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Resumo sobre as Grandes Navegações

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As grandes navegações – Era dos descobrimentos 
A época dos descobrimentos foi o nome dado a um período da história 
que ocorreu entre o século XV e o início do século XVII, que também é 
conhecido como o período de grandes navegações tendo os portugueses 
e depois os espanhóis como os pioneiros daquela época. . . 
 
Mesmo antes da era dos descobrimentos, muitos países europeus 
exploraram as nossas terras em busca de novas rotas comerciais, o que 
resultou na descoberta de muitos outros países. 
 
Com as explorações marítimas pioneiras realizadas por portugueses e 
espanhóis entre os séculos XV e XVI, conseguiram estabelecer relações 
com o continente africano, as Américas e a Ásia em busca de rotas 
alternativas para as Índias, todas impulsionadas pelo comércio de 
especiarias, ouro e prata. 
 
Essas explorações em busca da famosa rota para as Índias foram feitas 
através dos oceanos Atlântico e Índico e essas rotas foram 
posteriormente utilizadas por outros países como França e Inglaterra que 
exploraram até chegar ao Oceano Pacífico podendo assim chegar à 
Austrália e Nova Zelândia, perdurando esta exploração até que todos os 
cantos da terra fossem mapeados. 
 
Toda esta exploração resultou no mapeamento do terreno, permitindo o 
contato entre diversas pessoas de diferentes partes do mundo. 
 
As primeiras expedições portuguesas no Atlântico 
Por volta de 1415, em plena expansão portuguesa, a cidade de Ceuta foi 
invadida pelos portugueses (A cidade de Ceuta é uma cidade autónoma 
de Espanha localizada na margem africana da foz oriental do Estreito de 
Gibraltar) tudo com o objectivo de controlar a navegação na região do 
litoral norte africano, onde a possibilidade de lucro era muito grande. 
 
Ao longo dos anos, estas rotas tornaram-se rotas de comércio de 
escravos e ouro, ligando a África Ocidental ao Mar Mediterrâneo, 
atravessando o deserto do Saara, que era controlado por poderosos 
muçulmanos. 
 
Estando esta zona de África sob o poder dos muçulmanos, os 
portugueses decidiram ir além das terras sob o seu poder, indo mais para 
sul, pensando em encontrar aliados nas terras que pudessem existir e 
assim explorar se seria possível chegar às Índias , onde existia a tão 
sonhada rota das especiarias. 
 
Chegada de Colombo às Índias Ocidentais 
Cristóvão Colombo, um navegador de Gênova, Itália, sonhava em 
alcançar a China em busca de suas riquezas e potenciais convertidos 
cristãos. Apesar dos mitos comuns, Colombo não foi o primeiro europeu 
a descobrir a América nem o único que sabia que o mundo era redondo. 
Os seus cálculos únicos levaram-no a acreditar que a Ásia estava mais 
próxima do que se pensava. Depois de ser rejeitado por Portugal, França 
e Inglaterra, a Espanha financiou a sua viagem. Em 1492, Colombo 
desembarcou nas Bahamas pensando ter chegado à Ásia. 
A viagem de Cristóvão Colombo foi desencadeada pelo desejo da 
Europa por produtos orientais, como seda e especiarias. Impedidos por 
rotas terrestres dispendiosas e caminhos marítimos traiçoeiros, os 
europeus procuraram novas formas de chegar ao Oriente. A invenção da 
caravela e o sucesso de Portugal no estabelecimento de rotas comerciais 
e plantações ultramarinas prepararam o terreno para a viagem de 
Colombo. 
 
Em meados de 1500, para ser mais exato em 1492, os espanhóis 
procuraram expandir as suas rotas comerciais, começando primeiro por 
controlar territórios no leste de Espanha, no sudoeste de França e em 
algumas ilhas que eram as principais ilhas da região que se estendia até 
à Grécia. 
 
Com toda esta expansão das rotas espanholas, o rei D. Fernando II de 
Aragão e a rainha Isabel de Castela decidiram financiar a expedição de 
Cristóvão Colombo. 
 
