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CONHECIMENTO E MÉTODOS DO CUIDAR EM ENFERMAGEM Alexandra Bulgarelli do Nascimento Etapa do processo de enfermagem: avaliação da assistência de enfermagem Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Reconhecer a importância dos indicadores assistenciais. Identificar as facilidades e os desafios do enfermeiro na gerência da as- sistência relacionados à sistematização da assistência de enfermagem. Descrever os passos para a manutenção da qualidade da assistência de enfermagem. Introdução De forma concomitante à implementação dos cuidados de enfermagem, o enfermeiro deverá propor meios para avaliar a efetividade desses cuidados, visando a agregar qualidade à assistência prestada ao paciente, a qual deve responder às suas necessidades em saúde. Para tanto, o processo de avaliação da assistência de enfermagem considera o uso de indicadores de resultado, que emergem da realidade do estabelecimento de saúde ou do sistema NOC (classificação de resultados de enfermagem, do inglês nursing outcomes classification). Neste capítulo, será discutido o processo de avaliação da assistência de enfermagem, considerando os tipos de indicadores assistenciais exis- tentes, e visto como eles dialogam com a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) com a garantia da qualidade do cuidado ao paciente. Avaliação da assistência de enfermagem Para a análise da efetividade da assistência de enfermagem, o enfermeiro realiza o que se chama de avaliação somativa. Esse tipo de avaliação ocorre após a implementação dos cuidados de enfermagem e tem o objetivo de veri- fi car se os cuidados implementados resolveram os problemas diagnosticados (VAUGHANS, 2012). Existem dois tipos de avaliação de enfermagem, a primeira, denominada avaliação formativa, ocorre no início do processo de enfermagem, quando o enfermeiro busca identificar os problemas por meio de entrevista, exame físico, consulta ao prontuário do paciente e discussão do caso com os demais profissionais da equipe multidisciplinar de saúde; já a avaliação somativa acontece após a implementação dos cuidados de enfermagem e visa a analisar a resolubilidade desses cuidados sobre os problemas identificados no início do processo de enfermagem. Essa diferenciação é fundamental, pois cabe ao enfermeiro desenvolver uma postura profissional crítica e comprometida com uma avaliação responsável e de acompanha- mento dos resultados que emergem dela (VAUGHANS, 2012). Para que o processo de avaliação dos cuidados implementados ocorra de forma satisfatória, o envolvimento do paciente é mandatório, uma vez que ele é o protagonista do processo de cuidar. Essa perspectiva garante maior assertivi- dade na condução e no manejo dos cuidados prescritos (TAYLOR et al., 2014). Um paciente oncológico está realizando o primeiro ciclo de quimioterapia em uma clínica especializada. A enfermeira, no primeiro dia de tratamento do paciente, realizou a coleta de dados, o diagnóstico, o planejamento dos resultados esperados e a prescrição de enfermagem. A cada dia que o paciente realizava a sessão de quimioterapia, a enfermeira o avaliava, buscando identificar a efetividade dos cuidados propostos. À medida que estes não respondiam às necessidades do paciente, ela readequava o plano terapêutico. Para identificar a efetividade dos cuidados propostos, a enfermeira questionava o paciente em relação ao seu bem-estar, aos efeitos colaterais dos fármacos, entre outros aspectos colaborativos. Esse breve relato demonstra que o processo de avaliação não é realizado isoladamente pelo enfermeiro, mas, sim, por intermédio do envolvimento do paciente, que deve ser colocado como o centro do processo de cuidar. Etapa do processo de enfermagem: avaliação da assistência de enfermagem2 O processo de avaliação se configura como uma atividade sistemática e contínua do acompanhamento dos desfechos derivados das ações de enfer- magem sobre o paciente, a família, o grupo social ou a coletividade. Esse processo se utiliza das anotações de enfermagem como um instrumento de captação das ações de enfermagem realizadas e do monitoramento delas, juntamente com os indicadores assistenciais que possibilitam a elaboração da evolução de enfermagem. A evolução de enfermagem consiste em uma atividade analítico-crítica realizada pelo enfermeiro, que, a partir dos registros de enfermagem e da avaliação somativa, verifica a efetividade dos cuidados prestados e o im- pacto sobre a condição de saúde do paciente (Figura 1) (SÃO PAULO, 2015; TAYLOR et al., 2014). Figura 1. Inter-relação entre os diagnósticos, o planejamento, a prescrição, as anotações e a evolução de enfermagem. Fonte: Adaptada de Rabbit_Photo/Shutterstock.com. Necessidades