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INTERAÇÃO COMUNITÁRIA V PROF. Me. Camilla Borges TEORIZAÇÃO - PROGRAMAS DE SAÚDE Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas no Sistema Prisional Criada após avaliação dos dez anos de aplicação do Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário (PNSSP), quando se constatou o esgotamento deste modelo, que se mostrou restrito por não contemplar em suas ações, entre outras coisas, a totalidade do itinerário carcerário – delegacias e distritos policiais, cadeias públicas, colônias agrícolas ou industriais e, tampouco, penitenciárias federais. Foi instituída por meio da Portaria Interministerial nº 1, de 2 de janeiro de 2014, que disciplina os objetivos, as diretrizes, bem como as responsabilidades do Ministério da Saúde, do Ministério da Justiça, dos estados e do Distrito Federal, representados pelas secretarias de saúde, de justiça ou congêneres e dos municípios. As normas de operacionalização dessa política estão disciplinadas pela Portaria GM/MS nº 482, de 1º de abril de 2014, que disciplina os tipos de equipes, os profissionais que compõem essas equipes e o financiamento. Adicionalmente, a Portaria nº 305, de 10 de abril de 2014, estabelece normas para cadastramento das equipes no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). Com o objetivo de garantir o acesso das pessoas privadas de liberdade no sistema prisional ao cuidado integral no SUS, a PNAISP prevê que os serviços de saúde no sistema prisional passem a ser ponto de atenção da Rede de Atenção à Saúde (RAS) do SUS, qualificando também a Atenção Básica no âmbito prisional como porta de entrada do sistema e ordenadora das ações e serviços de saúde pela rede. A transferência de recursos financeiros está condicionada à habilitação de equipes de Atenção Básica Prisional (EABp) previamente cadastradas no SCNES. A EABp apresenta composição multiprofissional e com responsabilidade de articular e prestar atenção integral à saúde das pessoas privadas de liberdade, devendo realizar suas atividades nas unidades prisionais ou nas unidades básicas de saúde a que estiver vinculada. O número de pessoas custodiadas e o perfil epidemiológico dessas pessoas determinarão as modalidades de equipe, bem como suas respectivas cargas horárias. As equipes podem se organizar em cinco modalidades, o que definirá o repasse dos recursos financeiros. Tipos de equipes na PNAISP: Equipe de Atenção Básica Prisional Tipo I (EABp-I), Equipe de Atenção Básica Prisional Tipo I com Saúde Mental (EABp-I com Saúde Mental), Equipe de Atenção Básica Prisional Tipo II (EABp-II), Equipe de Atenção Básica Prisional Tipo II com Saúde Mental (EABp-II com Saúde Mental) e Equipe de Atenção Básica Prisional Tipo III (EABp-III). https://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/politica-nacional-de-atencao-integral-a-saude-das-pessoas-privadas-de-liberdade-no-sistema-prisional-pnaisp http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/pri0001_02_01_2014.html http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/pri0001_02_01_2014.html Força Nacional do SUS É um programa de cooperação criado em novembro de 2011 e voltado à execução de medidas de prevenção, assistência e repressão a situações epidemiológicas, de desastres ou de desassistência à população quando for esgotada a capacidade de resposta do estado ou município. Desde a sua criação, a Força Nacional do SUS realizou mais de 4 missões de apoio a situações de desastres naturais (enchentes e deslizamentos), no apoio a gestão de grandes eventos (Rio+20 e eventos como Círio de Nazaré, Copa do Mundo e Olimpíadas 2016), desassistência (apoio a reorganização da Rede de Atenção à Saúde, como migração de haitianos e assistência indígena) e atuação relacionada a tragédias (incêndio em boate em Santa Maria/RS). Criada pelo mesmo decreto que dispões sobre a declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), a FN-SUS pode ser convocada pelo Ministro de Estado da Saúde nas seguintes hipóteses: Em caso de declaração de ESPIN, por solicitação do Comitê Gestor da FN-SUS, por solicitação dos entes Federados e para integrar ações humanitárias e em resposta internacional coordenada, quando solicitada pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) e/ou Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS). A Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) é a situação que demande o emprego urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública nas seguintes situações: situações epidemiológicas - surtos e epidemias que: apresentem risco de disseminação nacional; sejam produzidos por agentes infecciosos inesperados; representem a reintrodução de doença erradicada; apresentem gravidade elevada; ou extrapolem a capacidade de resposta da direção estadual do Sistema Único de Saúde; situação de desastre: evento que configure situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pelo Poder Executivo federal nos termos da Lei nº 12.340, de 1º de dezembro de 2010, e que implique atuação direta na área de saúde pública; situação de desassistência à população: evento que, devidamente reconhecido mediante a decretação de situação de emergência ou calamidade pública pelo ente federado afetado, coloque em risco a saúde dos cidadãos por incapacidade ou insuficiência de atendimento à demanda e que extrapolem a capacidade de resposta das direções estadual, distrital e municipal do SUS. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares Criada no Brasil em 2006, após aprovação unânime pelo Conselho Nacional de Saúde. Objetivo é implementar tratamentos alternativos à medicina baseada em evidências na rede de saúde pública do Brasil, através do Sistema Único de Saúde (SUS). A princípio contava com apenas 5 procedimentos. Mas em 2017 foram implementados 14 tipos de procedimentos. Em 2018 houve uma nova expansão do programa, quando foram incluídos 10 novos procedimentos. O campo das práticas integrativas e complementares (PICs) contempla os sistemas médicos complexos e os recursos terapêuticos, também chamado de https://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/forca-nacional-do-sus https://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/politica-nacional-de-praticas-integrativas-e-complementares-pnpic https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_Nacional_de_Sa%C3%BAde https://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_Nacional_de_Sa%C3%BAde https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde_p%C3%BAblica https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_%C3%9Anico_de_Sa%C3%BAde https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_%C3%9Anico_de_Sa%C3%BAde medicina tradicional e complementar/alternativa (MT/MCA) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). As categorias "medicina alternativa" e "medicina tradicional" de certo modo se sobrepõem. No contexto do processo histórico de formação da medicina baseada em evidências, quando alguma conquista ou prática específica passa a dispor de evidências de eficácia ela tende a ser incorporada à chamada "medicina hegemônica ou convencional", perdendo o status de "medicina alternativa" ou "tradicional". O Sistema Único de Saúde do Brasil oferece os seguintes 29 tratamentos alternativos: Acupuntura, Antroposofia, Apiterapia, Aromaterapia , Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Bioenergética, Constelação familiar, Cromoterapia, Dança circular, Fitoterapia, Florais, Geoterapia, Hipnoterapia, Homeopatia, Imposição de mãos, Ioga, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Ozonoterapia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa e Termalismo. Política Nacional de Saúde Bucal (Brasil Sorridente) O Brasil Sorridente constitui-se a partir 2003 uma série de medidas que visam a garantir ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal dos brasileiros, fundamental para a saúde geral e qualidade de vida da população. Seu principal objetivo é a reorganizaçãoda prática e a qualificação das ações e serviços oferecidos, reunindo uma série de ações em saúde bucal voltada para os cidadãos de todas as idades, com ampliação do acesso ao tratamento odontológico gratuito aos brasileiros por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). As principais linhas de ação do programa são a reorganização da atenção básica em saúde bucal (principalmente com a implantação das equipes de Saúde Bucal eSB na Estratégia Saúde da Família ESF), a ampliação e qualificação da atenção especializada (especialmente com a implantação de Centros de Especialidades Odontológicas CEO e Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias) e a viabilização da adição de flúor nas estações de tratamento de águas de abastecimento público. Também, o Brasil Sorridente articula outras ações intraministeriais e interministeriais. Programa Academia da Saúde Estratégia de promoção da saúde e produção do cuidado para os municípios brasileiros, lançado em 2011. Seu objetivo é promover práticas corporais e atividade física, promoção da alimentação saudável, educação em saúde, entre outros, além de contribuir para a produção