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CURSO DE MEDICINA - AFYA 
 
NOTA FINAL 
Aluno: 
Componente Curricular: Estágio em Atenção Ambulatorial e Hospitalar em Ginecologia 
e Obstetrícia e Saúde Coletiva 
Professor (es): 
Período: 202401 Turma: Data: 13/03/2024 
 
Prova N2 de GO 2024.1 Rotação I V2 
 
RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA 
PROVA 10984 - CADERNO 001 
 
1ª QUESTÃO 
Enunciado: 
 
Uma mulher, de 28 anos, comparece à consulta referindo que foi orientada a não utilizar método 
contraceptivo hormonal combinado. Teve diabetes gestacional, é tabagista (5 cigarros/dia), tem história 
de fibroadenoma, enxaqueca com aura e história familiar (mãe) de trombose venosa profunda (TVP). 
 
 
Dentre os fatores mencionados, o determinante para a contraindicação ao método hormonal combinado 
foi 
Alternativas: 
 
(alternativa C) (CORRETA) 
enxaqueca com aura. 
 
 
Resposta comentada: 
 
A enxaqueca com aura é categoria 4 em qualquer idade – contraindicação absoluta. 
 
Referência: 
 
FERNANDES, Cesar Eduardo, SÁ, Felipe da Silva, SILVA FILHO, Agnaldo Lopes [etal.]. Tratado de 
ginecologia Febrasgo /. - 1. ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2019. p. 2136. 
 
2ª QUESTÃO 
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Enunciado: 
 
Paciente, 29 anos, comparece a consulta para avaliação de irregularidade menstrual. Refere ciclos 
menstruais oligomenorréicos, com intervalos de 60 dias. Acrescenta queda de cabelo nos últimos anos. 
Durante exames físicos, foi observado presença de acne em região de face e tronco, além de pilificação 
aumentada no buço. 
 
Sobre à principal hipótese diagnóstica, assinale a alternativa que mostra alterações metabólicas 
relacionadas a essa síndrome. 
Alternativas: 
(alternativa A) (CORRETA) 
A insulina está envolvida na redução da produção da proteína carreadora de androgênios (SHBG) pelo 
fígado; o que favorece o aumento da concentração de testosterona livre. 
 
 
Resposta comentada: 
 
A paciente em questão possui diagnóstico provável de Síndrome dos ovários policístico. Essa síndrome 
cursa com hipersecreção do hormônio luteinizante (LH), com aumento na amplitude dos pulsos, o que 
resulta em hiperandrogenismo. Portadoras dessa síndrome apresentam maior chance de resistência à 
insulina e hiperinsulinemia compensatória, mesmo não sendo obesas. O aumento da insulina circulante 
tem efeito direto na produção de androgênios ovarianos, uma vez que esta possui ação sinérgica ao LH 
nas células da teca, estimulando a produção de androgênios. O perfil lipídico não faz parte dos exames 
necessários para definição e avaliação de pacientes com SOP, não apresentando alterações 
importantes nessas pacientes. 
 
Referência: 
 
Berek & Novak: Tratado de ginecologia. 16. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021, XXII, 1186. 
 
3ª QUESTÃO 
Enunciado: 
 
Mulher, 25 anos, G1P0A0, é atendida em um ambulatório para iniciar o pré-natal. O médico solicita os 
exames laboratoriais preconizados pelo Ministério da Saúde para avaliação, considerando que a 
gestante está com 9 semanas de gestação. 
 
 
Analise o caso e identifique qual dos seguintes conjuntos de exames é o mais apropriado. 
Alternativas: 
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(alternativa A) (CORRETA) 
Hemograma completo, pesquisa de anticorpos para HIV, sorologia para sífilis, sorologia para hepatite B 
e C. 
 
 
Resposta comentada: 
 
O hemograma completo, pesquisa de anticorpos para HIV, sorologia para sífilis e sorologia para hepatite 
B e C são exames padrão recomendados no 1º trimestre da gravidez para rastreamento de anemia, 
infecções e condições médicas pré-existentes, bem como para avaliar a saúde materno-fetal. 
 
Referência: 
 
REZENDE FILHO, J. REZENDE OBSTETRICIA. 14 ed. GEN Grupo Editorial Nacional Participações 
S/A. 2022. 
 
4ª QUESTÃO 
Enunciado: 
 
Mulher, 25 anos, iniciou atividade sexual há 1 ano e, desde então, toma pílula anticoncepcional. Sua 
colpocitogia oncótica de rotina revelou lesão intraepitelial de baixo grau (LSIL). 
 
A conduta, neste caso, deve ser: 
Alternativas: 
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(alternativa B) (CORRETA) 
repetir a citologia em 6 meses. 
 
 
 
Resposta comentada: 
 
Mulheres com diagnóstico citopatológico de LSIL devem repetir o exame citopatológico em seis meses 
na unidade de atenção básica. Processos infecciosos ou atrofia genital identificados devem ser tratados 
antes da nova coleta. Se a citologia de repetição for negativa em dois exames consecutivos, a paciente 
deve retornar à rotina de rastreamento citológico trienal na unidade de atenção básica. Se uma das 
citologias subsequentes, no período de um ano, for positiva, encaminhar à unidade de referência para 
colposcopia. 
 
Referência: 
 
 
INCA, 2016. 
 
5ª QUESTÃO 
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Enunciado: 
 
Gestante, primípara, idade gestacional: 30 semanas e 3 dias, procura atendimento hospitalar, 
encaminhada da unidade de saúde, para avaliação de ultrassonografia obstétrica apresentada hoje na 
consulta de pré-natal. Sem queixas. Ao ultrassom realizado há 3 dias, feto cefálico, movimentos 
respiratórios e movimentação fetal presentes, circunferência abdominal no percentil 2, líquido amniótico 
normal e índice da pulsatilidade da artéria umbilical acima do percentil 95. Ao exame: PA: 140 x 90 
mmhg; FC: 82 bpm; FR: 17 irpm; BCF: 138 bpm; AFU: 30 cm; tônus uterino: normal; dinâmica uterina: 
ausente; toque vaginal: colo grosso, fechado, posterior; bolsa Íntegra, feto cefálico; edema em MMII. 
 
