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15/09/2023
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CONTABILIDADE RURAL
Aspectos Contábeis
2023
Prof. MSC. ADILSON TORRES
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Mestre em Administração: Universidade Metodista 
Piracicaba -UNIMEP - SP.
MBA – Gestão Industrial: FGV - RJ.
Especialista em Contabilidade & Finanças: FECON –MG
Especialista em IFRS e NIAS: FIPECAFI - SP
Bacharel em Ciências Contábeis: UNIFAE - SP.
Consultor Empresarial certificado pela: Thompson Management Horizons do Brasil (TMH) - São 
Paulo.
Docente Convidado MBA: IPOG, BSSP, BLUE TAX/FAI, FUNDACE USP-FEARP, FBT, FCA – UNICAMP, 
UNISC.
Diretor: Torres Contabilidade Ltda (Capacitadora na PEC / CFC)
Instrutor e palestrante: Cursos EaD (conteudista e tutor). Cursos Presenciais e Palestras: CRCMG, 
CRCSP, CRCRJ, SESCON SP, Sescon Campinas, Sescon Ribeirão Preto, ABAT SP, FIEMG/CIEMG, 
OCEMG
Colunista na área contábil: Revistas e Sites.
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Prof. Adilson Torres
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Atividade e Empresa Rural 
(caracterização)
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Dentro da Porteira
• Atividade agrícola compreende uma série de atividades (PRODUÇÃO), 
por exemplo, aumento de rebanhos, silvicultura, colheita anual ou 
constante, cultivo de pomares e de plantações, floricultura e cultura 
aquática (incluindo criação de peixes). 
• Todavia a cadeia da agricultura existe antes da porteira (fertilizantes e 
equipamentos) e depois da porteira (beneficiamento e armazenagem).
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Características Comuns 
•CAPACIDADE DE MUDANÇA. Animais e plantas vivos são capazes de transformações 
biológicas;
•GERENCIAMENTO DE MUDANÇA. O gerenciamento facilita a transformação biológica, 
promovendo, ou pelo menos estabilizando, as condições necessárias para que o processo ocorra 
(por exemplo, nível de nutrientes, umidade, temperatura, fertilidade, luz). 
•Tal GERENCIAMENTO é que distingue as ATIVIDADES AGRÍCOLAS de outras atividades. Por 
exemplo, colher de fontes não gerenciadas, tais como pesca no oceano ou desflorestamento, 
não é atividade agrícola; e
•MENSURAÇÃO DA MUDANÇA. A mudança na qualidade (por exemplo, mérito genético, 
densidade, amadurecimento, nível de gordura, conteúdo proteico e resistência da fibra) ou 
quantidade (por exemplo, descendência, peso, metros cúbicos, comprimento e/ou diâmetro da 
fibra e a quantidade de brotos) causada pela transformação biológica ou colheita é mensurada e 
monitorada como uma FUNÇÃO ROTINEIRA DE GERENCIAMENTO.
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Atividades consideradas rurais 
A agricultura; a pecuária; a extração e a exploração vegetal e animal; a exploração de 
atividades zootécnicas; o cultivo de florestas que se destinem ao corte para 
comercialização, consumo ou industrialização; a venda de rebanho de renda, 
reprodutores ou matrizes; 
A transformação de produtos decorrentes da atividade rural, tais como: beneficiamento 
de produtos agrícolas; transformação de produtos agrícolas; transformação de produtos 
zootécnicos; transformação de produtos florestais; produção de embriões de rebanho 
em geral.
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TIPOS SOCIETÁRIOS
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Tipo Societário (Código Civil)
• Sociedade Anônima
• Sociedade Empresária Ltda
• EIRELI
• Sociedade Unipessoal (SLU)
• Empresário
• Pessoa Física
CONTRATOS ESPECIAIS
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Contratos Agrários (Regulamentação)
Estatuto da Terra Lei n. 4.504/64 – Regulamentada pelo Decreto n. 59.566/66 e alterada pela Lei n. 11.443/07 
Obs. Reflexos no IR e no Funrural
• Arrendamento Rural (CC – Lei n. 10.406/2.002) - Locação
• Parceria Rural
• Empreitada 
• Comodato
• Terceirização (Cessão de Mão de Obra) - Lei n. 13.429/2.017 (Pejotização)
• Integração (Vertical) – Lei n. 13.288/2.016 (agroindústria x produtor)
• Obs.: IN 971/2009 – empreitada ou cessão de mão de obra – retenção INSS (substituída 
pela IN RFB n. 2110/2022)
Especificidades no 
Agronegócio - IRPJ
Reforço e Complemento
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.Benefícios fiscais (Lucro Real)
a) depreciação de bens do ativo imobilizado, exceto terra nua, adquiridos 
para uso nessa atividade, integralmente no ano da aquisição.
