Buscar

PCC 3

Prévia do material em texto

UNIP INTERATIVA UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO DE HISTÓRIA 
 
 
 
 
 
 
ANA LUCIA CÂNDIDA LEITE 
RA: 1421179 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 3 (PCC-3) 
LICENCIATURA EM HISTÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATOS/PB 
2024 
 
 
ANA LUCIA CÂNDIDA LEITE 
RA: 1421179 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AS DIFERENTES SOCIABILIDADES E A CONSTRUÇÃO DE IMAGINÁRIOS 
POR MEIO DA RELAÇÃO ENTRE O CONHECIMENTO HISTÓRICO E 
EDUCAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATOS/PB 
2024 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O objetivo principal deste trabalho de revisão bibliográfica, e descrever através 
de um levantamento teórico os diferentes temas abordados no segundo 
semestre do curso de licenciatura em história, como também, revisar 
bibliograficamente acerca das disciplinas abordadas no referido período. 
A sociedade é um caldeirão onde se misturam diferentes formas de interação e 
construção de identidades. Através da intersecção entre conhecimento histórico 
e educação, são moldados os imaginários coletivos que definem as 
sociabilidades. Nessa dinâmica, cada época e cultura influenciam na percepção 
e na construção das relações sociais, criando um panorama multifacetado das 
interações humanas. 
Contudo, as diferentes sociabilidades exercem uma influência significativa na 
construção do imaginário coletivo, moldando as percepções, valores e 
comportamentos de uma sociedade. Por exemplo, sociedades com uma forte 
tradição comunitária tendem a valorizar o coletivismo e a interdependência, 
enquanto sociedades mais individualistas podem enfatizar a autonomia e a 
busca pelo sucesso pessoal. Essas diferentes formas de interação social 
moldam as narrativas, mitos e símbolos que permeiam o imaginário coletivo de 
cada grupo, contribuindo para a construção de identidades e relações sociais 
distintas. O imaginário coletivo é um reflexo das diferentes sociabilidades, onde 
as interações sociais e as narrativas culturais se entrelaçam para moldar as 
percepções e os valores de uma sociedade. 
A interação entre conhecimento histórico e educação na sociedade é 
fundamental para a formação de uma consciência crítica, a compreensão do 
presente e a projeção do futuro. Através do estudo da história, os indivíduos 
adquirem uma compreensão mais profunda das origens e dos contextos dos 
fenômenos sociais, políticos, econômicos e culturais. Esse conhecimento 
histórico fornece uma base sólida para analisar o mundo contemporâneo, 
identificar padrões, compreender as raízes de problemas atuais e desenvolver 
soluções informadas. 
Por meio da educação, o conhecimento histórico é transmitido e contextualizado, 
permitindo que as gerações presentes e futuras compreendam os eventos 
passados e suas implicações no presente. Além disso, a educação também 
promove habilidades críticas, como análise, síntese, interpretação e 
argumentação, que são essenciais para a formação de cidadãos ativos e 
participativos na sociedade. 
 Essa interação entre conhecimento histórico e educação também contribui para 
a preservação da memória coletiva, o fortalecimento da identidade cultural e a 
promoção da tolerância e da diversidade. Ao compreender as diferentes 
narrativas históricas e as perspectivas variadas sobre os eventos passados, os 
indivíduos podem desenvolver empatia, respeito mútuo e um senso de 
pertencimento a uma comunidade mais ampla. 
 
 
Portanto, a interação entre conhecimento histórico e educação desempenha um 
papel crucial na formação de uma sociedade mais informada, consciente e 
resiliente, capaz de enfrentar os desafios do presente e construir um futuro mais 
promissor. 
 