Sobre o caso acima, analise as assertivas abaixo: 
 
I. O diagnóstico é restrição de crescimento fetal de início tardio. 
 
II. A causa mais comum deste tipo de restrição de crescimento é pré-eclâmpsia. 
 
III. A restrição de crescimento fetal do caso clínico acima é de início precoce. 
 
IV. O caso apresentado está associado com alterações placentárias discretas. 
Marque a alternativa que contenha as assertivas corretas. 
Alternativas: 
 
(alternativa D) (CORRETA) 
II e III. 
 
 
Resposta comentada: 
 
A idade gestacional de 32 semanas foi considerada limite para a classificação da RCF entre essas duas 
formas de aparecimento. A RCF precoce foi definida quando, na ausência de anomalias congênitas, a 
circunferência abdominal (CA) e/ou o peso fetal estimado encontravam-se abaixo do percentil 3 ou na 
presença de diástole zero ou reversa na artéria umbilical. A RCF de início precoce há alta associação 
com pré-eclâmpsia e mortalidade perinatal e também pode ser classificada quando dois dos seguintes 
parâmetros estiverem presentes: ▸ Peso fetal estimado e/ou CA abaixo do percentil 10. ▸ Índice de 
pulsatilidade (PI) da artéria uterina acima do percentil 95. ▸ PI da artéria umbilical acima do percentil 95. 
Referência: 
 
ZUGAIB, Marcelo et al. Zugaib obstetrícia. 5. ed. - Barueri [SP]: Editora Manole, 2023. 
 
6ª QUESTÃO 
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Enunciado: 
 
Gestante, 26 anos, primípara, veio a primeira consulta médica de pré-natal. Além, de solicitar a rotina 
laboratorial e o ultrassom obstétrico, o médico analisou a gestante procurando alterações que são 
esperadas durante a gestação 
 
I - Nas mamas podem aparecer rede de Haller, tubérculos de Montgomery e mastalgia. 
II - Na vulva e vagina podem aparecer os sinais de Jacquemier ou Chadwick e de kluge. 
III - No sistema cardiovascular, há uma diminuição do débito cardíaco e um aumento da frequência 
cardíaca. 
 
IV - No sistema urinário, há hidronefrose e glicosúria fisiológica, além de refluxo vesicoureteral e 
incontinência urinária. 
 
Em relação as modificações fisiológicas esperadas na gravidez, está correto o que se afirma apenas 
em 
Alternativas: 
 
(alternativaD) (CORRETA) 
I, II e IV. 
 
Resposta comentada: 
 
Dentre as alterações fisiológicas da gestação, somente a diminuição do débito cardíaco está errada, há 
aumento do mesmo. 
 
Referência: 
 
ZUGAIB, Marcelo. Zugaib Obstetrícia. 3ª ed. Barueri – SP. Editora Manole, 2016. 
 
7ª QUESTÃO 
Enunciado: 
 
Mulher, 29 anos, chega ao consultório para uma consulta de rotina. Menciona que sua última 
menstruação foi há dois meses e que tem notado algumas mudanças em seu corpo, mas não tem 
certeza do que elas significam. Durante o exame físico, observa-se que a vulva, vagina e colo do útero 
apresentam uma coloração azulada-violeta. A paciente está curiosa para entender o significado dessas 
alterações. 
 
Qual sinal específico de gravidez pode ser identificado neste caso? 
Alternativas: 
 
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(alternativa B) (CORRETA) 
Sinal de Chadwick. 
 
 
Resposta comentada: 
 
O sinal de Chadwick é um indicador precoce de gravidez, caracterizado pela coloração azulada-violeta 
da vulva, vagina e colo do útero. Essa alteração é causada pelo aumento do fluxo sanguíneo para a 
região, refletindo as mudanças vasculares associadas à gravidez. É um dos sinais cardinais que podem 
ser observados já nas primeiras semanas após a concepção, auxiliando no diagnóstico clínico de 
gravidez. 
 
O sinal de Goodell refere-se ao amolecimento do colo do útero, uma alteração também associada à 
gravidez, mas não descrita no cenário de Carolina. 
 
O sinal de Hegar é o amolecimento do istmo uterino, não diretamente observável através de alterações 
de coloração externas. 
 
O sinal de Palmer não é reconhecido como um sinal clínico de gravidez; parece haver confusão com 
outro termo. 
 
O sinal de McDonald é um método de avaliação do comprimento cervical, relevante em outros 
contextos clínicos, não se aplicando ao achado descrito. 
 
Referência: 
 
Cunningham, F. G., Leveno, K. J., Bloom, S. L., Spong, C. Y., & Dashe, J. S. (2018). Williams 
Obstetrícia, 25ª edição. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Education. 
 
8ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Camila, 21 anos, G2P1 (último parto vaginal há 2 anos, sem intercorrências), vem para segunda 
consulta de pré-natal no posto de saúde, acompanhada do parceiro, trazendo os exames de 1º trimestre 
solicitados pela enfermeira. Todos os exames estão normais, exceto pelo VDRL que foi reagente (1/64). 
Na mesma consulta, realizou-se o teste rápido da paciente e do parceiro, ambos reagentes. A paciente 
e o parceiro estão assintomáticos e não apresentam lesões de cancro duro ou histórico dessas lesões. 
Sobre o caso, assinale a alternativa correta. 
Alternativas: 
 
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(alternativa E) (CORRETA) 
Trata-se de um caso de sífilis latente tardia, ou de tempo indeterminado, devendo-se iniciar o tratamento 
com Penicilina Benzatina, 1.200.000UI intramuscular em cada nádega, 1 vez por semana, durante 3 
semanas seguidas e seguimento mensal com VDRL. O parceiro deve realizar o mesmo tratamento. 
Resposta comentada: 
 
Trata-se de um caso de sífilis latente tardia, ou de tempo indeterminado, já que não existe histórico 
recente de lesões do tipo cancro duro e o diagnóstico foi baseado em exames laboratoriais. Temos um 
teste treponêmico (rápido) associado a um não treponêmico (VDRL) positivos, fechando o diagnóstico. 
Nessa fase da doença, o tratamento é com 7.200.000UI de penicilina benzatina (em 3 semanas) e 
seguimento mensal com VDRL para avaliar resposta ao tratamento. O parceiro encontra-se no mesmo 
estágio da doença que a paciente, ou seja, o tratamento deverá ser igual, exceto se o exame do 
parceiro fosse negativo, nesse caso o tratamento seria de 2400.000UI em aplicação única. 
 
Referências: 
 
Manual gestação de alto risco – Ministério da Saúde do Brasil, 2022. 
 
Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e 
hepatites virais – Ministério da Saúde do Brasil, 2022. 
 
9ª QUESTÃO 
Enunciado: 
 
Uma primigesta, com 33 semanas de gestação, procura atendimento médico relatando perda de líquido 
vaginal há cerca de 4 horas. No exame físico, a pressão arterial é de 100/70 mmHg, frequência 
cardíaca de 92 batimentos por minuto, batimentos cardíacos fetais de 132 batimentos por minuto, 
dinâmica uterina ausente, presença de líquido amniótico claro na vagina ao exame especular e o colo 
uterino está fechado. 
 
A conduta adequada para essa paciente é: 
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Alternativas: 
 
 
(alternativa E) (CORRETA) 
 
administração de corticosteroides para maturação pulmonar fetal e antibioticoterapia profilática. 
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Resposta comentada: 
 
Nesse caso clínico, a paciente apresenta sintomas de rotura prematura pretermo de membranas com 
33 semanas de gestação. A conduta mais adequada é a administração de corticosteroides para 
maturação pulmonar fetal e antibioticoterapia profilática. 
 
A administração de sulfato de magnésio para neuroproteção é utilizada em gestações abaixo de 32 
semanas. A cesariana imediata também não é adequada considerando que a idade gestacional é de 33 
semanas e não há contraindicação a conduta conservadora. 
 
A indução imediata do trabalho de parto não é indicada considerando que a idade gestacional é de 33 
semanas e não há contraindicação a conduta conservadora. 
 
A administração de tocolíticos para inibir o trabalho de parto prematuro não é adequada, porque trata-se 
de um caso de rotura prematura de membranas e não trabalho de parto prematuro. 
 
A cerclagem cervical de urgência não é apropriada nesse contexto, pois a RPPM não é causada por 
incompetência cervical. 
 
 
Referência: 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações 
Programáticas. Manual de gestação de alto risco [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria 
de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações Programáticas. – Brasília: Ministério da Saúde, 
2022. 
 
10ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Maria, 56 anos, G4P4 (4 partos vaginais), tabagista 20 cigarros/dia, obesa (índice de massa corporal de 
38Kg/m2), menopausa aos 50 anos. Como comorbidades, apresenta Doença Pulmonar Obstrutiva 
Crônica (DPOC). Vem para consulta queixando-se de perdas urinárias aos esforços (quando tosse, 
espirra, corre...), os sintomas iniciaram há 2 anos e estão piorando, atualmente quase diários. Ao 
exame físico ginecológico, observa-se apenas atrofia vulvovaginal moderada, sem distopias. Apresenta 
estudo urodinâmico com uma pressão de perda ao esforço de 120 cmH2O e ausência de contrações 
involuntárias do detrusor na cistometria. Sobre o caso clínico acima, assinale a alterativa correta. 
Alternativas: 
 
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(alternativa D) (CORRETA) 
Trata-se de um caso de incontinência urinária de esforço, provavelmente por hipermobilidade uretral, 
devendo-se sugerir com medidas iniciais a perda de peso, cessar tabagismo e controle do DPOC, 
reposição de estrogênio vulvovaginal e fisioterapia pélvica. 
 
 
Resposta comentada: 
 
Trata-se de uma paciente com fatores de risco para incontinência urinária de esforço, dentre eles a 
obesidade, multiparidade, status menopausal e doença pulmonar obstrutiva crônica. A perda urinária 
demonstrada na anamnese é aos esforços e o estudo urodinâmico mostra uma pressão de perda ao 
esforço de 120 cmH2O. Classicamente, quando a pressão de perda ao esforço é superior a 90 cm 
H2O, a provável etiologia é a hipermobilidade uretral. A ausência de história sugestiva e estudo 
urodinâmico sem contrações involuntárias do musculo detrusor na fase de cistometria afastam o 
diagnóstico e incontinênciaurinária de urgência. O tratamento da incontinência urinária sempre que 
possível deve iniciar com medidas comportamentais e a fisioterapia pélvica, ficando a cirurgia 
reservada para casos de falha do tratamento conservador. 
 
 
Referências: 
 
Tratado de Ginecologia – Febrasgo, 2019. 
 
Uroginecologia e Cirurgia vaginal – Manual de orientação da Febrasgo. 
 
11ª QUESTÃO 
Enunciado: 
 
Uma mulher, de 57 anos, que realizou citologia há 15 dias, apresenta resultado de citologia de LSIL 
(lesão intraepitelaial escamosa de baixo grau). Sempre fez preventivos e nunca teve nenhuma alteração 
prévia. Apresenta relações sexuais frequentes com parceiro único há 1 ano. Não possui comorbidades. 
 
 
A conduta para ela, de acordo com o Ministério da Saúde, é 
Alternativas: 
 
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(alternativa D) (CORRETA) 
repetição da citologia em 6 meses. 
 
 
Resposta comentada: 
 
12ª QUESTÃO 
Enunciado: 
 
Gestante de 42 anos, deu entrada para acompanhamento pré-natal. A idade gestacional por 
ultrassonografia precoce é de 32 semanas, com gestação gemelar monocoriônica e monoamniótica. 
Solicitada ultrassonografia obstétrica com doppler que evidenciou: 
Feto 1: Peso fetal de 854g (abaixo do percentil 3), sinais de anemia fetal grave, com alteração da artéria 
cerebral média. Oligoâmnio com ILA de 2,0cm (VR: de 8 a 18cm). Bexiga fetal não visualizada. 
Feto 2: Peso fetal de 1953g (percentil 50), polidrâmnio com ILA de 25cm. 
 
 
Diante do quadro clínico apresentado, qual seria sua hipótese diagnóstica? 
Alternativas: 
 
 
(alternativa E) (CORRETA) 
Síndrome de transfusão feto-fetal. 
Resposta comentada: 
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Trata-se de um caso clássico de síndrome de transfusão feto-fetal. A STFF ocorre em cerca de 10-15% 
das gestações monocoriônicas, apresentando altas taxas de óbito intrauterino ou sequela neurológica 
se a conduta for expectante. O diagnóstico é realizado pelo desbalanceamento do líquido amniótico 
entre os fetos e comumente se desenvolve após a 16a semana de gestação. A etiologia parece estar 
associada à presença de anastomoses arteriovenosas superficiais no leito placentário. 
 