 (Art. 325 do RIR/2018); 
b) não-sujeição ao limite de 30% do lucro real, para fins de compensação 
de prejuízos fiscais de períodos-base anteriores, apurados na atividade 
RURAL.
(Art. 583 do RIR/2018).
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4. Aspectos Contábeis e 
Tributário
(Lucro Societário – NBCTG 29 versus Lucro Fiscal – RIR/2018)
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Contabilidade do Agronegócio
Visão Geral da Contabilidade
Atividade Especial
Aspectos Anteriores ao IFRS / CPC / NBC
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I. Atividade Rural
a. Empresas Rurais (tipos de exploração)
b. Conceitos na Agricultura e Pecuária
b. Ano Agrícola X Ano Social (Balanço)
c. Atividade Agrícola e Atividade da Pecuária
d. Formas Jurídicas de Exploração na Agropecuária 
e Tributação dos Resultados
e. Contratos Rurais
f. Ativos Biológicos e Produto Agrícola
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II. Fluxo Contábil na Agricultura
a. Contabilização de Culturas Temporárias (Ativo Biológico)
b. Contabilização de Culturas Permanentes (Planta Portadora)
c. Conceitos: custos, despesas e investimentos rurais
d. Depreciação e Perdas Extraordinárias: conceitos aplicados ao 
agronegócio (utilização dos recursos)
Cultura Temporária –
Lançamentos Contábeis
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Cultura Permanente –
Lançamentos Contábeis
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III. Depreciação na Atividade do Agronegócio
a. Vida útil dos ativos fixos (Representação Fidedigna: NBC 27)
b. Aspectos Contábeis e Fiscais (NBC x IRPJ)
c. Depreciação da Cultura Permanente e dos Implementos 
Agrícolas (NBC 27 – custo)
d. Depreciação na Pecuária 
e. Ativos sujeitos a Exaustão e Amortização
f. Arrendamentos (Direito de Uso): NBC/CPC n. 06
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IV. Contabilização de Eventos na Agricultura
a. Plano de Contas Rural (Unidades de Negócio)
b. Apuração do custo e controles de estoques
c. Avaliação dos Estoques (Custo x AVJ: Valor Justo)
d. Variações na atividade rural
e. Contabilização do eventos econômicos: custos, 
despesas, estoques e ativos fixos (Contab. Custos)
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V. Contabilização de Eventos na Pecuária
a. Atividade da Pecuária
b. Balanço Patrimonial: classificação do gado 
(destinação)
c. Plano de contas da pecuária: curto e longo prazo 
(ciclo operacional)
d. Variações patrimoniais na atividade da pecuária
e. Avaliação dos Estoques pelo Custo X Mercado
f. Custo na pecuária (Custos e AVJ – Valor Justo)
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CASO: Valor Justo
• Para fins contábeis o “Valor Justo” ´é regulado pela NBC T 46 (R2): 
Mensuração do valor justo. Esse conceito nos remente à ideia de algo 
que representa uma justiça na mensuração.
• Porém, o valor justo seria do ponto de vista de quem? De qual 
interessado?
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Novas Normas Contábeis
Atividade Rural
IAS (IFRS) 41 / CPC 29 
NBC TG 29 (R2)
NBC TG 1000 (R1) PME- Seção 34
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IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO
• Este segmento é grande demandante de Crédito (Crédito 
Rural)
• Portanto, é cada vez mais comum observar produtores rurais 
elaborando Demonstrações Financeira na PESSOA FÍSICA, de 
acordo com as IFRS, para obter crédito mais facilitado e com 
taxas de juros menores. Mas, ainda é necessário superar 
muitas barreiras CULTURAIS.
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NBT TG 29 (R2)
Visão Geral
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Objetivo 
O objetivo desta Norma é estabelecer o tratamento 
contábil, e as respectivas divulgações, relacionados 
aos ativos biológicos e aos produtos agrícolas.
• (a) ativos biológicos, exceto plantas portadoras; 
• (b) produção agrícola no ponto de colheita;
• (c) subvenções governamentais previstas nos itens 34 
e 35.