do cuidado e de modos de vida saudáveis e sustentáveis da população. Para tanto, o Programa promove a implantação de polos do Academia da Saúde, que são espaços públicos dotados de infraestrutura, equipamentos e profissionais qualificados. A ideia do programa surgiu inspirada em algumas inciativas que vinham sendo desenvolvidas em Recife, Curitiba, Vitória, Aracaju e Belo Horizonte. Essas experiências locais tinham em comum a prática da atividade física e outras práticas corporais, a presença de profissionais orientadores, o uso e a potencialização de espaços públicos como espaços de inclusão, de participação, de lazer, de promoção da cultura da paz, além de serem custeadas e mantidas pelo poder público. A avaliação positiva dessas experiências reforçou a ideia do fortalecimento de https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina_alternativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina_tradicional https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_medicina https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina_baseada_em_evid%C3%AAncias https://pt.wikipedia.org/wiki/Evid%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Efic%C3%A1cia_medicinal https://pt.wikipedia.org/wiki/Acupuntura https://pt.wikipedia.org/wiki/Antroposofia https://pt.wikipedia.org/wiki/Apiterapia https://pt.wikipedia.org/wiki/Aromaterapia https://pt.wikipedia.org/wiki/Arteterapia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ayurveda https://pt.wikipedia.org/wiki/Biodan%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/wiki/Bioenerg%C3%A9tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Constela%C3%A7%C3%A3o_familiar https://pt.wikipedia.org/wiki/Cromoterapia https://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a_circular_sagrada https://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a_circular_sagrada https://pt.wikipedia.org/wiki/Fitoterapia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ess%C3%AAncia_floral https://pt.wikipedia.org/wiki/Geoterapia https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipnoterapia https://pt.wikipedia.org/wiki/Homeopatia https://pt.wikipedia.org/wiki/Imposi%C3%A7%C3%A3o_de_m%C3%A3os https://pt.wikipedia.org/wiki/Imposi%C3%A7%C3%A3o_de_m%C3%A3os https://pt.wikipedia.org/wiki/Ioga https://pt.wikipedia.org/wiki/Medita%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Musicoterapia https://pt.wikipedia.org/wiki/Naturopatia https://pt.wikipedia.org/wiki/Osteopatia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ozonoterapia https://pt.wikipedia.org/wiki/Quiropraxia https://pt.wikipedia.org/wiki/Reflexoterapia https://pt.wikipedia.org/wiki/Reiki https://pt.wikipedia.org/wiki/Shantala https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Terapia_Comunit%C3%A1ria_Integrativa&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Termalismo https://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/politica-nacional-de-saude-bucal https://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/academia-da-saude iniciativas semelhantes em todo o país na forma de um programa nacional no âmbito do Sistema Único de Saúde. O Programa Academia da Saúde atualmente é regido pelas Portarias nº 1.707/GM/MS, de 23 de setembro de 2016, e nº 2.681/GM/MS, de 7 de novembro de 2013. O Programa Academia da Saúde adota uma concepção ampliada de saúde e estabelece como ponto de partida o reconhecimento do impacto social, econômico, político e cultural sobre a saúde. Eixos em torno dos quais as atividades do polo devem ser desenvolvidas: práticas corporais e atividades físicas, promoção da alimentação saudável, mobilização da comunidade, educação em saúde, práticas artísticas e culturais, produção do cuidado e de modos de vida saudável, práticas integrativas e complementares, e planejamento e gestão. Programa De Volta Para Casa O programa De Volta para Casa, do Ministério da Saúde, é voltado à reintegração social de pessoas acometidas por transtornos mentais e com história de longa internação psiquiátrica. Seus objetivos principais são assegurar o bem-estar global e estimular o exercício pleno da cidadania. Depois de incluído no programa, o beneficiário (ou seu representante legal) passa a receber, mensalmente, o auxílio de R$ 412,00. O benefício é pago por meio de crédito em conta, durante o período de um ano. Esse prazo pode ser renovado, caso isso se mostre necessário à reintegração social do paciente, necessidade esta que será avaliada pela equipe médica que acompanha o paciente. O pagamento do auxílio financeiro é feito pela