Referência: 
 
QUEENAN, J. T. Gestação de alto risco: diagnóstico e tratamento baseados em evidências. Porto 
Alegre: Artmed, 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13ª QUESTÃO 
Enunciado: 
 
Mulher, 52 anos, comparece ao consultório de mastologia relatando alterações recentes em sua mama 
direita. Ela descreve um inchaço rápido, vermelhidão e uma sensação de calor na área afetada, 
acompanhados de uma textura da pele semelhante à casca de laranja. Paciente nega trauma recente 
na região e menciona que esses sintomas surgiram nas últimas três semanas. 
 
Qual é o diagnóstico que o médico deve suspeitar nessa paciente? 
Alternativas: 
 
(alternativa D) (CORRETA) 
Câncer de mama inflamatório. 
 
Resposta comentada: 
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O câncer de mama inflamatório é caracterizado por sintomas de inchaço (edema), vermelhidão 
(eritema) e calor na mama afetada, com a pele muitas vezes apresentando uma textura semelhante à 
casca de laranja (peau d'orange). Estes sintomas são resultado da obstrução dos vasos linfáticos pela 
disseminação do câncer, o que diferencia o câncer de mama inflamatório de outras condições 
mamárias. A rápida progressão dos sintomas, como descrito por Juliana, é típica desta forma agressiva 
de câncer de mama, tornando-o um diagnóstico importante a ser considerado neste cenário. 
 
Mastite geralmente está associada à infecção e é mais comum em mulheres lactantes. 
 
Fibroadenoma é um tumor benigno que geralmente não causa vermelhidão ou sensação de calor na 
pele. 
 
Um abscesso mamário é uma coleção de pus que se forma em resultado de uma infecção, geralmente 
acompanhada de dor severa, o que não foi mencionado. 
 
Ectasia ductal é uma condição benigna que afeta os ductos mamários, causando inflamação e possível 
secreção pelo mamilo, mas não os sintomas inflamatórios extensos descritos. 
 
Referência: 
 
Gradishar, W. J., Anderson, B. O., Balassanian, R., Blair, S. L., Burstein, H. J., Cyr, A., Elias, A. D., 
Farrar, W. B., Forero, A., Giordano, S. H., Goetz, M. P., Goldstein, L. J., Isakoff, S. J., Krishnamurthy, 
J., Krug, A. E., Laronga, C., Lindquist, D., Lyons, J., Marcom, P. K., Mayer, I. A., McCormick, B., Moran, 
M. S., Patel, S. A., Pierce, L. J., Reed, E. C., Salerno, K. E., Schwartzberg, L. S., Sitapati, A., Smith, K. 
L., Smith, M. L., Soliman, H., Somlo, G., Telli, M., Ward, J. H., Shead, D. A., & Kumar, R. (2020). Breast 
Cancer, Version 3.2020, NCCN Clinical Practice Guidelines in Oncology. JNCCN Journal of the National 
Comprehensive Cancer Network, 18(4), 452-478. 
 
 
14ª QUESTÃO 
Enunciado: 
 
Uma mulher, de 62 anos, com menopausa aos 43 anos, comparece à consulta desejando iniciar terapia 
de reposição hormonal, pois ainda apresenta fogachos. Quanto ao risco cardiovascular, a terapia 
hormonal na idade apresentada pela paciente 
Alternativas: 
 
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(alternativa B) (CORRETA) 
 
aumenta o risco para terapia isolada ou combinada. 
 
 
 
 
Resposta comentada: 
 
Em mulheres que iniciam TH com mais de 10 anos após a menopausa e, claramente, após 20 anos, 
existe potencial de aumentar o risco de DCC. O WHI descobriu que tanto o CEE quanto o CEE/MPA 
aumentaram o risco de DCC, com risco potencialmente maior para a formulação contendo EEC/MPA, 
sendo significativo quando iniciado em mulheres com mais de 20 anos de período pós-menopáusico. 
 
Referência: 
 
FERNANDES, Cesar Eduardo, SÁ, Felipe da Silva, SILVA FILHO, Agnaldo Lopes [etal.]. Tratado de 
ginecologia Febrasgo /. - 1. ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2019. p. 1751. 
 
15ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Mulher, 33 anos, deu entrada na unidade básica de saúde com resultado de exame citopatológico de 
colo de útero. Demonstra-se muito assustada e apreensiva com o resultado, pois é casada e está com 
medo de estar com alguma infecção sexualmente transmissível (IST). O laudo diz "presença de células 
atípicas, com resultado indeterminado, possivelmente não neoplásicas - ASC US". Qual seria sua 
conduta e orientação? 
Alternativas: 
 
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(alternativa B) (CORRETA) 
Orientar realização de novo exame em seis meses e tranquilizar a paciente. Explicar que o HPV está 
positivo em grande parte da população, mas que a via de transmissão é sexual. 
 
 
Resposta comentada: 
 
Trata-se de uma paciente com mais de 30 anos com achado de ASC US. Segundo diretrizes do 
ministério da saúde, nesses casos é necessária realização de novo exame em 6 meses. É válido 
relembrar que grande parte da população já teve contato com o HPV, cuja transmissão é sexual. 
 
Referência: 
 
Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero - 2ª Edição. 
 
16ª QUESTÃO 
Enunciado: 
 
Paciente primigesta, idade gestacional de 14 semanas, deu entrada pra iniciar o acompanhamento em 
pré-natal de alto risco. Em ultrassonografia realizada no primeiro trimestre, evidenciada gestação 
gemelar, com imagem compatível com o sinal de Lambda (figura abaixo). 
 
 
 
N Andrea, et al. Gemelaridade. Guia do episódio de cuidado do HIAE. 2021; 1:1-2. 
 
Com relação ao quadro clínico apresentado pela paciente, assinale a alternativa correta. 
Alternativas: 
 
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(alternativa D) (CORRETA) 
Trata-se de gestação dicoriônica/diamniótica e os fetos podem ser dizigóticos ou monozigóticos. 
 
 
Resposta comentada: 
 
A determinação da corionicidade, pela ultrassonografia de primeiro trimestre, apresentaacurácia de 
aproximadamente 100%, principalmente quando realizada pela via endovaginal. 
No primeiro trimestre: presença de dois ou mais sacos gestacionais, sítios placentários distintos, ou 
“sinal do lambda” (projeção do tecido placentário, na união das duas massas placentária, entre os 
folhetos amnióticos). 
A presença do sinal do lambda, em qualquer momento da gestação, permite diagnosticar gestação 
dicoriônica/diamniótica. 
A gestação dicoriônica e diamniótica pode ser monozigótica ou dizigótica. 
 