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Esta Norma não é aplicável em: 
1. terras relacionadas com atividades agrícolas (ver NBC TG 27 – Ativo 
Imobilizado e NBC TG 28 – Propriedade para Investimento).
2. plantas portadoras relacionadas com a atividade agrícola (ver NBC TG 27). 
Contudo, esta norma aplica-se ao produto dessas plantas portadoras; 
3.subvenção e assistência governamentais relacionadas às plantas
portadoras (ver NBC TG 07)
 
4. ativos intangíveis relacionados com atividades agrícolas (ver NBC TG 04 – 
Ativo Intangível 
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Limitação da Norma
• Esta Norma deve ser aplicada para a produção agrícola, assim 
considerada aquela obtida no momento e no ponto de colheita dos 
produtos advindos dos ativos biológicos da entidade. 
• Após esse momento, a NBC TG 16 – Estoques, ou outra norma mais 
adequada, deve ser aplicada. 
• Ela não trata do processamento dos produtos agrícolas após a 
colheita, como, por exemplo, o processamento de uvas para a 
transformação em vinho por vinícola, mesmo que ela tenha cultivado 
e colhido a uva 
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Principais Conceitos e Exemplos
Ativos Biológicos
Planta Portadora
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• Atividade agrícola é o gerenciamento da transformação biológica e 
da colheita de ativos biológicos para: venda ou para conversão em 
produtos agrícolas ou em ativos biológicos adicionais, pela entidade.
• Produção agrícola é o produto colhido de ativo biológico da entidade.
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• Ativo biológico é um animal e/ou uma planta, VIVOS.
• Transformação biológica compreende o processo de crescimento, 
degeneração, produção e procriação que causam mudanças qualitativa e 
quantitativa no ativo biológico.
• Despesa de venda são despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda 
de ativo, exceto despesas financeiras e tributos sobre o lucro.
• Grupo de ativos biológicos é um conjunto de animais ou plantas vivos 
semelhantes. 
• Colheita é a extração do produto de ativo biológico ou a cessação da vida desse 
ativo biológico.
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Definições Adicionais
• Ativos biológicos podem ser classificados como maduros ou 
imaturos. 
• Os maduros são aqueles que alcançaram a condição para serem 
colhidos (ativos biológicos consumíveis) ou estão aptos para 
sustentar colheitas regulares (ativos biológicos de produção).
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Definições Adicionais
• Ativos biológicos consumíveis são aqueles passíveis de serem COLHIDOS como 
produto agrícola ou vendidos como ativos biológicos. Exemplos de ativos 
biológicos consumíveis são os rebanhos de animais mantidos para a produção 
de carne, rebanhos mantidos para a venda, produção de peixe, plantações de 
milho e trigo, produto de planta portadora e árvores para produção de madeira. 
• Ativos biológicos para produção são os demais tipos como, por exemplo: 
rebanhos de animais para produção de leite; árvores frutíferas, das quais é 
colhido o fruto. 
• Ativos biológicos de produção (plantas portadoras) não são produtos agrícolas, 
são, sim, mantidos para produzir produtos. 
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Definições Adicionais
• Ativos biológicos consumíveis como produto Agrícola: 
• Há a extração total. Ex. Mandioca, milho, soja, trigo, carne in natura.
• Produto Agrícola extraído de um ativo biológico:
• Ex. leite, lã, etc. Nesse cenário o ativo biológico não é totalmente extraído, e 
irá proporcionar produções futuras de novos produtos agrícolas. Os gasto 
com a formação é Ativo Não Circulante.
• Produto Agrícola extraído de Planta Portadora:
• Ex. Uva, café, laranja, etc. 
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Não são Ativos Biológicos
1. Plantações de Milho que servem para fins de pesquisa e melhoramento 
genético.
2. Plantas Portadoras.
3. Animais de Trabalho.
4. Plantas e animais para fins de ornamento.
Motivo: esses ativos não tem finalidade comercial, portanto são imobilizados 
(CPC 27), e avaliados a custo.
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Transformação biológica 
• mudanças de ativos por meio de:
 (i) crescimento (aumento em quantidade ou melhoria na qualidade 
do animal ou planta), 
 (ii) degeneração (redução na quantidade ou deterioração na 
qualidade de animal ou planta) ou
 (iii) procriação (geração adicional de animais ou plantas); ou
• produção de produtos agrícolas, tais como:
 látex, folhas de chá, lã, leite.
