Buscar

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Introdução de aulas experimentais de Física

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
PRÁTICA PEDAGÓGICA
PROFISSIONAL
 2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
PRÁTICA PEDAGÓGICA 
PROFISSIONAL
Trabalho apresentado à disciplina Prática Profissional, do Centro Universitário FAVENI, no Curso de Formação Pedagógica em Física – EAD, como pré-requisito para aprovação.
 2023
1. TÍTULO
“Introdução de aulas experimentais de Física”.
2. APRESENTAÇÃO
O projeto visa a busca da melhoria da qualidade do ensino a partir do desenvolvimento e acompanhamento de atividades didáticas que articulam a unidade teoria-prática pelo licenciando nas turmas de 2º ano do ensino médio no Colégio Estadual Nilo Peçanha, situado no Município de Jaguariaíva – PR. 
Conforme exposto por Pinho Alves (2000) valorizava a experimentação como decorrente de um processo que prima pela observação e pela realização de atividades guiadas por passos, como um receituário.
De acordo com Sousa (2013) atualmente as correntes pedagógicas mais recentes centram-se no paradigma construtivista como referencial teórico. Em qualquer projeto político pedagógico das escolas de educação básica é comum encontrar a concepção construtivista como norteadora das referidas propostas. Contudo, sua concretização em sala de aula tem encontrado algumas dificuldades. Sem nos ater nas discussões mais específicas sobre elas, uma em particular nos chama a atenção: as aulas experimentais.
O projeto busca propor uma estrutura didático metodológica para a realização das atividades experimentais em física na orientação construtivista. Essa proposta toma por referencial o construtivismo e estrutura-o em três momentos denominados: “pré-experimental”, “experimental” e “pós-experimental’. A ênfase está nas etapas anteriores e posteriores à experimentação, oportunizando que os estudantes em conjunto com o professor discutam e reflitam sobre o que irão fazer ou o que fizeram na atividade.
Na perspectiva de melhorar as estratégias tradicionais, as atividades experimentais investigativas aparecem como uma opção, e a principal diferença entre as duas é que nessa nova proposta os estudantes não utilizam um roteiro fechado que foi substituído por situações-problema, as quais são propostas pelo professor, com a finalidade de favorecer e respeitar os conhecimentos iniciais dos estudantes (GIBIN; SOUZA FILHO, 2016).
Para Barreto e Costa (2014) apud Souza e Silva (2012, p.13), a bobina de Tesla em fase de experimentação é um instrumento ideal para desenvolver nos alunos e no público leigo dimensões emocionais de modo motivador e desafiador. Sendo assim, o experimento servirá como facilitador da aprendizagem formal e informal.
1. OBJETIVOS
O Objetivo geral 
Levar ao aluno do ensino médio o conhecimento prático dos assuntos abordados em sala de aula pelo professor de Física, a partir de experimentos científicos.
Os Objetivos específicos
Focalizar os conhecimentos científicos em discussão, mantendo o estudante atento ao objeto de estudo;
Formulação de hipóteses e planejamento das ações em cima dos experimentos e conteúdo abordado na aula;
Promover um aumento de interesse dos alunos à disciplina de física;
Realizar o experimento: bobina de Tesla;
A sistematização dos resultados encontrado, ao fim da execução do experimento.
2. METODOLOGIA
Foi aplicada em 6 horas/aula de análise experimental, 4 horas/aula de Análise dos conceitos e 2 horas/aula referentes a uma avaliação. A turma foi dividida em 5 grupos e cada grupo recebeu o roteiro contendo as questões e procedimentos experimentais que deveriam ser seguidos.
Atividade1: os alunos assistiram ao documentário Tesla Mestre dos Raios. Após a exibição, aplicou-se um questionário e debate.
Atividade 2 (2 horas/aula): o professor fez uma exibição experimental do aparato Bobina de Tesla, apresentou uma abordagem dos conceitos de campo eletromagnético e suas propriedades, da constituição da bobina e em seguida aplicou o questionário referente aos itens 1 (Identificação dos componentes e finalidade de cada item) e item 2 (Detectando a presença de campo eletromagnético).
3. CRONOGRAMA
	O que fazer?
	Quando. Fazer? Datas:
	Responsáveis:
	Pesquisa e montagem do projeto
	10/04 a 05/05/2023
	