Referência: 
 
QUEENAN, J. T. Gestação de alto risco: diagnóstico e tratamento baseados em evidências. Porto 
Alegre: Artmed, 2010. 
 
17ª QUESTÃO 
Enunciado: 
 
Paciente, 20 anos, gestante, G2P1NA0, IG de 35 semanas confirmadas ao ultrassom de 1º trimestre, 
chega à maternidade com encaminhamento do PSF. A ultrassonografia obstétrica realizada naquele dia 
evidenciou feto no percentil 2 de peso e doppler da artéria cerebral média com diástole zero. No 
atendimento, a gestante queixou dor pélvica leve. Ao exame obstétrico, altura de fundo uterino 30 cm, e 
os demais parâmetros clínicos sem alterações significativas. 
 
Qual é a alternativa correta, considerando o caso apresentado acima? 
Alternativas: 
 
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(alternativa E) (CORRETA) 
Relaciona-se o quadro a alterações placentárias menos severas. 
Resposta comentada: 
 
A RCF de início tardio normalmente está associada com alterações placentárias menos severas 
(menos de 30% de função comprometida) e a adaptação cardiovascular do feto não progride além da 
alteração do fluxo da circulação cerebral. A associação com pré-eclâmpsia é mínima quando 
comparada à forma de início precoce. Em geral, admite-se que a maior parte dos casos de RCF tardia 
tenha início após 32 semanas. 
 
A idade gestacional de 32 semanas foi considerada limite para a classificação da RCF entre essas duas 
formas de aparecimento. A RCF tardia também pode ser classificada quando dois dos seguintes 
parâmetros estiverem presentes: (a) peso fetal estimado e/ou CA abaixo do percentil 10, (b) redução de 
mais de 2 quartis no percentil de crescimento, e (c) relação cérebro-placentária abaixo do percentil 5. 
 
Referência: 
 
Tratado de Obstetrícia Febrasgo, 1ª edição, 2019. 
 
18ª QUESTÃO 
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Enunciado: 
 
A OMS estabeleceu critérios de elegibilidade para uso dos métodos anticoncepcionais e as 
recomendações práticas selecionadas para uso dos contraceptivos, que são úteis para o atendimento 
da clientela e para as condutas médicas. 
 
 
A respeito do tema, considere as seguintes assertivas: 
 
 
I – Se o médico está convencido de que a mulher não está grávida, o DIU (Dispositivo Intrauterino de 
cobre) e o SIU-LNG (Sistema Intrauterino contendo Levonorgestrel) podem ser inseridos em qualquer 
fase do ciclo menstrual; 
II – O DIU de cobre e o SIU-LNG podem ser usados por mulheres adolescentes sem filhos, sem a 
necessidade prévia de um esfregaço cervicovaginal (Papanicolau); 
III – As mulheres que vão usar o DIU de cobre ou o SIU-LNG precisam ser orientadas adequadamente 
de que precisam obrigatoriamente fazer seguimento com ultrassonografia pélvica uma vez ao ano, para 
avaliar a posição do dispositivo na cavidade uterina; 
IV – Para dar mais conforto às mulheres, é preferível que se faça a inserção do DIU de cobre e do SIU- 
LNG sempre com anestesia geral, em centro cirúrgico; 
V– O DIU de cobre 380 A e o SIU-LNG devem ser trocados, a cada cinco anos, se a mulher decidir 
continuar usando por mais tempo. 
 
 
Está correto o que se afirma apenas em 
Alternativas: 
 
(alternativa E) (CORRETA) 
I e II. 
Resposta comentada: 
 
A questão apresenta afirmativas sobre o uso de contraceptivos e deseja saber quais delas são 
CORRETAS. A AFIRMATIVA I é verdadeira e a AFIRMATIVA IV é falsa. O DIU, seja ele de cobre ou o 
SIU com levonogestrel, pode ser inserido em qualquer fase do ciclo menstrual, desde que se exclua a 
possibilidade de gravidez e não há necessidade do uso de anestesia geral. AFIRMATIVA II é 
verdadeira, pois as adolescentes podem usar qualquer tipo de DIU e não há obrigatoriedade do 
esfregaço ectocervical antes da sua inserção, até porque essas pacientes estão fora da faixa de 
rastreamento. AFIRMATIVA III é falsa, pois não existe uma recomendação para avaliação anual do 
posicionamento do DIU. AFIRMATIVA V é falsa, pois o DIU de cobre está atualmente aprovado para 
uso durante 10 anos. Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
 
Referência: 
 
Critérios de elegibilidade da OMS, 2005. 
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19ª QUESTÃO 
Enunciado: 
 
Paciente do sexo feminino, 27 anos, comparece ao consultório de ginecologia referindo infertilidade, 
tentando engravidar há 3 anos, porém, sem sucesso. Refere frequência de relações sexuais de 3 vezes 
por semana e nega uso de métodos contraceptivos. Nega comorbidades. HGO: menarca aos 13 anos, 
nuligesta. Ciclos irregulares, com períodos de atraso menstrual e amenorreia. Exame físico: PA: 120/70, 
IMC: 30. Escala Ferriman-Gallwey: 17, acantose nigricans. 
 
Diante do quadro clínico apresentado pela paciente, marque a alternativa que contem a principal 
hipótese diagnóstica e o tratamento proposto pra essa paciente. 
Alternativas: 
 
(alternativa D) (CORRETA) 
Síndrome dos ovários policísticos. Mudança do estilo de vida. 
 
Resposta comentada: 
 
Paciente no menacme apresentando infertilidade associada a irregularidade menstrual e 
hiperandrogenismo clínico (escala de hirsutismo Ferriman-Gallwey > 8). Além disso, paciente com 
obesidade (IMC 30) e sinais de resistência insulínica (acantose nigricans). Diante do quadro clínico e 
considerando a idade da paciente, o diagnóstico mais provável é de síndrome de ovários policísticos. 
Dessa forma, a primeira linha de tratamento na síndrome de ovários policísticos é a mudança do estilo 
de vida, com perda de peso, melhora da alimentação e prática de exercícios físicos. 
 
Referência: 
 
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Síndrome dos 
ovários policísticos. São Paulo: FEBRASGO; 2021. (Protocolo FEBRASGO-Ginecologia, n.º 27/ 
Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina). 
 