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Planta portadora 
 Planta portadora é uma planta viva que (é um imobilizado, como se 
fosse uma máquina) : 
• (a) é utilizada na produção ou no fornecimento de produtos agrícolas; 
• (b) é cultivada para produzir frutos por mais de um período; e 
• (c) tem uma probabilidade remota de ser vendida como produto agrícola, 
exceto para eventual venda como sucata. 
• Quando as plantas portadoras que não são mais utilizadas para a produção 
de produtos, elas podem ser cortadas e vendidas como sucata, por exemplo, 
para uso como lenha. 
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Não são plantas portadoras 
• (a) plantas cultivadas para serem colhidas como produto agrícola 
(por exemplo, árvores cultivadas para o uso como madeira); 
• (b) plantas cultivadas para a produção de produtos agrícolas, quando 
há a possibilidade maior do que remota de que a entidade também vai 
colher e vender a planta como produto agrícola, exceto as vendas de 
sucata como incidentais (por exemplo, árvores que são cultivadas por 
seus frutos e sua madeira); e 
• (c) culturas anuais (por exemplo, milho e trigo). 
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Reconhecimento e mensuração
Ativo Biológico
Produto Agrícola
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•A entidade deve RECONHECER um ativo biológico ou 
produto agrícola quando, e somente quando:
• controla o ativo como resultado de eventos passados;
• for provável que benefícios econômicos futuros 
associados com o ativo fluirão para a entidade; e
•o valor justo ou o custo do ativo puder ser mensurado 
confiavelmente.
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Valor Justo: limitação
• Há uma premissa de que o valor justo dos ativos biológicos pode ser 
mensurado de forma confiável.
• Contudo, tal premissa pode ser rejeitada no caso de ativo biológico 
cujo valor deveria ser cotado pelo mercado, porém, este não o tem 
disponível e as alternativas para mensurá-los não são, claramente, 
confiáveis. Talvez, nem possa ser reconhecido.
• Em tais situações, o ativo biológico deve ser mensurado ao custo, 
menos qualquer depreciação e perda por irrecuperabilidade 
acumuladas.
• Obs.: pode ser rejeitada somente no reconhecimento inicial 
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• Em atividade agrícola, o CONTROLE PODE SER EVIDENCIADO, por exemplo, pela 
propriedade legal do gado e a sua marcação no momento da aquisição, nascimento ou 
época de desmama. 
• Os BENEFÍCIOS ECONÔMICOS FUTUROS são, normalmente, determinados pela 
mensuração dos atributos físicos significativos. E termina, por exemplo quando o 
animal morre.
• O ATIVO BIOLÓGICO deve ser MENSURADO ao valor justo menos a despesa de venda 
no momento do reconhecimento inicial e no final de cada período de competência, 
exceto para os casos descritos no item 30, em que o valor justo não pode ser 
mensurado de forma confiável.
• O PRODUTO AGRÍCOLA colhido de ativos biológicos da entidade deve ser mensurado 
ao valor justo, menos a despesa de venda, no momento da colheita. O valor assim 
atribuído representa o custo, no momento da aplicação da NBC TG 16 – Estoques, ou 
outra norma aplicável.
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Exemplo de reconhecimento:
• Quando deve ser reportada a existência de um bezerro, por 
nascimento?
• No nascimento ou no desmame?
• Resp.: como somente no desmame ocorre a independência 
do bezerro e relação a vaca, e o controle do proprietário, 
que pode vender o animal. Portanto: esse é o momento 
apropriado.
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• A mensuração do valor justo de ativo biológico ou produto 
agrícola pode ser facilitada pelo agrupamento destes, 
conforme os atributos significativos reconhecidos no 
mercado em que os preços são baseados, por exemplo, por 
idade ou qualidade. 
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Valor a Custo e Valor Justo
• A mensuração a valor justo é importante no setor agrícola, que é 
forte na negociação de produtos com mercados ativos 
(commodities).
• Exemplo: boimagro adquirido para engorda, e avaliado ao custo. 
A riqueza não pode ser capturada nas oscilações de preço e 
peso.
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Assimetria da Informação Contábil
• Objetivo de Investidores e Credores: 
• Informação para tomada de decisão , com elementos futuros, com o 
uso de Estimativas.
• Objetivo do Governo (Fisco):
• Informação do passado, o valor do lucro para cobrar impostos.