Caixa, por meio de crédito na conta do favorecido ou de seu representante legal. Têm direito ao benefício as pessoas acometidas de transtornos mentais, com internação psiquiátrica em hospitais cadastrados no SIH-SUS por período igual ou superior a dois anos e cuja situação clínica e social não justifique sua permanência em ambiente hospitalar. O programa também é destinado a pessoas residentes em moradias caracterizadas como serviços residenciais ou terapêuticos, ou egressas de hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico, em conformidade com decisão judicial – Juízo de Execução Penal –, por período ininterrupto igual ou superior a dois anos. Programa Farmácia Popular do Brasil O Programa Farmácia Popular do Brasil foi criado com o objetivo de oferecer à população mais uma alternativa de acesso aos medicamentos considerados essenciais. Nesse sentido, o Programa cumpre uma das principais diretrizes da Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Atualmente, o Programa “Aqui tem Farmácia Popular" funciona por meio do credenciamento de farmácias e drogarias comerciais, aproveitando a dinâmica da cadeia farmacêutica (produção x distribuição x varejo). São oferecidos medicamentos gratuitos para hipertensão (pressão alta), diabetes e asma, além de medicamentos com até 90% de desconto indicados para dislipidemia (colesterol alto), rinite, Parkinson, osteoporose e glaucoma. Ainda pelo sistema de copagamento, o http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/academia/Portaria%201707%20de%2023%2009%202016%20-%20Redefine%20regras%20Academia%20da%20Sade.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2681_07_11_2013.html http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2681_07_11_2013.html https://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/programa-de-volta-para-casa https://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/farmacia-popular https://www.saude.gov.br/images/pdf/2018/janeiro/16/Resolucao-338.pdf Programa oferece anticoncepcionais e fraldas geriátricas. Criado em 13 de abril de 2004, pela Lei nº 10.858, e regulamentado pelo Decreto nº 5.090, de 20 de maio de 2004. A legislação autoriza a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) a disponibilizar medicamentos mediante ressarcimento, através de unidades próprias. Funcionava em parceria com governos estaduais, prefeituras municipais e instituições públicas, para o atendimento de projetos de implantação e manutenção dessas unidades. As unidades próprias contavam com um elenco de 112 itens, entre medicamentos e o preservativo masculino, os quais são dispensados pelo seu valor de custo,representando uma redução de até 90% do valor de mercado. A condição para a aquisição dos medicamentos disponíveis nas unidades, nesta modalidade do Programa, era a apresentação de documento com foto, no qual conste seu CPF, juntamente com uma receita médica ou odontológica. Em 31 de março de 2017, a Comissão Intergestores Tripartite (CIT) decidiu pelo fim do repasse de manutenção a essas unidades, sendo pactuado que o Ministério da Saúde irá repassar integralmente as verbas que eram destinadas à manutenção destas unidades para o financiamento da Assistência Farmacêutica Básica em 100% dos municípios brasileiros, gerando, assim, um maior investimento para compra de medicamentos considerados essenciais à população e otimização dos recursos gastos na Assistência Farmacêutica. Em função desta decisão, gradualmente as unidades de Rede Própria foram desabilitadas, tendo seu funcionamento encerrado no fim do ano de 2017. Programa Nacional de Controle do Tabagismo Criado no final da década de 1980, sob a ótica da promoção da saúde, cujo objetivo é reduzir a prevalência de fumantes e a consequente morbimortalidade relacionada ao consumo de derivados do tabaco. Além do tratamento do fumante, em um modelo lógico de ações intersetoriais educativas, assistenciais, legislativas e econômicas, o PNCT potencializa ainda, a prevenção da iniciação ao tabagismo, principalmente entre crianças, adolescentes e protege a população da exposição à fumaça ambiental do tabaco. A Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco é o primeiro tratado internacional de saúde pública da história e visa conter a epidemia global do tabagismo. Com a ratificação do tratado pelo Brasil em 2005, a implantação do PNCT passa então a fazer parte da Política Nacional de Controle do Tabagismo e sua implementação ganha o status de Política de Estado sendo o cumprimento das medidas e diretrizes uma obrigação legal do Governo brasileiro. Programa