2. FICHAMENTO 
 
O presente relatório de fichamento obtido através do site https://www.scielo.br, 
por meio no mesmo, para a realização deste fichamento foi escolhido o seguinte 
tema para relatório “O que o trabalho docente produz?”, publicado no 
seguinte O que o trabalho docente produz? | SciELO em Perspectiva: Humanas. 
Com autoria de Wanderson Ferreira Alves, professor da Universidade Federal 
de Goiás (UFG). 
O artigo faz referência, sobre tudo, acerca do trabalho docente; um breve 
questionamento sobre a produção acadêmica de um docente. O artigo evidencia 
alguns dos limites dos estudos pioneiros no âmbito do trabalho docente, assim 
como a força de muitas de suas constatações, algumas delas com pertinência 
ainda nos dias de hoje. 
A produção do trabalho docente tem uma influência significativa na sociedade 
em diversos aspectos. Os educadores moldam o pensamento e o conhecimento 
das gerações futuras, contribuindo para o desenvolvimento intelectual, social e 
emocional dos alunos. Além disso, eles desempenham um papel importante na 
formação de cidadãos conscientes, críticos e participativos na sociedade. O 
trabalho docente também influencia políticas educacionais, econômicas e A 
relação entre docência e culturalismo é fundamental para compreender como a 
cultura influencia a prática educativa e vice-versa. 
O culturalismo reconhece a importância das experiências culturais dos alunos na 
aprendizagem, valorizando suas origens, tradições e formas de conhecimento. 
Os professores, ao adotarem uma abordagem culturalista, reconhecem e 
incorporam essas diversidades em sua prática pedagógica, tornando o ensino 
mais relevante e significativo para os alunos. Isso contribui para a promoção da 
equidade e da inclusão, ao reconhecer e valorizar as diferentes culturas 
presentes na sala de aula. Além disso, explora o desenvolvimento da 
perspectiva marxista nesse domínio, importante sobre vários aspectos, e como 
se constituiu uma perspectiva mais interessada na especificidade do fazer 
docente. 
O artigo termina com uma constatação e um convite. A constatação é que, de 
fato, hoje temos um conhecimento mais amplo e aprofundado sobre os docentes 
e seu trabalho do que antes. O convite diz respeito a efetuarmos um caminho 
inverso e complementar: pensar o trabalho docente em sua especificidade e em 
sua generalidade, isto é, em seus pontos comuns com as com as demais formas 
laborais. 
https://www.scielo.br/
https://humanas.blog.scielo.org/blog/2024/04/04/o-que-o-trabalho-docente-produz/
 
 
3. PRÁTICA DE ENSINO: INTEGRAÇÃO ESCOLA/COMUNIDADE 
 
De acordo com que foi estudado na disciplina de prática de ensino integração 
escola/comunidade; podemos concluir que: A prática de ensino refere-se ao 
conjunto de atividades e experiências que os professores realizam para facilitar 
a aprendizagem dos alunos. Isso inclui o planejamento e a preparação de aulas, 
a seleção de materiais didáticos adequados, a aplicação de estratégias de 
ensino, a avaliação do progresso dos alunos e a reflexão sobre a própria prática 
para aprimoramento contínuo. Em resumo, a prática de ensino engloba todas as 
ações e decisões que os professores tomam para promover o aprendizado 
efetivo dos estudantes. 
Entretanto, a prática de ensino tem uma influência significativa tanto na escola 
quanto na comunidade em que está inserida. Na escola, uma prática de ensino 
eficaz pode promover um ambiente de aprendizagem positivo, estimulando o 
engajamento dos alunos, o desenvolvimento de habilidades e o alcance de 
metas educacionais. Além disso, uma prática de ensino que valorize a 
diversidade cultural e promova a inclusão pode contribuir para um clima escolar 
mais acolhedor e equitativo. 
Contudo na comunidade, a prática de ensino pode ter um impacto ainda mais 
amplo. Professores engajados e comprometidos podem inspirar os alunos a se 
tornarem cidadãos ativos e responsáveis, contribuindo para o desenvolvimento 
social e econômico da comunidade. Além disso, uma escola com uma prática de 
ensino forte pode servir como um centro de recursos e apoio para a comunidade, 
oferecendo programas educacionais, atividades extracurriculares e serviços que 
beneficiam não apenas os alunos, mas também suas famíliase outros membros 
da comunidade. Em suma, a prática de ensino pode desempenhar um papel 
crucial no fortalecimento tanto da escola quanto da comunidade em que está 
inserida. 
Em conclusão, a prática de ensino é um elemento essencial tanto para o 
funcionamento eficaz das escolas quanto para o desenvolvimento das 
comunidades. Os professores desempenham um papel crucial na promoção do 
aprendizado dos alunos e na criação de ambientes educacionais inclusivos e 
estimulantes. Uma prática de ensino bem planejada e executada não apenas 
beneficia os alunos, mas também tem um impacto positivo mais amplo na 
comunidade, inspirando cidadãos ativos, promovendo a equidade educacional e 
contribuindo para o desenvolvimento social e econômico. Portanto, investir na 
melhoria contínua da prática de ensino é fundamental para fortalecer o tecido 
educacional e comunitário, preparando as gerações futuras para enfrentar os 
desafios do mundo em constante mudança. 
 