em saúde a serem respondidas. Diagnóstico de enfermagem Mudança a ser percebida com as ações de enfermagem. Cuidados de enfermagem propostos e aprazados. Prescrição de enfermagem Registro dos cuidados realizados. Anotações de enfermagem Análise crítica dos cuidados prestados frente ao estado de saúde do paciente. Evolução de enfermagem Necessidades em saúde Planejamento dos resultados esperados Indicadores assistenciais Os indicadores são defi nidos como um método de medida, cujo resultado é comparado a um critério preestabelecido (SÃO PAULO, 2015; TAYLOR et al., 2014). A clareza em relação a essa defi nição é importante, uma vez que a proposição de um indicador, sem o consenso em relação ao critério de comparação, não agrega valor ao cuidado prestado ao paciente. 3Etapa do processo de enfermagem: avaliação da assistência de enfermagem Um paciente idoso está acamado e segue em internação hospitalar devido a um agravo no sistema respiratório. Durante a avaliação de enfermagem, ele foi diagnosticado com Dor aguda, uma vez que o paciente relatou à enfermeira presença de dor moderada. Diante desse diagnóstico de enfermagem, os resultados esperados foram planejados e a prescrição de enfermagem foi elaborada. Para monitorar a efetividade dessas ações, a enfermeira propôs os seguintes indicadores: Dor relatada; Duração dos episódios de dor; Agitação; Irritabilidade; e Expressões faciais de dor. No dia seguinte, porém, ao reavaliar o paciente, a profissional não analisou as medidas desses indicadores, tampouco os comparou aos resultados esperados planejados. A partir do apresentado, fica evidente que, devido ao fato de a enfermeira ter aplicado as etapas da SAE, ela não considerou a execução da reavaliação constante do paciente, pois não se utilizou continuamente dos indicadores previamente propostos. Portanto, a proposição isolada dos indicadores, sem o uso adequado deles — no sentido de agregarem qualidade à assistência ao paciente —, não se traduz em melhores práticas de cuidados, o que reitera a obrigatoriedade de o enfermeiro se apropriar de todo o processo de avalição da assistência de enfermagem, a qual engloba a proposição dos indicadores assistenciais para o monitoramento, a mensuração e a comparação deles com os critérios propostos. A proposta do uso de indicadores é essencial ao se pensar no monitoramento das ações de enfermagem presentes no plano de cuidados, o que remete à ideia de os resultados esperados serem ou não confirmados. Esses resultados podem ser classificados em quatro tipos: cognitivos, psicomotores, afetivos e fisiológicos (Figura 2) (TAYLOR et al., 2014). Etapa do processo de enfermagem: avaliação da assistência de enfermagem4 Figura 2. Tipos de resultados em saúde. Fonte: Adaptada de Fireofheart/Shutterstock.com. Resultados cognitivos Têm o objetivo de analisar se o paciente e/ou a rede de apoio/família compreendeu os conhecimentos compartilhados. Exemplo: o paciente relatou como o medicamento deve ser ingerido. Resultados psicomotores Seu objetivo é analisar se o paciente e/ou a rede de apoio/família aprendeu um novo comportamento ou atitude.Exemplo: o filho de um paciente aceitou visitá-lo diante da iminência da morte, apesar das desavenças do passado. Resultados afetivos Têm o objetivo de analisar mudanças em valores, crenças e atitudes do paciente. Exemplo: o paciente verbalizará valorização de sua saúde em grau suficiente para praticar novos comportamentos de saúde para prevenir a recorrência da úlcera na perna. Resultados fisiológicos Têm o objetivo de analisar se houve mudança na condição clínica do paciente. Exemplo: a pressão arterial sistêmica do paciente normalizou. Taxonomia NOC Ao considerar a existência de tipologias de resultados de enfermagem, os indicadores assistenciais devem se propor a mensurar a efetividade dos des- fechos das ações de enfermagem prescritas e presentes no plano de cuidados. Para tanto, quando a Universidade de Iowa, na década de 1990, propôs a NOC, estabeleceu-se que cada um dos resultados listados deveria dispor de indicadores para avaliar esse resultado por meio da Escala de Likert com cinco pontos de mensuração (JOHNSON et al., 2013). Dessa forma, foram sistematizados mais de 400 resultados, cada um com 5 a 15 indicadores de monitoramento, o que denota a robustez e o esforço da Enfermagem em organizar as suas práticas por meio da proposição de um padrão internacional de desfechos e indicadores de monitoramento (JOHN- SON et al., 2013; MOORHEAD et al., 2016). Esse posicionamento permite que o enfermeiro e os demais membros da equipe multidisciplinar avaliem e quantifiquem o estado de saúde do paciente, da família e de um grupo social e/ou uma coletividade (SÃO PAULO, 2015). 