Nacional de Gestão de Custos O Programa Nacional de Gestão de Custos (PNGC) é formado por um conjunto de ações que visam promover a gestão de custos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir da geração, aperfeiçoamento e difusão de informações relevantes e pertinentes a custos, utilizadas como subsídio para otimização do desempenho de https://www.saude.gov.br/images/pdf/2018/janeiro/16/lei-10858.pdf https://www.saude.gov.br/images/pdf/2018/janeiro/16/decreto-5090.pdf https://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/programa-nacional-de-controle-do-tabagismo https://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/pngc serviços, unidades, regiões e redes de atenção em saúde do SUS. Programa Nacional de Segurança do Paciente Instituído pela Portaria GM/MS nº 529/2013, objetiva contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. As ações do PNSP articulam-se com os objetivos da Aliança Mundial e comtemplam demais políticas de saúde para somar esforços aos cuidados em redes de atenção à saúde. A RDC/Anvisa nº 36/2013 institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. Esta normativa regulamenta aspectos da segurança do paciente como a implantação dos Núcleos de Segurança do Paciente, a obrigatoriedade da notificação dos eventos adversos e a elaboração do Plano de Segurança do Paciente. Os protocolos básicos de segurança do paciente são instrumentos para implantação das ações em segurança do paciente. A Portaria GM/MS nº 1.377, de 9 de julho de 2013 e a Portaria nº 2.095, de 24 de setembro de 2013 aprovam os protocolos básicos de segurança do paciente. Programa Nacional de Triagem Neonatal É uma agenda transversal às políticas, coordenações e áreas técnicas (Sangue e Hemoderivados, Saúde da Criança, e Saúde da Pessoa com Deficiência e) e às Redes Temáticas do SUS (Rede Cegonha e Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência). Missão: "Promover, implantar e implementar as ações de Triagem Neonatal no âmbito do SUS, visando o acesso universal, integral e equânime, com foco na prevenção, na intervenção precoce e no acompanhamento permanente das pessoas com as doenças incluídas no Programa". Este programa tem como objetivo geral identificar distúrbios e doenças no recém-nascido em tempo oportuno para intervenção adequada, garantindo tratamento e acompanhamento contínuo às pessoas com diagnóstico positivo, conforme estabelecido nas Linhas de Cuidado, com vistas a reduzir a morbimortalidade e melhorar a qualidade de vida das pessoas com doenças previstas na política. É realizada através de testes capazes de detectar precocemente um grupo de doenças e alterações, geralmente assintomáticas no período neonatal, porém, potencialmente causadoras de danos durante o crescimento e desenvolvimento das crianças acometidas. Programa Saúde na Escola Política intersetorial da Saúde e da Educação, foi instituído em 2007. As políticas de saúde e educação voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira se unem para promover saúde e educação integral. A articulação entre Escola e Rede Básica de Saúde é à base do Programa Saúde na Escola. O PSE é uma estratégia de integração da saúde e educação para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas brasileiras. https://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/programa-nacional-de-seguranca-do-paciente-pnsp http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0036_25_07_2013.html http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1377_09_07_2013.html http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1377_09_07_2013.html http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2095_24_09_2013.html https://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/programa-nacional-da-triagem-neonatal https://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/programa-saude-na-escola O objetivo do programa é contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino. Desde 2013, todos os municípios do país estão aptos a participar do Programa Saúde na Escola. Podem participar todas as equipes de Atenção Básica e as ações foram expandidas para as creches e pré‐escolas, assim, todos os níveis de ensino passam a fazer parte do programa. Programa Telessaúde Brasil Redes Telessaúde, como componente da Estratégia e-Saúde (Saúde Digital) para o Brasil, tem como finalidade a expansão e melhoria da rede de serviços de saúde, sobretudo da Atenção Primária à Saúde (APS), e sua interação com os demais níveis de atenção fortalecendo as Redes de Atenção à Saúde (RAS) do SUS. Após a publicação