20ª QUESTÃO 
Enunciado: 
 
Paciente, de 24 anos de idade, maratonista há 5 anos, sem hirsutismo ou acne, apresenta amenorreia 
há 6 meses. Queixa-se de labilidade emocional e ansiedade extrema, estando em acompanhamento 
com psicóloga há alguns meses. Apresenta índice de massa corporal (IMC) = 18 Kg/m². Dosagens de 
FSH e LH normais. 
 
 
Esse quadro é sugestivo de: 
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Alternativas: 
(alternativa A) (CORRETA) 
amenorreia de causa central. 
 
 
Resposta comentada: 
 
O quadro clínico proposto, no enunciado, expõe uma paciente sob estresse emocional, provavelmente 
sob uma rotina extenuante de exercícios físicos (maratonista), além de um IMC < 19Kg/m² (restrição 
calórica). A amenorreia induzida por exercícios físicos extenuantes e alto nível de estresse é mais 
comumente encontrada em mulheres com perda significativa de gordura. Esses fatores atuam 
modificando a pulsatilidade do GnRH hipotalâmico, justificando inicialmente uma irregularidade 
menstrual (anovulação) e finalmente, amenorreia. 
 
Referência: 
 
Clinical Gynecologic Endocrinogy and Infertility, Ninth Edition, 2020 by Wolters Kluwer. 
 
21ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Gestante, com idade gestacional de 41 semanas, deu entrada no pronto atendimento em franco trabalho 
de parto, em período expulsivo. História prévia de diabetes gestacional, em insulinoterapia, porém com 
controle glicêmico inadequado. Altura uterina de 40 centímetros, BCF 140 batimentos por minuto. Após 
a expulsão do polo cefálico, nãohouve desprendimento das espáduas, sendo diagnosticada uma 
distócia de ombro. Diante deste diagnóstico e após solicitar por ajuda, qual seriam os próximos passos 
na condução do quadro? 
Alternativas: 
 
(alternativa B) (CORRETA) 
Realizar flexão dos membros inferiores da paciente (McRoberts) e pressão suprapubica (Rubin I). 
 
 
Resposta comentada: 
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Segundo o manual da FEBRASGO, 
 
sugere-se que a primeira manobra específica a ser aplicada seja a de McRoberts, que pode ser 
associada à manobra de Rubin I. Essas manobras são eficientes e menos invasivas. Na manobra de 
McRoberts, os membros inferiores são flexionados contra o abdome (hiperflexão das pernas e das 
coxas), devendo ser previamente removidos quando acomodados em perneiras. Essa posição 
promove o alinhamento vertical da pelve materna, com rotação cefálica da pube, redução da lordose 
lombar, retificação do promontório, giro da sínfise púbica sobre o ombro impactado, flexão da coluna 
fetal e queda do ombro posterior na concavidade do sacro. Além disso, ocorrem aumento e 
redirecionamento da força expulsiva, que se torna perpendicular ao plano de saída. A manobra de Rubin 
I, executada simultaneamente com a de McRoberts, otimiza a liberação do ombro por meio da sua 
adução. 
 
Referência: 
 
Alves AL, Nozaki AM, Polido CB, Knobel R. Manejo da distocia de ombro. Febrasgo Position Statement. 
2022:7. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22ª QUESTÃO 
Enunciado: 
 
A gestante M.A.P. 26 anos, GIIP0AI, idade gestacional de 30 semanas e 3 dias, apresentou exame de 
rastreamento para diabetes alterado. No exame realizado com 25 semanas, o resultado da glicemia de 
jejum foi de 98mg/dl, glicemia pós dextrosol 75g 1 hora 192 mg/dl e 2h 163mg/dl. Sendo então realizado 
o diagnóstico de diabetes mellitus gestacional e indicado mudança de estilo de vida, com dieta 
acompanhada por nutricionista e atividade física 5 vezes na semana. 
 
Indicado também a realização do perfil glicêmico, com medidas de glicemia capilar diários em jejum, pré 
e pós café da manhã, pré e pós almoço e pré e pós jantar. Ela retorna dizendo que conseguiu fazer as 
medidas abaixo nos últimos 15 dias: 
 
jejum: 96, 98, 99, 101, 103, 94, 93, 91, 90, 89, 99, 98, 97, 99, 101. 
 
1 hora após almoço: 133, 138, 144, 145, 150, 133, 120, 118, 129, 133, 150, 123, 143, 123, 145. 
 
1 hora após jantar: 123, 141, 145,146, 136, 122, 123, 151, 143, 144, 124, 113, 121, 131, 117. 
 
De acordo com a análise das glicemias, a conduta deve ser: 
Alternativas: 
(alternativa A) (CORRETA) 
iniciar uso de insulina NPH na dose de 0,5UI/kg/dia dividido em 2 a 3 tomadas ao dia. 
 
 
Resposta comentada: 
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A diabetes gestacional é definida a partir de um exame de glicemia alterado. No caso acima, os três 
exames de jejum, 1 hora e 2 horas pós dextrosol estavam alterados. Após diagnóstico, orienta-se 
atividade física, dieta e perfil glicêmico diário por 15 dias. No caso de 30% das glicemias capilares 
estarem acima dos alvos glicêmicos, indica-se iniciar insulina que pode ser NPH na dose de 
0,5UI/kg/dia divididos de 2 a 3 tomadas. E acima temos exatamente uma paciente com mais de 30% 
das medidas acima dos alvos. 
 
Referências: 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações 
Programáticas. Manual de gestação de alto risco / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária 
à Saúde. Departamento de Ações Programáticas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2022. 
 
Organização Pan-Americana da Saúde. Ministério da Saúde. Federação Brasileira das Associações de 
Ginecologia e Obstetrícia. Sociedade Brasileira de Diabetes Rastreamento e diagnóstico de diabetes 
mellitus gestacional no Brasil. Brasília, DF: OPAS, 2016. 
 
Organização Pan-Americana da Saúde. Ministério da Saúde. Federação Brasileira das Associações de 
Ginecologia e Obstetrícia. Sociedade Brasileira de Diabetes. Atualização em diabetes gestacional. 
Brasília, DF: OPAS, 2021. 
 
 
23ª QUESTÃO 
Enunciado: 
 
Primípara admitida em trabalho de parto, evoluiu para parto normal sem anestesia e sem episiotomia, 
sem ocitocina, com recém-nascido do sexo masculino nascendo bem e assistido pelo pediatra do 
plantão que solicitou a clampagem do cordão somente após parar a pulsação. 
 
