibilidades de caixa bruta – restos a pagar processados) Os restos a pagar são DÍVIDA FLUTANTE Integram a consolidada líquida com o fim de controle de endividamento Integra o RGF somente do Executivo Restos a pagar processados serão considerados “outras dívidas” Posteriormente são deduzidos das disponibilidades de caixa Dívida mobiliária Está dentro da dívida consolidada São os títulos públicos emitidos: União Inclusive Bacen Estado (LRF) Município (LRF) Atualmente é VEDADO a emissão de títulos público por: Estado Município Operações de crédito Compromisso financeiro assumido em razão de: Mútuo Abertura de crédito Emissão e aceite de título Aquisição financiada de bens Recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços Arrendamento mercantil e outras semelhantes Inclusive com o uso de derivativos financeiros Equipara-se a operação de crédito Assunção Reconhecimento Confissão Equiparam-se a operações de crédito e são VEDADAS Captação de recursos a título de antecipação de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido Recebimento antecipado de valores de empresa controlada Salvo lucros e dividendos Assunção direta de compromisso, confissão ou semelhante com fornecedor, mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito Salvo para empresas estatais dependentes Assunção de obrigação sem autorização com fornecedor para pagamento posterior Se tiver autorização permitido Concessão de garantia Compromisso de adimplência Assumida pelo ente ou entidade a ele vinculada Refinanciamento da dívida mobiliária Emissão de título para pagamento do principal + atualização monetária Juros NÃO são passíveis de refinanciamento Constará separadamente na LOA e nas leis de créditos adicionais Limite: O refinanciamento deve ser MENOR ao: Montante do final do exercício anterior + operações de crédito autorizadas no orçamento e efetivamente realizadas + atualização monetária A atualização monetária não poderá ser superior a variação de índice prevista na LDO ou na lei Ainda que o ente esteja acima do limite com despesa com pessoal poderá: Realizar operação de crédito para pagamento de dívida mobiliária Limites da dívida A LRF não fixa esses limites, apenas regras gerais Tem como referência a RCL Apuração do montante da dívida consolidada será realizada quadrimestralmente Exceto municípios com menos de 50k habitantes (semestral) Os limites podem ser alterados: Instabilidade econômica Alterações nas políticas monetárias ou cambiais O SENADO que determina esses limites, após proposta do Presidente pagamento O Ministério da Fazenda divulgará mensalmente a relação dos entes que tenham ultrapassado as dívidas consolidadas e mobiliárias As sanções decorrentes do limite da dívida consolidada se aplicam para TODO O ENTE Calamidade Pública Âmbito federal Decretada pelo CN, em parte ou na integralidade do território nacional Âmbito estadual e municipal Decretada pela assembleia legislativa Enquanto perdurar a situação: Serão suspensas as contagens dos prazos para: Recondução das despesas com pessoal ao limite Redução da dívida consolidada Serão dispensados Atingimento de resultados fiscais Limitação de empenho As medidas não se aplicam para o estado de defesa e de sítio As medidas são aplicadas exclusivamente: Às unidades da federação atingidas e localizadas no território Aos atos de gestão necessários ao atendimento das despesas relacionadas Dispensados os limites, condições e restrições: O: operações de crédito G: garantias TV: transferências voluntárias Contrata: contratações entre entes Operações de crédito Precisa de autorização para contratar LOA Créditos adicionais ou Lei específica Inclusão no orçamento ou em créditos adicionais dos recursos Exceto ARO Observar limites e condições do Senado Autorização específica do Senado Operação de crédito EXTERNA Atender a regra de ouro Condições para contratação A instituição que contratar com o ente deverá exigir comprovação A operação que viole qualquer regra acima é NULA Cancelada Devolve-se o principal Vedado o pagamento de juros e outros encargos Pode haver alteração de finalidade para: Estados DF Municípios Desde que haja expressa autorização Operações de crédito Compromisso financeiro assumido em razão de: Mútuo Abertura de crédito Emissão e aceite de título Aquisição financiada de bens Recebimento antecipado de valores provenientes da: Venda a termo de bens e serviços Arrendamento mercantil Outras operações semelhantes Inclusive o uso de derivativos financeiros Vedações – operações de crédito Entre entes da federação Não impede que Estados e Municípios comprem títulos da dívida da União Exceto Instituição financeira estatal e outro ente desde que: Não financie despesa corrente Não refinancie