5Etapa do processo de enfermagem: avaliação da assistência de enfermagem Um paciente do sexo masculino, de 42 anos, buscou atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento referindo dor no peito e falta de ar repentina. Em entrevista com a enfermeira, ele relatou que está em processo de separação da esposa e que está preocupado com os filhos e a condição do casal. Em exame físico, apresentou pressão arterial sistêmica 168x120 mmHg, frequência cardíaca de 106 bpm, frequência respiratória de 19 ipm e sudorese em face e mãos. Os exames complementares ele- trocardiograma e enzimas cardíacas se mostraram dentro do padrão de normalidade. A partir dessa situação, a enfermeira elegeu o diagnóstico de enfermagem de ansiedade como o que melhor retrata a necessidade em saúde do paciente, sendo assim, ela planejou o seguinte resultado esperado, segundo a taxonomia NOC: Redução da ansiedade. Em seguida, a profissional propôs a avaliação do Nível de ansiedade por meio de indicadores NOC: ansiedade verbalizada; pressão arterial aumentada; frequência cardíaca aumentada; sudorese. Esses indicadores são organizados, segundo a taxonomia NOC, conforme quadro a seguir. Indicador Avaliação no ato da coleta de dados Meta de enfermagem Avaliação após 2 horas Avaliação após 4 horas Ansiedade verbalizada 1 5 Aguardar evolução Aguardar evolução Pressão arterial aumentada 4 5 Aguardar evolução Aguardar evolução Frequência cardíaca aumentada 4 5 Aguardar evolução Aguardar evolução Sudorese 3 5 Aguardar evolução Aguardar evolução Gradação do indicador: 1 = grave; 2 = substancial; 3 = moderado; 4 = leve; 5 = nenhum. Etapa do processo de enfermagem: avaliação da assistência de enfermagem6 Indicadores de gestão do cuidado Além dos indicadores atrelados ao desfecho dos cuidados de enfermagem, há os vinculados à gestão do processo de cuidar e que são utilizados como indicadores de qualidade assistencial. Nesse sentido, quando se pensa em qualidade em saúde, esta deve ser compreendida como um conjunto de atributos que envolvem a resolubilidade dos serviços de saúde, a alocação efi ciente dos recursos, a assistência segura e isenta de riscos, a satisfação do usuário e, em última análise, o valor agregado nessa cadeia produtiva de cuidados (CQH, 2012). No contexto da qualidade em saúde, três conceitos são importantes: eficácia, efetividade e eficiência. Eficácia é quando uma determinada intervenção é analisada em condições ideais, como, por exemplo, ao se pensar em um medicamento testado em cobaias, ou seja, em situações ideais de temperatura, nutrição, atividade física, repouso, etc. Já a efetividade é a análise de uma determinada intervenção em condições reais, ou seja, no cotidiano da vida humana, por exemplo, na execução de um determinado cuidado de enfermagem, é necessário considerar o estado emocional do paciente para verificar se esse cuidado foi efetivo ou não. Por fim, eficiência é quando a intervenção é efetiva, mas com o menor custo possível para a sua viabilização (TAYLOR et al., 2014). Portanto, é inerente à gestão do cuidado garantir a provisão assistencial eficiente, ou seja, cuidados que respondam às necessidades em saúde indivi- duais e/ou coletivas, com o menor custo possível para a sua operacionalização. Resolubilidade dos serviços de saúde: destacam-se os indicadores de monitoramento dos desfechos de enfermagem, considerando, inclusive, as metas de enfermagem propostas. Alocação eficiente dos recursos: a SAE colabora ao propor a identi- ficação e a resposta assertiva às necessidades em saúde individuais e coletivas, evitando desperdícios e ausência de recursos. Assistência segura e isenta de riscos: a SAE contribui de forma sig- nificativa, ao compreender a provisão de cuidados de forma processual e sistêmica, garantindo segurança e qualidade assistencial. 7Etapa do processo de enfermagem: avaliação da assistência de enfermagem Satisfação do usuário: considerada como o mapeamento da experiência do paciente e sua rede de apoio/família durante o processo assistencial, a qual deve ser percebida como qualidade. Diante do apresentado, fica evidente que, para garantir a manutenção da qualidade na assistência de enfermagem, esses elementos devem permear as práticas da equipe de enfermagem. Corroborando essa ideia, em 2012, o Núcleo de Apoio à Gestão Hospitalar (NAGEH), formado por enfermeiros, como desdobramento do Compromisso com a Qualidade Hospitalar (CQH), publicou o Manual de Indicadores de Enfermagem do NAGEH, no qual são propostos indicadores de gestão do cuidado de enfermagem com o objetivo de auxiliar na qualificação dos serviços de saúde (CQH, 2012). Os indicadores assistenciais de monitoramento da gestão do cuidado de enfermagem são: incidência de queda de