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Exemplo: Valor do Plantel de Bois
•Representação da riqueza do produtor rural:
•Valor da cotação da arroba do boi no Mercado 
X 
•a Quantidade de arrobas que o plantel possui no 
momento da avaliação.
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Ciclo do Ativo Biológico
Desreconhecimento
• Todo animal e todo vegetal enquanto estiverem vivos são ativos 
biológicos, se estiverem ligados a atividade agrícola.
• Exemplo: boi, bezerro, soqueira de cana-de-açúcar, plantação de 
milho, eucalipto em pé (vivos).
• Todavia, quando deixam de estar vivos, por abate ou colheita, 
deixam de ser ativos biológicos e PASSAM A SER CLASSIFICADOS: 
produto agrícola (estoques CPC 16) ou são baixados.
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Exemplo Práticos de Reconhecimento
1. Nasceu bezerro (corte): não reconhece, apenas no desmame.
2. Compra vaca leiteria, mas não vende leite: não ativo biológico 
e sim estoque.
3. Pés de café florescem: já é planta portadora, agora, com início 
da produção, reconhece o ativo biológico: fruto.
4. Colheita do milho: reconhece o produto agrícola e baixa o 
ativo biológico (planta).
5. Plantio de mudas de eucalipto para colheita única daqui a 
sete anos: não será planta portadora (imobilizado), porque 
haverá apenas um corte, neste caso será ativo biológico.
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Exemplo Práticos de Reconhecimento
6. Plantio de soja – preparo solo: ainda não pode reconhecer o 
ativo biológico.
7. Compra e marcação de cabeças de gado – engorda: serão 
reconhecidos ativos biológicos.
8. Compra de colmeias de abelha – para polinização de árvores: 
serão ativos biológicos.
9. Touro alugado para cobrir fêmeas – aluguel será pago com 
bezerros desmamados: não há ativo biológico porque falta o 
controle.
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Diferenciação: Ativo Biológico e Planta Portadora
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MENSURAÇÃO DE ATIVOS BIOLÓGICOS 
(NBC TG 29 - Agricultura)
 Os Ativos Biológicos devem ser mensurado ao Valor Justo (-) Despesas com Vendas. 
 Valor obtido no Mercado onde a empresa vende seus ativos (valor de venda) sempre na DATA 
DO BALANÇO. Mercado em condições normais e sem haver pressões significativas. Ou com base 
em Ajustes e Estimativas.
 Todavia, em termos de mercado, pode não haver preço de mercado para todas as fases de vida 
do ativo biológico.
 Em Casos EXCEPCIONAIS e apenas no Reconhecimento Inicial: pode alternativamente adotar o 
Custo Histórico (-) Depreciação e Impairment. Na Compra, No Nascimento, Na Doação ou Na 
Aquisição do Controle. 
 
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MENSURAÇÃO DOS PRODUTOS AGRÍCOLAS 
(Estoque NBC TG 29 Agricultura e NBC TG Estoque)
1. De acordo com o item 13 da NBC TG 29: o Produto Agrícola colhido de Ativos Biológicos 
deve ser mensurado ao Valor Justos (-) Despesas de Vendas, no momento da Colheita.
2. A partir da Colheita o Produto Agrícola recebe o tratamento da NBC TG 16 – Estoques.
3. Caso a produtora adquirisse o produto de terceiros (ex. saca café), este produto seria 
classificado direto com Estoque (ao custo).
4. No caso de existir Contrato de Venda definido hoje para Venda Futura, esse valor não é o 
Valor Justo, ou seja Preço a Vista.
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MENSURAÇÃO DOS PRODUTOS AGRÍCOLAS 
4. Se não haver benefícios futuros associados com produto agrícola, como por exemplo, 
praga ou deterioração do produto, o produto agrícola não poderá ser reconhecido, e 
uma perda dever ser reconhecida nas DESPESAS.
5. Produto Agrícola em Processo (etapa pós colheita): os custos devem ser alocados pelo 
Sistema de Custeio por Absorção: custo de aquisição + custo de transformação, o rateio 
de custos comuns. E ainda, os todos os gastos para formar LOTES mínimos de venda.
6. Não faz parte do custo as despesas: perdas anormais, gastos com armazenagem, 
administrativas e comerciais.