dívidas que não foram contraídas com a própria Destinadas a financiar despesa corrente Refinanciamento de dívidas não contraídas com a própria instituição Entre instituição financeira estatal e ente que a controle Operações de crédito – ARO Pode ser feita a partir de: 10 de janeiro Deve ser paga até: 10 de dezembro Serve para atender Insuficiência de caixa Dívida flutuante (débitos de tesouraria) Não será autorizada se cobrarem: Outros encargos, além da taxa de juros Realizada por abertura de crédito junto a instituição vencedora Vedações: Realizar no último ano de mandato do Chefe do Executivo Realizar sem saldar as AROs anteriores Captar recursos a título de Receita extraorçamentária Antecipação de receita/contribuição que o fato gerador ainda não ocorreu Operações de crédito por ARO Prévia e expressa autorização para contratação LOA Créditos adicionais Lei específica Exceção ao princípio da exclusividade (CF, 165, §8) Não precisa de inclusão no orçamento ou em créditos adicionais dos recursos provenientes da operações Despesa extraorçamentária Devem ser pagas até o dia 10 DE DEZEMBRO de cada ano Garantiae contragarantia Qualquer garantia exige contragarantia Em valor igual ou superior ao que será recebido Plena adimplência para com o ente garantidor Concessão de garantias U, E, M Podem vincular suas receitas tributárias, além das transferências constitucionais Integra a dívida consolidada Adm indireta NÃO pode conceder, exceto: Controlada à própria subsidiária Instituição financeira a empresa nacional NÃO pode receber de OUTRO ente o: Ente que esteja acima do limite com despesa com pessoal Preservação do Patrimônio Público (quase não cai) É vedado usar receita de capital derivada da venda de bens/direitos para: Financiar despesa corrente Salvo Destinada por lei aos regimes da previdência A LOA e os créditos adicionais só incluirão novos projetos após atendidos: Projetos em andamento e despesas de conservação Da escrituração e consolidação das contas Disponibilidade de caixa Registro próprio Recursos vinculados a órgão, fundo, despesa: Escriturados de forma individualizada Despesa e assunção de compromisso Regime de competência Resultado dos fluxos financeiros (receitas) Regime de caixa BIZU: Financeiro Lembrar de dinheiro Dinheiro fica no caixa Receitas e despesas previdenciárias são apresentadas em demonstrativos específicos Operações de crédito e restos a pagar Evidenciar o montante Variação da dívida pública no período Detalhar, no mínimo: Natureza Tipo de credor Variações patrimoniais dará destaque a: Origem Destino Dos recursos provenientes da venda de ativos Da escrituração e consolidação das contas Demonstrações conjuntas Exclui-se as operações INTRAGOVERNAMENTAIS As normas gerais de consolidação cabem ao: STN (órgão central de contabilidade da União) A Adm. manterá sistemas de custos para acompanhamento da gestão Orçamentária Financeira Patrimonial O Executivo promoverá a consolidação até 30 de junho Estados e municípios encaminharão suas contas ao Executivo até: 30 de abril Descumprimento do prazo (OT) – aplicado somente ao Poder/Órgão: Vedado receber transferências voluntárias Vedado contratar operações de crédito Exceto pagamento da dívida mobiliária É vedada a aplicação das disponibilidades dos regimes de previdência em: Títulos da dívida pública: Estadual Municipal Ações e outros papéis relativos às empresas controladas Empréstimos aos segurados e ao Poder Público Inclusive controladas O ministério da fazenda divulgará mensalmente a relação dos entes que tenham ultrapassado as dívidas Mobiliária Consolidada Dívida ativa É um ativo Um direito de receber Restos a pagar não geram necessariamente obrigações futuras Restos a pagar não processados Só passaram pelo estágio de empenho Não cria obrigação para o Estado Restos a pagar processados É nulo de pleno direito o ato de desapropriação de imóvel urbano expedido sem prévio depósito judicial do valor da indenização. Nenhum benefício à seguridade social pode ser criado/majorado/estendido sem a indicação de fonte de custeio, salvo: Concessão de benefício a quem satisfaça a habilitação Expansão quantitativa do atendimento e dos serviços prestados Reajustamento de valor de benefício/serviço a fim de preservar seu valor real As regras acima se aplicam a: Saúde Previdência Assistência social Riscos repetíveis São previsíveis Da para planejar Deve estar previsto na LDO e LOA Ex: secas, epidemias de dengue, inundações sazonais image1.png image2.png image3.png image4.png image5.png image6.png image7.png image8.png image9.png image10.png image11.png image12.png image13.png image14.png image15.png image16.png image17.png image18.png
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