Apresentou laceração de primeiro grau no períneo sem sangramento. Passado 15 minutos do 
nascimento, o médico aguarda a dequitação da placenta. 
 
Paciente com bom estado geral, com recém-nascido amamentando. Paciente no momento da 
admissão havia solicitado assistência ao parto o mais natural possível, com intervenções e medicações 
só se muito necessário 
 
Nesse momento, respeitando o desejo e as condições da paciente, o médico deve considerar como 
terceiro período: 
Alternativas 
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(alternativa E) (CORRETA) 
fisiológico e aguardar a dequitação sem manobras auxiliares. 
Resposta comentada: 
 
O terceiro período do parto é o momento desde o nascimento da criança até a expulsão da placenta e 
membranas. 
 
A conduta ativa no terceiro período envolve um conjunto de intervenções com os 
seguintes componentes: - uso rotineiro de substâncias uterotônicas;- clampeamento e 
secção precoce do cordão umbilical; e- tração controlada do cordão após sinais de 
separação placentária. 
A conduta fisiológica no terceiro período do parto envolve um conjunto de cuidados que 
inclui os seguintes componentes: - sem uso rotineiro de uterotônicos;- clampemento do 
cordão após parar a pulsação;- expulsão da placenta por esforço materno. 
 
Considerar terceiro período prolongado após decorridos 30 minutos. 
Referência: 
Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal, 2017. 
 
24ª QUESTÃO 
Enunciado: 
 
Paciente, de 25 anos, com ciclos irregulares (5/5 meses) e hisurtismo desde a adolescência. A 
avaliação laboratorial evidencia prolactina normal, TSH normal, cortisol normal e 17 OH progesterona 
elevada. 
 
O provável diagnóstico é: 
Alternativas 
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(alternativa D) (CORRETA) 
hiperplasia adrenal na forma tardia. 
 
 
 
Resposta comentada: 
 
O diagnóstico é hiperplasia de adrenal congênita, devido ao aumento da 17 OH progesterona. 
 
Referência: 
 
Tratado de ginecológica da Febrasgo, 2022. 
 
25ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Uma gestante, com 28 semanas, apresenta-se ao serviço de obstetrícia com febre, dores musculares, 
fadiga e linfadenopatia de início há uma semana. Os exames laboratoriais revelam uma elevação 
significativa das enzimas hepáticas e uma contagem de linfócitos atípicos. O exame sorológico para 
Toxoplasma gondii revelou IgM e IgG elevados. Considerando o caso clínico apresentado, para tratar a 
gestante e evitar a transmissão vertical da toxoplasmose para o feto o médico deve 
Alternativas: 
 
(alternativa D) (CORRETA) 
prescrever pirimetamina, sulfadiazina, ácido folínico e fazer acompanhamento sorológico. 
 
Resposta comentada: 
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Embora ainda em discussão, após 16 semanas os protocolos internacionais têm sugerido já trocar a 
espiramicina por pirimetamina e sulfadiazina associadas ao ácido folínico (esquema tríplice) e realizar a 
investigação da infecção fetal quando a idade gestacional atingir 18 semanas (e após 4 semanas da 
infecção materna). 
 
Para gestações com idade gestacional > 16 semanas e IgM e IgG reagentes, o resultado da avidez não 
modifica a conduta, ou seja, se a avidez for baixa, intermediária ou alta, a gestante será conduzida 
como infecção aguda. Além disso, a paciente apresenta sintomas clínicos de infecção recente. 
 
1. Acompanhamento sorológico durante o tratamento,é fundamental realizar um 
acompanhamento sorológico regular para monitorar a evolução da infecção. Isso permite 
avaliar a eficácia do tratamento e ajustá-lo conforme necessário. 
 
Referência: 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações 
Programáticas. Manual de gestação de alto risco [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria 
de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações Programáticas. – Brasília: Ministério da Saúde, 
2022. p. 692. 
 
26ª QUESTÃO 
Enunciado: 
 
Gestante, 32 semanas de gestação, refere perda de líquido em grande quantidade ao se levantar da 
cama pela manhã. Está muito preocupada, pois seu bebê ainda é prematuro. Procurou o serviço de 
urgência. 
 
Qual é a conduta inicial? 
Alternativas: 
(alternativa A) (CORRETA) 
Anamnese e exame especular. 
 
 
Resposta comentada: 
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27ª QUESTÃO 
Enunciado: 
 
Uma puérpera, que teve parto vaginal há 15 dias, deseja iniciar imediatamente contraceptivo oral 
combinado, já que não está amamentando. Deve-se orientar que ela poderá iniciar o método combinado 
Alternativas: 
 
(alternativa C) (CORRETA) 
após 21 dias do parto. 
 
 
Resposta comentada: 
 
Puérperas, não amamentando, podem iniciar o método combinado após 21 dias de parto. 
 
Referência: 
 
FERNANDES, Cesar Eduardo, SÁ, Felipe da Silva, SILVA FILHO, Agnaldo Lopes [etal.]. Tratado de 
ginecologia Febrasgo /. - 1. ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2019. p. 2136. 
 
28ª QUESTÃO 
 
 
O diagnóstico de RPMO é essencialmente clínico, sendo firmado com anamnese e exame físico em 
90% das vezes. Na história, a queixa típica será de perda de líquido por via vaginal de forma abrupta, 
em quantidade moderada, que molha as roupas da paciente, sendo um líquido com cheiro e aspecto 
peculiares (não parecendo ser urina nem corrimento). Ao exame especular, observa-se escoamento 
espontâneo de líquido pelo orifício externo do colo uterino e/ou coletado em fundo de saco. Se não 
houver escoamento espontâneo, pode-se pedir que a gestante execute a manobra de Valsalva ou o 
médico mesmo pode comprimir o fundo uterino, procurando observar o escoamento induzido. De 
qualquer forma, não se deve fazer toque vaginal, buscando minimizar o risco de infecção. Ao não haver 
escoamento ativo, pode-se colocar um tampão vaginal com gaze ou algodão estéril e solicitar que a 
gestante deambule por alguns minutos, ao final dos quais se refará a avaliação. 
 