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MENSURAÇÃO DOS PRODUTOS AGRÍCOLAS 
 Caso Especial de Cooperativas de Produtores e Comerciantes de Commodities (Broker-
traders)
 São os comerciantes que compram ou vendem commodities para terceiros ou por 
conta própria. Neste caso, não se aplica a NBC TG 16 (Estoque), e sim a NBC TG 29 
(Agricultura), e são avaliados ao Valor Justo (VER EXEMPLO)
 No caso de Cooperativas, os estoques em depósito são controlados em Contas de 
Compensação, e devem ser divulgados em N.E., e ainda assim, estão sujeitas ao Valor 
Justo.
 Contabilização: D. Recebimento em Depósito de Associado (A) 
 C. Depósito de Associado a Liquidar (P)
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MENSURAÇÃO DE PLANTA PORTADORA 
(Imobilizado NBC TG 27)
• Plantas portadoras são ativos biológicos não consumíveis, sendo mantidas unicamente 
para gerar ou produzir outros ativos (produção agrícola). 
• Normalmente não pode ser vendido e no final de vida útil, o valor residual é madeira, 
para ser usada como lenha.
• A “construção do ativo”, plantas portadoras, ocorre pela contabilização das atividades 
voltadas ao desenvolvimento da planta, e devem ser mensuradas ao CUSTO. 
• Ex.: preparo do solo, adubação e preparo, plantio, irrigação, tratamento fitossanitário e 
manutenção para crescimento.
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NBC TG 46 – Valor Justo
Hierarquia e Limitações
• Mensurações de Nível 1: são mais objetivas e partem sempre de observações 
no mercado ativo.
• Mensurações de Nível 2: começam a ter uma carga de subjetividade, pois 
ajustes às variáveis de mercado são necessárias na cotação.
• Mensurações de Nível 3: são bastante subjetivas e sujeitas ao Gerenciamento 
de Resultado, por serem basicamente informações de Valuation.
• Portanto demandam muitas divulgações qualitativas.
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Exemplo Prático
Avaliação e Contabilização
Ativo Biológico, Planta Portadora e
Produto Agrícola
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15/09/2023 13:34 62
15/09/2023
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15/09/2023 13:34 63
15/09/2023 13:34 64
•Detalhes da Memória de Cálculo
• 1) Depreciação Anual
• R$ 10.000,00 / 50 anos = R$ 200,00 
• 2) Cálculo do AVJ – Uva
• 200 Kg X R$ 10,00 Kg = R$ 2.000,00 (mercado)
• Valor do Custo: R$ 1.500,00 + R$ 200,00 = R$ 1.700,00
• AVJ: R$ 2.000,00 – R$ 1.700,00 = R$ 300,00
15/09/2023
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DEPRECIAÇÃO
Gasto para o Período
•Despesa
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Composição de Produto
•Custo
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Depreciação, Exaustão e Amortização
• Conceitos - Lei 6.404/76 alterada pela Lei 11.941, de 2009:
• Art. 183 - § 2: A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível
será registrada periodicamente nas contas de:
• 
• a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por 
objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da 
natureza ou obsolescência;
• b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na 
aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com 
existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização 
por prazo legal ou contratualmente limitado;
• c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, 
de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados 
nessa exploração.
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Definição
• A legislação do Imposto de Renda considera como encargos de depreciação, amortização 
ou exaustão do Ativo Não Circulante as perdas que a pessoa jurídica suporta em 
decorrência da diminuição do valor dos bens do Imobilizado, da diminuição de valor dos 
elementos decorrente da exploração de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou 
florestaise da recuperação contábil do capital aplicado em despesas que contribuam para 
a formação do resultado de mais de um período de apuração.
• A Lei 11.638/2007 e a Lei 11.941/2009 introduziram, a partir de 1-1-2008, o processo de 
harmonização das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais de 
contabilidade.
• Coma introdução dessas novas práticas contábeis, as depreciações e amortizações devem 
ser efetuadas com base em estimativas de vida útil econômica dos bens que podem 
acarretar diferenças em relação àquelas fixadas pela legislação do Imposto de Renda 
(Arts 317 a 338 do RIR/2018).
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INÍCIO DA DEPRECIAÇÃO
• A empresa pode iniciar o cômputo dos encargos de depreciação a partir do 
mês em que o bem for instalado, posto em serviço ou em condições de 
produzir.
• TAXAS ANUAIS
• A Secretaria da Receita Federal, por intermédio das Instruções Normativas 
162/98 e 130/99, divulgou relação de bens e respectivos prazos de vida útil 
e taxa de depreciação, para fins de determinação da quota a ser registrada 
na escrituração da pessoa jurídica. 