 
 
 
 
4. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA 
 
Estrutura e funcionamento da educação básica é uma disciplina de suma 
importância, tratando-se de uma graduação na área da licenciatura. Ademais, 
A estrutura da educação básica no Brasil é um sistema complexo que visa 
oferecer uma educação de qualidade e acessível a todos os cidadãos, desde 
a primeira infância até o final da adolescência. Este sistema é organizado em 
três níveis: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. Ao longo 
das últimas décadas, o país tem buscado constantemente melhorar e 
expandir sua estrutura educacional, enfrentando desafios e implementando 
políticas para garantir o acesso equitativo e a qualidade do ensino em todas 
as regiões. 
Nesta análise, examinaremos detalhadamente cada nível da educação 
básica no Brasil, destacando suas características principais, desafios 
enfrentados e avanços realizados. Além disso, discutiremos as políticas 
educacionais recentes e sua influência na estrutura e no funcionamento do 
sistema educacional brasileiro. 
 A estrutura e o funcionamento da educação básica variam de acordo com o 
país e o sistema educacional específico, mas geralmente compreendem três 
níveis: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. 
1. Educação Infantil: Destinada a crianças de 0 a 5 anos, a educação infantil 
foca no desenvolvimento integral dos alunos, incluindo aspectos físicos, 
cognitivos, emocionais e sociais. Geralmente, é oferecida em creches, pré-
escolas e instituições similares. 
2. Ensino Fundamental: O ensino fundamental abrange normalmente os anos 
iniciais (1º ao 5º ano) e os anos finais (6º ao 9º ano) do ensino básico. Durante 
esse período, os alunos adquirem conhecimentos básicos em disciplinas 
como língua portuguesa, matemática, ciências, história, geografia, entre 
outras. A educação física e atividades artísticas também costumam fazer 
parte do currículo. 
3. Ensino Médio: O ensino médio compreende os últimos anos da educação 
básica e prepara os alunos para ingressar no ensino superior ou no mercado 
de trabalho. Além de aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino 
fundamental, o ensino médio oferece uma variedade de disciplinas eletivas, 
permitindo que os alunos explorem áreas de interesse específicas. No ensino 
médio, também é comum a preparação para exames vestibulares ou para o 
ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), dependendo do país. 
Além dessa estrutura básica, é importante considerar outros aspectos do 
funcionamento da educação básica, como políticas educacionais, currículo 
escolar, formação de professores, avaliação do desempenho dos alunos, 
infraestrutura escolar, gestão escolar, entre outros. 
 