Referência: 
 
Tratado de Obstetrícia Febrasgo, 1ª edição, 2019. 
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Enunciado: 
 
Mulher, 45 anos, procura uma consulta de rotina, preocupada com seu risco de desenvolver câncer de 
mama devido à forte história familiar da doença. Sua mãe foi diagnosticada com câncer de mama aos 
47 anos, e uma irmã está atualmente em tratamento para o mesmo tipo de câncer. Durante a consulta, 
a paciente expressa seu interesse em testes genéticos para avaliar seu risco. Além da história familiar, 
menciona ainda que não tem filhos, consome álcool regularmente, e utilizou contraceptivos orais por 
aproximadamente 20 anos. O médico considera a possibilidade de solicitar testes para marcadores 
tumorais genéticos específicos. 
 
Qual dos seguintes marcadores tumorais genéticos é mais diretamente associado ao aumento do risco 
para este tipo de câncer? 
Alternativas: 
 
 
(alternativa C) (CORRETA) 
BRCA1. 
 
 
Resposta comentada: 
 
O gene BRCA1, quando mutado, é conhecido por aumentar significativamente o risco de desenvolver 
câncer de mama (e ovário) em mulheres. Indivíduos com mutações hereditárias nesses genes têm um 
risco muito mais elevado de desenvolver câncer de mama ao longo da vida em comparação com a 
população geral. A história familiar de Ana, especialmente com casos de primeiro grau (mãe e irmã), 
sugere que ela pode se beneficiar da avaliação genética para mutações BRCA1, o que poderia informar 
sobre seu risco pessoal e orientar estratégias de prevenção e monitoramento. 
 
O gene KRAS está mais comumente associado a cânceres colorretais, pancreáticos e de pulmão. 
 
EGFR é um gene que, quando mutado, está frequentemente envolvido em casos de câncer de pulmão, 
não sendo diretamente associado ao câncer de mama. 
 
ALK é conhecido por suas translocações e mutações em casos de câncer de pulmão não pequenas 
células. 
 
PD-L1 é um marcador imunológico relevante para a terapia do câncer, mas não é um marcador 
genético associado ao risco hereditário de câncer de mama. 
 
Referência: 
 
King, M.-C., Marks, J. H., & Mandell, J. B. (2003). Breast and ovarian cancer risks due to inherited 
mutations in BRCA1 and BRCA2. Science, 302(5645), 643-646. 
 
29ª QUESTÃO 
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Enunciado: 
 
Uma paciente procura atendimento na unidade básica de saúde para avaliar a possibilidade de gravidez 
pois relata que vem percebendo algumas alterações no seu organismo. Analise as afirmativas abaixo, 
sobre o diagnóstico da gravidez. 
 
I. A presença de atraso menstrual acima de 14 dias confirma o diagnóstico de gravidez. 
II. A percepção de partes e movimentos fetais pelo examinador por meio da palpação abdominal 
confirma o diagnóstico de gravidez. 
III. A percepção do amolecimento do colo uterino pelo toque (sinal de Goodell) confirma o 
diagnóstico de gravidez. 
 
É correto o que se afirma apenas em: 
Alternativas: 
 
(alternativa B) (CORRETA) 
II. 
 
 
Resposta comentada: 
 
O atraso menstrual acima de 14 dias é um sinal de probabilidade de gravidez, porém não confirma a 
gravidez. 
 
A percepção de partes e movimentos fetais pelo examinador é um sinal de certeza da gravidez. 
 
Amolecimento do colo uterino percebido pelo toque (semelhante à consistência labial), também 
chamado de sinal de Goodell, a partir de seis semanas de gestação é um sinal de probabilidade e não 
confirma a gravidez. 
 
 
Referência: 
 
Tratado de obstetrícia Febrasgo / editores Cesar Eduardo Fernandes, Marcos Felipe Silva de Sá; 
coordenação Corintio Mariani Neto. - 1. ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2019. 
 
30ª QUESTÃO 
Enunciado: 
 
Uma mulher, 48 anos, é atendida em um ambulatório de ginecologia devido aos sintomas da 
menopausa, tais como: fogachos, insônia, irritação, ressecamento vaginal, entre outros. Refere ser 
hipertensa e diabética tipo 2. Após avaliação ela necessita de terapia hormonal para o manejo dos 
sintomas. 
 
Qual é a opção de terapia hormonal mais apropriada para a paciente acima? 
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Alternativas: 
 
(alternativa B) (CORRETA) 
Terapia hormonal combinada de estrogênio e progesterona em forma de adesivo transdérmico. 
 
Resposta comentada: 
 
Considerando as condições clínicas da paciente, a opção de terapia hormonal mais apropriada seria a: 
Terapia hormonal combinada de estrogênio e progesterona em forma de adesivo transdérmico. 
 
 
- A paciente apresenta sintomas de menopausa que incluem fogachos, insônia, irritação e 
ressecamento vaginal, indicando a necessidade de terapia hormonal para o manejo desses sintomas. 
- Como a paciente possui útero (necessitando proteção endometrial), é importante utilizar uma terapia 
hormonal combinada de estrogênio e progesterona. 
- Como a paciente é portadora de hipertensão arterial sistêmica e diabetes tipo 2, a terapia hormonal em 
forma de adesivo transdérmico pode ser mais adequada, pois alguns estudos sugerem que essa via de 
administração pode ter um risco menor de efeitos adversos cardiovasculares e metabólicos em 
comparação com o uso oral, pois evita o primeiro efeito hepático, além de apresentar menor risco de 
eventos tromboembólicos. 
 
Alternativas incorretas: 
Terapia hormonal combinada de estrogênio eprogesterona em forma de comprimidos orais: 
Poderia ser evitada devido ao risco de interações com a hipertensão e diabetes da paciente, além de 
questões de segurança cardiovascular. 
Terapia hormonal apenas com estrogênio em forma de gel transdérmico: Como a paciente possui 
útero e necessita de proteção endometrial, uma terapia apenas com estrogênio não é recomendada. 
Terapia hormonal apenas com estrogênio em forma de anel vaginal: Similar à questão acima, uma 
terapia apenas com estrogênio não fornece proteção endometrial. 
Terapia hormonal apenas com progesterona em forma de implante subcutâneo: Neste caso, uma 
terapia apenas com progesterona não é suficiente para realizar a proteção endometrial requerida pela 
paciente. 
 
Referência: 
 
HOFFMAN, B.L: SCHORGE, J.O.; SCHAFFER, J.I. et al.Williams Gynecology 4 ed. McGraw Hill / 
Medical, 2020.

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