• (Anexo III da IN RFB n. 1700/2017, art 124) alterações pela INSTRUÇÃO 
NORMATIVA RFB Nº 1881, DE 03 DE ABRIL DE 2019
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DEPRECIAÇÃO
VIDA ÚTIL
VALOR RESIDUAL
LAUDO TÉCNICO
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Critérios para depreciar:
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A VIDA ÚTIL DE UM ATIVO É DEFINIDA EM TERMOS DA UTILIDADE 
ESPERADA do ativo para a entidade. 
 A política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação 
de ativos após um período determinado ou após o consumo de uma 
proporção específica de benefícios econômicos futuros incorporados no 
ativo. 
 POR ISSO, A VIDA ÚTIL DE UM ATIVO PODE SER MENOR DO QUE A SUA 
VIDA ECONÔMICA.
 A estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento 
baseado na experiência da entidade com ativos semelhantes.
 Terrenos e edifícios são ativos separáveis e são contabilizados 
separadamente, mesmo quando sejam adquiridos conjuntamente. 
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Vida Útil e Taxas Fiscais
IFRS X IRPJ
Depreciação Incentivada Rural
Valor Residual
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74 74
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75 75
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Impairment
Valor Justo x Valor Contábil
Laudo
Contabilização Perda
Reversão da Perda
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Identificação de ativo que pode estar desvalorizado
• O ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável. 
• Os itens 12 a 14 (da norma) descrevem algumas indicações de que essa perda possa 
ter ocorrido. 
• Se qualquer dessas situações estiver presente, a entidade deve fazer uma estimativa 
formal do valor recuperável. Exceto conforme descrito no item 10 (da norma), este 
Pronunciamento Técnico não requer que a entidade faça uma estimativa formal do 
valor recuperável se não houver indicação de possível desvalorização. 
• A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de 
que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade 
deve estimar o valor recuperável do ativo. 
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Mensuração do valor recuperável 
• Este Pronunciamento define valor recuperável como o maior valor entre o valor justo 
líquido de despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu 
valor em uso. Os itens 19 a 57 estabelecem as exigências para mensuração do valor 
recuperável. Essas exigências usam o termo “um ativo”, muito embora se apliquem 
igualmente a um ativo individual ou a uma unidade geradora de caixa. 
• É possível mensurar o valor justo líquido de despesas de alienação, mesmo que não 
haja preço cotado em mercado ativo para ativo idêntico. 
• Entretanto, algumas vezes não é possível mensurar o valor justo líquido de despesas de 
alienação porque não há base para se fazer estimativa confiável do preço pelo qual uma 
transação ordenada para a venda do ativo ocorreria entre participantes do mercado na 
data de mensuração sob condições atuais de mercado. Nesse caso, o valor em uso 
pode ser utilizado como seu valor recuperável
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Redução ao Valor Recuperável de Ativos
• A perda por desvalorização ocorre quando o valor contábil de ativo 
EXCEDE SEU VALOR RECUPERÁVEL.
• se, o valor recuperável do ativo for menor que seu valor contábil, a
entidade deve reduzir o valor contábil do ativo para seu valor recuperável.
Essa redução é uma perda por desvalorização.
• NOVA AVALIAÇÃO: REVERSÃO é limitada ao valor da perda por
desvalorização original 
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ano 1 Ano 2 Ano 3
Imobilizado 500 500 500
Depreciação -100 -200 -300
saldo 400 300
Estimativa de 
Perda -40 -40
260 160
Reversão Perda 10
170
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Referências Básicas
• NAKAO, Sívio Hiroshi (org.). REZENDE, Amaury José et al. 
Contabilidade Financeira no Agronegócio (Prof. da FEARP USP), Atlas-
Gen. São Paulo, 2017.
• PLANALTO. Decreto. 9580 - RIR/2018, 2021
• STICCA, Ralph Melles (org) et. al. AGRONEGÓCIO SEM FRONTEIRAS: 
Temas Atuais de Gestão, Financiamento e Tributação. Ed. Max 
Limonad. São Paulo, 2021.
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Referências Complementares
• CPC e CFC. CPC 29/NBC TG 29 - Ativo Biológico E Produto Agrícola , 
2021.