	Organização do material
	15/05 a 20/05/2023
	
	Executar o projeto
	22/05 a 06/06/203
	
	Apresentar o resultado do projeto	
	07/06/2023
	
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Nesse trabalho faz-se a previsão de despesas com material permanente, material de consumo e serviços do pesquisador em questão. Os gastos na realização desse projeto foram feitos mediante recursos próprios do pesquisador. Os recursos materiais foram citados no relatório do projeto de intervenção.
5. RESULTADOS ESPERADOS
O projeto de aulas experimentais refere-se a uma proposta didático-metodológica para organização das atividades experimentais realizadas em física no Ensino Médio dentro de uma concepção construtivista. O objetivo é ofertar aos professores subsídios para estruturar suas aulas de laboratório de modo a primar pela realização de atividades voltadas à construção do conhecimento e não reduzida a procedimentos do tipo “receita de bolo”. A proposta é estruturada em três etapas, com significativa ênfase na primeira (pré- experimental) e na última (pós-experimental). O projeto de introdução de aulas experimentais também visa mudar a concepção de que o conteúdo visto em sala de aula seja apenas fantasioso, ou de muita complexidade, introduzir os alunos ao mundo científico e aprimorando seus conhecimentos sobre a Física, facilitando também o ensino da matéria, e até mesmo melhorando a relação Aluno /Professor.
6. REFERÊNCIAS
BARRETO, J. R. A. e COSTA, I. V. L. Uma nova proposta de recurso didático: a bobina de Tesla para uso em temas do eletromagnetismo. Trabalho de Conclusão de Curso da Faculdade UNB Planaltina: Brasília, 2014. Disponível em: Acesso em out. 2023.
GIBIN, G. B.; SOUZA FILHO, M. P. Atividades experimentais investigativas em física e química: uma abordagem para o ensino médio. SP: Ed. LF, 2016. Disponível em: 
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/21757941.2012v29nesp1p525/22934>. Acesso em: out. 2023.
PINHO-ALVES, J. Atividades Experimentais: Do Método à Prática Construtivista. Tese de Doutorado em Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2000.
SOUSA, A. L. B. DE: Física experimental: Projeto de ensino apresentado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – IFPI. Disciplina de Prática Profissional II. PARNAIBA – PI. MARÇO DE 2013.
SILVA, D. S. de S. A versatilidade da bobina de Tesla na prática docente do ensino do eletromagnetismo. Monografia apresentada ao Curso Acadêmico de Licenciatura Plena de Física do Centro de Ciência e Tecnologia da Universidade Estadual do Ceará: Fortaleza, 2012. Disponível em: . Acesso em: out.2023
RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DE INTERVENÇÃO
O projeto foi aplicado numa turma de 2º ano do Ensino Médio, entre os dias 22/05 a 06/06. Experimento: Bobina de Tesla com o objetivo de construir um transformador ressonante capaz de conduzir energia elétrica pelo ar, podendo assim, fazendo alguns testes com lâmpadas verificando se realmente o equipamento está emitindo eletricidade para o eletrônico.
Materiais:1 unidade – Cano de PVC 3cm ,12cm Comprimento; 50Mts aproximadamente. – Fio Esmaltado 0,45mm; Durex;2 unidades – espetinho de churrasco; Folha de Papel Alumínio; Cola Quente;80 Cm – Fio Elétrico 10mm; Raquete Elétrica; Caixa para Base Bloco Terminal 2x2; Interruptor; Ferramentas (Chaves, Ferro de Solda, Alicate);