do Decreto nº 9795, de 17 maio de 2019 o Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Saúde Digital, estabelecerá as Diretrizes para a Telessaúde no Brasil, no âmbito do SUS: transpor barreiras socioeconômicas, culturais e, sobretudo, geográficas, para que os serviços e as informações em saúde cheguem a toda população; maior satisfação do usuário, maior qualidade do cuidado e menor custo para o SUS; atender aos princípios básicos de qualidade dos cuidados de saúde: segura, oportuna, efetiva, eficiente, equitativa e centrada no paciente; reduzir filas de espera; reduzir tempo para atendimentos ou diagnósticos especializados; evitar os deslocamentos desnecessários de pacientes e profissionais de saúde. Campos de atuação da Telessaúde: INOVAÇÃO EM SAÚDE DIGITAL E TELESSAÚDE A Inovação em Saúde Digital é transversal às iniciativas de Telessaúde e busca nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), explorar novas ideias para a resolução de problemas crônicos, de difícil solução pelos métodos usuais e devem partir de necessidades em saúde da população. TELECONSULTORIA Consultoria registrada e realizadaentre trabalhadores, profissionais e gestores da área de saúde, por meio de instrumentos de telecomunicação bidirecional, com o fim de esclarecer dúvidas sobre procedimentos clínicos, ações de saúde e questões relativas ao processo de trabalho em saúde, podendo ser em tempo real ou por meio de mensagens offline. A linha de atendimento, 0800 644 6543, oferece consultorias gratuitas por telefone para profissionais da APS/AB, esclarecendo dúvidas, baseadas nas melhores evidências científicas, em todo o Brasil. TELEDIAGNÓSTICO Consiste em serviço autônomo que utiliza as TICs para a realização de serviços de Apoio ao Diagnóstico, como a avaliação de exames à distância, facilitando o acesso a serviços especializados. Busca reduzir o tempo de diagnóstico possibilitando tratamento para complicações previsíveis por meio do diagnóstico precoce. TELEMONITORAMENTO Monitoramento a distância de parâmetros de saúde e/ou doença de pacientes https://www.saude.gov.br/telessaude https://telemedicinamorsch.com.br/blog/exames-de-imagem por meio das TICs. O monitoramento pode incluir a coleta de dados clínicos, a transmissão, o processamento e o manejo por um profissional de saúde utilizando sistema eletrônico. TELERREGULAÇÃO Conjunto de ações em sistemas de regulação com intuito de equacionar respostas adequadas às demandas existentes, promovendo acesso e equidade aos serviços, possibilitando a assistência à saúde. Inclui também a avaliação e o planejamento das ações, fornecendo à gestão uma inteligência reguladora operacional. A teleregulação visa fortalecer o atendimento na Atenção Primária em Saúde, permitindo qualificar e reduzir as filas de espera no atendimento especializado. TELEDUCAÇÃO Disponibilização de objetos de aprendizagem interativos sobre temas relacionados à saúde, ministrados a distância por meio de TICs, com foco na aprendizagem no trabalho, que por sua vez, ocorre transversalmente em seus campos de atuação. Rede de Bancos de Leite Humano O Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz criaram a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR) em 1998, com a missão de promover, proteger e apoiar o aleitamento materno, coletar e distribuir leite humano com qualidade certificada e contribuir para a diminuição da mortalidade infantil. Parte da Política Nacional de Aleitamento Materno, a rBLH é uma ação estratégica. Além de além de coletar, processar e distribuir leite humano a bebês prematuros e de baixo peso, os Bancos de Leite Humano (BLHs) realizam atendimento de orientação e apoio à amamentação. Atualmente, a Rede possui mais de 200 Bancos de Leite Humano distribuídos em todos os estados do território nacional, alguns com coleta domiciliar. A rBLH-BR conta ainda com mais de 300 Postos de Coleta (PCs) de leite humano. O modelo brasileiro é reconhecido mundialmente pelo desenvolvimento tecnológico inédito, que alia baixo custo à alta qualidade, além de distribuir o leite humano conforme as necessidades específicas de cada bebê, aumentando a eficácia da iniciativa para a redução da mortalidade neonatal. Em 2001, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a rBLH como uma das ações que mais contribuíram para redução da mortalidade infantil no mundo, na década de 1990. De 1990 a 2012, a taxa de mortalidade infantil no Brasil reduziu 70,5%. https://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/banco-de-leite
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