 
 
4.1 LDB E EDUCAÇÃO BÁSICA 
 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394/96, é a 
legislação que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional no Brasil. 
Sua importância na educação básica é fundamental, pois ela define os princípios, 
objetivos, estrutura e funcionamento do sistema educacional brasileiro. Algumas 
das principais contribuições da LDB para a educação básica incluem: 
1. Garantia do direito à educação: A LDB assegura o direito de todos à educação, 
estabelecendo a obrigatoriedade da educação básica dos 4 aos 17 anos de 
idade, de acordo com a Constituição Federal. 
2. Organização e estruturação da educação básica: A lei define a organização 
da educação básica em três etapas sequenciais e obrigatórias: educação infantil, 
ensino fundamental e ensino médio. 
3. Currículo escolar: A LDB estabelece as diretrizes curriculares nacionais para 
os diferentes níveis e modalidades de ensino, garantindo a qualidade e a 
coerência dos currículos em todo o país. 
4. Valorização da diversidade: A lei reconhece e valoriza a diversidade cultural, 
étnico-racial, de gênero e de necessidades especiais dos alunos, orientando a 
promoção da equidade e da inclusão no ambiente escolar. 
5. Formação de professores: A LDB estabelece as diretrizes para a formação 
inicial e continuada dos profissionais da educação, promovendo a qualidade do 
ensino por meio da valorização e qualificação dos docentes. 
6. Avaliação educacional: A lei orienta a avaliação do desempenho dos alunos, 
das escolas e dos sistemas de ensino, fornecendo subsídios para o 
monitoramento e a melhoria da qualidade da educação. 
Esses são apenas alguns aspectos da importância da LDB na educação básica. 
Em resumo, ela é essencial para garantir a universalização, a qualidade e a 
equidade da educação no Brasil, orientando políticas, práticas e direitos no 
campo educacional. 
 
5. DIDÁTICA GERAL 
 
Na disciplina de didática geral, é possível observar as mais variadas formas 
didáticas de ensino e aprendizagem, de acordo com o conteúdo estudado, 
definimos didática como: é o ramo da pedagogia que se dedica ao estudo dos 
processos de ensino e aprendizagem. Ela busca compreender como organizar 
e conduzir o ensino de maneira eficaz, considerando as características dos 
alunos, os objetivos educacionais, os conteúdos a serem ensinados e os 
métodos de ensino mais adequados. A didática envolve o planejamento de aulas, 
a seleção de recursos educacionais, a aplicação de estratégias de ensino, a 
 
 
avaliação do aprendizado dos alunos e a reflexão sobre a prática pedagógica, 
visando sempre melhorar a qualidade do processo educativo. Em resumo, a 
didática é uma disciplina que busca orientar os professores na arte de ensinar, 
fornecendo-lhes ferramentas e conhecimentos para promover a aprendizagem 
significativa e o desenvolvimento dos alunos. 
A importância da didática no processo de ensino e aprendizagem é fundamental, 
pois ela proporciona diretrizes e ferramentas para os professores promoverem 
um ensino eficaz e significativo. Aqui estão algumas razões pelas quais a 
didática é crucial: 
1. Organização do ensino: A didática ajuda os professores a organizar e 
estruturar o ensino, definindo objetivos claros, selecionando conteúdos 
relevantes e planejando atividades adequadas para alcançar esses objetivos. 
2. Adaptação às necessidades dos alunos: Através da didática, os professores 
podem adaptar suas práticas de ensino às características e necessidades 
individuais dos alunos, considerando seu nível de desenvolvimento, estilos de 
aprendizagem, interesses e contextos culturais. 
3. Seleção de métodos e recursos adequados: A didática fornece aos 
professores uma variedade de métodos e recursos de ensino para escolher, 
permitindo-lhes selecionar aqueles que melhor se adequam aos objetivos de 
aprendizagem e às características dos alunos. 
4. Promoção da participação e do engajamento dos alunos: Uma abordagem 
didática bem planejada pode promover a participação ativa e o engajamento dos 
alunos no processo de aprendizagem, tornando as aulas mais interessantes e 
motivadoras. 
5. Avaliação do progresso dos alunos: Através da didática, os professores podem 
desenvolverinstrumentos de avaliação adequados para monitorar o progresso 
dos alunos e identificar áreas que precisam de reforço ou revisão. 
6. Reflexão e aprimoramento contínuo: A didática incentiva os professores a 
refletirem sobre sua prática pedagógica, identificando pontos fortes e áreas de 
melhoria, e buscando constantemente aprimorar suas habilidades e 
competências como educadores. 
Portanto, a didática desempenha um papel fundamental no processo de ensino 
e aprendizagem, ajudando os professores a planejar, executar e avaliar suas 
práticas pedagógicas de maneira eficaz, visando sempre à promoção do 
aprendizado dos alunos. 
 