Montagem: Primeiramente deve ser feita a bobina secundaria (bobina maior), para isso será utilizado um pedaço de ano PVC como base, fio esmaltado como condutor e durex para fixar melhor durante o processo. O fio deve ser enrolado cuidadosamente ao redor do cano, para que não haja espaço e nem que um fio se sobre saia por cima do outro, sendo assim, enrolando o cano quaseque por completo, deixando pequenas frestas do cano na parte de cima e a de baixo. É importante deixar aproximadamente 6 centímetros do fio esmaltado, de maneira que fique solto. Após isso deve ser feito o anel de alumínio (toróide) que será colocado no topo da bobina secundaria. Para isso é usado uma folha de papel alumínio, que primeiramente deve ser enrolada até se tornar, primeiramente, o formato de um tubo, e após isso, deve-se dobrá-la para que tome forma de um anel. Com o toróide feito, é preciso fazer a base para o mesmo, para isso é usado os palitos de churrasco, cortados de forma proporcional ao anel, e colados no topo do cano de PVC de maneira que fiquem cruzados. Coloque o anel de alumino na base feita com os palitos de churrasco. Antes de enrolar o fio solto da bobina secundaria no toróide, é preciso lixar o fio, para que se retire o esmalte protetor. A bobina primaria é basicamente, o fio elétrico de maior diâmetro enrolado ao redor da bobina secundaria.
Agora é a parte do circuito. Retire a placa eletrônica de dentro da raquete, ela será usada como transformador de alta voltagem. Ligue os dois fios das duas baterias de 1,5 volts no transformador, e na saída da placa, ligue o positivo em um dos lados do terminal e o negativo em um dos lados da bobina primaria. Utilize outro fio para ligar o outro lado que sobra do terminal na outra ponta da bobina primaria. Utilize dois pedaços da grade, para prender cada um em cada lado do terminal, os posicionando muito perto, porem sem encostar, fazendo assim um centelhador (faiscador), e assim concluindo a mini bobina de tesla, e para deixar com um visual melhor, usamos uma pequena caixa de plástico para melhor estética e também um interruptor para conseguirmos ligar e desligar sem precisar remover as baterias.
Ocorrido: O transformador eleva a tensão de rede (110 ou 220 volts) para alguns milhares de volts. O capacitor, que está ligado à saída do transformador, se carrega (armazena energia potencial eletrostática) com o valor desta alta tensão disponível. Após isso, o capacito descarrega-se sobre o faiscador produzindo centelhas de cor azul intenso e de forte ruído. Todas as vezes que há centelha (isto ocorre 120 vezes por segundo), passa uma alta intensidade de corrente elétrica através da bobina primária, gerando um campo magnético variável. 
 Figura 1 – Apresentação sobre a Bobina de Tesla
 Fonte: A autora/2023
 Figura 2 – Experimento: Bobina de Tesla
 Fonte: A autora/2023
 Figura 3 – Trabalho de Física pelos alunos
 Fonte: A autora/2023.
CARTA DE APRESENTAÇÃO
 Jaguariaíva, 10 de abril de 2023.
Ilma. Sra. Diretora
Servimo-nos desta para apresentar o Sra. 
aluno (a) do (a) Curso de 
Formação Pedagógica em Física – EAD.
Solicitamos a colaboração de V.S.ª no sentido de que seja autorizada a realização das Atividades Práticas nesta Instituição, em cumprimento das exigências curriculares, facilitando-lhe a oportunidade de vivenciar a realidade educacional, condição imprescindível para futura atuação profissional.
Sem mais para o momento,
DECLARAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO
Assinatura por extenso do (a) responsável da instituição.
Carimbo do responsável	Carimbo oficial da instituição
(Diretor (a), Vice-diretor (a) ou coordenador)
image4.png
image5.jpeg
image2.jpeg
image3.jpeg
image1.png

Continue navegando