Navegando em direção à coroa espanhola, Cristóvão Colombo saiu de 
Palos de la Frontera com três pequenas embarcações: o navio Santa 
Maria e as caravelas de Niña e Pinta Cristóvão Colombo chegou ao que 
chamou de “Índias Ocidentais”, uma ilhota nas Bahamas para a qual deu 
o nome de São Salvador. Continuando a navegar, atracou em Cuba e 
chegou ao Haiti, que chamou de Hispaniola. Supondo que tivesse 
chegado à Índia, deixou uma pequena colônia e voltou para a Europa. 
 
Em sua segunda viagem retornando pela rota para o que se acreditava 
serem as Índias, Colombo viu que a pequena colônia que havia deixado 
havia sido dizimada pelos indígenas, mesmo assim Colombo deixou 
outro contingente. 
 
Feito isso, Colombo navegou para o oeste e chegou à Jamaica. Nesta 
viagem fundou Isabela, hoje Santo Domingo, na República Dominicana, 
o primeiro assentamento europeu no continente americano. 
 
Nas Américas, os espanhóis fundaram uma série de impérios tão 
grandes e populosos quanto os da Europa. No entanto, pequenos grupos 
de conquistadores espanhóis com grandes exércitos de ameríndios 
conseguiram derrotar esses estados. Os mais notáveis dos estados 
conquistados foram o império asteca no México e o império inca no Peru. 
Durante este período, pandemias de doenças como a varíola europeia 
devastaram as populações indígenas. Uma vez estabelecida a soberania 
espanhola, a exploração centrou-se na extração e exportação de ouro e 
prata. 
 
A descoberta da América 
Antes de encontrar o caminho para as Índias, o recém-coroado Rei D. 
Manuel I de Portugal enviou uma frota exploratória para o que se 
pensava serem as Índias, onde se espalhou a notícia de que os 
portugueses tinham chegado às “verdadeiras Índias”, como afirma um 
carta imediatamente enviada pelo rei português aos Reis Católicos um 
dia após a chegada da célebre frota. 
 
Em 1498, partiu de Portugal a expedição do navegador Duarte Pacheco 
Pereira, que percorreu a costa brasileira possivelmente com o objetivo de 
identificar os territórios que pertenciam a Portugal ou Castela de acordo 
com o Tratado de Tordesilhas, de 1494. Em 26 de janeiro de 1500, outra 
expedição, do espanhol Vicente Yáñez Pinzón, chegou ao Cabo de 
Santo Agostinho, litoral sul de Pernambuco. 
 
Uma frota de treze navios e cerca de 1.500 homens partiu de Lisboa em 
9 de março de 1500. Comandada por Pedro Álvares Cabral, contava com 
uma tripulação experiente, incluindo os peritos Bartolomeu Dias, Nicolau 
Coelho e o escrivão Pêro Vaz de Caminha. Para evitar a calmaria da 
costa do Golfo da Guiné, navegaram no sentido sudoeste, numa grande 
“virada do mar”. 
 
Alguns historiadores defendem que os portugueses já sabiam da 
existência do bojo formado pela América do Sul ao realizarem a 
chamada manobra de “retorno do mar”; Daí a insistência de D. João II 
em deslocar a linha de Tordesilhas para oeste, afirmando que o 
desembarque no Brasil pode não ter sido acidental. 
 
No dia 21 de abril avistaram uma montanha que chamaram de “Monte 
Pascoal”. No dia 22 de abril desembarcaram no litoral, e no dia 25 de 
abril toda a frota zarpou para um porto que chamaram de “Porto Seguro”. 
Ao perceber que as novas terras ficavam a leste da linha de Tordesilhas, 
Cabral logo enviou um emissário a Portugal com a importante notícia, 
acreditando que as terras recém-descobertas eram uma ilha, a que 
chamou “Ilha de Vera Cruz”. 
 
Resumo da idade da descoberta 
Esta foi a história da era dos descobrimentos, que foi impulsionada pelo 
tão esperado caminho dos índios e pelo poder sobre as rotas marítimas, 
visando lucrar com a venda de ouro, prata e especiarias. 
 
Com a expansão das rotas marítimas por portugueses e espanhóis 
muitas terras foram descobertas e com isso começou a corrida para 
conquistar novos territórios, mas antes mesmo dos territórios serem de 
fato descobertos já tinham donos e as terras foram identificadas pelo 
Tratado de Tordesilhas . 
 
Foi assim que o Brasil foi descoberto.

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