• RODRIGUES, Alenir Ortiz et. al. Contabilidade Rural: agrícola, 
agropecuária, zootécnica, pecuária, agroindústria. 5ª. Ed. JHMIZUNO, 
2020.
	Slide 1: CONTABILIDADE RURAL Aspectos Contábeis 2023
	Slide 2: Mestre em Administração: Universidade Metodista Piracicaba -UNIMEP - SP. MBA – Gestão Industrial: FGV - RJ. Especialista em Contabilidade & Finanças: FECON –MG Especialista em IFRS e NIAS: FIPECAFI - SP Bacharel em Ciências Contábeis: UNIFAE - 
	Slide 3: Atividade e Empresa Rural (caracterização) 
	Slide 4
	Slide 5
	Slide 6: Características Comuns 
	Slide 7: Atividades consideradas rurais A agricultura; a pecuária; a extração e a exploração vegetal e animal; a exploração de atividades zootécnicas; o cultivo de florestas que se destinem ao corte para comercialização, consumo ou in
	Slide 8: TIPOS SOCIETÁRIOS
	Slide 9: Tipo Societário (Código Civil)
	Slide 10: CONTRATOS ESPECIAIS
	Slide 11: Contratos Agrários (Regulamentação) Estatuto da Terra Lei n. 4.504/64 – Regulamentada pelo Decreto n. 59.566/66 e alterada pela Lei n. 11.443/07 Obs. Reflexos no IR e no Funrural
	Slide 12: Especificidades no Agronegócio - IRPJ
	Slide 13: .Benefícios fiscais (Lucro Real) a) depreciação de bens do ativo imobilizado, exceto terra nua, adquiridos para uso nessa atividade, integralmente no ano da aquisição. (Art. 325 do RIR/2018); b) não-sujeição ao limite de 30% do lucro real,
	Slide 14: 4. Aspectos Contábeis e Tributário
	Slide 15: Contabilidade do Agronegócio
	Slide 16
	Slide 17
	Slide 18: Cultura Temporária – Lançamentos Contábeis
	Slide 19: Cultura Permanente – Lançamentos Contábeis
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22
	Slide 23: CASO: Valor Justo
	Slide 24: Novas Normas Contábeis Atividade Rural
	Slide 25
	Slide 26: NBT TG 29 (R2)
	Slide 27: Objetivo 
	Slide 28: Esta Norma não é aplicável em: 
	Slide 29: Limitação da Norma
	Slide 30: Principais Conceitos e Exemplos
	Slide 31
	Slide 32
	Slide 33: Definições Adicionais
	Slide 34: Definições Adicionais
	Slide 35: Definições Adicionais
	Slide 36: Não são Ativos Biológicos
	Slide 37: Transformação biológica 
	Slide 38: Planta portadora 
	Slide 39: Não são plantas portadoras 
	Slide 40
	Slide 41: Reconhecimento e mensuração
	Slide 42
	Slide 43: Valor Justo: limitação
	Slide 44
	Slide 45
	Slide 46
	Slide 47: Valor a Custo e Valor Justo
	Slide 48: Assimetria da Informação Contábil
	Slide 49: Exemplo: Valor do Plantel de Bois
	Slide 50: Ciclo do Ativo Biológico Desreconhecimento
	Slide 51: Exemplo Práticos de Reconhecimento
	Slide 52: Exemplo Práticos de Reconhecimento
	Slide 53: Diferenciação: Ativo Biológico e Planta Portadora 
	Slide 54
	Slide 55
	Slide 56
	Slide 57
	Slide 58
	Slide 59: NBC TG 46 – Valor Justo Hierarquia e Limitações
	Slide 60: Exemplo Prático
	Slide 61
	Slide 62
	Slide 63
	Slide 64
	Slide 65: DEPRECIAÇÃO
	Slide 66: Depreciação, Exaustão e AmortizaçãoSlide 67: Definição
	Slide 68: INÍCIO DA DEPRECIAÇÃO
	Slide 69: DEPRECIAÇÃO
	Slide 70
	Slide 71
	Slide 72
	Slide 73: Vida Útil e Taxas Fiscais
	Slide 74
	Slide 75
	Slide 76
	Slide 77: Impairment
	Slide 78: Identificação de ativo que pode estar desvalorizado
	Slide 79: Mensuração do valor recuperável 
	Slide 80: Redução ao Valor Recuperável de Ativos 
	Slide 81
	Slide 82: Referências Básicas
	Slide 83: Referências Complementares

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