 
 
 
 
 
 
6. HISTÓRIA DA AMÉRICA INDEPENDENTE 
 
De acordo com que foi estudado no referido semestre, mais precisamente na 
disciplina que relata a História da América Independente, podemos concluir que 
América independente é marcada por uma série de eventos que culminaram na 
emancipação das colônias americanas do domínio europeu. A luta pela independência 
teve início no final do século XVIII e se estendeu ao longo do século XIX, resultando na 
formação de diversos países independentes na América. 
O processo de independência na América teve início com a Revolução 
Americana, que ocorreu entre 1765 e 1783 e resultou na independência das 
Treze Colônias britânicas, que posteriormente se tornaram os Estados Unidos 
da América. A Revolução foi liderada por figuras como George Washington, 
Thomas Jefferson e Benjamin Franklin, e foi marcada por conflitos armados e 
debates sobre liberdade e democracia. 
Após a independência dos Estados Unidos, outros países da América Latina 
também buscaram se libertar do domínio colonial. A independência do México 
foi proclamada em 1821, seguida pela independência de países como Argentina, 
Chile, Peru, Colômbia e Venezuela nas décadas seguintes. Estes processos de 
independência foram marcados por guerras de independência, lideradas por 
figuras como Simón Bolívar, José de San Martín e Miguel Hidalgo. 
Ao longo do século XIX, a América Latina viu a formação de diversos países 
independentes, que buscavam construir nações livres e democráticas. No 
entanto, o processo de independência também foi marcado por conflitos 
internos, disputas territoriais e instabilidade política, que moldaram o 
desenvolvimento dos países da região. 
Apesar dos desafios enfrentados, a independência da América marcou o início 
de uma nova era na história do continente, caracterizada pela busca pela 
liberdade, igualdade e justiça. A luta pela independência continua a ser 
celebrada e lembrada como um marco importante na história da América 
independente. 
De acordo com Simón Bolívar “Os povos da América do Sul têm um destino 
comum; é a independência que deve ligá-los para sempre." Essa citação de 
Simón Bolívar reflete a visão do líder latino-americano sobre a independência 
dos países da América do Sul. Bolívar acreditava que os povos da região 
compartilhavam um destino comum, que era a busca pela liberdade e autonomia 
em relação ao domínio colonial europeu. Para Bolívar, a independência não era 
apenas um evento isolado em um país específico, mas sim um processo que 
deveria unir os países sul-americanos em torno de um objetivo comum. 
Bolívar foi um dos principais líderes da luta pela independência na América 
Latina e desempenhou um papel fundamental na libertação de vários países da 
região. Ele defendia a ideia de uma América unida e livre, onde os países 
pudessem cooperar e se apoiar mutuamente em busca de um futuro melhor. A 
citação de Bolívar ressalta a importância da independência como um elo que 
 
 
deve unir os povos da América do Sul e orientar seu desenvolvimento rumo à 
liberdade e à prosperidade. 
 
7. HISTÓRIA MODERNA E CONTEPORÂNEA 
 
De acordo com a literatura, podemos descrever a história moderna como umas 
séries de mudanças na disciplina, através deste estudo bibliográfico podemos 
observar que; a história moderna e contemporânea abrange um período extenso 
que vai desde o final da Idade Média até os dias atuais. 
 Esta é uma área vasta e diversificada da história que aborda eventos, 
transformações e tendências que moldaram o mundo nos últimos séculos. 
Alguns dos principais temas e eventos abordados nesta área incluem: 
1. Renascimento e Reforma: O Renascimento foi um período de renovação 
cultural, artística e intelectual que teve início no século XIV na Itália e se 
espalhou pela Europa. A Reforma Protestante, liderada por Martinho 
Lutero, resultou em divisões religiosas significativas na Europa. 
 