paciente; incidência de extubação não planejada de cânula endotraqueal; incidência de saída não planejada de sonda oro/nasogastrenteral para aporte nutricional; incidência de lesão por pressão — Unidade de Internação de Adultos; incidência de lesão por pressão — Unidade de Terapia Intensiva de Adultos; incidência de lesão de pele; incidência de erro de medicação; incidência de quase falha relacionada ao processo de administração de medicação; incidência de flebite; incidência de extravasamento de contraste; incidência de extravasamento de droga antineoplásica em pacientes em atendimento ambulatorial; incidência de extravasamento de droga antineoplásica em pacientes internados; incidência de perda de cateter central de inserção periférica; incidência de perda de cateter venoso central; incidência de instrumentais cirúrgicos com sujidade. É fundamental compreender que esses indicadores têm o objetivo de opor- tunizar a gestão global dos cuidados providos ao paciente, com vistas a garantir uma assistência segura e que se traduza em qualidade, a qual deve permear todo o processo de cuidar. Etapa do processo de enfermagem: avaliação da assistência de enfermagem8 Desafios da Sistematização da Assistência de Enfermagem Para operacionalizar a SAE, o enfermeiro enfrenta alguns desafi os que me- recem atenção com pontos de refl exão para proposição de mudanças. Entre esses desafi os, destaca-se a difi culdade de uso da SAE como: ferramenta intelectual— uma vez que, para muitos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, bem como outros profissionais, a SAE se configura como uma atividade isolada do processo multi- disciplinar de cuidado e de natureza legal, e não como um método essencial para embasar as práticas de enfermagem. Essa ideia traz em si um grande desafio quando se reflete sobre a necessidade de uma maior difusão da relevância da SAE para responder às necessidades em saúde individuais e coletivas. documento formal e universal que possibilita o registro das ações realizadas pela equipe de enfermagem junto a indivíduos, famílias, grupos sociais e coletividades — ocorre pela falta de compreensão dos estabelecimentos de saúde em considerar a SAE não como processo burocrático, mas como um processo que agrega valor ao cuidado dis- pendido ao indivíduo e ao coletivo. método que pode ser utilizado para além do ambiente hospitalar — denota a sua potencialidade de uso em outros ambientes, como atenção domiciliária, ambulatorial, apoio ao diagnóstico e à terapêutica, pronto atendimento, entre outros. Diante do apresentado, é mandatório que o enfermeiro internalize a SAE como um potente método para garantir a assistência segura, isenta de riscos e que se traduza em qualidade, colocando o paciente como o centro do cuidado em saúde e tendo postura profissional tecnocientífica sólida e crítico-reflexiva sobre a realidade em que o cuidado se materializa. 9Etapa do processo de enfermagem: avaliação da assistência de enfermagem CQH. Manual de indicadores de enfermagem NAGEH. São Paulo: APM/CREMESP, 2012. JOHNSON, M. et al. Ligações NANDA-NOC-NIC: condições clínicas suporte ao raciocínio e assistência de qualidade. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. MOORHEAD, S. et al. NOC Classificação dos Resultados de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. SÃO PAULO. Conselho Regional de Enfermagem. Processo de enfermagem: guia para a prática. São Paulo: Coren-SP, 2015. Disponível em: https://portal.coren-sp.gov.br/sites/ default/files/SAE-web.pdf. Acesso em: 1 jul. 2019. TAYLOR, C. R. et al. Fundamentos de enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. VAUGHANS, B. W. Fundamentos de enfermagem desmistificados: um guia de aprendizado. Porto Alegre: AMGH, 2012. Leituras recomendadas BRAGA, A. T.; PENA, M. M.; MELLEIRO, M. M. Métrica de indicadores assistenciais de hospitais certificados. Revista de Enfermagem UFPE On line, v. 12, n. 3, p. 665−675, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/ view/230715/28018. Acesso em: 1 jul. 2019. MELLO, B. S. et al. Resultados de enfermagem para avaliação da dor de pacientes em cuidado paliativo. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 72, n. 1, p. 64−72, 2019. Disponí- vel em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v72n1/pt_0034-7167-reben-72-01-0064.pdf. Acesso em: 1 jul. 2019. OSMARIN, V. M. et al. Indicadores clínicos para avaliar o conhecimento de pacientes com úlcera venosa. Acta Paulista de Enfermagem, v. 31, n. 4, p. 391−398, 2018. Dispo- nível em: http://www.scielo.br/pdf/ape/v31n4/1982-0194-ape-31-04-0391.pdf. Acesso em: 1 jul. 2019. Etapa do processo de enfermagem: avaliação da assistência de enfermagem10
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