2. Revoluções e Independências: A Revolução Francesa, a Revolução 
Industrial e a independência de diversas colônias na América e em outros 
continentes são eventos marcantes da história moderna. 
 
3. Imperialismo e Colonialismo: A expansão colonial europeia, a partilha da 
África e da Ásia, e a busca por recursos e mercados em todo o mundo 
são temas importantes da história contemporânea. 
 
4. Guerras Mundiais e Guerra Fria: As duas Guerras Mundiais do século XX, 
juntamente com a Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União 
Soviética, tiveram um impacto profundo no cenário político, econômico e 
social global. 
 
5. Globalização e Desafios contemporâneos: A globalização, os avanços 
tecnológicos, as mudanças climáticas, as questões de direitos humanos 
e as desigualdades sociais são temas atuais que moldam a história 
contemporânea. 
Estudar a história moderna e contemporânea é essencial para compreender as 
origens e os desafios do mundo atual, bem como para refletir sobre as lições do 
passado e os caminhos para o futuro. É uma área rica e complexa que envolve 
uma ampla gama de eventos, processos e atores que moldaram a história 
recente da humanidade. 
 
 
 
 
8. HISTÓRIA DO BRASIL IMPÉRIO 
 
Neste semestre foi estudado, sobre a História do Brasil Império, algo de extrema 
relevância para o curso de licenciatura plena em história, conteúdo este que deve 
ser passado de geração para geração através dos estudos bibliográficos, como 
este. 
Por meio disso, podemos esclarecer resumidamente da seguinte maneira; a 
história do Brasil Império abrange o período entre 1822, com a independência 
do Brasil, e 1889, com a Proclamação da República. 
Durante esse período, o Brasil passou por diversas transformações políticas, 
sociais e econômicas que moldaram sua identidade como nação independente. 
Alguns dos principais eventos e temas desse período incluem: 
1. Independência do Brasil: Em 7 de setembro de 1822, o príncipe regente 
Dom Pedro proclamou a independência do Brasil em relação a Portugal, 
marcando o início do período imperial. 
 
2. Período Regencial: Após a abdicação de Dom Pedro I em 1831, o Brasil 
passou por um período de regência, com governos provisórios e 
instabilidade política. 
 
3. Reinado de Dom Pedro II: Dom Pedro II assumiu o trono em 1840, 
tornando-se o segundo e último imperador do Brasil. Seu reinado foi 
marcado por modernizações, industrialização e conflitos políticos. 
 
4. Abolição da Escravidão: Durante o Império, a questão da escravidão foi 
central, culminando com a abolição em 1888, sob pressão de movimentos 
abolicionistas e mudanças na opinião pública. 
 
5. Guerra do Paraguai: O Brasil participou da Guerra do Paraguai entre 1864 
e 1870, um conflito que envolveu diversos países sul-americanos e teve 
impactos significativos na região. 
 
6. Movimentos Republicano e Abolicionista: Durante o Império, surgiram 
movimentos republicanos e abolicionistas que contestavam a monarquia 
e a escravidão, respectivamente, preparando o terreno para a 
Proclamação da República em 1889. 
Estudar a história do Brasil Império é fundamental para compreender as origens 
e os desafios enfrentados pelo país ao longo do século XIX. É um período rico 
em eventos e transformações que contribuíram para a formação da identidade 
nacional brasileira. 
 
 
 
9. GEOPOLÍTICA,REGIONALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO 
 
É notório afirmar, que a geopolítica e interligada, regionalizada e integrada, caso 
isso não aconteça deixa-se de lado o referido conceito de geopolítica. Nesse 
semestre abordamos esta disciplina com êxito dando enfoque a geopolítica, 
regionalização e integração. São temas fundamentais para compreender as 
relações internacionais, os conflitos e as cooperações entre países e regiões. 
A geopolítica é uma disciplina que estuda a relação entre espaço geográfico, 
poder político e relações internacionais. Ela analisa como os recursos naturais, 
a localização geográfica, as fronteiras e outros aspectos físicos do território 
influenciam as relações de poder entre Estados e atores internacionais. 
A regionalização na geopolítica refere-se à divisão do mundo em regiões 
geográficas com características comuns, interesses compartilhados e desafios 
específicos. Essas regiões podem ser definidas com base em critérios como 
proximidade geográfica, afinidades culturais, interesses econômicos ou 
questões de segurança. A regionalização permite uma análise mais aprofundada 
das dinâmicas políticas, econômicas e sociais em nível regional. 
A integração, por sua vez, diz respeito aos processos de cooperação e interação 
entre países e regiões, visando a criação de laços mais estreitos, a facilitação do 
comércio, a harmonização de políticas e a resolução de conflitos. A integração 
regional pode ocorrer por meio de acordos comerciais, alianças políticas, 
tratados de segurança e outras formas de cooperação que buscam promover o 
desenvolvimento e a estabilidade em determinada região. 
Assim, a geopolítica pode ser regionalizada ao analisar as relações de poder em 
contextos geográficos específicos, levando em consideração as características 
únicas de cada região. A integração, por sua vez, pode ser vista como uma 
estratégia para promover a cooperação e a harmonização de interesses entre 
países e regiões, visando a construção de um ambiente mais pacífico, estável e 
próspero. 
Em conclusão, a geopolítica desempenha um papel fundamental na análise das 
relações internacionais, considerando a influência do espaço geográfico, dos 
recursos naturais e das fronteiras na dinâmica de poder entre Estados e atores 
internacionais. A regionalização, por sua vez, permite uma abordagem mais 
detalhada das questões políticas, econômicas e sociais em níveis geográficos 
específicos, considerando as características únicas de cada região. A integração 
regional, por sua vez, surge como uma estratégia para promover a cooperação, 
a harmonização de interesses e a resolução de conflitos entre países e regiões, 
visando a construção de um ambiente mais estável e próspero. Ao compreender 
e analisar esses conceitos, é possível obter insights valiosos sobre as complexas 
interações geopolíticas e as possibilidades de cooperação e integração em 
níveis regionais e globais. 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
1. Chartier, Roger. "A história cultural: entre práticas e representações." 
Bertrand Brasil, 1990. 
2. Giroux, H. A. (1992). "Os Professores como Intelectuais: rumo a uma 
pedagogia crítica da aprendizagem". Artmed. 
Freire, P. (1970). "Pedagogia do Oprimido". Paz e Terra. 
4. Zeichner, K. (1993). "A formação reflexiva de professores: ideias e 
práticas". Artmed. 
5. Vasquez, A. F. (1999). "Conhecimento local: repensando a gestão da 
escola". Autêntica Editora. 
6. Saviani, D. (2007). "Escola e democracia: teorias da educação, curvatura 
da vara, onze teses sobre educação e política". Cortez Editora. 
7. Paro, V. H. (2007). "Gestão democrática da escola pública". Cortez Editora. 
8. Libâneo, J. C. (2001). "Didática". Cortez Editora. 
9. "A Revolução Americana" de Gordon S. Wood. 
10. "Simón Bolívar: Uma biografia" de John Lynch. 
11. "História do Mundo: Da Pré-História aos Dias de Hoje" - J.M. Roberts. 
12. "O Mundo Contemporâneo: História e Transformações" - José 
D'Assunção Barros. 
13. "História do Brasil Império" - Boris Fausto 
14. "O Brasil Imperial" - Lilia Moritz Schwarcz e Heloisa M. Starling 
15. Crespo, Maria Helena, Freire, Maria Raquel. Geopolítica e Poder: 
Perspectivas e Desafios. Editora UFMG, 2010. 
16. Bandeira, Luiz Alberto Moniz. América Latina: Geopolítica, Integração e 
Desenvolvimento. Editora Civilização Brasileira, 2015.

Continue navegando